ENTRE PRIMOS - PARTE 14

Um conto erótico de Lord D.
Categoria: Homossexual
Contém 2607 palavras
Data: 15/03/2016 00:45:53
Última revisão: 16/03/2016 20:05:53

14. LEMBRANÇAS DE VOVÓ ELISA (Narrado por Giuliano)

Eu era apenas um moleque, mas essa lembrança sempre foi um archote que iluminava um átimo das memórias esquecidas na infância.

O dia era domingo, precisamente as seis da tarde. Eu já estava jantando, pois era costume naquela época, as crianças fazerem as refeições noturnas bem cedo. Vovó Elisa preparava seu prato para juntar-se a mim, à mesa do jantar. Estávamos vivendo uma fase muito tranquila; eu, minha mãe e minha avó.

- Quer mais um pouco de batatas, Giuliano? – vovó Elisa indagou, estendendo em minha direção, uma pequena tigela com o nutritivo alimento.

- Obrigado, mas estou satisfeito – respondi rindo para ela, antes de levar mais uma garfada a boca.

- Não está dizendo isso só para passar logo para a sobremesa? – Vovó Elisa perguntou desconfiada.

- É verdade, vovó, as batatas estão deliciosas, mas não quero mais – disse, empurrando o prato vazio para frente.

Vovó Elisa, não podia ter de mim, menos do que a metade do amor filial, que normalmente eu daria na íntegra para a minha mãe Helena.

Entretanto, naquele domingo, que deveria ter sido igual a todos, a minha mãe não estava conosco. Ela era enfermeira e treinada para realizar partos normais domiciliares, e teve que sair para atender a um chamado de uma grávida, que estava a iminência de dar à luz.

Nunca me preocupei com essas saídas repentinas de mamãe Helena, todavia, contrário as outras vezes, uma sensação ruim, que me roubava parte do fôlego, se infiltrava progressivamente no meu coração. Pude atestar que não era o único que provava o amargor do sentimento, pois percebi que vovó Elisa, esforçando-se em ser discreta, olhava constantemente pela janela da cozinha, em direção à porteira do sítio, e sempre tocava sua medalhinha de São Bento, presa ao um delicado cordão de ouro, pendurado em seu pescoço.

Em uma de suas inúmeras olhadas pela janela, vovó Elisa viu alguém chegando, e seus olhos se arregalaram instantaneamente, enquanto a mão pesou sobre a medalhinha, pressionando-a com força.

Esbaforido como um cavalo que percorrera longo caminho até o destino desejado, Inácio invadiu a cozinha, com meia-língua posta para fora, e lançou um olhar funesto para vovó Elisa, em seguida o velho olhou para mim e abaixou a cabeça.

Vovó Elisa acompanhou os olhos de Inácio, guiados em minha direção, e engolindo um nó, que eu vi se formar em sua garganta, ordenou com firmeza, porém com doçura:

- Giuliano, vá para o seu quarto!

- Ainda não terminei o meu jantar, vovó.

- Obedeça, depois eu levo um lanche para você – ela disse, firmando as mãos no tampo da mesa, dando sinais de uma tontura súbita.

Atendi a sua ordem, certo de que eu precisava ouvir o que Inácio queria dizer a ela em minha ausência. Corri para o quarto, mas parei no corredor e fui fazendo o caminho reverso de gatinhas, até está em um lugar próximo para ouvir a conversa, sem que eu fosse flagrado.

- O que aconteceu com a minha filha, Inácio? – vovó Elisa perguntou ao velho, tapando a boca antes que um grito escapasse.

- Dona Elisa... – o velho começou a derramar lágrimas. – Foi um caminhoneiro bêbado...

- Como está a minha filha? Para que hospital a levaram? – vovó perguntou, mas já com uma infausta certeza de qual resposta obteria.

- O infeliz vinha em alta velocidade, e invadiu o acostamento... – ele se entalou com o choro. – A pancada foi muito forte, não tinha como ela...

