Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 129

Um conto erótico de Antoine G
Categoria: Homossexual
Contém 3219 palavras
Data: 20/03/2016 21:51:55

Oi, meus amores! Voltei! Tinha prometido publicações diárias, mas essa semana foi uma das piores da minha vida. Minha filha passou tão mal, que teve que ser internada. Nós passamos a semana no hospital, agora imaginem como é para uma criança de cinco aninhos passar a semana no hospital com uma crise alérgica seríssima? E pra mim ver minha filha naquela situação? Sem falar no atendimento maravilhoso que nós temos nos hospitais... Enfim, ela recebeu alta hoje de manhã e já estamos em casa, graça a Deus. Ainda está meio molinha, mas já está bem melhor. Mas, meu coração ainda continua apertado...

Vi que alguns estavam com problema para ler o capítulo 28, vocês conseguiram?

Boa leitura à todos! Beijoooos! Amanhã estarei de volta! E, se Deus quiser, comentarei! Me sinto em débito com vocês, um débito gigantesco.... nunca mais conversei com vocês. :( :( :( :(

Boa noite!

####

Nós chegamos em casa e logo depois o táxi trazendo o Alan chegou. Nós fomos todos para a sala.

- Bom, eu vou levar a Sophie lá para cima. Assim, vocês conversam mais à vontade.

- Não, pode ficar, amor. Nós não vamos demorar, aqui.

- Bruno...

- Fica! – Ele me olhou com uma carinha de socorro

- Tudo bem!

- Pode sentar! – Ele disse de forma ríspida ao irmão.

Alan sentou no sofá de frente para nós. Bruno sentou e pegou a Sophie do meu colo e a colocou sentadinha no dele.

- Pode começar...

- Tu vais deixar eu contar tudo?

- Depende... – Eu dei uma cutucada nele – Au! Vou, vou deixar! – Ele disse me olhando

- Tudo bem! – Ele parou e respirou fundo – Bom, vamos começar pela nossa infância, ou melhor, pela minha infância, afinal tu já eras praticamente adulto quando tudo aconteceu. Eu me lembro de tudo, é tudo muito vivido em minha memória. Quando o papai descobriu que tu estavas namorando aquele menino, ele ficou uma fera. Eu me recordo que ele foi até a garagem atrás de um fio elétrico antes de tu chegares em casa, ele dizia que ia te bater até tu virares homem. Eu me assustei em vê-lo daquele jeito, nosso pai sempre foi amoroso e carinhoso conosco, foi a primeira vez que eu vi o monstro que ele é de verdade.

Ele respirou fundo e continuou, eu via que aquela história toda fazia ele sofrer também. Ele amava o irmão, isso estava nítido para mim.

- Quando tu chegaste e o papai fez tudo aquilo, eu tentei impedir, mas nossos irmãos me seguraram com medo de o papai me bater também, ele estava fora de si. Eu tentei te proteger, mano. – Ele falava chorando – Eu tentei impedir, mas eu só tinha dez anos. Que força eu tinha para impedir tudo o que o pai ia fazer contigo? Daquele dia em diante, eu nunca mais falei com o Danilo e nem com a Paola. Até hoje, eu só falo algo relacionado ao pai. Quando tu foste embora de casa, eu sofri demais. Eras tu quem cuidava de mim, eras tu que me ajudavas nos meus trabalhos da escola, eras tu que jogava futebol comigo, eras tu quem fazia tudo comigo. Eu senti falta de ti durante todos esses anos, irmão. – Agora estava explicado o motivo de o Bruno estar sofrendo tanto, o Alan era o caçulinha dele, era o irmãozinho dele que ele com certeza sentiu falta durante todos esses anos – Tu não sabes como eu fiquei feliz ao te encontrar, hoje. Eu estou aqui há alguns dias, e eu não tinha conseguido nenhuma informação tua. Eu fui ao hospital que tu trabalhas, mas eles não me informaram nada. Eu fiz plantão na frente do hospital para ver se eu te encontrava, mas nunca dei sorte.

Até então, eu só estava olhando para o Alan, foi quando eu ouvi a Sophie reclamar que eu olhei para o Bruno. Ele estava chorando também, e as lágrimas caiam na Sophie e ela já estava incomodada com isso. Eu peguei a Sophie do colo dele e continuei escutando a história do Alan.

