POR AM❤R - Capítulo 22 - Faz amor comigo? - Parte 01

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 3610 palavras
Data: 29/04/2016 23:31:52

Bom gente, antes de começar a conversar com vocês, quero avisar que hoje começa um dos acontecimentos mais importantes da história, a primeira noite de amor do nosso querido protagonista, ele mesmo, Lucas. O capítulo será dividido em DUAS PARTES para não ficar muito longo. Eu espero que vocês gostem!

LUCAS,

Você sempre é um dos primeiros a comentar nos capítulos. Adoro! Que revolta é essa, meu jovem? Tadinha da Kelly, ela é tão legal, não merece isso. HAHAHAHA

LUK,

Não venha com as suas falsidades para cima da minha pessoa, eu também sei ser uma "Bicha Má" como você HAHAHA. Ah, você acabou me chamando de Lucas, na verdade Lucas é o protagonista da história, o nome do autor é Vitor. Se errar, da próxima vez apanha! Tá avisado.

JARDON,

Acho que sua previsão está certa, hein? Veremos no próximo capítulo. Achei propício abordar esse assunto na minha obra para mostrar como a realidade as vezes é cruel, principalmente com as pessoas que são "diferentes" nos olhos de algumas pessoas.

KELLY,

Nem todas as Kellys são más, não é? Será que a Gleyce Kelly se enquadra nisso?

RED,

Ainda bem que você não estava tirando uma com a minha cara HAHAHA. Mas aceito sim, seu beijo e uma paçoca. Ah, explicações serão dadas nos próximos capítulos. Será que é mesmo necessário que o Luan conte isso ao seu irmão?

MARCELO,

Eu que agradeço por vocês levarem tão a sério esse assunto que ainda nos assombra. Minha crítica pode até não contribuir para a causa, mas pelo menos fiz a minha parte de abordar o assunto e tentar ajudar, não é?

RYUHO,

Estou pensando em incluir você na história para ter um gostinho de dar uns tapas nela. E só te digo que as maldades dela não vai parar por aí. Sobre o assunto sério abordado, pretendo dar mais ênfase ao assunto. Nós temos que sempre lembrar as pessoas, não é? Sobre com quem Lucas deve ficar, mais para frente você terá uma certeza. Obrigado pelo carinho, amigo!

DENIL,

Muito bem. Prefiro ver você ocupado querendo ser alguém na vida, do que vadiando em casa lendo histórias HAHAHA. Obrigado pelo carinho, anjo! Beijo.

— — — —

Gente, obrigado pelo carinho de todos vocês. Não deixem de comentar e também de dar o seu voto. Amo vocês!

> CAPÍTULO DIVIDIDO EM DUAS PARTES <

...

NO FINAL DE SEMANA...

(Narrado por Lucas)

Finalmente o final de semana do festival tinha chegado e estava esperando as meninas no lado de fora da grande casa de shows que ficava entre Recife e Olinda. Juninho estava comigo e outros amigos nosso do Morro da Conceição, o meu amigo de infância estava ansioso para conhecê-las, já que o mesmo disse que não beijava na boca a algum tempo.

— Pode tirar seu cavalinho da chuva, que a Carol provavelmente vem com o namorado – Disse.

— Ah não! Justamente a que eu achei que combinaria mais comigo – Falou tristonho.

— Pois é, amigo. A vida é injusta! – Falei levando o copo de acrílico com Vodca até a minha boca.

— Mas tem a loirinha – Tornou-se a ficar alegre novamente — Ela não tem namorado, não é?

— Não, mas acredito que ela prefira, digamos assim, alguém mais velho – Falei.

— Não tem problema! Minha pegada é madura

Disse fazendo todos zombarem ele.

— Você deveria ter nos poupados dessa – Falei rindo.

— Mas é sério! Pelo menos as garotas que eu pego falam isso, que eu fodo gostoso – Falou para mim.

— Deixa de tua mentira! Não me diga que você não é mais virgem? – Perguntei.

— Claro que não! Tirei há muito tempo, tem nem mais graça – Falou.

Não acredito, o garoto era um pouco mais novo que eu, abobalhado e já não é mais virgem. Com certeza ele vai me zombar pelo resto do ano se eu disser que nem o "cheiro" da virgindade eu tirei.

— Foi com a Rosinha, lembra?

