Ao seu lado: Um futuro adiado acontece. part I. Capítulo 22

Um conto erótico de Vick_Tinho
Categoria: Homossexual
Contém 3595 palavras
Data: 30/05/2016 01:38:51
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Quando entramos em casa a primeira coisa que fiz foi empurrar aquela especie de cama de bebê,deixando a alça na mão dele. Só o que ele disse, foi:

- Ei... tem uma criança ai, não sei se percebeu. Ele não tem culpa de tudo que aconteceu.-

- Aff... Que seja. - Falei subindo as escadas e sentindo um peso na consciência por ter feito isso.

Mas por mais que eu saiba que a criança não tem culpa pelos erros dos pais, eu não posso e não vou me apegar a eles. Estou profundamente magoado com William, estou amargurado, com várias perguntas entaladas na garganta.

Fui para o banho em meu quarto, e esperava que ele aparecesse por lá, mas não aconteceu. Eu não conseguia dormir, ficava pensando em como e onde ele estaria. Poderia estar em um dos quartos ou com Leonor, ainda era 2 horas da tarde. Meu Deus, como é difícil esquecer dos fantasmas do passado, acho que o quê eu mais queria nesse momento, era arrancar esse amor do meu peito, será que era minha sina passar a vida toda apaixonado por um único homem?

Depois que deitei pra descansar, acordei já era quase 5 da tarde, olhei para o quarto observei que algumas coisas realmente não estavam mais, incluindo uma fotografia de mim e do Gustavo, que ele fazia questão de deixar perto da cama. Fui vestir uma roupa, quando desci, Leonor estava brincando com os pirralhos do William, ela sorria e fazia gestos toda abobalhada com eles, isso até me dava enjoos, aquela felicidade dela era demais pra mim.

- Onde está seu filho? Leonor.- Perguntei.

- Ele foi comprar Leite e mingau Lipe e pro Greg.-

- Como assim, Lipe?- Questionei.

- Lipe é abreviação de FELIPE, que é o nome desse rapazinho sorridente aqui. Esse aqui que ta dormindo é o Gregori, mas conhecido como greg, ele já é mais sério, quase nem rir.- Finalizou ela.

- Eu preciso ir para o meu quarto.- Falei subindo as escadas novamente.

Como ele pode me maltratar tanto, eu estive tão forte nos últimos anos. Agora estou prestes a desmoronar de tanta dor emocional, será que ele não percebe que assim eu posso morrer, não aguento mais toda essa dor. Estou me sentindo como se facas estivesses perfurando meu peito, eu não quero mais ele perto de mim, nunca vou conseguir me livrar desse sentimento se ele permanecer aqui do meu lado, não consigo sentir seu cheiro sem que meu corpo estremeça e peça pra ficar junto ao dele. Seu cheiro tem sabor de casa, carinho e muito amor.

Ouvir um barulho, o portão estava abrindo. Observei ele entrando da janela do meu quarto, como ele pôde ter ficado tão charmoso, tão lindo quanto já era. Ele mudou bastante, não parece mais um moleque, agora ele é um homem, cabelos e olhos pretos com pele bem clara, seu cabelo era bem liso com um penteado social, barba que o deixava tão atraente, seus músculos chamavam atenção.

Ele olha pra cima - quase tive um enfarto - antes de tentar me esconder atrás da cortina. Fiquei refletindo sentado sobre a cama, cheguei a conclusão que eu não deveria sair do quarto hoje, um dia sem comer não mata ninguém.

Passou-se algum tempo, já era 9 da noite. Tentei me convencer de que e ia aguentar ficar sem comer, pra não ter que topar com William na cozinha, mas parece que quanto mais eu queria me convencer de que eu não estava com fome mais minha barriga parecia se contorcer por dentro, pensava assim "eu nem preciso comer, mesmo", mas tava tudo dando errado.

Como já estava tarde, decidi tomar um outro banho antes de dormir, quando sair do banheiro me deparo com os bebês na minha cama, dormindo, e uma mesa com muitas comidas e frutas em frente a cama, William estava colocando salada de maionese num prato. Só o que disse foi:

- O que é isso Felipe, como você entrou aqui se o quarto estava trancado.-

- Ah, sim. A mamãe abriu pra mim, ela conseguiu a chave com a Judith.- Falou ele sentando na cadeira da mesa e botando a colher com comida na boca.-

- Judith será demitida amanhã.- Falei franzindo a testa e indo a te a porta para sair do quarto.

Ao tentar abrir a porta percebo que ela ainda estava trancada mas a chave não estava mais na fechadura. Então falo.