- Papai nos forçou a ir embora para Belém, ele largou o emprego e nos tirou abruptamente da escola. Nós tivemos até dificuldade para nos matricular em uma escola lá em Belém. Mamãe se arrependeu logo no outro dia pelo fato dela não ter feito nada. Ela também ficou em choque com o fato de tu namorares um menino, acho que isso é normal, né? Naquela época, todos nós tínhamos ficado em choque. Ela nunca mais foi a mesma com o pai, eu nunca mais vi eles felizes, sempre discutiam e brigavam muito feio. Ela se culpava, mas culpava principalmente ele por ter feito tudo o que fez. Acho que ela só está com ele por ele bancar a casa, é mais apego que amor. O amor deles acabou há muito tempo.

- Tu estás querendo falar que eu fui a causa da desgraça da família? – Bruno segurou minha mão

- Não, Bruno! De forma alguma, a culpa foi deles e somente deles.

Todos ficamos em silêncio. Eu só fazia ouvir, não tinha porque me meter naquela conversa.

- Sabe, sem a tua presença, eu sempre me senti um peixe fora d’água na nossa família. Eu nunca me dei bem com o pai e nem com os meninos, a mãe sempre esteve ao meu lado, acho que ela já percebia quem eu era desde cedo e não queria cometer o mesmo erro mais uma vez. Nossa família ficou despedaçada, Bruno. Papai nunca mais conseguiu o padrão de vida que nós tínhamos aqui em Macapá. O Danilo e a Paola não se formaram, casaram e tiveram filhos cedo. Tu tens 5 sobrinhos. Danilo teve três, uma menina e dois meninos, e a Paola teve gêmeas. Eu, como sai de casa, tive que trabalhar e estudar por conta própria. Eu me dediquei ao máximo aos estudos, eu tinha que passar em uma boa universidade, e passei. Eu fiz nutrição em Curitiba, eu morava para lá, mas a mãe me ligou e eu voltei há alguns meses. O Antoine me disse que tu não tiveste ninguém na tua formatura, eu também não tive ninguém na minha. Nenhum deles foi lá em Curitiba, papai e os meninos não foram porque não gostam de mim e a mãe não foi, pois o pai não deu dinheiro para ela. Eu não tinha condições ainda, então, não podia pagar a passagem dela. – Ele respirou fundo mais uma vez, ele esfregava uma mão na outra, devia ser o nervosismo - Eu sei o que tu sentes em relação ao papai e a mamãe e acredita, eu também sinto raiva dele. Mas, sabe? Ele é nosso pai, se nós viemos a esse mundo como filhos dele, é por que é nossa missão, irmão. É nossa missão cuidar dele, o que será que nós fizemos para ele em outra vida para ele ter tanta raiva da gente? Isso, talvez, seja uma dívida nossa, Bruno. Somos nós que temos que ajuda-lo a sair de toda aquela escuridão.

- Tu és espirita, Alan?

- Sou, sim! – Ele limpou as lágrimas e sorriu

Ele ficou olhando para o Bruno e este estava sem reação nenhuma. Ele olhava para baixo, a cabeça dele estava fervendo, eu podia perceber isso. Eu o conhecia. O Alan se levantou e se ajoelhou na frente do Bruno e segurou as mãos do irmão mais velho.

- Irmão, eu te peço desculpas por não ter tido forças para te defender, eu te peço desculpas por não ter te encontrado, por mais que eu tenha tentado. Eu só quero que tu saibas que eu te amo e que eu nunca deixei de acreditar que um dia eu iria te encontrar e poder te abraçar. – Ele dizia chorando

Eu me emocionei com aquela atitude dele. Ele estava sendo humilde, aquele rapaz com certeza era irmão do Bruno. Ele falava tranquilamente, ele passava tranquilidade para nós. Era bom estar ao lado dele. Bruno soltou as mãos do irmão; Alan ficou olhando para o chão pensando que ele não iria conseguir o seu perdão. Mas, Bruno se ajoelhou também e abraçou o irmão. Foi lindo ver aquilo, eu sabia o quanto ele esperava por aquilo, o quanto ele queria a família de volta. Eu chorei ao vê-los juntos, abraçados e chorando.

- Me desculpa, por tudo! Me desculpa mesmo! – Alan dizia chorando

- Eu que tenho que me desculpar por ter te deixado, por ter esquecido o que é ter meu irmãozinho comigo.

Eles ficaram abraçados por um longo tempo, um sentia imensamente a falta do outro.

- Levantem, meninos! – eu disse

Eles se separaram, um olhou para o outro e sorriram juntos.

- Posso abraçar meu cunhado? – Alan disse

- Claro que sim! – eu disse

- Obrigado por cuidar do meu irmão.

