O pecador-Capitulo 20

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 3367 palavras
Data: 19/03/2016 18:50:57

Ricardo Narrando

Quando fiquei sabendo do que aconteceu com o Gabe meu mundo pareceu desabar. Eu tinha ligado para o Gustavo pra saber por que ele tinha faltado a aula hoje e só ai ele me contou tudo. Disse que não tinha me avisado antes porque com a correria ele acabou esquecendo. Imediatamente liguei para o mestre matheus avisando que eu não poderia ir pra aula hoje e saí desesperado em direção ao hospital. Não podia ser. Logo quando me envolvo em algo mais sério com alguém, em uma relação que rola sentimento, acontece isso. Eu não podia perder mais ninguém. Já perdi meu pai, não perderia agora alguem pelo qual estou apaixonado. Por mais que a minha relação com o Gabe tenha começado a pouco tempo, eu sentia que devia lutar por ele, assim como ele lutou por mim, enfrentando os irmãos.

Eu havia acabado de chegar no hospital, o Gus tinha me dito o numero do quarto, então fui direto. quando entrei naquele quarto meu desespero aumentou. A minha vontade era colocá-lo no meu colo e envolvê-lo em meus braços, formando um escudo humano contra tudo e todos que pudessem fazer mal a ele. O Max não reagiu bem à minha chegada.

- É TUDO CULPA SUA. SE VOCÊ NÃO TIVESSE TRANSFORMADO MEU IRMÃO... NISSO, A GENTE NÃO TERIA BRIGADO E ELE NÃO ESTARIA AQUI AGORA.- Falou enquanto vinha pra cima de mim, mas o Gus se meteu entre nós.

- Já chega Max. Primeiro você vai parar de gritar, porque não é hora e nem lugar pra isso. Segundo, você não tem que permitir nada. Fui eu quem avisou o Ric sobre o acidente e disse pra ele vir pra ca.- Gustavo fitava-o sério.- Para com essa mania de achar que você é dono do Gabe, porque você não é. Porra, e tudo o que a gente conversou agora a pouco? Não valeu de nada pra você? Para de ser tão imaturo. Meu irmão nesse estado e você com essas besteiras? Eu cansei da sua criancisse!- Max baixou a cabeça, envergonhado.

- E eu não transformei ninguém em nada. Seu irmão já era assim bem antes de me conhecer.- Me defendi. Ele me fitou, seus olhos já estavam vermelhos de tanto chorar.

- Me desculpa cara. É que eu tô tão confuso, tão perdido... eu só quero o meu irmão de volta.

- É, mas atacando o Ricardo isso não vai acontecer. O melhor agora é mantermos a calma.- Disse o Gustavo. Acabamos ficando em silêncio por alguns segundos. Até que o Gustavo fala de novo.- Max, vamos atrás da mamãe?

- Não. Eu quero ficar aqui. Ninguém vai me tirar de perto dele.- Respondeu Max com firmeza.

- É que ela disse que era pra eu levar você até ela quando você acordasse. Ela ficou preocupada, quer saber como você está. Vamos logo, não custa nada. Depois você volta aqui e fica quanto tempo quiser.- Gustavo saiu arrastando ele e piscou pra mim. Dei um sorriso amarelo, agradecendo a ele mentalmente. Sentei na poltrona que tinha ao lado de sua cama. Peguei em sua mão e comecei a alisar a costa dela com o polegar.

