Um Amor. Cap 11

Um conto erótico de Mandalay
Categoria: Homossexual
Contém 928 palavras
Data: 12/04/2016 17:19:24

Entro na sala onde estar o Thomas. Apesar de ele já está bem, mesmo assim fico chocado com o que houve, pelo o que a minha mãe falou, ele foi encontrado caído ao lado de uma ladeira, mas como isso ocorreu? Com certeza ele não caiu de proposito, houve algo e, isso eu vou descobrir.

Passei algumas horas lá no hospital, até que, uma mulher entra no quarto. Ela parece ser bem religiosa, usa sai longa, um colar escrito fé e uma bíblia debaixo do braço. As únicas pessoas na minha vida toda que se vestiam daquele jeito, eram os evangélicos da Assembleia. Ela foi chegando mais perto do Thomas e deu beijo na testa dele, desde de já consegui deduzir que ela era a mãe dele ou alguma tia. Depois do beijo ela olha para trás e se depara comigo, não sei o que vou fazer nem dizer, será que ela sabe o Thomas? Será que ela aceita ele do jeito que é?

-Quem é você?

-Sou Raphael, amigo do Thomas. – Preferi dizer amigo, pois não sabia se ele já disse a ela que era gay.

-Não venha com essa história, sei muito bem quem é você. Nunca foi amigo do meu filho, sei muito bem o que vocês faziam junto, coisas que Deus abomina, seus nojentos e olha aonde ele foi parar. Deus perdoe esses pecadores, perdoe o meu filho, pois ele é a única coisa que tenho. – Diz com um tom agressivo

-Senhora, eu e o seu filho não fizemos nada de mais, não rolou nada entre a gente.

-Não quero saber do pecado de vocês, a única coisa que quero é que você sai daqui e deixe eu e o meu filho em paz, não quero mais saber de você perto dele.

-Senhora, eu amo o seu filho, amo. Cada momento que fico com ele é único.

-Não quero saber seu pecador, só quero que sai daqui, agora! – Percebo que ela já começou a se estressar, pois na última palavra ela levantou a voz.

A única coisa que posso fazer agora é respeitar ela, pois deve ser horrível saber que o filho está em um leito de hospital. Então saiu do quarto e, fico sentando nas cadeiras que ficam no corredor. Depois de alguns minutos, reparo que alguns médicos vão ao quarto do Thomas, então, já começo a ficar preocupado, pois eles saiam de lá com caras de que algo ruim estava acontecendo.

Então uma enfermeira chega com uma maca e entra no quarto. Alguns segundos depois vejo o médico indo em direção ao quarto dele.

-Senhor, o que está havendo com ele? – Pergunto ao médico.

-O senhor é algum parente dele ou algo do tipo? –

-Sou... Sou... – Parece que as palavras não querem sair – Sou o namorado dele. –Sei que estou mentindo, mas quero muito saber o que está acontecendo com ele.

-Parece que ele teve uma hemorragia interna, e, precisamos levar ele para o centro cirúrgico.

Depois que ele falou isso, foi correndo para o quarto do Thomas. “Ele teve uma hemorragia interna” essa frase que o médico falou não sai da minha cabeça. Eu só sei que esse processo é de risco, e se houve um errinho…. Prefiro nem pensar em besteira, só quero que ele fique bem.

Depois de alguns minutos pensando, vou até o corredor que fica perto da sala cirúrgica, vai que eu saiba de alguma notícia relacionada ao meu amor. Por que eu fui tão idiota de ter tratado ele daquele jeito? Por que eu quis fazer ciúmes para ele?

-Senhor, se ele voltar bem da cirurgia prometo que vou ser uma nova pessoa. – Digo para mim mesmo.

Chegando ao corredor, percebo que a mãe dele também está lá, e pelo que parece ela já tinha me visto.

-O que você estar fazendo aqui? – Pergunta a senhora

-Não vou deixar o Thomas sozinho nessa. –

-Você não precisa fazer nada, quem deve fazer isso sou eu, a mãe dele. – Ela foi até onde eu estava e segurou o meu braço. – Saia daqui, já falei.

-Não vou sair. Não quero saber se você quer que eu saia, pois vou ficar de qualquer jeito.

Depois que disse essas palavras, o médico saiu da sala de cirurgia e foi em nossa direção.

-Senhora, a cirurgia foi bem-sucedida, mas ele perdeu muito sangue e precisamos urgentemente de um doador. A senhora poderia nos acompanhar para podermos seguir com a doação? –

-Tem uma coisa que o senhor não sabe. – Disse, meio aflita. -Eu não sou a verdadeira mãe dele. –

-Aonde podemos encontrá-la? – Perguntou o médico.

-Ela morreu quando o Thomas nasceu. – Quando ela disse essa última palavra, uma lagrima caiu.

-Senhor, não pode ser outro doador? – Pergunto

-Não, pois o sangue dele é O - , e tem que ser alguém que tenha o mesmo tipo sanguíneo. – diz ela, chorando.

-Senhora, eu tenho esse tipo sanguíneo. – digo

-Por favor, doe para salvar meu filho, lhe peço. – diz ela chorando aos meus pés.

-Senhora. – digo levantando ela. -Não precisa se ajoelhar, pois, irei fazer isso por ele, o amo muito e não vou deixar ele partir sem antes termos aproveitado tudo que o amor tenha há nos proporcionar. – Quando digo isso, dou um grande abraço nela. Apesar de tudo o que houve hoje, eu entendo ela, ela ama seu filho Mesmo que não seja filho verdadeiro. Vou fazer isso pelo o meu amor.

ContinuaQueria me desculpar mais uma vez. agradeço a todos os amigos que estão lendo o conto, amo todos vocês. Creio que ainda mais verdades vão ser reveladas hahahahha

Amo todos vocês..... Mandalay

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