— Lembro! Eu sabia que iria dar em alguma coisa vocês dois

Falei me lembrando como os dois eram grudados.

— Pois é! Rolou. – Riu — E vou te dizer uma coisa – Chegou próximo ao meu ouvido — Rolou tudo que você imaginar – Gargalhou.

— Ela cagou em cima de você? – Zombei.

— Não, seu idiota! Foi "barba, cabelo e bigode" se é que você me entende! – Disse sem vergonha alguma.

Fiquei vermelho na hora. O rapaz beirando aos 18 anos e já conhecia essas praticas sexuais.

— Só de imaginar já fico excitado – Falou apertando seu próprio pênis — Ela é tão safada que engoliu minha "gala" quando gozei na boca dela, Lucas! E...

— Me poupe desses detalhes, por favor! – Interrompi revirando os meus olhos.

— E você? Não vai me dizer que ainda é virgem? – Me encarou.

Bel já vinha gritando do outro lado do estacionamento do local, junto com Carol e seu namorado.

Salvo pelo gongo!

— Já gostei! – Juninho me disse dando uma leve cotovelada.

As meninas nos cumprimentaram. Juninho só faltou secar a Izabel de tanto olha-la. A loira usava um vestido preto brilhoso um pouco curto demais, seus cabelos loiros estavam muito bem escovados dando um volume a mais neles, e por fim, usava um sapato salto alto na mesma cor.

— Esse vestido não está um pouco curto demais, Bel? – Perguntei.

— Mas agora era só o que me faltava! – Mexeu nos seus cabelos loiros — Um macho dando palpites no que eu visto ou deixo de vestir. Vai pastar, vai! Obrigada!

— Lucas, esse aqui é o Richard, meu namorado. Richard esse é o famoso Lucas, lá da faculdade.

— E aí, meu irmão! Tudo na paz? – Me cumprimentou simpaticamente.

— Famoso? O que essa menina falou de mim, Richard? Pode dizer! – Brinquei.

— Só coisa boa, Lucas. – Riu também.

— Eita, Lucas! Estamos combinando, hein? – Carol sorriu me tocando.

Carol também estava linda! Usava uma blusa vermelha que ficava por dentro da saia preta acima do joelho que a morena usava. Seus cabelos negros também estavam lindos.

— É mesmo!

Olhei para mim confirmando o que a minha amiga dizia. Eu estava usando uma camisa polo vermelha, calça jeans preta um pouco justa, valorizando minhas coxas e por fim, usava tênis nas cores preto com branco.

— Arrasou amigo! Tá gato. Se quiser eu estou sol... MENINO! – Bel colocou a mão na boca.

— O que foi, doidinha? – Brinquei.

— Olha para trás e veja quem está na nossa mesma área.

Quando eu fui me virar para verificar quem era, Bel me deu um beliscão.

— AI! – Exclamei — Está doida? – Reclamei.

— Você é muito indiscreto, menino! Tem que ter motivos para disfarçar.

— Como assim? – Não tinha entendido.

— Simples!

Acreditem se quiser, mas a loira maluca simplesmente tirou um dos seus sapatos e jogou a uma certa distância me fazendo entender que ela realmente não é normal. Não é mesmo!

— Vai lá buscar e não se esqueça de olhar.

— Eu não acredito – Neguei com a cabeça rindo.

Peguei o sapato morto de vergonha e aproveitei para olhar. Vi que Izabel se referia a Edson que estava com algumas pessoas lá da sala que não tinha muita intimidade, além de outras pessoas que deviam ser amigos dele, já que nunca tinha visto.

— Você fez aquele circo todo só para me avisar que o Edson estava aqui? Só você mesmo!

— Claro meu amor, temos que ser discretos – Falou.

— Discreta? Você? Faz-me rir – Debochei — Praticamente você chamou atenção de todos.

— Vai se foder! E manda aquele teu amigo menor de idade parar de me encarar. Já estou com medo!

— Ele gostou de você, amiga! Dá uma chance – Carol disse.

— Ele é bem bonitinho, mas não estou preparada para trocar fraudas de bebê – Falou.

De repente Bel arregalou os olhos e senti uma mão em um dos meus ombros.

— Oi gente! Boa noite. – Edson nos cumprimentou.

— Boa noite! – Falamos em uníssono.