Tudo se tornou um borrão diante dos meus olhos. As palavras de seu Inácio resvalavam na minha incompreensão. Comecei a gritar, e nada podia atenuar a minha dor. Era demais para as lágrimas, só os urros podiam escoar o que eu estava sentido.

Ao me ver em pânico, vovó Elisa correu ao meu encontro e tentou me segurar em seus braços, mas eu me debatia gritando pela minha mãe, não desejava ser consolado, ansiava ouvir que tudo que seu Inácio dissera não passara de uma brincadeira de mau-gosto. Mas não era isso que a reação da minha avó dizia.

Isolei-me no quarto e só quis que o mundo acabasse naquele instante, porém, nada passava. A realidade me chamava para um beijo de escorpião.

Terno preto, cabelos exageradamente penteados e domados por cera, uma gravata apertada no pescoço e um sapato preto lustroso. Mas eu não estava indo a nenhum baile, casamento, formatura ou qualquer festa de pompa. Guardada para sempre em uma caixa de madeira, estava a minha mãe. Eu não pude vê-la, pois devido à gravidade do acidente, o velório fora feito com tampa fechada. Custava-me crer que seu corpo ali repousava, sem vida, sem riso, ou até lágrimas. Custava-me aceitar que ela não ia mais fechar os botões da minha camisa, tirar aquele pequeno amarrotado da roupa, verificar se eu tinha tomado banho direito.

Estava só, nu, na escuridão, sem perspectiva de ver a luz.

- “Você vai ficar comigo, vou te dar todo o amor de que precisa, Giuliano” – minha vó me disse, assim que eu me aproximei do caixão. Ela cumpriu sua promessa.

Ela se esforçava para não chorar na minha frente, por outro lado, me deixava desaguar sem nenhuma restrição, sem dizer já chega. Vovó Elisa me salvou de todas as formas possíveis. Me fez acreditar que existia alguém no mundo que se importava de verdade comigo, e sua casa seria sempre o meu lar, e o lugar que eu pudesse voltar depois de longo e cansativo voo.

No dia da morte da minha mãe, eu também conheci Benjamim. Ele foi mais uma luz que se acendeu, e aqueceu meus dias frios. Começamos uma amizade profunda, talvez por ter tido um prefácio de tragédia: a morte da minha mãe.

Queria sempre estar com o meu primo Benjamim, isso significava cuidar dele, protege-lo, abraça-lo, misturar a minha pele bronzeada do sol à sua tão sensível e clara. Não queria que ele nunca fosse embora, e quando ia, ficava eu, parado em cima da porteira, observando a estrada serpentear, até se esconder da minha vista, imaginando quão bom seria quando ele regressasse.

Sempre soube, que o que eu sentia por Benjamim, era diferente daquilo que sentia pelos meus amigos da escola. Mas no começo, pensei que fosse efeito do nosso laço sanguíneo. Não era. Os meus lábios queriam sentir o gosto dos dele, tão bonitos como rosas recém-abertas, ainda orvalhadas e com um frescor no bojo. Quando nos beijamos pela primeira vez, tive duas certezas: que não queria outros lábios, e que não queria apenas beijos.

O sentimento aumentou, a ponto de trocarmos alianças feitas de capim-dourado. Mas dizem, que do outro lado da moeda do amor, está a fragilidade. É tão fácil machucar e ser machucado quando se ama. É como andar descalço sobre rosas; as pétalas são lindas e românticas, mas a haste guarda espinhos afiados. Sangrei, não só literalmente por essa caminhada. Quando provei de seu verdadeiro gosto, e penetrei em suas carnes macias e rosadas, sentindo-me homem, fazendo-me o homem dele, e querendo que ele fosse meu, só meu. Benjamim, não entendeu, e agiu como se eu tivesse o ofendido. O seu ato desencadeou a nossa desgraça, e por dez anos não soube mais nada do meu primo. Não foram dez anos fáceis. Por muitas vezes, olhava para cordas e objetos cortantes, e sentia um impulso para usá-los contra mim, mas ela, minha vó Elisa, estava lá, e delicadamente, afastava o inimigo de perto de mim.

