Segunda Chance 1

Um conto erótico de Edgar
Categoria: Homossexual
Contém 1381 palavras
Data: 22/03/2016 06:10:04

Que dia maravilhoso, meu irmão me humilhou na frente de todo mundo simplesmente porque eu esqueci de mandar um email pra ele e pra completar me demitiu na frente de toda uma empresa, parece até piada! Tudo que eu queria era chegar em casa e chorar. Tentei ligar pro Ruan, mas ele não me atendeu, provavelmente estava ocupado na loja e não podia atender, droga.

Peguei um ônibus na frente da empresa e fui em direção a minha casa, me mantive firme todo o trajeto, chega de vexame por hoje. Soltei na minha rua e fui caminhando em direção a entrada do prédio, assim que entrei vi Moacir sentado que me encarou com uma cara extremamente assustada, mas que não dei muita confiança, no estágio que eu estava, isso era o de menos.

-Boa tarde Moacir. - disse a ele sem esperar pela resposta.

-Espere senhor... - ele tentou dizer algo, mas não deixei.

-Moacir, por favor, não estou nada bem, conversamos outrora! - disse rapidamente pegando o elevador. A última coisa que eu precisava era que Moacir me contasse das últimas fofocas do prédio...

Fui em direção a porta do meu apartamento, cheguei, abri a porta e entrei, logo que entrei me assustei ao ouvir gemidos abafados bem baixinhos vindos do quarto, fui caminhando lentamente até o quarto que por sinal estava com a porta aberta e tive a pior visão da minha vida:

Meu primo estava de quatro enquanto Ruan estava atrás dele o penetrando na nossa cama, inevitavelmente a primeira lágrima caiu, acompanhada de outras e outras, quando me dei conta estava chorando, não aguentava mais ver aquela cena e então resolvi sair do quarto e ir pra sala. Sentei no sofá e chorei por alguns minutos, mas logo me recompus e fiquei sentado esperando que eles acabassem. Não é possível cara, meu primo, o cara que quando não tinha mais pra onde ir, eu abriguei na minha casa, comendo da minha comida, não podia ser real, não podia! Ouvi passos em direção a sala e fiquei na minha esperando que os passos chegassem.

-Ed-ed-gar? - falou Ruan com a voz trêmula.

-Eu quero vocês dois fora da minha casa! - eu falei sem olhar pra cara dele.

-Meu amor, que isso? Do que está falando? - disse ele vindo na minha direção.

-Não toca em mim! Eu estou com nojo de você - foi quando olhei para ele e pude visualizar o quão nervoso ele estava. Eu queria vomitar bem em cima dele só de lembrar da cena. - Eu não vou repetir, eu quero vocês dois fora da minha casa, eu vou dar uma volta, quando eu voltar espero que vocês tenham sumido!

Foi quando o Lucas apareceu na sala e ao me ver e ver Ruan de joelhos na minha frente, perdeu até as cores dos lábios.

-Primo? Chegou cedo? - ele disse tentando não parecer nervoso.

-EU NÃO SOU SEU PRIMO! - perdi a paciência ao ouvir a voz daquele garoto nojento. Mas logo me recompus - Como eu estava falando pro Ruan, eu vou dar uma saída e quando eu voltar quero vocês dois fora da minha casa, estamos entendidos?

-Mas eu não tenho pra onde ir Edgar, eu não tenho emprego, não tenho nada, pelo amor de deus. - ele já chorava.

-Você não tem vergonha não? Mesmo depois de ir pra cama com meu ex namorado, você quer me pedir favor? Me poupe - Não sei da onde estava tirando tanta calma pra responder, mas estava. - Você já não é mais problema meu! Quero os dois fora e deixem a chave com o Moacir!

E fui saindo de casa sem dar chance de resposta, não aguentava mais aquela cena, eu não tinha mais estruturas para ficar no mesmo local que eles dois. Sou um merda mesmo, consegui perder tudo que eu tinha num único dia, perdi tudo!

Eu estava com nojo de mim, nojo deles, nojo de tudo, como eu pude ser tão burro? Como eu não percebi? Desabei mais uma vez, sentei numa praça deserta e fiquei por lá um bom tempo chorando, nesse meio tempo excluí todas as redes sociais e desliguei o telefone, não queria falar com ninguém, não queria ouvir ninguém, decidi me isolar.

Numa certa hora vi que iria anoitecer, passei no mercado comprei duas garrafas de vinho e fui pra casa. Cheguei no prédio peguei as chaves com Moacir e subi, chegando no apartamento, percebi que não havia mais nada dos dois e a ficha caiu de vez, sentei no chão da sala chorando e comecei a tomar a primeira garrafa de vinho, que por sinal acabei em menos de 20 minutos, abri a segunda e comecei a tomá-la. Minha visão começando a ficar embaçada, vi uma fotografia minha com Ruan num quadro e parti feito louco pra cima dela a jogando na parede, assim como tudo que tinha na estante.

Joguei contra a parede todos os quadros e enfeites que tinham na sala, aquilo aliviava minha dor, não me dei como satisfeito e fui até minha caixa de remédios, onde tinha alguns antidepressivos e calmantes e tomei alguns juntamente com a golada final no vinho. Joguei a garrafa e as cartelas de remédio no chão e caí na cama, apaguei.