— Não sabia que vocês viriam para o show também – Disse olhando para mim e para a minha amiga.

— Pois é! – Falei — É que resolvemos de última hora para dar uma espairecida – Menti.

Com uma camisa um pouco folgada preta, calça jeans azul um pouco surrada e cabelos bem penteados, Edson também exibia um sorriso muito bonito, e o cheiro do perfume que usava chegava a deixar a gente embriagados. De fato, o Edson era bastante atraente!

— Eu estou ali com a galera – Apontou para um grupo de pessoas que nos olhavam — Qualquer coisa é só chegar lá, tá certo? – Falou olhando nos nossos olhos.

Para fazer a social, acenei para o grupo que estava um pouco distante de nós. Eles retribuíram o aceno!

— Vocês vão ficar em que parte? – Bel perguntou com interesse.

— Na Área Premium – Edson respondeu a encarando.

— Que legal! Nós também – A "loira de farmácia" sorriu.

— Massa! Eu vou chamar a galera para ficarmos juntos, o que acham? – Edson nos olhou.

Meu lado antissocial não gostou muito disso.

— Por mim, tudo bem! – Bel concordou com certo interesse.

— Chama lá, po! – Sorri.

E assim foi! A galera que estavam com Edson logo se aproximou e começamos a nos entrosar. Até que não estava ruim. Quem é antissocial, sabe como eu me sinto, não é? Sempre dá aquela famosa timidez, mas depois a conversa vai ficando interessante e a bebida que eu estava ingerindo foi me deixando relaxado. Notei uma troca de olhares estranhos vindo de Edson e da minha colega de sala de aula, será que está rolando alguma coisa? Não iria me surpreender se os dois começassem a se beijar.

...

Vocês deviam ter visto como Izabel estava neste momento do show.

— CÉÉÉU E MAR E ALGUÉM PARA AMAAAAAR – Cantava loucamente.

A minha amiga estava descalça, com os dois sapatos em uma das suas mãos que estavam erguidas.

— Canta um pouco mais alto que você será chamada para substituí-los em cima do palco – Zombei

— CALA A BOCA, SATANÁS! DEIXA EU CANTAR EM PAZ, MURRINHA! – Gritou.

— Ô ÔÔÔ... NA NA NA NA NA NA... MATEUS SEU LINDO! – Berrou.

— Essa Bel, hein? Sei não! – Carol ria com o seu namorado que abraçava a cintura da morena.

— MATEUS, SEU LINDO! ME DEIXA COLOCAR A BOCA NO TEU MICROFONE.

Todos gritaram.

— Amiga! Pare, por favor – Carol riu.

— Imagina se ela estava bebendo? Com certeza ela iria subir em cima do palco – Falei.

— Pois é! Ainda bem que ela já suspendeu a bebida – Carol falou.

Já nos momentos finais do show, eu já estava para lá de Bagdá por causa da bebida e acabei me soltando mais do que eu deveria, mas como em todos os shows e baladas que eu frequentava, não pegava ninguém, eu tinha vergonha. Pensando nessas coisas, acabei voltando para o "meu mundo" e percebi que todos estavam namorando ao som de 'O que é que tem', uma das músicas mais lindas da dupla sertaneja.

Exceto eu, todas as pessoas que estavam comigo, se beijavam, inclusive a minha companheira de sala de aula, Izabel, e adivinhem com quem? Ele mesmo, o Edson. Os dois ficaram! Já Juninho arrumou uma gostosona do estilo dele e estavam aos beijos, parecia que o mundo iria acabar ali mesmo.

"E quando o sol chegar, a gente ama de novo, a gente liga pro povo, fala que tá namorando e casa semana que vem, deixa o povo falar, o que é que tem? Eu quero ser lembrado com você, isso não problema de ninguém, eu quero ser lembrado com você, isso não problema de ninguém."

Depois de bater uma BAD em mim, por que toda vez que escuto essa música, sempre bate aquela tristeza inexplicável em mim, não me perguntem o porquê, eu fui em direção ao bar da casa de shows. Eu tinha ingerido tanta bebida que me sentia nas nuvens, parecia que eu estava flutuando até o bar.

— Desculpa moço! – Falava com uma voz um pouco enrolada após esbarrar numa pessoa.

— Esquenta não – O rapaz deu duas tapinhas nas minhas costas.

