O Amor mora ao lado? || Cap. 14

Um conto erótico de Max
Categoria: Homossexual
Contém 2174 palavras
Data: 21/03/2016 21:48:24
Última revisão: 21/03/2016 22:08:38

Gente um coisinha quero que me perdoem por não responder os comentários nesse capitulo, mas no proximo respondo a todos e se quiserem deixar qualquer pergunta estou aqui para responder e me perdoem também por algum erro gramatical ou que impossibilite o não entendimento de alguma parte do texto esse não revisei, estou em uns dias meio da bad e não estava com inspiração para escrever, mas ai estas se divirtam e critiquem por favor! gosto de saber se estou fazendo alguma besteira <3

*NARRADO POR MAX*

Eu sei que o que fizemos foi errado, alguém podia ter visto ou viram, meus amigos estavam lá fora junto com meus pais, é agora pensando foi muito irracional, mas não sinto um pingo de arrependimento, afinal minha primeira, nossa primeira vez não podia ter sido mais perfeita, mesmo levando em consideração que foi numa cama de hospital, pelo contrario isso deu uma dose de perigo, adrenalina, aventura, mesmo assim posso dizer não me arrependo um segundo que seja do que fizemos claro que aquele beijo que ele me deferiu com saudade acendeu todo o fogo contido em nossos corpos era inevitável, aconteceria uma hora ou outra, mas com na situação que aconteceu foi perfeita, um príncipe recém-acordado para receber o amor de seu amado, após algumas horas o encontra ali com um lindo sorriso pedindo carinho e ele prontamente vem e realiza uma fantasia improvável e como prêmio recebe o tesouro guardado na sua mais profunda intimidade, sei agora você está pensando isso é coisa besta, só menina faz isso, e nos dias de hoje nem elas, mas qual é? Eu evitava situações como essas com outros peguetes justamente porque queria esperar pela pessoa certa e o Gustavo veio e provou ser essa pessoa.

Nada contra as pessoas que pensam assim, mas eu embora seja bem pé no chão e firme quanto ao é ou não possível acontecer, sou um sonhador nato, mas pelo contrario de alguns eu não me iludo com os sonhos sem saber se são possíveis de acontecer ou não. É eu estou amando e já é impossível alguém não perceber isso pelas suspiras, o olhar vago, a dificuldade de olhar nos olhos de alguém por muito tempo sem sair da conversa mentalmente e viajar até os pensamentos do meu garoto dos olhos azuis.

*DIAS DEPOIS*

*NARRADO POR CECILIA*

Impressionante como a vida dá voltas, já devo ter falado isso, mas vou falar mesmo assim, as coisas acontecem de uma forma tão irônica, sim estou falando de mim e do Murilo, somos amigos a um bom tempo nunca senti nada por ele além de amizade, apesar de ser um gato e coisa e tal, acho que foi o único menino da escola, pegável, que nunca dei em cima nem para arrancar um misero selinhos, nesses últimos meses com nossa aproximação e agora namoro, confesso ele é tudo que uma menina possa querer um verdadeiro príncipe, sempre me faz surpresas, e agora com nosso amigo de volta e bem melhor, as coisas só melhoram, não sei se é o jeitão de garoto dele ou o porte físico conforme os dias passam me pego babando por ele. Soube me conquistar, me cativar de uma maneira surreal, se eu tinha duvidas no começo que por nossa amizade algo não poderia dar certo, agora já não tinhas, pois sendo amigos sempre soubemos dos podres um do outro e aceitávamos, éramos cumplices e isso só fortalecia nossa relação.

- Alex me diz uma coisa – falei olhando bem nos fundo dos olhos dele, aproveitando que os meninos se divertiam correndo no parque até a Bianca com o Pablo estavam nessa brincadeira.

- Diz amore.

- Você acha que tudo isso é realmente real? – falei seria, mas não fui retribuída da mesma forma.

- Tá viajando Cê – ele começou rir muito e parou assim que falei novamente.

- Não, não estou, sabe sei lá, tudo isso parece tão surreal, eu com o Murilo, Bianca passou por maus bocados e encontrou o Pablo, tu com tudo que aconteceu teve o Beto do teu lado mesmo vocês tendo acabado de se conhecer, e sei que vós sofrestes um bocado por causa da parada do Max tu és muito ligado nele, o Max com esse tempo só fortaleceu a conexão que já tinha com o Gustavo e estão ai esbanjando felicidade.

