Eu, Ela e seu Irmão Parte 3

Um conto erótico de Guto
Categoria: Homossexual
Contém 973 palavras
Data: 26/04/2016 22:05:10
Assuntos: Gay, Homossexual

Amor - Disse Duda - Está na hora de buscar o Theus! - Domingo passou rápido, a irritação de Guto era visível.

Onde busco ele? - Respondeu Augusto cada vez mais enojado de ter que dividir sua garupa com o viadinho do cunhado.

M. Eduarda passou o endereço e lhe deu um beijo na testa. Guto pouco reparou na demonstração de carinho. Trinta minutos depois, com um capacete no braço, lá estava ele à esperar seu cunhado. A balada estava cheia no deck da frente, muita gente dançando e outros bêbados dando escândalo. Matheus não aparecia na hora marcada e sua paciência já estava esgotada e somando a lembrança que no dia seguinte teria uma difícil prova na faculdade o fez dar um soco no tanque.

Minutos depois reparou no seu cunhado ao longe, vindo lentamente em sua direção se despedindo dos amigos. Matheus vestia uma calça jeans branca colada ao corpo e uma camiseta polo preta com detalhes em prata, e quando o viu deu-lhe um aceno e um belo sorriso, percebia-se que estava levemente alterado pelo álcool.

Incrivelmente aquele andar junto ao contorno das coxas na calça de Matheus chamou atenção do Guto. De imediato tratou de tirar aquilo da cabeça punindo-se mentalmente. Cumprimentando friamente seu cunhado, passou-lhe o capacete e o fez subir na garupa.

Dada a partida em sua moto, na primeira tracionada o veículo ficou parado e um barulho de corrente ouviu-se. Pra quem já estava irritado, ver que a relação da moto quebrou só fez piorar a situação. Pelo horário já não havia mais como consertar. Matheus então da a ideia de pedir ao seu pai pra vir buscá-los já que Sr. Carlos possui uma Hilux cabine dupla.

Demoraria ainda muito pra chegar pois Sr. Carlos estava em um jantar em Jundiaí. Matheus então dá a ideia de entrarem na balada novamente. Guto com muita hesitação acabou entrando já que ficar ali ao lado de fora por horas só colaboraria pra sua noite piorar. Pagando novamente sua entrada e pagando a entrada do Guto, adentraram o local.

Álcool rolava solto, as músicas que tocavam não era do gosto de Guto, mas pouco se importou. Com duas Ices nas mãos, Matheus volta e entrega uma a ele e faz um movimento de brindar esperando o mesmo gesto do cunhado. Finalmente Augusto permite uma interação maior e brinda batendo sua bebida na bebida de Theus.

Talvez pelo estresse que passou domingo todo pensando na noite que viria, P. Augusto se deixou levar e em 3/4 de hora já havia bebido 6 garrafinhas. Desacostumado a beber muito em tão pouco tempo, foi questão de minutos estar alterado.

Encostado numa parede com uma garrafa na mão, começou a reparar nas meninas que ali perto dançavam. Olhou para o lado direito e viu uma bela morena cor de jambo que jogava seu corpo sensualmente de um lado para o outro. Passando o olhar repousou sua atenção numa loira que se esfregava num rapaz com uma cara de nerd, usava um mini-vestido onde podia reparar na sua tatuagem nas costas em formato de um passarinho. Passando mais um pouco seu olhar pelo ambiente pegou-se olhando seu cunhado, que dançava normalmente mas demonstrava uma sensualidade marcante, tomado pelo susto de novamente reparar no corpo do irmão de sua namorada, rapidamente desviou sua atenção para o bar que ainda bombava de pessoas em busca de bebidas.

Guto sentia-se estranho, toda hora passava seus olhos pelo meio da pista onde se encontrava Matheus, ameaçou fazer uma oração mentalmente, mas devido ao álcool, as palavras sumiram da cabeça. Pegou o celular para falar com a Duda mas o sinal não tinha. Resolveu então pegar mais uma bebida, e com isso foram mais umas quatro.

Já muito zonzo, sentiu alguém pegá-lo pelo braço, era Matheus puxando-o para o meio da pista. Chegando e ficou parado, não era acostumado a dançar música eletrônica. Theus percebendo toda sua estranheza com o ritmo o pegou pelo ombro e começou a mexer forçando o corpo de Guto a se movimentar.

Guto dançava, ou tentava dançar, e não tirava os olhos do sorriso do seu cunhado, sentia-se esquisito, não entendia o porque de sentir-se mais atraído por ele do que pelas belas garotas ao lado. Matheus mostrava uma felicidade tremenda, ao ponto de no término da música dar um abraço forte em Guto, que no mesmo momento olhou assustado para ele. Seus olhos se cruzaram, a música rolava solta e o público se mexia, mas os dois pareciam viver em outro mundo. Nenhum dos dois esperava por aquilo. Tomado por uma estranha loucura, Guto passou a mão por de trás da nuca de Matheus e o puxou de encontro à sua boca.

O beijo saiu seco, os dois estavam nervosos, na cabeça de Guto passava várias coisas mas por conta do álcool era incapaz de completar o raciocínio, e se entregou. Seu membro começou a ficar duro, Matheus percebeu e grudou seu corpo.

Pelas mão, Theus puxou Guto até uma área mais escura onde os casais se pegavam, ali havia casais héteros, gays, lésbicas e até beijos entre três pessoas. Encostados numa parede o beijo prosseguiu, a mão de Augusto percorreu pelo corpo de seu cunhado até chegar em sua bunda. Sua atração ficou evidente, estava passando a mão naquele corpo que noite toda reparou. Era uma experiencia nova, Guto suava, mas se entregava. Porém em certo ponto, precisou sair correndo pois o efeito do álcool no seu estômago chegou, depois disso não se lembrou de mais nada.

Sonhos confusos e esquisitos dividiam espaço com imagens de sua namorada. Acordou, e com muito esforço conseguiu abrir os olhos. Sua cabeça latejava. Reconheceu o quarto de hóspedes da casa de sua sogra. Ao espreguiçar ouviu a voz de Matheus.

Bom dia - Matheus parecia tenso - a Duda perguntou pra mim o que aconteceu ontem a noite.

Guto gelou.

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