- Eu sei que você vai voltar pra mim.- Falei com um sorriso no rosto.- Eu sei que isso tudo não passa de uma brincadeira. Você só está testando os meus sentimentos não é, moleque?- Uma lagrima escorreu pelo meu olho direito, em meio aos sorrisos.- Você só quer saber até onde o meu coração aguenta, né? então, agora pode parar com esse jogo, eu já caí, você venceu. Pode voltar a me dar aquele sorriso tímido, a me olhar com a cara avermelhada pela vergonha, pode voltar a tirar a franja dos olhos daquela maneira engraçada, pode voltar a me beijar com aquela delicadeza que só você tem... pode voltar pra mim.- Nesse momento meu rosto já não esbanjava mais aquele sorriso de antes e os soluços vieram com força total. Abaixei a cabeça, mesmo ainda segurando sua mão- Por favor G-gabe... não faz isso comigo. Eu sei que faz pouco tempo, mas eu tô gostando de ti de verdade. Você com seu jeito tímido de ser, foi sorrateiramente ocupando um lugar no meu coração e agora que fui perceber o quão profundo é o buraco que você deixa nele. Eu não posso perder você. Eu não posso perder mais ninguém...

- E quem disse que você vai me perder?- ouvi uma voz fraca, imediatamente levantei minha cabeça. Ele tinha acordado.

Gabriel Narrando

- Eu não acredito!- Ricardo chorava. Ele se levantou e inclinou o tronco, colando meus lábios nos seus.- Eu achei que nunca mais saberia como é a sensação de ti beijar. Seria como provar do mais doce mel apenas uma vez e depois te proibissem de prová-lo de novo. uma tortura.- Ele sorriu, eu também.

- Parece que o meu acidente serviu pra eu descobrir esse lado poeta que eu não sabia que você tinha.

- É que você me inspira. Por você eu viro qualquer coisa. De poeta a enfermeiro. O importante é ter você comigo de janeiro a janeiro.- Por um instante aquelas palavras me fizeram esquecer das dores abdominais que eu estava sentindo. Tinha como eu não me apaixonar por alguém que se declara assim pra mim?

- Essas palavras só me fazem ver que o que eu escolhi foi o certo. Ter você aqui só me mostra o quanto está valendo a pena lutar pra ficar com você.

- Eu também estou e vou continuar lutando por nós. Depois desse acidente, que foda-se título de masculinidade, que foda-se o certo ou errado, que foda-se o que vão pensar de mim. Eu prefiro mil vezes abrir mão de qualquer rótulo do que abrir mão de você.- Ele me deu um selinho. Não resisti e mesmo com dores, abracei seu pescoço.

- Obrigado...- Sussurrei em seu ouvido.

- Pelo que?

- Por cuidar de mim, mesmo que seja apenas me dizendo algumas palavras bonitas.

- Você não tem o que agradecer, eu gostaria de fazer muito mais, de tirar você daqui, de curar todas as suas lesões... Eu já disse pra você que você desperta em mim um instinto protetor? Se eu pudesse te colocaria em uma caixa de vidro pra que ninguém te tocasse e eu seria o único que teria acesso a você.- Eu sorri disso.- Sinto vontade de cuidar de você, de não deixar você sofrer por nada...- Eu acabei me emocionando, claro. Como alguém como eu foi capaz de se envolver com alguém como o Ricardo? Somos opostos na maioria das coisas. Aquilo era surreal. De repente escutamos a maçaneta da porta girar e ele se sentou rapidamente na poltrona atrás dele.

Quando Vi o Max parado na porta, fiquei nervoso, já imaginando o sermão que eu iria levar e o barraco que ele iria armar por causa da presença do Ricardo ali. Ele veio andando rápido em minha direção, Vi que o Ric se afastou. ele sem mais nem menos me abraçou, mesmo eu deitado na cama. Seu tronco ficou inclinado enquanto o resto do corpo ficou em pé no chão, logicamente. Suas mãos vieram por debaixo dos meus braços, envolvendo o meu corpo. Seu rosto se escondeu em meu pescoço. O seu choro foi alto, porém abafado pelo meu pescoço. Eu nunca havia visto Max chorar daquela forma. Ele chegava a urrar, a gritar no meu pescoço. Como se algo tivesse queimando por dentro, o consumindo. No começo fiquei sem reação, procurei o Ric com os olhos e o Vi perto da porta. Ele fez sinal de que nos deixaria a sós, apenas concordei com a cabeça. O choro do Max continuava na mesma intensidade. Acabei envolvendo os meus braços em seu corpo, afagando seus cabelos e alisando suas costas. Não sei porque, mas acabei chorando também. Era como se eu pudesse sentir a dor dele. Tentei acalmá-lo.

