O Amor mora ao lado? || Cap. 7

Um conto erótico de Max
Categoria: Homossexual
Contém 2339 palavras
Data: 13/03/2016 16:06:55
Última revisão: 13/03/2016 16:38:54

Muh.21: seu lindo obrigado por comentar e pelo elogio kkkkk, só não entendi as cebolas xD

BDSP: kkkk deu o Alex pra vc xD (leia com atenção) amo o Alex jamais ele ficaria de escanteio sofrendo u.u, obrigado pelo comentário lindo e vamos que vamos com #MAGUS heheheh

Carlos0202: obrigado seu lindo e continue acompanhando xD

Martines: que isso homem kkkkk, relaxa que hj o conto ta suave e bem explicativo quanto a essa questão e espero que goste heheheh

David R.: como já disse amo o Alex nunca faria nada de mal com ele heheheh é um fofo e confesso que me apaixonei criando a personalidade dele um verdadeiro fofo e ele mostra tudo isso hoje, e esse dia juntos promete, bjs e obrigado por comentar lindo.

Antes começar o capítulo de hoje queria dizer quando terminei de escrever esse capítulo quase posto na mesma hora kkkkk acho que o melhor que já escrevi ou gostei de escrever, vou deixar uma trilha sonora hoje pra vcs espero que escutem, escrevi escutando ela repetidas vezes me toca muito e a Lana uma DIVA sem comparação e bem a letra não pode se encaixar muito no enredo de hoje mas o sentimento sim e por isso acho que foi um dos melhores kkkk, bjs e boa leitura.

*TRILHA SONORA: DARK PARADISE - LANA DEL REY*

Não sei o que deu em mim, em pleno domingo acordei eram 6h30 acho que devia ser a felicidade que agora me habitava, só de lembrar como eu era amado por todos, poucas pessoas tem a chance de sentir esse sentimento é algo tão reconfortante e agradável diria que se compara ao que chamamos de andar pisando em nuvens, realmente fantástico e único. Levantei e tomei um belo banho e foi procurar algo para vestir, acabei optando por um visual mais leve, um short colado branco e uma regata larga e comprida cinza, coloquei minha correntinha e desci para tomar café, que já estava pronto.

- Bom dia – disse dando um susto sem querer na minha mãe.

- Bom dia – ela respondeu se recuperando – Quer me matar do coração? Por que está acordado já?

- Não sei, só sei que acordei bem – respondi me sentando a mesa e me servindo.

- Que bom meu filho, fico feliz por te ver assim – falou se sentando a mesa comigo.

- É tão bom me sentir assim pela primeira vez em anos.

- Entendo e peço desculpas por isso... – falou abaixando a cabeça um pouco triste.

- Mãe para com isso, a culpa não é de ninguém e não por que se desculpar, acontece, tudo por culpa da nossa sociedade.

Seguimos comendo tranquilos até meu pai se juntar a nós, tudo estava agradável aquela manhã e nada poderia mudar isso, sabe eu gosto muito do Gus, mas antes de me entregar totalmente a ele quero provar desse gostinho de ser feliz sozinho suspirando de paixão e ter o amor de quem eu mais queria ao ser aceito, amor esse que sobressai sobre tudo de ruim que já passei, não sei se um dia sentirei uma felicidade maior que essa, só resta acreditar no destino e esperar. O Destino... Esse cara apronta todas, mas sempre dá aquele jeitinho de tudo acontecer ao seu tempo, cominhos de dor, estadia de felicidade é assim a vida repleta de emoção em cada desilusão, em cada momento de dor e sofrimento, mas em algum momento podemos acreditar que toda sua essência doce e harmoniosa nós encontrará e preencher cada vazio e cantos de tristeza dentro do nosso ser.

Já havia avisado minha mãe que Alex passaria o dia conosco, que quando chegasse o mandasse subir pro meu quarto. Estava escutando musica, meus gostos são muito peculiares, não curto um gênero especifico eu curto musicas que me fazem bem em cada momento do meu dia e como estou de humor, ouvia musicas da Lana, ela canta maravilhosamente além de ser linda e suas musicas são muito realistas quanto a minha personalidade. Vejo a porta ser aberta e por ela passar um rostinho lindo e muito triste, levanto junto a ele, abaixo o volume do computador e vou abraça-lo.

- Não fica assim migo – ele recostou a cabeça no meu ombro e me abraçou forte, ele era um pouco mais alto não muito, mas era evidente o quanto de inclinava para me debruçar sobre mim.

- E como não vou ficar? – podia sentir sua voz tremula e seu ar choroso.

- Escuta não pode sofrer assim, ainda mais por minha causa, tem que ser forte e superar isso – falei me distanciando dele e o fazendo olhar nos meus olhos, os dele estavam claramente vermelhos, devia ter chorado a noite toda.

- Vou tentar.

- Promete?

- Prometo.