Eu olhava para porteira, e para o caminho serpenteante, ainda esperançoso, tal qual como a raposa das 4 horas da tarde, de que aquele carro conhecido apontasse, e como uma carruagem real, dele saltasse, o meu pequeno príncipe.

- “Quando ele volta, vovó Elisa?” – repetia essa pergunta inúmeras vezes. Minha avó apenas me pegava no colo me aconchegava em seus braços.

Logo eu estava sentado na porteira, à espera de um regresso que nunca aconteceu.

Vovó Elisa fora uma concha para mim, e eu, ferido, lacrimejei nácar, fiquei sólido e tornei a minha dor trampolim para o meu crescimento. Mas ela já não estava mais comigo, como uma guia de meus passos, uma bússola para que nunca me esquecesse de como voltar para casa. O farol da minha vida estava apagado.

***

Benjamim não soltava a minha mão nem por um instante. Eu as apertava, sentindo o medo de uma turbulência em uma viagem de avião. Meus olhos se fecharam, e não queriam encarar o ataúde funesto, deitado em minha frente, guardando mais uma vez a minha mãe. Na dor, todas as vezes são como a primeira, não há como se acostumar, nem é isso que queremos. Mas a minha maturidade, parecia mostrar-me nuances muito mais escuras naquele segundo luto.

Meus olhos ardiam profundamente. Inchados e vermelhos, escondiam-se no peito do meu primo, já bastante molhado pelas minhas lágrimas.

- Por que isso foi acontecer, Benjamim? – perguntei para o meu primo, mas não precisava de sua resposta, e sim de sua promessa de que ficaria ao meu lado.

A casa estava cheia de pessoas, e eu só queria que todas fossem embora, que parassem de me dizer coisas imbecis como: “Foi porque Deus quis dessa forma”, “O Pai chama primeiro os bons”, “Ela agora está em um bom lugar”. Não queria parar de chorar, e um ódio sinistro tomava conta de mim, quando alguém sugeria que eu devia me acalmar e procurar aceitar. Só ele me entendia. Só Benjamim me deixava sentir a dor correspondente ao amor da minha avó.

Logo os rituais fúnebres começaram a ser celebrado pelo padre, que veio até nossa residência. Eu não demonstrava nenhum tipo de disposição para aquilo, e Benjamim me acompanhava nisso. Minha avó poderia ser mais uma pessoa falecida para toda aquela gente, mas para mim sempre seria o farol da minha vida. A estrela, cuja luz não se apagou, mesmo depois de ter morrido.

Tio Hélio e a esposa vieram para o velório, mas eu não dei a menor atenção para os dois, ou fiz qualquer tipo de recepção, tudo isso ficou a cargo de Rosa. Sentia uma indignação, pois o meu tio não dera a menor bola para o convite de festejar as festas de fim de ano, que vovó Elisa o enviara, e agora veio pousar de filho enlutado. Na certa farejava alguma herança.

A mãe de Benjamim se trancou no quarto em que estava hospedada, e de lá se recusou sair. É fato que eu não queria tê-la por perto, mas não tinha forças para desperdiçar com aquela víbora.

Uma cerimônia simples conduziu o enterro da minha avó, mas ver o seu caixão ser totalmente selado por cimento e concreto, não foi nada simples. Eu sabia que jamais seria o mesmo de novo, e que sempre que estivesse em um momento muito feliz, a lembrança dela, e, principalmente sua ausência, travaria a minha boca com o gosto de amargor.

Após o sepultamento, eu, Rosa, Benjamim e Roberto voltamos imediatamente para casa, avisando antes que não receberíamos ninguém. Tio Hélio e a esposa retornaram para seu destino de origem, como percebera que era o meu desejo. Já em casa, Benjamim quis me acompanhar até o meu quarto, mas eu recusei. Não que o desejo de estar com ele fosse inexistente, pelo contrário. Só queria ficar apenas com os meus pensamentos, e deixar que o silêncio e a solidão cuidassem de mim, ainda que, naquele momento, não fossem os companheiros mais indicados.