-Ed, Ed, pelo amor de deus, Ed! - falava uma voz feminina apavorada, abri os olhos com uma dor horrível na cabeça. - Pelo amor de deus Edgar, o que houve? - falava Marcela apavorada.

Marcela era minha melhor amiga desde a infância.

-Eu perdi tudo Marcela, eu perdi tudo que eu tinha - falava meio enrolado por conta do efeito do remédio - ele me traiu Marcela, ele me traiu! - eu falava entre soluços.

-Edgar, você tomou o que? - ela perguntou. Falei mais ou menos a ela o que a deixou mais alarmada. - Nós vamos ao hospital! Vou ligar pro seu irmão.

-Não, não quero, eu já tô bem. - falei pra ela enquanto ela ligava pro Edson. -Marcela, por favor.

-Sua voz está totalmente enrolada, você não está nada bem! Quando foi isso? - ela perguntou.

-Ontem - respondi fechando os olhos. Apaguei novamente.

Acordei com a voz do Edson me chamando.

-Ed, me responde pelo amor de deus! - ele falava visivelmente apavorado. Abri aos poucos o olho vendo seus olhos vermelhos.

-Eu não quero você aqui, quero que você saia daqui! Marcela, tira ele daqui! Ele me humilhou! - eu falava atropelando as palavras.

-Vamos, levanta, vou te levar pro hospital - ele dizia me levantando

-Eu não quero sua ajuda, me solta! - disse tentando empurrá-lo, porém estava fraco demais pra isso e ao me levantar senti minhas pernas fracas e quase caí se não fosse pelos braços do Edson me segurando. Me levaram até o carro, me colocando no banco de trás, fechei os olhos novamente e apaguei.

Acordei estava no hospital com Marcela de um lado e Edson do outro. Ambos estavam com a aparência preocupada.

-Ed, está tudo bem? - eles perguntaram quase que juntos.

-Minha cabeça dói. - disse baixinho.

-Marcela, chama o médico, avisa que ele acordou... - Edson disse e ela logo saiu. - Por que fez isso? Digo, por que fez isso pelos outros?

Não sabia o que responder e voltei a chorar. Ele ficou me encarando até o médico entrar. Me avaliou, disse algumas coisas, disse que o efeito passaria gradativamente, mas que eu não estava em risco, a questão foi somente a quantidade e acentuação do efeito por conta do álcool, mas que logo passaria, disse também que talvez eu esquecesse alguns fatos do dia.

Edson deixou Marcela em casa e me levou pra casa dele.

-Fica aqui em casa alguns dias depois você volta pra casa, aqui fica mais fácil, vai ter sempre alguém cuidando de você! - ele disse

Me mantive em silêncio, estava mal, queria ficar sozinho.

Ele me levou até o quarto de hóspedes.

-Você precisa comer!

-Não quero comer Edson!

-Mas você vai comer!

-Eu não sou nenhuma criança, não estou com fome!

-Então pare de se portar feito uma! - ele esbravejou me fazendo chorar, o que também podia ser efeito do remédio. Ele trouxe comida, eu comi e depois dormi novamenteEntão gente, decidi relatar essa história, mas não sei se irei continuar, preciso da opinião de vocês, se acharem que devo continuar, digam! Grande beijo.

Desculpem-me por erros ortográficos e quaisquer outro tipo de erro ou de expressão, qualquer dúvida só me perguntar...

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Comentários

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Não tinha prestado atenção na parte que o médico falou que talvez ele esqueça algumas coisas. Só falta agora esquecer que o babaca lá e o primo traíram ele e além de voltar com o Ruan ainda traga o primo pra morar com ele de novo 😒😒😪. Só falta acontecer isso...

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Agr que vc começou, vc deve continuar! Já adorei o início do conto e pode ter certeza que vou acompanhar! Quero ver o desenrolar da história! Abraços e até a próxima!

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Continua o conto, parece ser bem interessante. Só que segunda chance pra si mesmo Edgar, chance de ser feliz novamente depois de tudo o que aconteceu. É complicado mesmo uma avalanche de acontecimentos ruins, mas as vezes isso acontece mesmo, e chorar faz bem mas pela coisa certa e isso que aconteceu espero que fortaleça o Edgar kkkkk. Outra coisa o médico falou que ele iria esquecer algumas coisas desse dia, espero que não esqueça os fatos mais importantes como a traição e a humilhação sem propósito (como se humilhação tivesse propósito, aff!), enfim que o Edgar pare de chorar erga a cabeça e enfrente o mundo. grande abraço e até o segundo capítulo!

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Continua cara, mas é uma história verídica? E foi engraçado saber que o porteiro já sabia.

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Como assim "segunda chance" ? Ele vai dar uma segunda chance para ele mesmo ou pro Ruan ? Se ele for dar segunda chance pro Ruan ele é muito otário mesmo, porque até o porteiro sabia que ele era corno, tanto que tentou impedir de ele subir. E qual é a do irmão ? Primeiro humilha ele e depois vem com a cara mais lavada do mundo fingindo preocupação ? Eu só espero mesmo é que ele não invente de voltar com o babaca do Ryan.

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Legal, mas se essa bixa burra for chorar toda hora é melhor parar.

não entendi, o irmão dele o humilhou e depois finge q tá preocupado. até o porteiro sabia q ele era corno.

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