- Cê como você mesmo já disse, oque tiver de rolar o destino trata de fazer acontecer e que nosso amor que acha a gente, não importa onde – ele disse depois de ver o clima que eu criei com aquilo – Sabe não temos que tentar entender só curtir o que de bom a vida nos dá.

- Tens razão, mas pense comigo, nunca nenhum de nós esperou por isso e é muito perfeito para ser real.

- Se é real ou não importante é que estamos felizes, não sabemos se essa vida aqui realmente existe ou é só uma imaginação vinda de algum lugar, eu aceito e quero viver assim. – ele manteve um sorriso bobo olhando os meninos brincando.

- É isso vou parar de paranoia e só curtir as pessoas que eu amo, começando por você – pulei em cima dele o fazendo cócegas e sai correndo com ele atrás de mim.

Logo nos juntamos com os outros correndo e brincando naquela grama verdinha com uma bela tarde de domingo bem tranquila, tudo realmente está perfeito e não quero que essa nossa relação mude por nada, amigos assim não se pode comprar jamais. Tiramos algumas fotos e assim seguimos a tarde toda.

*NARRADO POR BIANCA*

Depois que Max saiu do hospital o tempo parece que estava correndo e os dias nos atropelando com certa pressa, na escola tudo ia como devia estar indo, os ânimos bem mais calmos, sem problemas na cabeça, afinal meu único problema estavam resolvido por um bom tempo, em algumas semanas tenho meus dezoito anos e em alguns meses estaria me formando pronta para uma faculdade e seguir minha vida.

Com os amigos nunca a vida esteve melhor e com o Pablo sem palavras, esse anjo que caiu de paraquedas na minha vida realmente mudou muitos dos meus conceitos, um cara lindo, compreensível, cheio de amor para dar e eu dando aquela dificultada nas coisas, ele souber ter a devida paciência comigo e eu queria muito me livrar daquele trauma e sabia que se dependesse dele me ajudaria como for então uma bela noite, ele me chamou para jantar e quando já estávamos saindo do restaurante para ele me levar para a casa dos seus tios eu disse que não, queria ir para casa dele e bem aconteceu meus medos mais profundos foram libertos de mim com uma facilidade espantosa, tivemos um noite perfeita e depois disse decidi que iria morar junto com ele, não havia decisão melhor.

- Gente! – cheguei gritando no meio da galera assim que entre na escola.

- Que foi loira de jardim? – perguntou o Max fazendo graça.

- Mais respeito viado que ainda posso te bater – disse rindo – Olha o que o Pablo me deu – mostrei minha mão com um anel – e nos estamos morando juntos agora.

- NÃO ACREDITO – Cecilia e Max falaram juntos vindo para cima de mim e nos abraçamos dando pulinhos de alegria.

Sem dúvida, depois dos vários assédios sofridos no passado pelo meu padrasto, sim a muito ele vinha me perseguindo, mas nunca chegou às vias de fato, não até aquela madrugada fatídica, mais feliz da minha vida, quando meu pai morreu fiquei muito abalada e só encontrei refugio nos meus amigos, minha mãe nunca foi um exemplo, mas nunca esperei dela aquele tipo de reação, isso agora era passado tudo que importa é que tenho os melhores amigos do mundo e uma pessoa que realmente se importa comigo.

*NARRADO POR ALEX*

Quando soube que Max finalmente tinha acordado foi uma alegria só para todos, agora eu já estava bem mais resolvido, só joguei no Max minha falta de amor família e que na casa dele eu recebia e então enterrei de vez essa história e agora ele era meu maninho e assim era tratado por seus pais também, não tenho do que reclamar o namoro com o Beto ia as mil maravilhas, escola tô tirando de letra graças ao Max, ele sempre ajudando todo mundo, uma hora esse garoto tem um troço de tanto estudar e ensinar para os amigos todos.

- Gente vamos arrumar festa para a loira, afinal sábado é o aniversário dela, podemos fazer uma coisa bem legal.

- Sim, e vai ser lá em casa hein! – Max falou aproveitando que a Cê tinha levado a Bianca no banheiro só para conversamos sobre a festa sem ela saber.

- Tudo bem, mas o mais importante todo mundo finge não lembrar, já falei com o Pablo e ele disse que vai ajudar – falei e ficamos armando tudo ali para o sábado.

