Meu Loiro! - Capítulo 5 - Grandes emoções estão por vir.

Um conto erótico de Léo Hanz
Categoria: Homossexual
Contém 2028 palavras
Data: 01/04/2016 19:08:45
Última revisão: 03/04/2016 22:05:02

Depois do incidente com Humberto, Fred desceu e foi à procura dos primos, ou melhor de Dante! Passou pela sala, onde foi interrompido por Beatriz.

-Fred, vai me ajudar a preparar as bebidas?

E ele tinha esquecido.

-Vou sim tia, só preciso falar uma coisa com o Dante e já volto.

Passou pela sala e pela cozinha finalmente chegando no quintal, onde Samantha, Henrique e Dante sentados numa mesa ao lado da piscina.

O loiro parou e chamou Dante.

Dante virou o rosto e viu que tinha sido descoberto. Sem escolhas, foi até o primo.

-Oi Fred! - Disse sem graça, passando a mão na cabeça.

-Não vou te dar sermão por que não sou sua mãe, mas dá próxima vez que você ficar me espionando e contando as coisas pro seu irmão, eu vou arrancar o seu pinto fora e costurar sua boca! - disse o loiro dando uma risada cínica.

Dante arregalou os olhos.

-Me desculpa Fred, é que…

-Eu sei. - cortou Fred. - Eu já resolvi a questão em si com o Beto. Só não quero que se repita.

-Ta bem, desculpe. - Vem sentar com a gente.

-Eu bem que queria, mas tenho que ajudar a tia Beatriz com as margueritas. Mas depois eu volto.

-Então eu vou ajudar vocês também.

Enquanto Fred, Dante e Beatriz estavam na cozinha, Pillar e Desirée conversavam num canto mais reservado da sala.

-... Eu não estou empurrando ninguém pro Beto cunhada, eu só quero que ele se relacione com alguém que seja do nosso círculo social.

-Eu acho que você está sendo um pouco preconceituosa Pillar. As pessoas não são feitas de status social ou dinheiro. Caráter é o que importa. E pelo o que eu conheço do Beto, ele vai procurar isso em alguém em primeiro lugar.

-Sim, eu sei disso. Mas desde que tenha classe.

-Não vou discutir isso com você cunhada, se não passaremos a noite inteira aqui. - disse Desirée sorrindo sem graça.

-Tem razão.

Nesse momento, Humberto descia da escada e vinha em direção da mãe e da tia. Comprimentou a mãe e a tia com um beijo.

-Tia, onde está o Fred?

-Ai Humberto, larga um pouco do Fred. - Cortou Pillar.

Humberto olhou para a mãe e jogou um olhar de sinismo pra ela.

-Mãe, larga de ser mal educada. Eu estava falando com a tia.

Desirée olhava aquilo incrédula. Não entendia a relação do sobrinho e da cunhada. A dela é de Fred era tão cheia de respeito.

-Calma Beto. Sua mãe e eu estávamos conversando sobre suas “namoradas”.

-Não tenho namoradas, tia.

-Não tem mas vai ter logo logo. - cortou Pillar novamente.

Humberto revirou os olhos.

-Bom, vou deixar vocês duas conversando e vou procurar o Fred. - e saiu fingindo não ouvir os chamados de Pillar.

Desirée sempre admirou a relação do sobrinho e do filho. Desde pequenos os dois eram grudados. Tão grudados que dormiam juntos e tomavam banho juntos. Ela encarava isso tudo com muita naturalidade. Mas tinha os seus medos. Fred já era um homem formado e bem resolvido com a sua condição sexual. E de alguma forma, ela temia que seu filho se apaixonasse por seu sobrinho. O que seria sofrimento na certa para seu filho. E poria a amizade tão linda deles em risco. E também, apesar de gostar muito de Pillar, sabia que ela via Fred como uma ameaça tanto para a família, quanto para Humberto. E se necessário, passaria por cima dela por Fred.

-Desirée, eu vou ser sincera com você, não gosto dessa relação doentia do meu filho com o seu. E se o Humberto virar gay tambem? O que os outros irão falar?

Desirée respirou fundo.

-Olha Pillar, eu acho melhor você tomar cuidado com suas palavras. Não é por meu filho ser gay que ele irá “transformar” o seu filho também.

-Ah, eu tenho as minhas dúvidas viu. Por isso que convidei um casal de amigos meu e do Rogério que tem uma filha muito bonita que tem a idade do Humberto. Ela chama Alessandra. Quero apresentar ela pro Beto e quem sabe eles já começam a namorar. Assim, seu filho para de ficar correndo atrás do Beto.

Desirée estava ficando nervosa com a petulância de Pillar.

-Olha Pillar, - disse Desirée levantando - eu acho melhor pararmos por aqui. Não quero discutir com você e por nossa amizade em risco. Vou tomar alguma coisa, com licença.

