Por Amor - Capítulo 15 - As portas estão abertas!

Um conto erótico de Vitor Gabriel (Autor) e Lucas
Categoria:
Contém 5108 palavras
Data: 09/03/2016 23:53:36

Olá, meus pimpolhos. Como vocês estão?

Me perdoem pela demora da postagem que nem demorou tanto assim, vocês estão muito mal acostumados. No final do capítulo eu tenho um aviso importante para vocês, eu sei que algumas pessoas vão ficar chateadas, mas infelizmente eu preciso, digamos assim, ADMINISTRAR o meu tempo. Enfim, quando o capítulo acabar vocês vão ver o aviso.

Agora chegou uma das partes que eu mais AMO, que é conversar com meus queridos leitores,

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TRENATTOZ,

Sobre o Luan, em alguns capítulos você terá uma ideia do que ele realmente quer ou porque ele tem esse comportamento. Dona Josefa também tem os seus motivos de agir desesperadamente desse jeito. Beijo!

SUUH16,

Ah meu filho, mistérios é o sobrenome dessa história, é tanto mistério que até eu estou me perdendo HAHAHA. Beijo!

LC..PEREIRA,

Obrigado, querido! Fico bastante feliz por você estar gostando. Beijão!

LuCaS✈✈,

Obrigado, Lucas! Eita, xará do nosso protagonista HAHAHA. Beijão!

LUK,

LÁ VEM ESSE MENINO CHATO! Brincadeira, você sabe que eu te amo (fazendo coração com a mão). QUE REVELAÇÃO, CRIATURA? Eu não me lembro de ter dito isso a você, se eu disse, doce ilusão queridinho. Mas estou revelando aos poucos, neste capítulo ACHO que você terá uma ideia da dimensão do problema. Beijo! AH, e nem venha com essa, não demorei tanto assim, pare de drama.

ATHENO,

Não chame meu protagonista de burro, só eu que posso fazer isso HAHAHA. Lucas irmão do Max? Sei não, hein? Beijo!

RYUHO,

Muito obrigado, querido! Escrevo com carinho para vocês. Você viu o sonho? Menino, acho que eu me mataria quando acordasse e visse que tudo não se passou de um sonho com aquele pedaço de mal caminho. Beijão!

DENIL1245,

Misericórdia, menino! Voadora não. Nem me fale de livro, eu tenho um enorme para ler que eu ainda não li, e as questões da prova vão se baseado nesse satanás. Menina virgem? HUUUUM!! HAHAHAHA. Menino, eu já tou querendo um boy para mim e você quer que eu arrume um para você? O mercado tá complicado, meu filho. Complicado e competitivo HAHAHA. Obrigado pelos elogios, lindo. Fico super feliz mesmo! Beeeeijo.

ESPERANÇA,

Obrigado! Fico muito feliz. Continua com a gente, tá? Beijo!

HELLO,

Entendo perfeitamente. Também tenho essas coisas de não ir com a cara do personagem ou de alguém na vida real mesmo HAHAHAHA. Relaxa que o Hugo não é um vilão, a não ser que ele se torne um. Como eu já tinha dito, dona Zefinha tem seus motivos. Beijo!

ANITTAOFICIAL,

O que foi que você não entendeu, Anitta? Pode dizer que eu tiro todas as suas dúvidas. Mas é bom ficar sempre atento no texto, as vezes acontece comigo também, daí eu releio de novo com cuidado e entendo. Enfim, qualquer coisa estou por aqui. Beijo!

MARCELO,

HAHAHAHAHA. Eu vi o seu comentário no Wattpad e ri bastante. E para o meu espanto, eu abordei esses dois temas sem intenção alguma, foi até bom, não é? É sempre bom conscientizar a população, principalmente em relação ao mosquito AEDES.

TIAGO T,

Amigo, vou ser bem sincero, eu boiei um pouco nesse seu comentário HAHAHAHA, mas resumindo o que eu entendi, cada leitor tem o DIREITO de expressar sua opinião. Ele pode achar que está ruim, uma bosta, bom, lindo e assado, para mim quem manda é o leitor, mas eu estou apenas repassando a história para todos vocês. Então não gostou? Faz que nem eu com certos contos que não gostava do rumo que estavam dando, abandona. Eu não vou ficar com raiva, até porque eu não quero que meus leitores percam tempo com uma coisa que não concorda. Enfim, é isso. Beijão querido! Bom final de semana para você.