- Abre essa porta que quero sair.-

- Me desculpe, mas só vou abrir amanhã. E fala mais baixo, se você acordar meus filhos, você é quem os fará dormir.- Disse ele.

Depois disso fui para a porta que Gustavo tinha pedido pra fazer, que daria no outro quarto, mas também estava trancado. Se ele queria fazer jogo duro, então era isso que eu ia fazer também.

- Se você pensa que vou comer só porque você trouxe comida pro quarto, você está muito enganado.- Disse eu, me fazendo de superior.

Mas aquele idiota só fez falar:

- Não. Essa comida não é pra você não. É pra mim. Eu tenho comido bastante desde que sair da fisioterapia.- Falou ele.

Aquilo me deu uma raiva, aquele idiota estava agindo como nem se importasse comigo. Estou morrendo fome e pra completar ele ficava comendo com uma vontade que pareceu que aquilo estava tão gostoso. Eu tinha que tomar uma atitude, então levantei e disse:

- Essa casa é minha então vou comer e pronto.- Falei indo em sua direção e tirando o garfo com batatas fritas que ele ia pôr na boca, pondo na minha e comendo.

- Deixa de ser idiota Felipe, esses eram os últimos gravetos de batata. Como você fez isso comigo "homi"?- Falou ele reclamando, como fazia antigamente quando eu não deixava ele comer alguma coisa que queria.

- Você fez coisa pior comigo.- Disse começando a comer calado e fingindo que ele nem estava lá.

Quando eu já estava terminando ele foi para o banheiro. Esperei ele sair pra depois eu ir escovar os dentes.

Quando sair do banheiro ele tava em pé ninando o bebê e disse:

- Deita na ponta da cama, por favor, pra que eles não rolem. Você fica de um lado e eu do outro, entre a gente eles ficam protegidos. Te prometo que amanhã eu compro os berços.- Finalizou ele.

Eu só fiz careta e disse um -Tá bem- de maneira emburrada, concordando apenas para que eu pudesse ter as minhas respostas, e essa noite eu perguntaria as coisas que estou entalado.

- Esse carinha aqui - mostrando o nenê em seus braços - é o Gregori, ele é muito sério, quase nunca rir e é o que mais acorda de madrugada apara mamá, pense num cara que come muito, é ele. Acho que ele vai ser uma cara de negócios.- Finalizou ele voltando a colocar o bebê na cama do lado do irmão, deitando logo depois.

Ficamos em silêncio por quase 20 minutos, até que decidir falar:

- Como é o nome do teu outro filho?- Falei olhando pro teto.

- Felipe.- Disse ele.

- Por causa de mim?- Questionei.

Mas o idiota começou a roncar do outro lado da cama.

Durante a noite eu não conseguir dormir, muito deve-se ao medo que eu tinha de virar pra cima de um deles e acabar matando-os asfixiado - William me mataria também - quando eu já estava praticamente dormindo, sinto pequenos toques em mim, me assusto, quase jogo o bebê pra fora da cama - Brincadeira, não chegou a tanto (sou exagerado) - Vejo meu xará brincando com o próprio pé, aquilo era tão lindo, passei minha mão em seu pézinho tão macio, que ele logo olha pra mim e dar aquele sorrizinho, pensei - Droga! Me apaixonei por ele.- Droga, droga, droga, eu já sabia que aquilo ia acabar acontecendo, mas foi tão rápido, não se passaram nem 24 horas. Enquanto eu fico fazendo carinho no Lipe, sinto algo rígido na blusinha dele, só falei:

- Fuck you.- Falei bem baixo, percebendo que era a chave do meu quarto que William tinha colocado no pequeno bolso da camisa dele.

É óbvio que ele fez isso por que sabia que eu não ia procurar a chave lá, mas pra minha sorte, aconteceu. Me levantei cuidadosamente, peguei não só a chave, peguei aquela coisa fofa também. fomos lá para baixo. Fiquei no sofá brincando com ele, os olhos dele eram pretos e sua pele tão branca.

Cerca de meia hora depois William desce, com o Gêmeo nos braços. E diz:

- Ele sentiu a falta do irmão, que começou a chorar. Ou talvez seja só fome. Vamos na cozinha? Porque deixei a mamadeira lá.

Ficamos lá, ele dando de mamá para Gregori. Aquilo era tão lindo, ele cuidava tão bem dos filhos. Em meio a tantas conversas ele diz:

-Te falei, Greg é o mais chato, reclama de tudo. E chora bem mais que o Lipe pra conseguir as coisa.