- Shiiiii calma, mano. O pior já passou. Eu tô aqui agora.- Falei dando um sorriso amarelo, por mais que ele não estivesse vendo o meu rosto naquele momento.

- E-e-eu prec-ciso do teu perd-dão.- Seu choro era tao forte, que foi quase impossível entender essa frase.- M-me desculpa p-por tudo. Por ser um idiota, Por não aceitar você, por n-não querer conversar, por atravessar a rua sem olhar, por você estar aqui nessa cama, quando quem devia estar ai era eu. Me desculpa, por favor...- Ele me apertou mais e eu gemi de dor.- Me desculpa por isso também.

- Eu me jogaria outras mil vezes se fosse necessário.- Ele riu um pouco.

- Em um sonho que eu tive, você me dizia a mesma coisa. Como é que você consegue ser assim, mano? Sabe, eu não entendo como você consegue salvar uma pessoa que minutos antes estava te tratando mal...

- O que são momentos ruins comparados a perca de uma vida inteira? Você acha mesmo que valeria a pena te deixar morrer por coisas que você me fez? Max, quando perdemos tempo demais odiando alguém, acabamos ficando sem tempo e sem espaço no coração para as coisas que realmente importam. Devemos viver a vida girando em torno dos momentos felizes e não contando quantas vezes odiamos alguém. Perdoar não é um dom, é uma necessidade. Aprenda a perdoar Max, sobretudo a perdoar a si mesmo.- Ele sentou na poltrona.

- Eu te admiro tanto sabia? como pode alguém tão novo ser tão sábio assim?

- É que enquanto você estava muito preocupado correndo atrás de uma bola, eu estava pensando na vida.- Sorri. Ele começou a sorrir também.

- Idiota...- Falou enquanto sorria.

- E é claro que eu te perdôo mano. Tudo o que eu quero agora é paz. ter vocês por perto, ter quem eu amo por perto. Poder me divertir com vocês, com o Ri...

- Com o Ricardo, eu sei.- Ele me interrompeu meio chateado.

- Mano eu juro que se eu fosse por mim eu iria atrás da primeira menina que eu achar e ficaria com ela, só pra ti fazer feliz, mas não é assim que as coisas funcionam. Eu não sinto atração por meninas e isso não tem a ver com o Ricardo. Se não fosse com ele, seria com outro. Tenta entender...

- Eu sei mano. Juro que tô tentando entender, só me da um pouco de tempo, beleza?

- Tudo bem. Aposto que quando você conhecer melhor o Ricardo, vocês vão se dar super bem.- Nesse momento o Gustavo, a mamãe e o papai entraram.

- Meu bebê...- Minha mãe se aproximou. Eu sorri.

- Mãe eu não sou mais um bebê.- fiquei envergonhado.

- Nem tente discutir sobre esse assunto.- Disse meu pai sorrindo, fazendo todo mundo sorrir junto. O Ricardo não estava la.

- Como você se sente?- Gustavo perguntou.

- Só sinto um pouco de dor no tórax.

- Eu estava conversando com o médico que cuida do seu caso.- Começou minha mãe.- E o fato de você ter sido arremeçado foi o que fez com que você se ferisse menos. O coma só ocorreu porque você bateu a cabeça e o corpo usou isso como um sistema de defesa para que você não sentisse dor. As fraturas no tórax foram devido ao impacto da batida e os arranhões foram pelo contato com o asfalto. Eu não estava tão preocupada assim, porque sabia que nesses casos é só questão de tempo pro paciente acordar, mas não pensei que seria tão rápido, geralmente leva uma semana pra que isso aconteça.- O fato de minha mãe ser enfermeira, fazia com que ela tivesse uma certa frieza em relação a essas coisas, já que ela sempre sabia como agir. Meu pai e meus irmãos, como não têm o mesmo conhecimento e experiencia que ela, deveriam estar desesperados, apesar de que ela provavelmente disse pra eles que não foi nada demais.

