O Ruivo da Foto || Cap. 3

Um conto erótico de Lucas<3
Categoria: Homossexual
Contém 2244 palavras
Data: 03/04/2016 20:25:51

No meio de tanta gente dançando a coisa ficou mais empolgante e eu já me insinuava com mais nitidez pra ele, que só esboçava um sorriso safado, coloquei meus braços em volta do pescoço dele e continuei pulando e dançando, soltei ele e me afastei um pouco e continuei a provocar, não demora sinto ele me puxar pela cintura e me virar de frente para ele e me dar um beijo e que beijo era aquele meu Deus, nunca tinha visto um beijo tão bom, com pegada, caloroso, envolvente, enfim marcante e de tirar o fôlego, claro a noite estava só começando e meus objetivos com ele iam bem além de um beijo como esse.

Ele me devorava como há muito ninguém fazia, aquele beijo durou muito tempo, nós dois no meio daquela multidão dançando e pulando ao som de uma música estrondeante e agitada, acho que ninguém percebeu ou se viu ignorou e continuou a dançar, terminei o beijo e fui me afastando e voltando a dançar e ele fez o mesmo tentando se manter colado a mim. A noite seguia regada a muita bebida e pegação, dançando e se agarrando, eu estava em estase com aquele ruivo, mas ele não era igual aos tantos outros que já me divertir nas noites, ele me despertava um desejo a mais, desejo esse que nunca senti, ou senti uma vez há muitos anos, ainda na adolescência. Minha intenção era clara, uma noite de prazer em troca nunca mais olhar na cara dele, não repetir o prato, essa é regra.

Passava das 1h da manhã a prima dele já tinha avisado que tinha companhia e que se viam no outro dia no apartamento em que eles estavam agora era partir pro ataque e levar esse monumento para minha cama, bebemos mais um pouco e fui pagar a conta, que obviamente dividimos, sai arrastando ele boate a fora.

- Vem que hoje você é meu – eu dizia mordendo a boca dele em meio ao beijo andando para fora da boate.

- Todo seu – ele sussurrava no meu ouvido.

Fomos andando pro meu hotel, chegando lá subimos de escada naquela brincadeira de pega-pega até meu quarto, enquanto eu abria a porta ele me agarrou por trás e mordia meu pescoço provocando arrepios por todo meu corpo me levando ao delírio, subia mais um pouco e mordia minha orelha, foi quando finalmente abri a porta e entre puxando ele pra dentro e trancando a porta novamente, sai puxando ele pra cama e beijando.

Cai sobre ele na cama e mordi seu pescoço, fui descendo minha mão pelo seu peito e desabotoando sua camisa enquanto lhe olhava nos olhos, aquela sensação era nova pra mim, nunca um cara me provocou isso, terminei e tirei sua camisa por completo e comecei a beijar seu peitoral avantajado e lisinho, alcancei seu mamilo esquerdo e mordi, chupei e fiquei passando a língua lhe tirando gemidos baixos que me deixaram louco, sentei sobre sua barriga e tirei minha camisa e ele ajudou. Nessa altura já tinha perdido meu óculos, chapéu e cachecol, ou melhor, não sei onde deixei.

O quarto começou a esquentar e tive que me levantar para ligar o ar, mas antes sussurrei em seu ouvido.

- Espera aqui que já venho – ele só respondeu com uma mordida de canto de boca.

Ar ligado, voltei pra cama só de cueca e ele igualmente, sentei sobre sua barriga segurando seus braço acima da cabeça e lhe dando mais um beijo, eu viajava naquele beijo sempre cheios de sentimentos novos, prazeres ocultos e que estavam me despertando coisas novas que me provocava certo medo, mas misturado ao calor do momento se tornou muito excitante, mais uma vez desci pelo seu pescoço beijando e mordendo, subi e lambi sua orelha dando um sorriso safado e fui pro seu peitoral, seus músculos na medida certa, uma pele branca e macia que tinha um cheiro inesquecível, cheguei na sua barriga e pude apreciar seus gominhos definidos, mordia cada um e chupei, ele só gemia perante mim. O quarto parecia não esfriar, o calor dos nossos corpos era maior e o nosso cheiro agora se propagava pelo ar, deixando cheiro de desejo, aventura e muitos outros sentimentos que agora não consigo descrever.