- Obrigado por ter procurado por ele. Ele sentia muito tua falta.

Daí em diante, eles conversaram mais amigavelmente.

- Tu tens uma bela casa e uma belíssima família.

- Por que tu ainda não viste o restante da nossa família. É o contrário de onde nós nascemos. Os pais do Antoine são como os pais que eu não tive, os irmãos dele são como os irmãos que eu não tive.

Alan fez uma careta. Aquela fala do Bruno deve ter acertado em cheio o pobrezinho.

- Né, amor?

- É! – Eu disse sem graça

- Nós temos que apresentar o Alan para eles, eles vão gostar de ti. Nós tomos somos espiritas aqui em casa.

- Sério? – Alan disse

- Sim, por isso que identifiquei logo quando tu começaste a falar. – Eu disse

- Que legal! Então, eu posso falar algo a vocês. Quando eu olho para vocês eu vejo um só, sabiam?

Era estranho ouvir um estranho falar aquilo. Bruno e eu sabíamos disso, mas ouvir assim de fora, sempre nos surpreende.

- Vocês nasceram um para o outro! – Ele continuou – Eu fico imensamente feliz ao saber que apesar de tudo, tu encontraste tua família, Bruno. Que tu conseguiste ser feliz.

- Obrigado! – Bruno disse bobo – E tu? És casado?

- Não! Eu decidi me casar com os estudos, aí, agora eu estou sozinho nesse mundão.

- Uma hora tu arranjas alguém. Mas me conta uma coisa, tu és gay mesmo?

- Sou! – Ele disse rindo

- Nossa, o teu pai deve ter surtado ao descobrir que tu eras gay também. Bem feito pra ele!

- Nosso pai, né Bruno?

- Não, TEU pai! Eu já te disse, meu pai morreu há muito tempo.

Eu lancei um olhar para o Alan do tipo: cala a boca ou tu vais estragar tudo. Ele pareceu entender, pois não insistiu no assunto.

- Posso segurar minha sobrinha um pouquinho?

- Tu já seguraste alguma criança antes? – Bruno perguntou todo desconfiado como ele fazia com todos que pediam para segurar a Sophie

- Pode, pode sim, Alan. Não liga para ele, não. Ele morre de ciúmes da filha, ele faz isso com todos que querem segura-la. Vai lá com o Titio, amor.

Quem disse que ela quis sair do meu colo. Foi o Alan pega-la que ela fez carinha de choro.

- Desculpa! Ela tá meio enjoadinha, é o sono chegando.

- Tudo bem! Mas também né, Sofia? É Sofia, né?

- Não, é Sophie!

- Atah! Né, Sophie? O Titio aparece do nada e já quer te carregar? Não dá né, princesa? – Ele tentou brincar com ela, mas não deu certo.

- O nome de vocês é diferente. – Ele disse sorrindo

- É que eu sou francês, por isso meu nome é diferente.

- Nossa, tu és francês?

- Sou, sim. Sou metade brasileiro e metade francês. Minha mãe é francesa e meu pai brasileiro.

- Que legal! Tu falas francês, Bruno?

- Falo, sim! Tive que aprender na marra, no início do ano nós moramos em Paris. Nós fomos estudar para lá, aí tive que aprender rápido.

- Nossa, que legal!

- Boa noite, pessoal! – Pi chegou falando em francês e nós o acompanhamos.

- Boa noite! – Bruno e eu falamos juntos.

- Oi, gente! – Dudu também falou francês, era algo tão natural entre nós, que nós nem percebíamos quando falávamos em francês.

- Sumiu, né seu Pierre?

- Ah! Nós passamos a tarde juntos! – Ele disse colocando a mão na cabeça.

- Isso é óbvio, né?

- Quem é? – Dudu sibilou para mim

- Ah, deixa eu apresentar vocês. Alan, esses são Dudu e Pierre. O Dudu é meu irmão e o Pi é meu primo. Meninos, esse é o Alan, meu cunhado.

- HAM? COMO? TIPO, IRMÃO DO BRUNO?

- Bom, até onde eu sei o meu marido é o Bruno, né?

- É... – Alan disse meio sem graça – O que vocês estão falando? Eu não entendi nada, só entendi meu nome. – Ele sorriu

- Desculpa! É que em casa a gente sempre fala em francês. Bom, esses são Dudu e Pierre. O Dudu é meu irmão e o Pi é meu primo. Meninos, esse é o Alan, meu cunhado.