- Mamãe eu quero ir pra casa.- Falei tentando me levantar mas logo uma pontada no tórax me fez voltar pra cama.

- Nada disso, você ainda vai ficar em observação e só o médico é quem pode te dar alta.- Nesse momento o médico apareceu.

- Olá Gabriel, eu me chamo César e sou o médico que está cuidando do seu caso. Entrei há dois meses nesse hospital, mas já sou amigo da sua mãe.- Meu pai olhou pra ele com uma cara não muito boa. Segurei a risada.- É surpreendente a sua recuperação. Eu poderia te dar alta hoje mesmo, mas vou te manter aqui até amanhã a noite só por precaução.

- Droga...- Bufei.

- Hoje eu faço plantão aqui filho. Vou poder ficar de olho em você.

- Se você quiser eu posso dormir aqui com você.- Max se ofereceu.

- Eu também.- Esse foi Gustavo.

- Bom, eu gostaria muito de poder ficar aqui filho, mas amanha de manhã eu tenho um trabalho importante. Você entende né?

- Claro pai, sem problemas. Acho que já tenho companhia ate demais!

- Filho, vou providenciar sua transferência para um quarto onde tenham mais camas, pros seus irmãos terem onde dormir.- Falou minha mãe se retirando junto ao doutor César. Olhei para o meu pai e acabei sorrindo com a expressão que ele fazia.

- Acho melhor você ir atrás deles, pai.- Falei sorrindo ainda mais e ele acabou indo mesmo atrás deles. Gustavo se aproximou de mim.

- Mano, o Ricardo mandou avisar que ele já foi e pediu desculpas por não se despedir. É que tava todo mundo aqui... mas ele disse que amanhã ele volta.

- Valeu.- Ficou aquele clima de silêncio. Ninguém sabia o que falar.

Quando deu umas 19:30 mais ou menos, fui transferido de quarto. Nesse novo tinham três camas. Todas cobertas com lençóis brancos e com um travesseiro em cada uma. Nesse quarto tinha até televisão! Fiquei com a cama do meio e o Max com a da esquerda e o Gus com a da direita. Aquele era um hospital particular, onde todos nós temos planos de saúde vinculados a ele. Esse hospital oferece uma espécie de apartamentos onde tanto o paciente quanto seu acompanhante podem ficar alojados. Claro que a equipagem do mesmo variava de acordo com o tipo de complicação que o paciente tem.

Nossos pais tinham trazido mochilas com muda de roupa para os meninos, (já que eu teria que continuar usando aquela bata ridícula de hospital) também tinha escova de dentes, creme dental, toalhas e acho que só. Eles logo começaram a se despir e ficaram apenas de samba canção e meias os dois.

- Nossa mano, como vocês são folgados em? Esqueceram que não estão em casa?- Falei.- Vai que alguém entra e olha vocês assim?

- Relaxa Gabriel, até parece que as enfermeiras não estão acostumadas a ver pessoas assim, ou até mais despidas.- Disse o Gustavo

- E se alguem entrar, nós vamos estar cobertos com os lençóis mesmo, acho que não tem problema.- Dessa vez foi o Max.- Se for pra ficar aqui essa noite, que seja pelo menos algo confortável.

Eu fui transferido de quarto numa maca, já que ainda não conseguia andar devido as dores. Como estávamos em um hospital, logo não tinha nada pra fazer. Os meninos logo se deitaram em suas camas e ligaram a televisão.

- Aff que cama pequena.- Gustavo reclamou se mexendo na cama.