- Vem vamos ver series e conversar, quer ver qual? – disse sentando a cama e pegando meu notebook.

- Supernatural ou Flash – disse sentado junto a mim.

- Supernatural – falei procurando a pasta no meu computador, tenho um acervo incrível de series e filmes, nem sei como meu pc suporta tanto.

Ficamos ali sentados na cabeceira da cama lado a lado vendo a décima temporada Supernatural, uma das muitas coisas em comum que tínhamos era o amor por series e sempre quando podíamos assistíamos junto com a turma, um passa tempo muito divertido. Aos poucos seu semblante foi mudando para um mais leve e alegre, ele me olhava algumas vezes envergonhado eu tratava de distrair ele, com algumas molecagens, bagunçava o cabelo dele e dizia que era um bobão.

- Sabe Alex não quero que fique alimentando esse sentimento se só ira te fazer sofrer.

- Eu sei, você sabe como é minha vida, praticamente não tenho família, bem quer dizer tenho a família que eu escolhi meus amigos e já me basta, e me sentir assim por você é um jeito de talvez me sentir mais amado, sei que devia ter falado antes e não estaria assim, mas fico feliz por você e o Gus sabe, dizem que quando se ama de verdade você faz de tudo para ver seu objeto de amor bem, feliz mesmo que não seja com você.

- Que lindo – disse apertando suas bochechas – Obrigado por ser esse amigo tão fofo.

- Imagine, acho que já estou me conformando de certa forma, mas posso fazer um pedido?

- Que bom logo você encontra alguém legal, claro que pode faz ai.

- Não se afaste de mim mesmo se algo ruim acontecer promete?

- Claro que prometo – disse dando um beijo na sua bochecha.

- Meninos venham comer – meu pai disse adentrando o quarto e logo saindo depois de seu anuncio.

- Estamos indo respondi – sai puxando ele para irmos comer.

Almoçamos todos juntos, já éramos acostumados a presença de Alex em casa, sempre passava alguns finais de semana lá em casa, por isso parecíamos uma família e ele meu maninho, acho que mais por isso não sentia mais nada por ele, apesar de ter dito a ele que se tivesse falado antes teria chances, mas no fundo sei que não. Depois do almoço minha mãe veio perguntar porque o Alex chegou com uma cara tão abatida, pergunto se tinha acontecido alguma coisa na sua família, respirei fundo e contei tudo a ela, sempre fomos confidentes, mas agora sentia que podia realmente contar tudo e também pedi concelhos, coisa que era muito boa, sua reação foi de um pouco espantada e preocupada e logo a tranquilizei dizendo que não aconteceria nada entre nós, que eu o ajudaria a ficar melhor não queria meu melhor amigo sofrendo assim, era de partir o coração e só piorava saber que eu tinha um dedo de culpa, mesmo não sendo culpa minha me sentiria profundamente culpado.

O resto do dia seguiu normal e tranquilo, continuamos vendo series e conversando, ele estava claramente melhor, e eu me sentia mais contente com isso. Eram umas 18h00, estava começando a escurecer, a noite fria e aconchegante chegando para os apaixonados noturnos como eu amo a noite, a lua, as estrelas, me sinto tão leve e feliz numa noite fria, minha vontade é de correr pelas ruas como um louco amante da lua, dançar para ela ao som dos ventos frios ao bater nas árvores, o chamei para irmos dar uma volta no parque e depois iria deixar ele em casa.

*NARRADO POR ALEX*

Sabe quando você abre mão de tudo em prol do da felicidade de quem você mais ama? Meio clichê né?! Mas foi oque eu fiz nessa tarde, estava abrindo mão do meu amor, por sua felicidade, estava aceitando não tinha outro caminho, mas me senti bem fazendo isso, o peso de repressão que eu tinha foi aliviado de mim.

Saímos da sua casa andando pelas ruas frias e já um pouco escurecidas, ele tinha colocado um moletom vermelho e me emprestado outro por causa do vento frio, ele parecia nem sentir frio, só estava agasalhado para não se resfriar, passamos pelo parque tudo estava bem entre nós e dentro de minha a decisão, vou cuidar de você meu amigo, meu irmão, não importa oque aconteça sempre estarei ao seu lado e lhe proteger, isso bastava, íamos conversando como sempre, os amigos de sempre quando...

Meus olhos ficaram presos numa direção e deixei de ouvir Max por um instante, um grupo de amigos sentados nos bancos próximos a quadra de esportes, mas estavam fixos em uma pessoa só um rapaz que estava em pé em frente ao restante, ele era de uma beleza estupenda, devia ter minha altura, cabelos pretos caídos sobre os olhos, aqueles olhos verdes bem vividos, pele branca e um corpo atlético um pouco menor ou igual ao meu, fiquei paralisado olhando aquele garoto, quando Max me dá um empurrão de leve.

- Alex acorda – ele falou com um cara indecifrável.