Nesse momento Greg acaba a mamadeira e olha pra mim e sorri.

William acaba gargalhando que nem um palhaço.

- Que foi seu idiota?- Disse.

- É que o Gregori gostou de ti.- Falou ele.

- E como você sabe, se ele não fala.- Falei ironicamente

- Eu te falei que ele não sorri com muita frequência, e foi só olhar pra você que ele sorri e faz esse barulhos de gritinhos.-

- Posso te fazer uma pergunta William?- Disse eu.

- Faça.-

- Porque você me traiu com Osvaldo?- Falei num momento de seriedade.

Mas um idiota parecia zombar da minha cara e depois disse:

- Vou ser totalmente honesto com você. Mas te peço um coisa somente.

- O quê?

- Que não faça mais perguntas, pelos menos por enquanto. - Finalizou ele.

- Me diz como não fazer perguntas William? Você não sabe o que eu sofri, não sabe quantas noites eu passei chorando por você, e nem quantas vezes fui atendido por especialistas para me tratar.-

- Sei o quanto deve ter sido ruim pra você, porquê também não foi fácil pra mim. Não vou dizer que meus problemas eram maior que o seu, por que cada um tem um fardo que carrega e não devemos menosprezar os dos outros, porque cada dor é uma dor. Porque sei meu amor que...

- Não me chama de meu amor.- Eu falei o interrompendo.

- Tudo bem, eu não chamo mas, mas quero que você entenda que eu não tive escolha em te deixar, eu poderia passar a vida toda longe, sem ninguém desconfiar que eu estava vivo. Mas preferi voltar para a pessoa que eu amava.- Falou ele.

- Você tem certeza que me ama, então me fala, porque me traiu com Osvaldo? - Perguntei novamente.

- Não vou dizer que não me decepciono com sua pergunta, por que você mais que ninguém deveria me conhecer. Mas não me surpreendo muito não, por que sei o quão influenciável você é.-

- Agora eu sou influenciável - Falei rindo ironicamente - Você teve filhos com outra mulher, o que quer que eu pense?- Disse.

- Olha vou falar uma única vez e espero que me ouça bem. Eu nunca te traí em toda minha vida, você também foi a única pessoa a quem eu amei e amo. Sei que as coisas foram difíceis pra você, mas pra mim também não foram fáceis. Eu fiquei paraplégico por um ano por conta de uma lesão na coluna que causou uma inflamação, tive que fazer 3 cirurgias e depois um longo e doloroso processo de fisioterapia. Só suportei tudo isso, porquê o que eu pensava era que quando tudo isso acabasse eu estaria de volta com você.-

- Eu não sabia disso. Porque quando vi você dançando divinamente com aquela vaca, a unica coisa que pensei era, que quem devia estar com você era eu e não ela- Falei.

- É esse o problema Felipe, você nunca sabe de nada, ou só sabe o que as pessoas falam.- Falou ele com os olhos marejados - Quer saber de uma coisa Felipe, pra mim esse papo já acabou.- Finalizou ele descendo do banco que ficava na mesa e indo em direção a sala. - E só mais uma coisa Felipe, eu não aprendi a dançar tango pra dançar com ela. Aprendi como parte do meu tratamento, pra recuperar meus movimentos de maneira correta, porque o médico me indicou a praticar alguma atividade que fizesse bastante movimento com as pernas, mesmo depois que acabei a fisioterapia.- Finalizou ele.

- Será que eu tenho sido tão idiota assim como ele acha.- Se ele passou por tudo isso, eu jamais me perdoaria, eu era quem devia estar do lado dele.-

Fui atrás dele e disse:

- Ei, me responde só mais uma pergunta: Você acha que sou ingênuo e idiota com você?-

- Não. Eu acho que você é ingênuo com os outros e está sendo um idiota comigo.- Falou ele.

Admito que doeu e estava com dor na consciência pelo que ele falado. Fui pro quarto e ele não estava e eu não sabia o que fazer com o bebê que estava na minha mão, tava com medo que o Lipe acordasse e eu não ia sabe o que fazer.

De repente ele abre a porta do quarto e diz:

- Traz nosso filho.- Pegando do meu braço e saindo novamente.

"Nosso filho", como assim? Meu Zeus, estou ficando derretido por ele novamente. Como esse cara me deixa tão bobo, com esse jeito ordinário dele. Não posso cair em tentação.

Mas sou logo acordado de meus devaneios com um empurrão que me fez cair na cama.

- Ei seu idiota, isso machuca, não sabe?- Falei olhando para William que estava sério de pé na minha frente.