- Tive uma ideia.- Falou Max, pondo-se de pé. Ele começou a empurrar sua cama em direção a minha. Olhei para o outro lado e o Gus começava a fazer o mesmo. Logo as três camas estavam unidas lado a lado, formando uma bem maior. Eles dois se jogaram um de cada lado.

- Agora sim, bem melhor.- Sorriu Gustavo.

- Ei, quem foi que disse que eu quero dormir com vocês?- Falei com cara de desdém.

- Você não tem querer, garoto. Quem manda aqui somos nós.- Max Respondeu, em tom de brincadeira. Gustavo bagunçou meu cabelo e deu um leve tapinha na minha cabeça.

- Ôoow eu tô enfermo. Não se bate em pessoas debilitadas.- Me fiz de vítima. Eles sorriram.

- Vamo vê se a gente acha algum filme legal nessa droga de TV a aberta.- Gustavo falou enquanto pulava os canais e nada de achar um filme. Decidimos deixar em uma novela da globo que passava naquele horário. Decidimos então conversar. O Max apagou a luz e o ar condicionado já estava ligado, então ele só voltou a se deitar. Passamos horas jogando conversa fora e nesse meio tempo minha mãe apareceu para saber como estávamos, para trazer comida e me dar alguns remédios. Até que, sem percebermos, o Gustavo acabou dormindo. O Max se aproximou de mim, pôs o seu queixo em meu ombro e envolveu a minha cintura com um de seus braços, ficando deitado de lado em sua cama. Começou a falar baixo, para não acordar o nosso irmão.

- Saudade de dormir assim com você... de sentir que eu tô te protegendo do mundo...

- Bom, ultimamente eu tô precisando mais de proteção é contra vocês dois.- Falei sorrindo baixo e ele também sorriu.

- Idiota.- Falou me dando um soquinho no braço.- você entendeu. Pairou um silêncio por alguns minutos.- Gabe?- Ele me chamou baixinho.

- Oi.

- M-me fala mais sobre você e o Ricardo.- Gelei. O que exatamente ele queria saber? E que tipo de pergunta era aquela?

- Ah mano, sei lá... Ele me faz bem sabe? É engraçado que não foi preciso que mantivéssemos longos diálogos pra que eu me sentisse bem com ele. Basta a gente estar junto pra eu me sentir assim. Claro que nós conversamos e descobrimos algumas coisas em comum, mas acho que mesmo que não tivéssemos afinidade pelas mesmas coisas, eu teria gostado dele. Na verdade desde a primeira vez que o vi na porta da escola, ele mexeu comigo, mas óbvio que eu tentei ao máximo reprimir isso. Acontece que quando a gente se aproximou na academia, não tive como fugir do que estava sentindo. Cada dia que passava nós ficávamos mais próximos. Eu acabava me abrindo com ele sobre coisas da minha vida, ele também falava sobre coisas da vida dele... Foi impossível me afastar dele, até porque já rolava um sentimento da minha parte. O Ric me passa segurança e era tudo o que eu procurava em alguém. Alguém que eu soubesse que poderia confiar, alguém que estivesse aqui quando eu precisasse... e quando eu Vi que ele também sentia algo por mim, foi como a realização de um sonho, até porque quais as chances de alguém como ele, gostar de alguém como eu?

- Nossa mano, você gosta mesmo dele né?

- Sim, muito. Eu acho que seria cedo demais pra dizer que o amo, mas que estou apaixonado, não restam dúvidas.

- Cara, que estranho.- Ele fez uma cara de confuso que me fez rir.- Não consigo entender como um cara consegue gostar de outro dessa forma.

- Há muitas coisas nessa vida que você não vai entender Max.

- Sim, como o fato de eu estar a uma da manhã conversando sobre um cara com o meu irmão mais novo.- Ele sorriu.

- Foi você quem puxou assunto, eu apenas respondi.