Enquanto mordia seus gominhos pude sentir seu cheiro invadindo meu nariz, diferente de muitos o cheiro dele era másculo, mas ao mesmo tempo suave e agradável, descendo mais pude ver seu volume na cueca e era um belo volume, cheirei e mordi por cima da cueca mesmo, ele esticou as mãos e tirou a cueca até as coxas e eu retirei o resto, foi quando pude contemplar seu mastro de 19 cm, branquinho, de saco pelado, pubianos bem aparados e todos restante liso, e aquela cabecinha rosada chamava pela minha boca, aproximei meu rosto e cheirei bem forte todo seu pau e antes de colocar a boca dei uma olhada bem nos olhos dele, que exalavam tesão, sem mais cerimonias abocanhei aquele pau, e o gosto era diferente de tudo que eu já tinha provado, um gosto único, chupei a cabeça e fiquei passando a língua por toda sua extensão, até chegar nas suas bolas que pus na boca e fiquei brincando e chupando as duas juntas, voltei e chupei seu pau ditando o ritmo, ele só curtia de olhos fechados gemendo, tentei colocar tudo na boca, forcei até a garganta, mas era muito grande e grossa pra isso, dei meu melhor naquela mamada e passados uns 15 minutos minha boca já adormecia quando senti ele tremer, sinal que iria gozar, parei e subi nele sentando sobre seu tanquinho lhe olhando nos olhos, ele segurou minha bunda com as duas mãos e ficou sarrando nossos corpos, eu ainda de cueca, que foi rasgada por aquelas mãos fortes.

A cama tinha virado palco de uma noite épica, dois corpos lutando sem qualquer ódio, lutando para se completarem, lutando para por um momento serem um, assim estava sendo nosso sexo, algo realmente excitante e inesquecível, uma das minhas melhores transas, mesmo com essas novas sensações me causando um pouco de medo, me entreguei a ele sem medo de qualquer coisa.

Ele me virou na cama ficando por cima de mim e me beijando, essa boca carnuda e gostosa, com essa barba perfeita, combinação que jamais irei esquecer, desceu pelo meu corpo beijando, mordendo, cheirando e me deixando totalmente louco, minhas defesas tinham se rendido a sua magnitude, quando ele chegou ao meu pau deu um sorriso encantador e abocanhou sem qualquer cerimonia, fiquei ainda mais excitado com aquilo, gemi e ele gostou de ter me provocado esse gemido, me chupou por mais alguns minutos e o puxei pelos cabelos ruivos e cheirosos e dei mais um beijo.

- Não faz assim – ao seu ouvido, quase que como um gemido, já tinha ele entre minhas pernas, que o segurava pela cintura.

- Eu gosto de provocar bem pra gamar e pedir mais – só dei um sorriso pra ele e alcancei uma camisinha no criado e o lubrificante, já havia deixado justamente porque meu objetivo era esse.

Ele colocou a camisinha e passou lubrificante no seu pau e no meu cuzinho, nossos corpos já exalavam cheiro de sexo, suados um sobre o outro, trocando caricias e instigando ainda mais o outro, ele forçou a cabecinha a entrar em mim enquanto me beijava aquilo estava ótimo, senti a cabeça passar e soltei um gemido entre o beijo e mordi seu lábio inferior e cravei minhas unhas nas suas costas, que o fez gemer junto, com a passagem da cabeça eu relaxei mais e ele ia me penetrando pouco a pouco esperando eu me acostumar à dor, mas isso não demorou com todo aquele clima meu tesão vencia a dor facilmente me entregando a ele. Começou a bombar suavemente, porém com firmeza, me arrancando gemidos e delírios que nunca imaginei ter com alguém na cama, ele aumentou a velocidade dos seus movimentos e começou a gemer junto comigo, bombava e me beijava, ficamos mais algum tempo naquela posição até que ele me virou de quatro e ficou ali me fodendo com muito prazer, ele parecia conhecer todos os meus pontos fracos, ou me fez mostrar a ele, sabia como eu gosto de fazer sexo, sem palavras.

Trocando mais uma vez de posição de pós de frango assado e olhava no fundo dos meus olhos enquanto me comia, não sei explicar o que eu sentia naquele momento ali com ele, parecia que tinha perdido todos os meus sentidos até que meu corpo estremeceu, anunciando que eu iria gozar sem se quer tocar no meu pau, então gozei sobre minha barriga e rosto, sentia o pau dele pulsar dentro de mim reagindo ao meu cu que agora o apertava com mais afinco, senti que ele também gozou, foi algo perfeito só esboçava um largo sorriso e eu igualmente, então ele caiu sobre mim ainda com seu pau dentro do meu cu repousando e aos poucos ia amolecendo, não demorou e vi o sorriso dele sumir então notei que ele havia dormido e segui o mesmo caminho e adormeci com um sorriso de satisfação incrível.