- Que foi?

- Você ai babando e nem presta atenção no que eu falo, e oque você tá vendo mesmo?- falou procurando o rumo do meu olhar descobrir oque tinha tirado minha atenção.

- Nada, só sei lá viajei nos meus pensamentos aqui nada de mais,

- Hurum sei muito bem oque você estava olhando seu bonitinho – ele falou fazendo um gesto coma cabeça em direção ao grupo de amigos ao garoto em pé.

- Não sei do que você está falando – disse disfarçando e voltando a andar e ele puxa meu braço me fazendo parar.

- Ei não fica assim, mas se bem ele é um gato devia ir lá puxar um papo.

- Sou tímido de mais pra isso e você sabe e sei lá me sentira meio que traindo os meus sentimentos me interessando por outro assim.

- Escuta não tem nada que se sentir assim, você tem meu apoio, e se você não vai vou eu – disse dando um sorrisinho sacana e andando em direção ao grupo me deixando pra trás.

Não acredito que ele iria fazer isso, vai que o cara é hétero fica com raiva e tenta bater nele, isso não acabaria bem, vi ele conversando com o garoto trocando uns sorrisos extrovertidos e o grupo fazia um coro de uma espécie de zoação e satisfação, quando o Max olho na minha direção e logo o garoto tive vontade de correr dali e enfiar a cabeça num buraco, então Max volta para perto de mim com um ar de satisfeito no rosto e um sorriso meigo muito atraente.

- Ele se chama Beto Daniel e é de São Paulo – fiquei incrédulo com oque ele acabará de fazer.

- Como tu tem essa cara de pau hein? – disse dando um sorriso tímido e voltando a andar com ele.

- Alguém de nós tem que ter né – falou me dando um pedaço de papel com um número – Pega ele disse que vai esperar você ligar, hummmm o boy gostou de tu – ficou rindo da minha cara enquanto eu salvava o número – Vai liga pra ele agora.

- Serio?

- Vai não tem nada a perder.

- Tudo bem – coloquei o número dele para chamar.

*LIGAÇÃO*

Beto: Alô?

Alex: Oie...

Beto: deve ser o Alex né? – deu uma risadinha gostosa.

Alex: Sou eu sim, como sabe?

Beto: Seu amigo me deu teu número, mas ia esperar você me chamar antes – meu rosto ardeu e o Max do meu lado morrendo de rir parecendo uma hiena velha.

Alex: Hmm, mas então topa uma pizza?

Beto: Não sou de aceitar convites de estranhos para sair, mas fui com sua cara e posso relevar essa vez – E soltou mais uma daquelas risadas que ao pé do ouvido provocavam arrepios – Hoje ás 21h?

Alex: Perfeito – dei um meio sorriso, nisso o Max escutando tudo pergunta se ele pode ir com o Gus, ele ia aceitar o pedido do Gus já tínhamos conversado e estava muito feliz por isso também – Vou levar um casal de amigos, para não ficarmos sem assunto, pode ser?

Beto: Claro, encontro duplo interessante, naquela pizzaria no fim do bairro, até mais tarde – disse desligando.

*FIM DA LIGAÇÃO*

- Eitha já tem um encontro com o boy ai dou valor heheh – disse ainda rindo, me deu um abraço de lado e continuamos nosso caminho.

- Para seu besta e você também vai com o teu playboyzinho... – disse com desdém, ainda não ia muito com a cara do Gustavo.

- Sei tem que aceitar logo seu cunhadinho hein – outra vez rindo da minha cara agora séria.

- Ele vai ter que me conquistar e se te fizer sofre vai se ver comigo, mas claro se sobreviver aos seus pais...

- Nossos, maninho – disse dando um beijo no meu rosto.

- É... Vocês são a família que me foi tirada e agradeço muito por isso – disse abraçando ele, envolvendo seus ombros.

O mundo pode ser cruel como for, mas sempre terá pessoas para fazer dele um lugar com mais amor, alegria, harmonia. Família não é somente porque partilhamos dos mesmos laços sanguíneos, às vezes os de sangue nem se importam uns com os outros, más também aqueles que fazem dos nossos dias mais felizes e compartilham de momentos únicos e são capazes de nos defender com unhas e dentes.

#CONTINUA.

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Comentários

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Viado tu arrasou hein, to rindo que nem bobo aqui, como se eu tivesse vivendo essa estória. Amei o Magus já shipo. Que bom que o Alex desencanou do Max, mas ja ta em outra, o qual eu desejo que de certo! bjss fofo.

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Caraca, gostei disso, mas sinto problema no ar, acho que o Beto vai ficar de olho no Gus...

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Eita q esses adolescentes se apaixonam e desapaixonam de um dia p o outro. Essa fase é muito boa...

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Todos os seus capítulos sao tao poéticos kkk amei o finalzinho

Espero ansioso pelo próximo beijo.

-mh21

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