Quando eu estava chegando próximo do meu destino final, não vi que tinha uma parte elevada, ou seja, tropecei bonito, mas graças aos céus eu não caí. Imaginem o mico se eu tivesse me esborrachado no chão? Após o tropeço, tive a impressão de ter visto uma pessoa bastante conhecida a poucos metros de mim, mas acredito que apenas tenha sido visões causadas pela bebida.

— Obrigado!

Agradeci pegando o copo cheio de Vodca. Parecia que estava afogando minhas mágoas. Sem pensar, acabei me afastando do grupo sem avisar e nem eles mesmo perceberam que eu tinha me afastado.

— Merda, e agora? – Cocei a minha cabeça com uma mão, e a outra segurava o copo de Vodca.

Quando resolvi tentar procurar, não notei o maldito degrau e acabei me desequilibrando, derrubando o copo cheio de vodca no chão, me deixando irritadíssimo, mas o que me deixou mais irritado foi a tentativa de roubo do meu velho celular, onde uma pessoa se esbarrou em mim e passou a mão tentando arranca-lo do meu bolso. Agora imagem tudo isso ao mesmo tempo? Imaginaram? Então pronto.

— Vem comigo, Lucas!

Uma mão fria agarrou o meu braço, me puxando delicadamente para longe dali. Sem entender o que estava acontecendo, resolvi olhar para a cara da pessoa que fazia isso comigo, e com isso eu tive uma surpresa.

— Max? – O olhei surpreso.

Ele parou perto de um canteiro de jardim da casa de show, e olhou para mim um pouco furioso.

— Você está bêbado? – Perguntou-me.

— Bêbado? – Me desequilibrei — Claro que não!

Assustei-me quando ele aproximou radicalmente seu rosto do meu.

— Você bebeu! – Afirmou.

— Eu não...

— Vem! Vamos embora daqui que você não está bem – Falou — É capaz de até acontecer alguma coisa.

— Sai! – Me desvencilhei do braço que me segurava — Você não manda em mim! Você não é meu pai.

— Lucas, eu não vou falar duas vezes – Me encarou enfurecidamente.

— Já... Já disse que eu não vou. Eu estou com os meus amigos – Falei a verdade.

— E cadê os seus amigos? – Max perguntou.

Fiquei em silêncio.

— Está vendo? Vamos embora! – Me puxou.

...

— Você pode ser bonito, gostosão, milionário ou o que for, mas VOCÊ NÃO MANDA EM MIM!

Eu estava praticamente no colo dele dentro de sua Ranger Rover (Olha a situação) com o meu dedo apontado bem no meio do seu nariz e com uma das minhas mãos apoiada em seu ombro.

— Olha Lucas, eu juro, se você não estivesse neste estado deplorável, eu te comia aqui nesse carro mesmo.

Ele falou assim na cara me fazendo voltar rapidamente para o banco do passageiro.

— Olha a situação que você está me deixando?

Max abriu as pernas e deu uma pegada no seu membro, me fazendo ter uma real dimensão do tamanho da sua jeba. Naquele dia eu percebi que não era nada pequeno.

— Vamos embora que esse seu jeito marrento está me deixando louco, antes que eu faça uma besteira.

De vez em quando eu olhava o seu volume que parecia ainda estar vivo por causa das suas "apertadas".

— Você não está indo para a minha casa! – Percebi ainda olhando de vez em quando para o volume.

— Nossa! Você descobriu o Brasil! – Disse com deboche — Vou te levar para o meu apartamento, mas não se preocupe, não vou fazer nada que você não queira – Olhou para mim piscando — Não quero levar você nesse estado deplorável – Disse sorrindo.

— Ei! Eu não estou tão bêbado assim – Reclamei — Eu tenho consciência do que estou fazendo.

— Sei! – Duvidou.

Apesar de ainda não estar em meu estado normal, senti que o efeito de álcool estava saindo por causa do meu suor excessivo, por conta do tesão que eu estava sentindo vendo o Max excitado.

— Chegamos! – Disse parando em frente a um portão de um grande edifício.

— Eu nem sabia que você gostava desses tipos de shows – Falei.

— É... Eu gosto – Entrou na garagem do prédio — Estava num camarote.

Ele estacionou o seu carro luxuoso em uma das suas vagas do edifício, tirou o cinto e abriu a porta.

