O dia seguinte

Um conto erótico de Augusto Treppi
Categoria: Homossexual
Contém 1347 palavras
Data: 19/04/2016 11:46:48
Última revisão: 18/02/2017 16:55:22

Marcos passou o dia inteiro matutando sobre aquela atitude do boy. Segurar daquele jeito na sua bunda e dizer que ainda ia ter mais... Os sentimentos se confundiam em sua cabeça. Esse jeito do empregado ao mesmo tempo dava tesão e medo, além de sentimento de culpa.

Não conseguiu trabalhar o dia inteiro só pensando, e o pior é que quando encontrava Clayton pelos corredores, ele o olhava com tal firmeza que o obrigava a abaixar a cabeça. Seus mamilos ainda doloridos e a ardência no cu não o deixavam esquecer a loucura da noite anterior.

No fim do dia, estava decidido. Ia dar um fim nisso. Ainda que se arrepiasse a cada encarada do boy, aquilo não podia continuar. Era casado, bem de vida e o outro apenas um moleque de periferia. Precisava se impor, mostrar para aquele folgado qual era o seu lugar.

Um a um os funcionários se despediam e Marcos ia ficando. Sabia que Clayton deixaria todos irem embora, para então abordá-lo, como na noite anterior. Quando todos já tinham ido, sentiu-se tenso, mas não poderia recuar.

Absorto nestes pensamentos, novamente leva um susto quando o boy entra batendo a porta e encarando-o com um risinho de canto de boca:

– Com medo doutor?

Enchendo-se de coragem, Marcos levanta da cadeira, fazendo questão de expor seu físico avantajado. Um homem grande, com certeza, que impressionaria muita gente. Mas não Clayton, ele já conhecia sua presa.

– Do que eu teria medo rapaz? – fala o patrão, em tom agressivo, na intenção de intimidar – Não pense você que porque me pegou de surpresa ontem que essa situação vai permanecer. Em primeiro lugar, quero lhe informar que o senhor está demitido. Amanhã só volte para passar no departamento pessoal.

O boy continua com o risinho cínico de sempre:

– Que isso? Tá pensando que pode despedir seu macho?

Marcos percebe que o argumento patrão não funciona. Resolve então apelar para o físico, e se coloca cara a cara com o garoto. Cara a cara modo de falar, porque para encarar Marcos o boy tem de olhar pra cima.

– Pois muito bem, “moleque” – rosna o empresário, frisando bem o insulto – Acho que está na hora de você sair.

Sua mão grande e branca contrasta com o braço do negro quando ele o segura, disposto a levá-lo até a saída.

– Você tem certeza que é isso o que quer? – pergunta Clayton, ainda irônico.

Num gesto rápido segura o braço do grandão, torcendo-o com facilidade pra trás. Com a mesma agilidade empurra-o até a parede, prensando seu corpo, colando-lhe o rosto na parede fria.

– Me solta... – geme Marcos, debatendo-se inutilmente, imobilizado pelo macho.

Rindo, ele solta o braço do empresário.

– E então, como vai ser hoje? – pergunta, debochado.

Irritado, o empresário tenta dar um soco no baixinho, que se esquiva com facilidade. Dois tapas bem aplicados são o suficiente para jogar Marcos no chão. Indefeso, ele sente a mão firme do empregado segurar seus cabelos e levantar seu rosto, a tempo de ver um punho fechado, pronto para um soco.

– Então era isso que ia fazer comigo? – indaga Clayton.

Finge que vai desferir o soco no outro, que se encolhe todo.

– Não quero te machucar, viado! – fala o boy, irritado – Mas você não está me dando alternativa.

Outro tapa, de mão aberta, fecha toda e qualquer intenção de resistência do patrão.

– Bem, agora que nos entendemos, vou te comer – anuncia o negro, com autoridade.

Com firmeza, acaba de deitar sua presa no chão do escritório e passa a tirar sua roupa, agressivamente. Mais uma vez, ao se deparar com aqueles pés grandes, mas tão delicados e branquinhos, ele não resiste, começa a chupar e morder, arrancando gemidos de sua indefesa vítima. As calças, ele as tira junto com a cueca e, novamente com um puxão, rasga a camisa social do loirão.