- É pra machucar mesmo.- Disse ele.

Eu me levantei saindo pelo outro lado da cama e corro pra porta, mas ele me pega antes mesmo de eu conseguir sair, me pegando pela cintura enquanto eu estava de costas.

- O que você quer? Porra, William.- Falei enquanto ele me pressionava contra a parede ao lado da porta, senti seu corpo querendo o meu.

- Quero você! - Falou ele me deixando com um misto de sensações, que vinha desde vontade de me entregar a ele, até a raiva de ele está tentando algo comigo depois de tudo que aconteceu.

- Você ta louco.- Falei me virando e dando um leve soco em seu rosto.

Nesse momento fiquei muito preocupado com o quê tinha feito, que quando ele tocou no rosto e olhou pra mim, seus olhos me deram muito medo porque ele estava olhando fixamente, que só o que fiz foi pedir desculpas. Mas ele disse:

- Quer bater,bate! Mas aqui na cama.- Me carregando pelo ombro e jogando na cama.

- Me solta William, e teus filhos? Onde eles estão? Eles podem precisar de ti.-

- Eles estão sendo bem cuidados, pode ter certeza. Mas agora, quero e vou cuidar de você.- Terminou ele.

Eu pedia pra ele parar, mas ele não me largava, e quando roçava aquela barba no meu pescoço, aquilo me anestesiava de tal forma que eu não tinha mais como parar. Parecia que meu corpo chamava pelo dele pra poder ficar completo.

Nesse momento eu já tinha decidido não lutar contra, por que não adiantava eu não ia conseguir dizer que não. Ele se encaixou dentro das minhas pernas e pressionou aquele enorme volume em meu bumbum e disse:

- Hoje eu não vou fazer amor com você. Hoje eu vou foder você. Porque teremos uma vida pra nos amar.-

Fiquei pensando um pouco e não tinha muita coisa o que falar. Então só disse:

-Me fode.-

Foi o suficiente, ele me fodia com muita força e quanto mais força ele botava, mais eu queria. Confesso que pensei que iria doer muito, mas não, ele soube exatamente o que fazer. Me preparou durante toda a preliminar, botou seu pau entre minha bunda e enfiou bem devagar até acostumar, depois que costumei, ele deu a primeira estocada forte com seu pau em meu cú, que até a dor se tornou prazer. Enquanto ele me fodia, dava tapa em meu rosto. Estava com tanto tesão, que a cada centímetro de seu pau entrando mim me fazia arder em prazer, e não percebi que estava arranhando sua costa com muita força e prendendo-o entre minhas pernas. Mordi todo o obro de William, fiz tudo que ele queria. Mas mais que isso, ele pediu pra mim acabar com ele aquela noite, e assim o fiz.

Quando dei por mim estava deitado nu na cama, todo vermelho desde o rosto, e prosseguia pela costa e bunda. William dormia do meu lado todo despido, mas em seu caso o lençol não cobria nada. Fiquei pensando até que sou acordado de meus pensamentos com as palmas de Gustavo.

Com o susto apenas me cobrir com o lençol branco. William virou-se no mesmo instante assustado, mas quando viu que era Gustavo parece que ficou mais calmo.

- O que você está fazendo aqui?- Falei a ele.

- Vim ver se você teria a coragem de dormir com ele, mesmo depois de ele ter feito tudo que fez contigo. Mas pelo que vejo, fez não é? Olha a costa desse infeliz - Falou olhando para William - Você nem ao menos tentou fazer isso comigo.- Finalizou ele.

No momento em que ia falar, William faz menção com as mãos pra mim ficar calado. E disse:

- Você já disse o que tinha pra dizer Gustavo, agora você pode sair. Já que me acordou acho que vou comer de novo o Felipe.-

Eu não sabia o que falar, não queria fazer isso com Gustavo. Mas Felipe nunca gostou que eu ficasse contra ele ou que o desautorizasse em meios as decisões, que confesso que fiquei com medo de falar algo. Pois não sabia como ele agiria.-

- É assim que ele fala contigo? E você deixa? Por um acaso você virou puta , foi?- Falou Gustavo olhando pra mim.

- Virou, mas essa puta só eu como, então sai daqui ou você vai ser obrigado a ver nós dois fodendo.- Falou William.

- Essa eu quero ver.- Falou Gustavo puxando uma das cadeiras que estavam na mesa e sentando.

Eu olhei pra Felipe e disse:

- Por favor, William. Não faz eu passar por isso.- Falei me sentindo péssimo, mas William olhou pra mim veio até próximo ao meu ouvido e disse:

- Só confia em mim.- após isso, olhou nos meus, e me puxou para cima dele, aos poucos foi me deitando na cama e entrando pelas minhas pernas.