A noite de se arrastou, férrea, carrasca e dolorosa. Meus olhos fixos no teto, custavam até piscar. Eles se incomodavam apenas com a ardência que o excesso de lágrimas lhes provocavam. Consegui o silêncio e a solidão que pretendia, mas longe de acalmar meus pensamentos turvos, eles me esmagaram.

Depois de uma noite que parecia eterna, um dia abafado com o céu cerrado por nuvens acinzentadas, despertou. Relutei em levantar, ainda alimentando a esperança de que tudo que acontecera no dia anterior, não havia passado de um sonho ruim, mas logo a minha memória esvaiu esse devaneio.

Desci até a sala de estar, enquanto era golpeado por cada pedaço daquela casa, cheio de tanta ausência da minha vó. Era o silêncio mais insuportável em que eu estivera mergulhado, por isso tentei escapar o mais rápido possível, cruzando a sala, sem nem reparar que Rosa estava na cozinha, e indo direto para o alpendre. Lá sentei-me, lançando um olhar vazio para qualquer lugar.

Alguns minutos passados, e um cheiro delicioso de café encorpado chegou até mim. Era Rosa trazendo uma xícara bem generosa, ao lado dela vinha Benjamim. Trocamos olhares, mas nenhuma palavra foi dita. Cada um sentou no canto, sorvendo o café e admirando o nada. Tudo estava sendo dito ali, mesmo que nossas bocas não pronunciassem uma só palavra.

- Benjamim? – uma voz desagradavelmente conhecida, o chamou.

- Mãe? – meu primo atendeu interrogativo, acompanhando tia Laura se aproximar de nós, arrastando uma mala de viagem, enquanto o pai de Benjamim trazia o resto.

- Não há mais nenhum motivo para você continuar com essa história – ela falava com exaustão e derrota na voz. – Vamos voltar e implorar o perdão da sua noiva, tenho certeza que ela ainda gosta de você.

- É uma tristeza ver que a senhora parece ter jeito mesmo – Benjamim respondeu, dando as costas para sua mãe.

- O que você espera ganhar aqui? – ela jogou as mãos na cabeça. – Acabou! Ela está morta!

Mal a mãe de Benjamim concluiu sua última frase, recebeu um tapa forte de Rosa, na cara, que a fez quase tombar para atrás.

- Cala a boca! Cala sua maldita boca! – nunca havia visto Rosa com tanta raiva. A dona Elisa não merecia ter um castigo como você.

- Como ousa, sua empregadinha – Laura ainda juntou um restinho de sua arrogância.

- Dá o fora de uma vez daqui, antes que eu esqueça que você tem o meu sangue.

- Vocês vão se arrependerem! – ela ainda esbravejou, enquanto se arrastava até o carro em que viera com seu marido.

- Desculpe, por tudo mesmo – Roberto tentava assumir a culpa pela insanidade da esposa.

- Tenho muita consideração por você, Roberto, como se fosse um tio, mas por ela: só desprezo – eu disse.

- Giuliano, eu entendo perfeitamente o seu posicionamento, por isso estou indo com ela, mas espero voltar aqui para vê-lo. – Roberto disse envergonhado.

- E será muito bem recebido, mas ela não. – eu fui claro.

Roberto confirmou com a cabeça, virando-se, em seguida, para Benjamim e dizendo:

- Em casa conversamos melhor, meu filho.

O pai de Benjamim partiu com sua esposa, deixando para trás um ar pesado entre mim e seu filho. Sua última frase me acertou em cheio, e mal podia acreditar que fosse verdade.