Pillar ficou sentada olhando incrédula para a cunhada que saía de perto dela. Ficaria muito chateada se perdesse a amizade da cunhada. Mas não deixaria que o filho dela destruísse a boa imagem que ela fazia questão de manter de sua família.

Beto andou pela casa inteira até achar o primo na cozinha. Comprimentou a Tia e o irmão.

Beatriz comprimentou Beto e saiu da cozinha indo em direção ao marido na sala.

Chegou finalmente ao lado do primo e ficou parado.

Fred reconheceu o perfume amadeirado de Beto.

-Oi! - comprimentou Beto com uma piscadinha.

-Hahahahaha. Oi! - Fred retribuiu a piscada. - Estávamos preparando margueritas. Essa eu fiz pra você. - disse o loiro esticando o braço.

Humberto pegou a a taça da mão do primo.

-Quer ir lá fora?

-Sim! Quero fumar um cigarro. E também a Samantha está sozinha com o Henrique.

-Então é melhor irmos rápido. - vamos Dante.

-Vamos.

Enquanto Samantha estava quase conseguindo um beijo de Henrique, Fred apareceu com Beto e Dante atrás dele.

-Preciso fechar os olhos, ou está tudo em ordem por aqui? -disse Fred soltando uma risada gostosa.

-Tava tudo ótimo até você chegar, Fred. - disse Henrique sorrindo.

Os cinco primos sentaram na mesa e começaram a bater papo.

Na sala, Gian Carlo, Rogério e Thiago conversavam sobre a empresa e os negócios e no outro lado, Desirée, Pillar e Beatriz conversavam sobre a viagem que pretendiam fazer. Como uma tradição, todo anos as três amigas viajavam juntas, enquanto tô seusaridos ficavam à cargo de cuidar dos filhos. Mas como agora todos eram adultos, ficava tudo mais fácil para elas aproveitarem mais.

Interrompendo a conversa deles, o som da campainha tocou.

Pillar levantou na hora e foi abrir a porta. Seus convidados tinham chego. Roberto e Marina entraram junto com Alessandra e comprimentaram todos na sala. Para Rogério, foi uma surpresa reencontrar Roberto, um amigo de longa data. Ficaram conversando, enquanto Pillar levou Alessandra para fora ao encontro do filho.

Beto e Fred estavam conversando sobre marcar uma viagem entre eles mas foram interrompidos.

-Humberto, venha aqui por favor.

Humberto virou as costas e viu a mãe com uma mulher muito bonita ao lado.

Fred virou também e ficou se perguntando sobre quem era aquela mulher ao lado da tia. Nem precisou se perguntar, na verdade. Estava na cara!

Samantha torceu o nariz ao ver Alessandra. Não gostava dela. Achava ela muito mimada. E também sabia que sua mãe queria empurrar ela para Humberto. Dante e Henrique estavam distraídos, conversando.

-Humberto? Venha cumprimentar a Alessandra.

Beto levantou meio sem jeito é foi em direção à mãe.

Samantha olhou para Fred, que encarava Alessandra com olhos meio que ‘sombrios’.

-Olá Alessandra, muito prazer. - disse Beto dando um beijo no rosto de Alessandra.

-O prazer é meu!

Por hora ficou um clima meio constrangedor para ambos. Pillar tento interagir com eles falando sobre a amizade dela com os pais de Alessandra e Beto foi entrando na conversa até que ficaram ao os dois conversando. Pillar foi se afastando aos poucos. Seu ‘plano’ estava dando certo.

Na mesa ao lado da piscina, Samantha tentou conversar com Fred.

-Não gosto daquela menina, Fred.

Fred estava perdido em seus pensamentos.

-Fred! - disse Samantha cutucando o primo.

-Oi Sá. Me desculpe. O que disse?

-Eu disse que não gosto da Alessandra.

“Alessandra, então esse é o nome dela”, falou Fred consigo mesmo.

-Por que? Você a conhece?

-Sim, na época em que eu frequentava as aulas de ballet que a minha mãe me obrigava, ela fazia junto comigo. E sempre foi muito metida e chata.

-Sei!

Samantha olhou o primo por um tempo. Ele estava o tempo todo focando o olhar para a conversa de Beto com Alessandra.

-Primo, ta tudo bem?

Fred suspirou.

-Está sim. Eu só estou achando estranho toda essa intimidade na conversa deles. Quer dizer, eles mal se conhecem direito.

Estava na cara! Fred estava com ciúmes de Beto.

-Hahahahaha! Primo, você precisa parar de ser tão transparente com suas emoções. Você está com ciúmes do Beto. E isso é tão fofo. - disse Samantha sorrindo.

-Eu não estou com ciúmes. - disse o loiro levantando uma sobrancelha.

-Aham, sei.

-Não, não sabe!

Samantha sorriu. Sempre achou linda a relação do primo com o irmão. Fred tentava tanto não parecer tão preocupado com Beto que o tiro saia pela culatra.

-Aonde você vai?

-Eu vou falar com a minha mãe. - disse o loiro levantando da cadeira.

-Eu vou com você.