- Estou com medo disso.- Disse eu.

Ele apenas disse em meu ouvido:

- Apenas não olhe para ele. Vamos fazer com vontade.-

Depois de me dizer isso, ele me movimentou na cama para que eu ficasse com a cabeça em direção a Guga de frango assado, e ele de frente para Guga, eu comecei a senti-lo dentro de mim com tal velocidade que eu não parava de gemer e praticamente nem sentia seus tapas em meu rosto e bunda. Cerca de 5 minutos depois disse que ia gozar e sussurrou em meu ouvido:

- Não olha pra Gustavo. Vou levar ele até a saída. Fica de olhos fechadinho ai e depois que eu sair vai para o banho.-

Eu estava deitado e ele ajoelha por entre minhas pernas ainda, olhou em meus olhos depois levantou a cabeça em direção a Guga e disse:

- Isso que queria ver. Pois é, viu. E não vou nem cobrar por isso. Agora saia da minha casa.-

Depois disso só ouço o barulho no quarto, da porta batendo forte. Nesse momento William se levanta da cama nu mesmo e vai atrás de Guga.

- Não vai, for favor.- Mas ele nem me deu atenção, só apontou em direção ao banheiro.

Eu estava morrendo de medo, não sei o que aconteceria lá em baixo. Mas fui pro banheiro, ele demorou e eu não estava preparado para outra tragédia, por isso tomei meu banho foi bem rapido. Quando eu estava saindo do banho ele entra no banheiro e diz:

- Se veste rápido e vai ver meus filhos. Eles se assustaram com o barulho da porta e estão chorando muito. Eu estava lá mas a mamãe não me quis nu no quarto dela.

- Ok, já vou.- Disse.

- Traz o Greg, ele é o mais chorão, o Lipe só está chorando por causa dele.- Terminou William.

Ao chegar no quarto de Leonor os dois ainda choravam, mas vi que tinha um berço no quarto, a primeira coisa que pensei foi "aquele filho da puta me enganou", mas depois perguntei da Leonor quem era o Greg ela só fez dizer:

- Quem ta chorando com mais força?- Nesse momento percebi que era o de toca.

Quando eu peguei ele foi parando de chorar aos pouco, quando cheguei no meu quarto ele só tava me olhando com cara séria, só o que eu disse foi:

- Tu é um cara muito estranho, e eu acho que é por isso que estou te amando a primeira vista.- Olhando nos olhos de Greg.

- O que você disse?- Falou William saindo do banho.

- Nada, disse que o hoje o dia foi difícil.- Mentindo, pra ele não perceber o que estava acontecendo entre mim e as crianças.

- Talvez amanha seja pior Felipe, porquê amanhã os ratos vão comer veneno.-

Fiquei pensativo, o que será que ele quis dizer com isso?

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Boa noite gente, mas um capitulo postado pra vocês.

Obrigado por acompanharem, muitos beijos

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Comentários

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Eu te entendo Marc01CL, mas existem pessoas que são como Felipe, e acredite que não são poucos. Mas até então todos viram o que o príncipe passou, e vimos que não foi fácil, mas ninguém viu o que William passou no período em que ele esteve fora. Claro que isso não justifica, mas quando vemos de fora sempre é mais fácil.

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Fiquei curioso com o que você disse LuterLook, será que vc está certo rs # Sou Muito Curioso

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Comecei a ler um capítulo e outro dessa história e tive que ler os outros pra conhecer melhor e ficar por dentro do que realmente aconteceu. Tá certo que pelo jeito William na verdade só queria proteger o Felipe e os bens dele. Mas, sinceramente será que isso basta pra esquecer tudo o que o Príncipe viveu? Se tivesse escolha entre todo o dinheiro e William, o Felipe nem pensava duas vezes, escolheria William. Até que ponto pode-se enganar alguém e dizer que ama e ficar por isso mesmo? Outra coisa, parece que todos os que se dizem amigos do Felipe sabiam disso e vendo-o passar por tudo que ele passou e não fazer nada, não me parece coisa de amigo. Agora que William voltou está tudo bem, simples assim? Fica tipo: "Eu te enganei, fiz você sofrer, mas foi por amor" e o outro responde: "A tá tudo bem então e balança o rabinho", serio isso? O William cresceu muito ao longo da história, mas o Felipe nem tanto. Sempre bobo, meio idiota. Parece que com a presença de William ele ficou mais fraco, mais frágil e dependente.

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