— Você... Vo-você vai subir... Assim? – Falei olhando para o outro lado.

Sua calça estava bastante estufada por conta da sua excitação evidente.

— Eu vou fazer o quê? O bicho não quer baixar – Disse olhando para o seu próprio volume.

Do estacionamento, nós pegamos um elevador até o andar do seu apartamento, estava um pouco nervoso e receoso com o convite dele. O filho de Maximus Albuquerque parou de frente ao apartamento 1006 e com uma chave o abriu.

— Entra! Fica a vontade.

Passei por ele sentindo aquele perfume que me deixava nas nuvens.

— Quer comer alguma coisa? Você deve estar morto de fome – Riu.

— Não, obrigado! Estou sem fome.

Claro que a minha barriga já estava roncando, mas felizmente Max insistiu e esquentou metade de uma lasanha que a empregada tinha feito mais cedo. Após comermos, me ofereci para lavar os pratos que sujamos, mas o mesmo negou e disse que a empregava os lavava amanhã.

— Você não se importa em dormir nessa cama, não é? – Perguntou cautelosamente.

— Claro que não, Max! Mas eu não queria te dar esse trabalho, não via problemas se você me levasse para casa – Fui sincero.

— Cala a boca! – Ordenou zombando de mim — Se eu te trouxe, foi para o seu bem.

Max jogou dois travesseiros na cama, um lençol e também uma colcha.

— Esse aqui é o controle do ar – Me mostrou — Se estiver muito frio, é só apertar aqui – Apontou.

— Beleza – Concordei.

O bonitão voltou até o guarda-roupa e de lá pegou mais um travesseiro e um lençol. Ele iria sair do quanto, mas eu o chamei.

— Você vai para onde?

— Vou por isso no quarto de hospedes – Me encarou.

— Quarto de hospedes? O que eu estou fazer aqui, então? – Estranhei.

— Você é visita especial! Merece muito mais que conforto. Esquenta com isso não!

— Nada disso! Ah não, Max! Eu não vou me sentir bem em tirar você do próprio conforto.

— E eu não vou me sentir bem se você não dormir nessa cama – Disse olhando nos meus olhos.

— Vamos fazer o seguinte – Me levantei da cama — A cama é de casal, ou seja, ela é grande e nos cabe perfeitamente – Terminei de falar me arrependendo em seguida vendo o seu sorriso crescer.

— Então tá – Concordou rapidamente jogando as coisas na cama — Só não me atice, porque eu posso ser bastante perigoso para você nessa cama – Riu consigo mesmo me deixando muito, mas muito nervoso.

Max me emprestou um short tipo de jogador de futebol e uma camisa um pouco surrada, ficou um pouco folgada no meu corpo, mas deu para usar. Tomei um banho rápido no banheiro que ficava dentro do quarto e voltei para cama. Lembrei-me da minha mãe e peguei meu celular que já estava descarregado, mas minha concentração mudou de foco quando um homem alto, forte e apenas de camiseta regata cinza e uma cueca branca entrou pela porta me fitando. Meus olhos me traíram e me obrigou a olhar os "países baixos" que descansava tranquilamente.

— Já me aliviei agora pouco – Me disse com um sorriso sacana.

— A... Aliviou? Aliviou o quê? – Tentei disfarçar.

— Você sabe! – Disse dando uma pegada na mala.

Disfarcei me cobrindo com um lençol, mas logo pedi uma ajuda dele.

— Max, você tem como empestar o seu celular para avisar a minha mãe? O meu descarregou.

— Precisa nem perguntar – Disse me dando o seu iPhone.

Comuniquei a minha mãe onde eu estava, a mesma ficou um pouco preocupada, mas entendeu.

— Boa... Boa noite, Max! – Olhei para ele.

Por que ele é tão gostoso? E meu pênis inventa de não quer baixar nem por um segundo.

— Boa noite, Lucas! – Desejou alisando meus cabelos.

...

Acordei de madrugada com algo, como diria o bom e velho "nordestinês", fungando o meu cangote. Ate aí não tinha me dado conta que eu não estava em casa, mas foi o ar gélido do ambiente, a respiração pesada no "pé" do meu ouvido, e um corpo grande colado atrás de mim que me fez "acordar" para realidade, digamos assim.

— Merda! – Murmurei para mim mesmo.