Fred estava sim com ciúmes. Mas não queria mostrar isso por que achava esse sentimento um tanto ridículo. Mas, mesmo assim, fez questão de passar do lado de Beto e Alessandra, fingindo não ver eles.

-Fred, vem cá. - disse Beto puxando a mão do primo.

Fred virou.

-Quero te apresentar o amor da minha vida, Alessandra.

O loiro corou.

-Esse é meu primo Fred.

Fred olhou para a bela mulher de 1,70, cabelos ruivos e seios fartos. Colocou um sorriso cínico no rosto e a comprimentou.

-Muito prazer Alessandra. - disse o loiro esticando a mão.

Alessandra apertou a mão dele é o encarou. Era muito parecido com Beto no rosto, mas as semelhanças acabavam por ali.

-Prazer, Fred! O Beto não parou de falar de você. Disse que vocês são bem grudados.

-É, somos mesmo. - o loiro piscou para ela num tom de sarcasmo. -Mas eu não quero atrapalhar vocês. Tenho que falar com minha mãe.

-Ok Fred, - disse Beto. - Depois eu vou lá com você.

-Eu te espero. - Até daqui a pouco, Alessandra.

-Até! - a ruiva sorriu.

Fred e Samantha sairam e entraram.

Alessandra se perguntou se rolava alguma coisa a ‘mais’ entre Beto e ele. Ia perguntar pra Beto. Mas achou melhor deixar para mais tarde.

-Ele é tudo de bom não é?! - disse Beto interrompendo os pensamentos de Alessandra.

-Sim! E pelo que vejo vocês dois são muito unidos.

Beto sorriu.

-Somos sim. Todos nós primos somos muito chegados. Mas eu e o Fred temos uma coisa que parece ser de outra vida. Eu não entendo. Somos como…

-Almas Gêmeas? - cortou Alessandra.

-Isso! Exato.

-Que fofo! Você está corado, Beto. - disse a ruiva passando a mão no rosto de Beto.

-Hehehehe. Desculpe. Bom, você quer sentar ali na mesa? Estou cansado de ficar de pé.

-Claro, vamos sim.

Foram os dois em direção a mesa ao lado da piscina onde Henrique e Dante estavam conversando.

Fred e Samantha entraram e foram para a sala. Sentaram no sofá onde seus tios e pai conversavam.

-Você não gostou dela, não é!?

-Olha Sá, é muito cedo pra isso. Eu diria que achei ela linda, e só.

Samantha balançou a cabeça.

-Com outras palavras, você não gostou dela.

-Não posso dizer que não gostei, criatura. - disse o loiro sorrindo.

-Mas e se, caso, ela e meu irmão começarem a sei lá, namorar?

O loiro não tinha pensado nessa possibilidade. Quer dizer, tudo aquilo estava muito as claras pra ele. Pillar queria jogar qualquer mulher pra cima do filho. Mas conhecia Beto, sabia que ele não se envolveria tão cedo com alguém que acabará de conhecer.

-Não seja ridícula, prima. Eles se conheceram hoje. E estão conversando pouco mais de meia hora. Mas, se isso acontecer, eu vou aprender a gostar dela ué.

Samantha sorriu. Fred era um doce.

-Sei! Mas eu não gosto e nem vou gostar. - disse Samantha.

-Mas isso por que você é uma invejosa. Você olhou o tamanho dos peitos dela? Por isso você não gosta. Eu no seu lugar, não gostaria também. - disso o loiro gargalhando.

-Hahahahahaha. Seu palhaço.

Os dois caíram na risada e ficaram por lá conversando. Muito estaria por vir.

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Boa noite pessoal! Como vão? Hoje eu decidi publicar mais um capítulo pra vocês pra compensar minha ausência, rs. Aproveitem e boa leitura. E um ótimo final de semana! :)

Léo.

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Comentários

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Ótimo seu conto... Mais vc demorou demais pra fazer os capítulos seguintes ao 6° O que Houve????

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INTERESSANTE O PENSAMENTO DA MÃE DE HUMBERTO QUE O GAY PODE CONTAMINAR O COMPORTAMENTO DE OUTRO. COMO SE SER GAY FOSSE SER IGUAL PIOLHO, PULAR DE CABEÇA EM CABEÇA. ISSO É MESQUINHO, PRECONCEITUOSO E HOMOFÓBICO. ESSA MÃE DEVE PAGAR O PREÇO DE SEU COMPORTAMENTO E DE SUAS FALAS. ACREDITO QUE FRED VÁ SOFRER MUITO POR ISSO E QUE SUA MÃE TB. ANSIOSO PELO DESENROLAR DOS FATOS E DOS CAPÍTULOS.

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Muito bom. Esse ciume é normal entre amigos muito próximos. Um só quer que o outro esteja bem e por isso custa ver a pessoa certa para o amigo. Normal

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PERFEITO DE BOM, pena vc sofrer de desaparecimento de autor, mau que afeta todos os contos aqui...

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