Marcos tenta, timidamente, defender-se, sem coragem de fazer gestos bruscos que possam atrair mais raiva ao seu empregado. Peladinho no chão, ele vê Clayton tirar a própria roupa, revelando um corpo magro, e totalmente definido. Começa então o banho de língua e novamente o macho beija sua boca, chupa seus mamilos, só que desta vez com mais selvageria. Marcos geme e se contorce, num misto de medo e tesão. Não consegue entender, mas não pode negar que aquele negro lhe provoca prazeres nunca antes descobertos.

Clayton pega o corpo do passivo e, embora bem menor que ele, movimenta-o como bem entende. Quando o coloca de quatro, Marcos se apavora, e tenta fugir, mas o moleque não perde tempo e puxa-o pelas pernas colocando-o novamente de quatro e partindo com a língua no seu cuzinho rosa. Mais uma vez arranca gemidos do loirão, que se percebe em alguns momentos gemendo quase que como uma fêmea.

Vendo aquele homem à sua mercê, totalmente submisso e indefeso, Clayton monta sobre ele como um cachorro em sua cadela, e inicia a penetração. Marcos ainda tenta argumentar, que está dolorido da noite anterior, e a resposta se resume a um tapa bem dado na bunda seguido da ordem:

- Cala a boca viado!

Gemendo, sem ter mais o que dizer, o passivo sente a tora negra abrindo novamente suas pregas, enquanto as mãos fortes do boy alcançam seu peito, massageando, apertando, puxando como se fossem tetas. Marcos começa a sentir o corpo amolecer e quase não sustenta mais o peso do macho sobre ele. Clayton então pega o seu cabelo, como se fossem rédeas, e o obriga a manter a posição, enquanto o fode por uns quinze minutos.

Gemendo de dor, mas consciente do prazer que estava sentindo, o empresário percebe seu cu umedecer, e vem a sensação de estar acontecendo algo que já ouvira falar: estava gozando pelo cu. Logo sente seu cu se umedecer mais, na verdade melar. Enquanto Clayton urra como um animal selvagem sobre ele, percebe a porra do macho escorrendo por suas pernas.

O moleque tira o pau da bunda melada de Marcos, e novamente o segura pelos cabelos. Puxa o patrão que, sem outra alternativa, segue de quatro até o banheiro de sua sala. Da porta mesmo, Clayton praticamente o joga lá dentro.

– É aí que você vai passar a noite, para pensar bem no que fez – fala, sem alterar a voz, mas com firmeza.

Pega a roupa do empresário pelo chão e atira-a sobre ele, com o cuidado de tirar o celular do bolso. Assustado, Marcos diz:

– Por favor, eu não posso passar a noite aqui, minha mulher está me esperando...

– Pensasse nisso antes, valentão... – responde cinicamente Clayton, dando-lhe mais um tapa na cara antes de trancar a porta.

No dia seguinte, o boy chega ao escritório antes de qualquer um, e entra com a chave do chefe. Vai até o banheiro e abre a porta.

Marcos se encolhe, assustado. Está no chão, a roupa em desalinho, os cabelos desarrumados. Clayton se aproxima do amedrontado empresário e o levanta carinhosamente do chão. Marcos, sem entender direito, e fragilizado pela noite que passou, se entrega ao garoto, que o vai levando num abraço até sua sala. Senta o loirão na cadeira, tenta arrumar de algum jeito suas roupas rasgadas e amarrotadas, calça seus sapatos, não sem antes acariciar seus pés macios.

Marcos permanece todo o tempo manso e quieto, aparentemente agora totalmente ciente de sua submissão. Olhando no relógio, Clayton diz, com ar safado:

– Hmmmm... ainda temos um tempinho.

Tira Marcos com delicadeza da cadeira e coloca-o no chão, trocando de lugar com ele . Abre o ziper do jeans e descaradamente fala:

– Hora do seu café! Chupa aí viado!

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