- Eu sei mano, tô brincando. Eu fico feliz que você esteja feliz. Olha, eu prometo que vou tentar me dar bem com o Ricardo, por você...- Ouvir aquilo me deixou muito feliz. Engraçado que basta acontecer algo de grave para que as pessoas repensem nas coisas que elas fizeram. Certeza que se não fosse por esse acidente, o Max continuaria não falando comigo. Mas é como diz o ditado: "Há males que vem para bem". O que importa é que agora ele estava disposto a me aceitar.

- Você não sabe o quanto isso me deixa feliz, de verdade!- Bocejei ao final da frase.

- Ih pelo visto alguém aqui tá com sono. Acho melhor a gente dormir. Vem cá.- Max, sem que eu esperasse, me puxou e me deitou em seu peito.- Pode deixar que hoje eu vou cuidar de você.- Ele falou e eu apenas Fechei os olhos, feliz por tudo aquilo acabar bem. Acabei dormindo.

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Comentários

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Simplesmente magnífico , o gus me surpreende a cada cap , o ric esta se saindo um ótimo par para o gabe , o sentimento que o gabe sente pelo ric me surpreendeu ,eu nao imaginava que ele gostava tanto assim do ric .Espero que o pai do gabe e a mae dele o aceitem. Bjs de sangue e fogo de um targaryen.

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aiii cade a continuaçao to mt curiosooo e anciosoo.... cuidaaa posta logoo

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GENTEM, a cada capitulo desse conto eu acredito que se parece ate uma novela da globo! :P asd serio!! você é bom!!! :)

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PS. Esse conto tem 18 capítulos e segundo o autor conta sua própria história. A pontuação dele eh boa a maior foi de 59pontos. Espero que vc goste tanto quanto eu gostei. Bjao

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Ai....não me canso de dizer que to super feliz por vc ter voltado.Mais uma vez parabéns! E enquanto ao conto te indico " SIM SENHOR" Foi um dos melhores que já li até hoje. Da uma passadinha por ele e por favor diz o q vc achou .bjo

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esse conto aqui é otimo eu amo muito ele o autor ainda n termino e n sei quando ele vai terminar o nome é Thithi et moi, amis à jamais! Ele ja ta no capitulo 129 é otimo vc vai amar esse contoo de superação e tudo mais leia vc vai amar. To amando seu conto ta muito bom bjs

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Tá de mais a passagem deles os três dialogando sempre é muito boa e o diálogo dos dois no final foi ótimo parabéns. . . Volte Logo

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perfeito dinho_S2 ....vou concordar com VALTERSÓ creio eu q os irmãos sentem tesão pelo gaby.. mais vamos ver ne.. max e Gus ainda vao causar problemas pro gaby...conto mais q perfeito..

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Não acredito seu chato de me fez chorar nesse capítulo e no outro meu deus urrr melhor conto

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Caraca, me desculpe por ter esquecido desse conto. Fiquei por fora da casa por uns dias e acabei deixando alguns contos de lado. A história está incrível, merece 10 toda vez, mesmo quando o capítulo não nos deixa feliz kkk. E como disse o Lucas, essa felicidade do Gabe vai ser por pouco tempo, esses irmãos dele fazem muita burrada, quero ver o Gabe indo embora por culpa deles, só pra eles aprenderem e por favor não faz o Ric se separar dele!

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EXCELENTE. POSSO ESTAR REDONDAMENTE ENGANADO MAS TENHO QUASE A CERTEZA QUE TANTO GUSTAVO QUANTO MAX SENTEM TESÃO PELO IRMÃO GABRIEL. SERIA DEMAIS. RSSSSSSSSS

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Cada dia melhor! Linda essa reconciliação dos irmãos.

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Um conto que eu adorei também foi: "Big Boss", do autor GaelGuerra. O conto é bom, me apaixonei principalmente pelo personagem principal, mas fica o alerta que se não gostar de contos voltados a ficção que foge a nossa realidade, então não leia, mas se você gostar, então vale a pena dar uma olhada nesse conto...

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