*CHEGADO O SÁBADO*

Não fizemos A Festa do ano, mas era uma coisa bem legal com uma banda ao vivo tudo do jeito que a loira gosta e como combinado todos ignoraram ela até o Pablo, ela estava bem chateada por ninguém lembrar que nem cogitou a possibilidade de uma festa surpresa, a festa ia começar ás sete, mas como trazer ela sem falar nada? O Pablo não poderia ir busca-la e como sempre o gênio da turma, Max, teve uma ideia, uma ideia idiota, mas foi a melhor que tivemos.

O Max ligou para ela e perguntou onde ela, disse que na frente de casa esperando o Pablo chegar, que já estava na casa do Max com a gente, ele não disse mais nada a ela se despediu e desligou.

- Perfeito ela está na frente de casa. – Max falou com um sorriso sacana.

- Ok, hora da ação, não vai se importar né Pablo? – falei olhando ele.

- Não imagina eu confio na minha loira de olhos verdes – ele deu um suspiro daquele de gente apaixonada.

- Tá, mas não precisa se derreter assim quando fala dela. – disse Max dando uns tapinhas nas costas do Pablo.

- Tudo bem – disse pegando o telefone e falando com uns amigos meus – Feito já estão indo buscar ela.

*NARRADO POR BIANCA*

Poxa eu estava mega chateada com o pessoal e até com o Pablo que mesmo nesses poucos meses, me conhecia e sabia que pelo que eu falava eu odiava que esquecessem meu aniversário, quando do nada me aparece na rua um carro vermelho conversível com uns quatro meninos saradinhos e gostosos todos sem camisa, mas com meu Pablo eu não tinha olhos para eles, estava sentada na calçada e assim permaneci até que dois dele saem e vem na minha direção um com um buquê de rosas vermelhas, minhas preferidas, e outro com uma caixa de chocolate, também dos meus preferidos isso estava com cara de armação.

- Hoje é seu dia de sorte princesa, estamos aqui para lhe escoltar até seu dia merecido – falou o garoto das rosas e em seguida me dando as mesmas.

- E-Eu, o que está acontecendo aqui? Pra onde querem me levar?

- Pelos próximos minutos somos seus guardas costas, somo do clube das mulheres – Na hora que o carinha dos chocolates falou isso me toquei Max seu raparigo filho de uma égua, ele sabia que isso era um fetiche meu, sim sou meio doidinha, mas qual mulher não quer ser levada por gostosos ao clube das mulheres no seu aniversário? Nenhuma!.

Eles me levaram para o carro e deram uma bela volta, claramente enrolando, em certa hora me colocaram uma venda e me davam chocolate na boca, até que o carro parou e me levaram até algum lugar, onde entrei sendo guiadas por eles. Assim que tiraram minha venda então vi ali no quintal do Max, que era bem grande, muitos dos nosso colegas e amigos e assim que me deparei com eles gritaram SURPRESA e a banda começou a tocar parabéns pra você, aquilo foi de longe meu melhor aniversário e claro dei uns tapas no Max por usar meu fetiche.

Aquela noite foi muito boa, dançamos nos divertindo muito, parecia que nada podia melhorar, mas claro assim como pode piorar pode melhorar, Pablo pediu a banda para tocar uma música a qual ele mesmo iria cantar, até então ele nunca tinha cantado para mim e com aquela canção na frente de todos, ele se declarou e disse que ele estava decidido que sempre iria quere me ter ao seu lado, ninguém nunca fez coisa parecida assim pra mim, demonstrar que sou importante para alguém, nem preciso dizer que me derreti toda em lágrimas.

Subjugar a vida é como não creditar em si mesmo, deixar se levar pela angústia dos momentos ruins e quando você faz isso está abrindo mão de ver tudo de bom que há na vida e consequentemente se privando d felicidade por pensamentos bestas que ninguém nunca ira lhe amar, mas quem espera sempre alcança e bem aventurados os bons de coração, pois deles é o reino dos céus.

#CONTINUA

Olá pessoas lindas, queria agradecer pelos comentários e o acompanhamento de vocês e espero que estejam gostando deixe seu voto e comentário bjs do Lucas <3

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Comentários

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Amo muito esse conto, mas tenta evitar ser formal tipo, és, vos, tens, sei lá fica parecendo um conto medieval kkkkkk, sem ofensas. Ao conto, MUITO LINDO ESSA AMIZADE DELES, chega to com inveja kkkkkkkk inveja boa!

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