Belo desastre - 03

Um conto erótico de Hello
Categoria: Homossexual
Contém 1126 palavras
Data: 29/04/2016 19:47:38
Última revisão: 29/04/2016 22:00:48
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

- O que foi que ele disse - perguntei temeroso.

- Ele quer que você leve o Kevin ao nosso apartamento, não é? - Disse Shepley.

América confirmou com um sinal de cabeça e ele negou com outro.

- Você é um garoto inteligente, Kevin. Estou te avisando. Se você cair no papo dele e depois acabar ficando bravo, não venha descontar em mim e na América, certo?

Eu sorri e disse:

- Não vou cair na dele, Shep. Você acha que eu pareço uma daquelas Barbies gêmeas?

- Ele não vai cair na dele - América confirmou, tranquilizando Shep e encostando no braço dele.

- Não é a primeira vez que passo por uma dessas, Mare. Você sabe quantas vezes ele ferrou para o meu lado com umas transas de uma noite com a melhor amiga das minhas namoradas? De repente, vira um conflito de interesse sair comigo, porque seria confretenizar com o inimigo! Estou te falando , Kevin - ele olhou para mim - Não venha me dizer depois que a Mare não pode ir no meu apartamento nem ser minha namorada porque

você caiu no papo do Trav. Considere-se avisado.

- Desnecessário, mas obrigada. - respondi.

Tentei tranquilizar Shepley com um sorriso, mas o pessimismo dele erra resultado de muitos anos de prejuizo por causa de Travis.

América e Shpley se despediram de mim, enquanto eu seguia para a aula da tarde. A Eastern era exatamente o que eu esperava, desde as salas de aula menores até os rostos desconhecidos. Era um novo começo para mim. Finalmente eu podia andar em algum lugar sem os sussurros daqueles que sabiam - ou achavam que sabiam - alguma coisa do meu passado. Eu era tão comum quanto qualquer outro calouro ingênuo e estudioso, sem niguém para me encarar, sem boatos, nada de pena ou julgamento. Apenas a ilusão do que eu queria que vissem: o Kevin Abernathy que vestia cashmere sem nenhum resquicio de insensatez.

Coloquei a mochila no chão e desabei na cadeira, me curvando para pegar o laptop na mochila. Quando ergui a cabeça para coloca-lo na mesa , Travis se sentou sorrateiramente na cadeira do lado.

- Que bom. Você pode tomar notas para mim - disse ele, mordendo uma caneta e sorrindo, sem dúvida com o maximo de seu charme.

Meu olhar para ele foi de desprezo.

- Você nem está matriculado nessa aula...

- Claro que estou! Geralmente eu sento lá - disse ele, apontando com a cabeça para a última fileira.

Um pequeno grupo de garotas estava me encarando, e percebi que havia uma cadeira vazia bem no meio delas.

- Não vou anotar nada para você - eu disse, ligando o computador. Travis se inclinou tão perto de mim que eu podia sentir sua respiração na minha bochecha.

- Me desculpa... Ofendi você de alguma maneira?

Soltei um suspiro e fiz que não com a cabeça.

- Então qual é o problema?

Mantive o tom de voz baixo.

- Não vou transar com você. Pode desistir.

Um lento sorriso se formou em seu rosto antes de ele se pronunciar.

- Não pedi para você transar comigo - pensativo, os olhos dele se voltaram para o teto -, ou pedi?

- Não sou uma dessas Barbies gêmeas e nem um dos seus fãs ali - Respondi olhando para um grupinho atrás de nós. - Não estou impressionado com suas tatuagens, dem com o seu charme de garotinho, nem com sua indiferença forçada, então pode parar com as gracinhas, ok?

- Ok Beija-Flor.

Ele ficou impassivel diante da minha atitude rude, de um jeito que me enfureceu.

- Por que você não passa lá no meu apê com a América hoje a noite?

Olhei com desdém para ele, que se aproximou ainda mais.

- Não estou tentando te comer. Só quero passar um tempo com você.

- Me comer? como você consegue fazer sexo falando isso?

Travis caiu na gargalhada. Balançando a cabeça.

- Só vem, tá? Não vou nem te paquerar, prometo.

- Vou pensar.

O professor Chaney entrou a passos largos, e Travis voltou à atenção para frente da sala. Resquício de um sorriso permanecia em seu rosto, tomando mas nitida a covinha da bochecha. Quanto mais ele sorria, mais eu queria odia-lo, , e no entanto era esse motivo pelo qual odia-lo era impossível.

- Quem sabe me dizer que presidente teve uma esposa vesga e feia de doer? - perguntou Chaney.

- Anota isso - sussurou Travis. - Vou precisar saber disso para usar na entrevista de emprego.

- Shhh - falei digitando cada palavra dita pelo professor.

Travis abriu um largo sorriso e relaxou na cadeira. Conforme a hora passava, ele alternava entre bocejar e se apoiar no meu braço para dar uma olhada no monitor do meu laptop. Eu me concentrei, me esforcei para ignora-lo, mas a proximidade dele e aqueles músculos saltando de seu braço tornava a tarefa difícil. Ele ficou mexendo na faixa de couro preto que tinha em volta de seu pulso até que Chaney nos dispensou.

Eu me apressei porta a fora e atravessei o corredor. Justo quando tive certeza de que estava a uma distâcia segira, Travis Maddox apareceu ao meu lado.

- Já pensou no assunto? - ele quis saber, colocando os óculos de sol.

Uma morena baixinha parou a nossa frente, ingênua e cheia de esperança.

- Oi, Travis - ela disse em um tom cantado e brincando com os cabelos.

Parei, exasperado com o tom meloso dela, e então desviei da garota, que eu já tinha visto antes, conversando de maneira normal na área comum do mormitório das meninas, o Morgan Hall. O tom que ela usava lá soava muito mais maduro, e fiquei me perguntando por que ela acharia que a voz de criancinha seria mais atraente para Travis. Ela continuou tagarelando por mais algum tempo, até que ele estava ao meu lado novamente.

Puxando um esqueiro do bolso, ele ascendeu um cigarro e soprou uma espessa nuvem de fumaça.

- Onde eu estava? Ah, é... você estava pensando.

Fiz uma careta.

- Do que você está falando?

- Já pensou se vai dar uma passada lá em casa hoje?

- Se eu disser que vou você para de me seguir?

Ele ponderou sobre minha condição e então assentiu.

- Sim.

- Então eu vou.

- Quando?

soltei um suspiro.

- Hoje à noite. Vou passar lá hoje a noite.

Travis sorriu e parou de andar por um instante.

- Legal. A gente se vê depois então, Flor - ele me disse.

*********

CONTINUA...

*********

ZECARLOS: que bom que está gostando. Bjss...

SAFADINHOGOSTOSO: deixa eu ver se consigo explicar, bom, eles não se conheciam o primeiro contato deles foi no ringue, mais para frente Travis explica o por que de chamar de Beija-Flor... o Kevin só sabia o nome dele por causa do ringue, do cara anunciando e coisa e tal. E a história é assim mesmo, só estou adaptando ela, para se um homem, no caso, narrando. Espero que eu tenha conseguido explicar... Bjss e espero que continue acompanhado....

FLAANGEL: que bom que está gostando... bjss

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Ta otimo. só te dou uma dica pra dar uma olhado nos artigos e palavras que sugerem o sexo feminino do personagem de resto. Show e adorando.

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