- Agora, sim! É uma satisfação conhece-los. – Alan se levantou e cumprimentou Pi e Dudu.

- Satisfação! – Dudu disse

- Enchanté! – Pi disse, Alan sorriu

- É... nós vamos lá para cima. – Dudu disse

- Ah, eu subo com vocês, vou dar banho na Sophie e faze-la dormir. Alan, fica à vontade.

- Obrigado, Antoine!

Dudu, Pi, Sophie e eu subimos. Eu fui para o quarto da Sophie e os dois foram para o quarto do Pi. Eu dei um baninho rápido nela, coloquei a roupinha de dormir e me deitei com ela no sofá. Nós ficamos ali até ela adormecer, eu estava morrendo de fome, pois só havia tomado o sorvete. Eu bem que poderia ter deixado a dona Cacilda fazer alguma coisinha para comermos. Após a Sophie ter dormido, eu a coloquei no bercinho dela e liguei a baba eletrônica.

Eu sai do quarto e já ia descer quando o Dudu me chama do quarto do Pi.

- Antoine, vem cá! – ele chamou baixinho

- O que foi? – Eu respondi no mesmo tom

- Vem cá! - Eu fui até ele. – Entra! – Ele me puxou para dentro do quarto.

- O que é, cacete?

- Que história é essa de irmão do Bruno?

- Ah, é isso?

- É claro que é isso, não era a família dele que não queria saber dele?

- Era! Quer dizer, é ainda. Esse é o irmão caçula, ele é dos nossos.

- O quê?

- Oooo meu Deus! Ele é viado, Dudu. Tão viado quanto eu e tu! – Eu disse rindo

- Ah, entendi! Mas de onde surgiu esse ser? Ele é gato, viu? Parece uma versão mais jovem do Bruno.

- Como é? – Pi disse

- Ele é gato, amor!

- Tu estás querendo falar que meu marido é gato, é isso?

- Bom, ele é gato mesmo.

- Quer dizer que tu sempre achaste meu marido gato, é?

- Sim! É bom poder falar isso, né?

- Deixa de ser doido! – Eu dei um peteleco na cabeça dele

- É, deixa de ser doido mesmo! – Pi deu outro peteleco, mas do outro lado da cabeça.

- Ai, eu só disse que eles são bonitos. Que mal há nisso?

- Tu tomas tenência, Eduardo.

- Bora, caralho, me diz de onde surgiu esse rapaz bonito como o vosso marido?

- Nós o encontramos na sorveteria, idiota. Ele veio para Macapá atrás do Bruno. Ele veio pedir ajuda do Bruno, o pai deles está muito doente, tá com câncer terminal.

- Nossa! Olha, que Deus me perdoe, mas esse velho merece tudo isso!

- Para de falar besteira, doido!

- O que o Bruno disse? Ele vai ajudar o pai dele?

- Até agora, não. Ah, e por tudo que é mais sagrado, não fala que é pai dele. Ele diz que o pai dele morreu há muito tempo.

- Ele está certo!

Meu celular tocou e eu atendi sem nem olhar quem era.

- Alô?

- Mané?

- Fala!

- O que fazes?

- Uuuuum a margarida resolveu aparecer, foi? Há dias não dá noticia, não responde minhas mensagens...

- Mano, tô pra ficar doido lá na escola. Eu não tô dando conta, são muitas turmas só pra mim. Já tá tudo certo, viu? Ano que vem tu vais ser contratado, já dei teu currículo e eles gostaram muito.

- Ah, que legal! Mas, isso não é desculpa para me esquecer.

- Sem drama, né Antoine? O que me contas de novo?

- Rapaz, tem tanta coisa que só te conto pessoalmente, porque se eu te contar por telefone é capaz de tu enfartares.

- Eita! Eu sumo alguns dias e acontece tanta coisa assim?

- Tu não fazes ideia. Sério, quando souberes tu vais ter um troço. Eu quase morri. – Eu disse olhando para o Pi e para o Dudu.

- Eita! Eu passo aí amanhã à noite, então. É sexta feira e eu quero encher a cara, avisa logo o Bruno para separar os vinhos.

- Tu sabes que ele é péssimo para escolher vinhos, né?

- Então, tu escolhes.

- Eu não estou bebendo, lembra?

- E eu mandei tu beberes por um acaso? Eu mandei tu escolheres os vinhos para EU beber.

- Uuuum folgado, tu que não trates de trazer vinho, vocês secaram minha adega.