Nunca dormi com nenhum cara que fiquei sempre foi assim sexo e uma desculpa qualquer para mandar ele embora, mas com ele não tive vontade de fazer isso, acho que pelo álcool também, não sei era só o que eu queria acreditar quando acordei, mas não vi ele, só meu corpo nu sobre a cama totalmente desarrumada e no quarto ainda o cheiro dele passeava pelo ar, olhei para o lado e vi no relógio, quase 2h da tarde e perto do mesmo um papel.

“Você estava tão lindo dormindo que não tive coragem de lhe acordar, tomei um banho e vim embora, não posso deixar minha prima perdida por ai kkkk, beijos, te ligo depois, e obrigado pela noite inesquecível, Cauã”

Não sei por que, mas ao ler aquilo dei um sorriso bobo de encantado e me deitei na cama novamente olhando o teto e sentido o cheiro dele no papel, dei um suspiro e relaxei ainda com aquele sorriso quando a ficha caiu, sexo de uma noite nada de compromisso, vamos Julian tu não pode fraquejar, mas ele me deixou sem qualquer ação, ele disse que vai ligar, não ele não pode ligar, não vai ter outra vez, não pode ter outra vez, relaxa se ele ligar tu dispensa e tudo bem, fica calmo, mas o que é isso que ele me fez sentir, não sei ele me mudou, tá bom respira levanta que você precisa de um banho que ainda está todo gozado.

Levantei da cama e fui em direção ao banheiro e tomei um banho bem demorado e relaxante expulsando qualquer pensamento que eu tivesse daquele ruivo e da noite incrível que ele me deu, banho tomado sai enrolado na toalha e a camareira arrumava o quarto, ficou toda sem jeito a me ver assim e tranquilizei dizendo que tudo bem, vesti uma roupa básica, short jeans, regata preta, passei um perfume amadeirado e fui à procura de algo para comer no restaurante do hotel.

Cheguei ao restaurante, sentei numa mesa próxima a janela enquanto o garçom vinha ao meu encontro anotar meu pedido, pedi uma lasanha a bolonhesa e um suco de maracujá, passados alguns minutos ele retorna com meu pedido em mão me servindo e desejando bom apetite.

Enquanto comia meus pensamentos não eram outros, só nele, imagina cada traço do corpo dele, seu cheiro, seus cabelos macios, sua barba que me alucinava durante nossos beijos, aquelas mãos que navegaram pelo meu corpo me despertando prazeres até então desconhecidos para mim, todos esses pensamentos me provocaram medo, medo de que o que eu mais temo estar acontecendo, não isso é impossível, melhor deixar de lado e focar no meu trabalho, só me resta mais uma semana e meia aqui e logo parto de volta à Milão para ir para à Londres fechar de vez o contrato do meu novo apartamento.

Terminei de comer e fiquei ali na mesa refletindo sobre o que eu faria agora para o minha reportagem, tentava listar os lugares para eu ir, em Palermo tem muitos museus, igrejas e coisas histórias bem interessantes, mesmo eu buscando algo mais natural a beleza desses lugares é inegável, mas tem o jardim botânico que eu tinha muita curiosidade em conhecer e que muito provavelmente entraria na minha reportagem, ainda nesses meus devaneios sou chamado à atenção com meu celular dando um bip com sinal que tinha nova mensagem.

- Oi, sou eu Cauã, queria saber se me concede um passeio, soube que o Jardim Botânico daqui é lindo no fim da tarde e como você me contou que está produzindo uma reportagem sobre coisas assim seria uma boa, então topa?

Ler aquilo me causou mais um desses novos sentimentos que ele estava me despertando, dei um sorriso involuntário, mas qual é isso vai contra minhas regras, nada de sair para passear com os caras que já transei isso é arriscado de mais, mas ele jogou sujo eu estava querendo ir ao Jardim, mas não planejava ele nesse passeio, e agora aceitar ou mandar a real que foi só uma transa e nada mais? Eu não conseguia dispensar ele, ai como essa confusão estava me matando.

- Te encontro ás 5h na entrada do Jardim.

#CONTINUA

Queria agradecer pelos comentários meus amores, espero que tenham gostado desse capítulo e logo estou de volta com mais um :3 beijos do Lucas <3.

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Comentários

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Caro Autor(a), seu conto é primorosamente escrito, mas sua personagem narradora ainda não encontrou sua voz. É uma trama realmente inovadora, no quesito ambientação, mas o envolvimento dos personagens... Gosto de sua forma elegante de escrever, demonstra seu profundo conhecimento e domínio sobre as ferramentas de linguagem. Sei que não verá meu comentário como uma crítica depreciativa, mas sim como é, construtivo. Parabéns pelos acertos, eles são fundamentalmente maiores que qualquer deslize.

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Amei. Muito bom. O ruivinho pegou ele de jeito rsrs. bjos

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