Com todo cuidado, sai de fininho sem relar no seu corpo e fui direto ao banheiro tirar a água do joelho e depois fui até a cozinha beber um copo de água, já que estava com muita sede. Bebi e logo depois apaguei as luzes e fui andando até o quarto com todo cuidado, já que estava um pouco escuro.

— Ai que susto, menino!

Sussurrei para um corpo que tinha trombado na cama. Max estava sentado na mesma, acredito que me esperando para ver o que tinha acontecido.

— Desculpa!

Continuei abraçado com ele, até sentir o mesmo beijar o meu pescoço me deixando todo arrepiado. Também fui ousado e cheirei seu pescoço, e aquele cheiro me deixou totalmente excitado. De repente o meu chefe ficou de joelhos e me puxou até ele e fiquei abraçado sentindo o seu aroma e seus braços me apertando cada vez mais.

— Você e essa sua mania de me deixar louco! – Falou com uma voz rouca no meu ouvido.

Nossos pênis se tocavam totalmente eretos e seus lábios tocavam uma das minhas bochechas delicadamente.

— Eu te quero, Max!

Com algumas gotas de álcool no meu sangue, mas totalmente lúcido, decido agarrar a barra de sua camiseta e tentar subi-la. Ainda vi sua barriga trincada, mas o mesmo me impediu.

— Quer, é? Quer fazer amor comigo? – Beijou minha bochecha.

— Que-quero.

— Tem certeza? – Perguntou-me me encarando.

— Te-tenho! – Respondi gaguejando de nervoso.

— Então deita aí e relaxa! – Me empurrou levemente no colchão da grande cama box.

— Por favor, só te peço para pegar leve, eu...

— Relaxa, Luquinhas! – Me olhou no fundo dos olhos deitando sobre mim.

Suspirei.

— Nós só vamos fazer amor, com muito amor. Faz amor comigo? - Disse me beijando.

Então dito isso, Max ficou novamente de joelhos e sua mão esquerda segurou na parte direita da barra da vestimenta e a mão direita segurou na parte esquerda da barra da camiseta, formando um X e tirou sua camisa sensualmente, exibindo seu corpo altamente torneado.

Continua...

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Comentários

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Como falei no Wattpad, AMEI esse capítulo e ri demais com ele. Muito bom!

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Kkkkk gostei da idéia de me incluir na história pra dar uns tapas na Kelly hahahahá #eu_apoio_essa_idéia... E sim, sempre temos que lembrar das pessoas... Sobre esse capítulo, eu não me importaria nem um pouco se ficasse longo, foi maldade isso que vc fez com a gente, sabia?? Vc parou na melhor parte, poxa #chateado kkkk... Volta logo... abraços, querido!

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Cara comecei a ler seu conto por acaso e hoje já estou aqui louco esperando a continuação, trate de postar logo, porque daqui a pouco eu vou quebrar a tela do celular de tanto atualizar pra ver se você postou, parabéns pelo conto magnifico estou no aguarde...

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Isso é um jogo comigo garoto? Como que tu para nessa parte? Acho engraçado que as pessoas de hj não tem medo de levar uma surra. Tenho dito! Kkkkkkkkk... Continua logo. Conto maravilhoso❤

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Acabei de perceber, você joga sujo conosco 🙁😔. Falta bondade no seu ❤ (só digo isso por você parar bem aí... DESNECESSÁRIO!). Você promete voltar logo? Isso não se faz Vitor, não mesmo 😞. Acho que você merece ganhar palmas... só que na cara 😁😘✌😊. Brincadeiras à parte, Maravilhoso como sempre né?!. Aguardando a continuação! 👌👌👏

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Viadooooooooooo, volta aqui agora e termina esse conto direitoOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! #MudandoDeAssunto Amigo eu sou uma bixa má as vezes! Hahahahaha Eu tinha visto que tinha misturado as bolas com os nomes, mas só depois que já tinha ido e estava morrendo de sono então não retifiquei! Hahahaha PS: Bate não... que eu gamo, viu! =P

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Você esta fazendo um jogo comigo garoto???? Isso não se faaaaaz, pelo amor de tudo que tu mais ama, volta logo e termina esse capítulo que sonho a tanti tempo. Tudo maravilhoso como sempre.

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Oh meu Deus!

Vc é mau, muito mau,como termina assim na melhor parte.

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