- Ei, me adianta aí o que aconteceu, vai?

- Não, tu ainda morres aí, quem vai te socorrer.

- A mamãe tá em casa, ela me socorre.

- Eu não, aí eu ia matar minha tia te matando. Te conto amanhã!

- Tu és chato, viu?

- Vem cá, tu ficas dias sem me ligar, sem falar comigo e quando vem falar, tu ainda falas que sou chato?

- É um chato do meu colaçaum. Eu estava com saudade de ti, chato.

- Eu também estava de ti, enjoado.

- Amanhã eu passo aí sem falta. Deixa eu ir que ainda tenho que elaborar umas avaliações, aqui. Vou arrancar o couro daquelas pestes amanhã.

- Credo! Tadinho dos moleques.

- Mas olha quem fala, tuas avaliações são três vezes piores que as minhas.

- Que nada!

- Hum, tá! Bom deixa eu ir, só liguei pra saber como estavas.

- Tiveste um surto e lembraste que existo, né? Doido é assim mesmo, querido.

- Vai te foder, Antoine!

- Vai tu!

- Boa noite! Beijo!

- Beijo! Boa noite!

- Eu jurava que tu ias falar. – Dudu disse

- Eu não! Quem vai contar serão vocês! Não tenho nada a ver com isso. Se virem! Encarem a fúria dos nossos amigos!

- Valeu, viu? – Dudu fez sinal de legal

- De nada! – Eu virei as costas para eles e já ia saindo do quarto

- Onde tu vais?

- Vou ver se meu marido não matou meu cunhado.

- Ham?

- É que o Alan fica insistindo para que o Bruno ajude o pai (que para ele não é pai dele, que fique claro) e o Bruno não quer ver o velho nem pintado de ouro. Aí, se o Alan insistir muito, tenho certeza que o Bruno vai se estressar. Então, antes que ele mate o irmão, deixa eu descer.

- Ei, tem alguma coisa para comer aí?

- Eu me chamo Joana, por acaso?

- Não, idiota!

- ENTÃO, NÃO TEM NADA PARA COMER! AQUI NÃO É CASA DA MÃE JOANA! PÕE TEU NAMORADO PARA FAZER COMIDA PRA GENTE PORQUE EU TO COM FOME TAMBÉM.

- Seu grosso!

- Seu folgado!

- Amor, faz alguma coisa pra gente comer? – Dudu disse todo dengoso

- Ai, que bonitinho!

- Vai te foder, Antoine!

- Eu não! Eu tenho quem faça isso para mim, meu bem.

- Mas é muito estupido mesmo, viu? – Ele disse rindo

Eu desci para a sala e os dois estavam conversando muito bem. Bruno estava sorrindo, estava feliz.

- Amor! – Ele me chamou quando me viu descer as escadas. – Eu disse que o Alan poderia ficar aqui em casa, o que achas?

- Eu não quero incomodar, Antoine. Já disse ao Bruno que não é necessário, eu estou bem no hotel.

- Imagina, pode vir Alan. Será um prazer te receber em nossa casa. – Eu disse contra gosto, não poderia ser mal educado com o irmão do Bruno.

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Comentários

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to amando seu conto menino q conto é esse ta otimo to amando cada dia mais. A e espero q a sophie ja esteja bem melhoras pra ela ta bjs lindo

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Huum, que legal, consegui abrir o capítulo e ler. Ontem, nem tua página abria! Quanto ao relato, muito interessante a postura do irmão de Bruno. Tudo bem que ele não enfrentou a ira do pai igual ao Bruno, por isso deseja ajudá-lo. Mas, acima disto, parece que ele está praticando a ordem de "amar ao próximo como a si mesmo". Por mais que seja doloroso, talvez o Bruno devesse reconsiderar a posição dele. ajudar ao pai, sem restabelecer contato. Há mágoas que são muito profundas e uma reaproximação faz mais mal que bem. Porém, se ele está em condições de ajudar, deveria considerar tal possibilidade. Afinal, o Bruno, pelo que vejo em teus relatos, é superior ao pai. Um abraço carinhoso para ti e todos os que são próximos de ti,

Plutão

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Que bom q voltou! Espero que Sophie esteja bem. Foi linda a conversa de Bruno com o irmão. Bem emocionante. bjs

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Sei la não fui muito com a cara desse irmão do Bruno...

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Amei o cap. Que bom que tu voltou antoine melhoras pra sophie. bjos

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Que bom que tu voltou man'... Gostei do capítulo 👌👌👌

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