Rosa nos deixou, assim que percebeu que precisávamos conversarmos a sós. Antes que qualquer palavra fosse proferida, um longo silêncio se fez presente entre nós. Olhávamos paralelamente para um ponto desconhecido na paisagem, e quando ao clima abafado parecia que ia nos sufocar de vez, as nuvens acinzentadas do céu, despencaram uma chuva forte, combatendo o calor daquela manhã.

- Você vai me deixar mais uma vez? – perguntei para Benjamim, sem disfarçar o embargo na minha voz, ou as lágrimas que já precipitavam tão profusas como aquela chuva.

- Não vou deixá-lo! – ele me corrigiu com preocupação. – Mais cedo ou mais tarde eu teria que voltar, para resolver a vida que deixei para trás. Só assim posso voltar para você de vez. E isto é o que eu mais quero.

Olhei para Benjamim, relutante, mas compreensivo. Nos levantamos abruptamente, lançando-nos um no pescoço do outro, antes de nos beijarmos com brutalidade. Ao som da chuva, nos amávamos naquele beijo. Fora sempre o maior desejo de vovó Elisa.

A tarde Benjamim viajou, e antes mesmo de nossa despedida, eu já estava morrendo de saudades.

CONTINUA...

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Comentários

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Esse conto cada vez me deixa mais apaixonado huahua

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Lord D. Queria conversar com vc a respeito dos seus contos e te fazer uma proposta. Desde meados de 2013, época que entrei na casa, que ouço falar de Lord D e seus incríveis contos.. Então por favor me contata pelo meu email: bruno.vitorsouza@outlook.com

Aposto que vai gostar do que vou te propor... Aguardo.

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querido Lord.D esse conto e maravilosoooo vc conseguiu me prender de uma forma.. nao queria q acabase agora pois e lindo esse conto da uma segunda tempora vai...Amei conto mais q perfeito

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Se hoje eu escrevo e tenho isso como valvula de escabe e gracas a voce Lord D. Mais uma historia incrivel e que me prendeu do inicio e da qual estou ancioso pelo fim. Sou teu fã de coracao!

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Lord D.me cadastrei só pra comentar aqui seu conto. Ele é simplesmente MARAVILHOSO. AMO DEMAIS SÉRIO, tô apaixonado. Por favor não termina ainda. Ou faz capítulos sei lá, de epílogo. Não pode ter SÓ mais um conto. Não acaba ainda :((

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Que bom que voltaste a postar. O capítulo é MARAVILHOSO. Espero que não demores muito a postar o final e que, logo após, retome o conto "Mario e eu". Um abraço carinhoso,

Plutão

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nossa, sou viciado nesse conto. ansioso pelo próximo capitulo

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Adorei o capítulo! Pena que já tá no fim! Espero ansioso pro próximo capítulo! Abraços!

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Só te digo uma frase:"estou me derramando em lagrimas e foi perfeito esse capitulo!"

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Menino, graças a Ines Brasil que voce apareceu, tava morrrndo de saudades. Meu coração nao ta preparado pro final ;-;

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Caralho! Finalmente em já tava começando a achar que vc tinha nos abandonado. Estou chorando rios aqui 😢😢😢😢😢 não demore mais tanto assim tá. Perfeito como sempre♡♡♡

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Que bom que voce volto essa historia e linda nao tem como negar e ainda tem uma coisa que faz todos que lê querer mais e mais

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Caraca já estava com saudades. A parte da infância do Giuliano foi bastante dura e por minutos tentei imagina-ló parado em pé ou sentado na porteira vendo e a espera de seu primo Benjamin. Tomara que essa viagem seja rápida e que o fim dessa jornada se torne completo, feliz. Estás de Parabéns!!

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Conto Perfeitoooo, Sou Apaixonado por seu conto.. começei a ler ele ontem, passei a tarde de hoje lendo os capitulos. Seu Conto é Demais. ah e se puder poderia ler meu Conto tbm? e se pudelo comenta - lo tbm agradeceria muito. meu conto Teen Life Manual se vc ler ficaria muito feliz.

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