....

ALGUNS DIAS ANTES...

(Narrado pelo autor)

— Lucas está de licença médica, rapaz! – Wilson informou.

— Não é com o Lucas que eu vim falar.

— Então? – O dono do barzinho estranhou.

— Eu vim falar com o senhor! – Apontou para ele.

— Comigo? - Arqueou a sobrancelha — Então vamos para o escritório – Convidou.

Então o homem levou o irmão de Lucas para o pequeno escritório que ficava na parte de cima do estabelecimento, chegando lá, o convidou para sentar-se na cadeira.

— Então, o que o senhor tem para falar comigo? – Perguntou.

— Eu quero que você demita um funcionário – Luan foi direto.

— Como é? – Wilson riu — Você quer que eu demita um funcionário meu?

— Exatamente! – Confirmou — E este funcionário se chama Lucas Gabriel da Silva.

— Mas eu não posso demitir o Lucas, eu o admiti recentemente e não tenho motivos aparente para obedecer a sua ordem, o rapaz é um bom funcionário – Defendeu.

— Sabe o que é Wilson? – Olhou para suas próprias mãos — Lucas é meu irmão!

— Seu irmão? Nossa, eu não sabia! – Disse surpreso.

— Pois é! – Balançou a cabeça — Isso aqui não é futuro para ele.

— Também não é assim, pode não ser o emprego ideal para o seu irmão, mas eu sei que ele precisa e tira seu sustento daq...

— Isso aqui não é futuro, seu Wilson! – Interrompeu — Eu não quero meu irmão aqui, se ele continuar nesta espenu... Neste lugar, ele vai se acomodar e não terá tempo suficiente para estudar e alcançar seus sonhos que certamente não é trabalhar – Olhou com repulsa — Neste bar. Então certamente ele não iria sair e nem o senhor, como eu previa, iria demiti-lo.

— Mas você não deveria conversar isso com ele? – Perguntou.

— Eu tentei – Mentiu — Mas ele é irredutível e disse que queria continuar trabalhando aqui – Revirou os olhos — Por isso eu quis dar esse empurrãozinho. Ele não pode ficar nem mais um dia neste lugar. Ele tem que estudar para ter um emprego decente.

— Mas ser garçom não é ser indecente – irritou-se — É um emprego digno que nem os outros. É humilde, porém digno.

— Enfim... – Ignorou — Quando ele voltar da licença médica, já pode demiti-lo.

— Eu não vou fazer isso, pelo menos não agora – Desafiou.

— Ah, vai não? – Riu — Você sabe que eu trabalho para Max? Pois se não sabia, está sabendo agora. Você sabe que esta merda pertence ao poderoso Maximiliano Albuquerque que você tanto baba o ovo, e também sabe que no próximo mês vence o contrato e podem acontecer algumas coisinhas para ele não renovar – Disse vendo Wilson ficar vermelho.

— Ah – Lembrou — Cuidado para a polícia não descobrir os contrabandos de bebidas que você é envolvido – Disse isso e levantou-se indo em direção a porta — Tenha uma boa tarde! – Abriu a porta e fechou.

— Pronto! Meio caminho andado.

Falou para si mesmo indo em direção ao seu carro, que era um Prisma cor preta.

— Agora só falta deixar o Lucas bem longe do meu patrão, nem que eu arrume ou até pague um intercâmbio em outro país. Mas bem longe! Eu não sei se meu irmão é realmente Gay, como eu desconfio, mas ele não pode ter qualquer tipo de relacionamento com o Max, para o seu próprio bem – Falou sozinho.

— Porra, Lucas! Por que você não demonstrou naquela época que eu era... Que eu era apaixonado por você – Suspirou — Podia até rolar alguma coisa a mais.

— Não, Luan! – Repreendeu-se — Não depois de todo aquele tratamento que você fez. Não pode! Agora você é um homem casado e tem uma filha linda – Disse entrando no carro.

— ARGH! – Gritou — Isso tudo por causa... Por causa daquele... MONSTRO! – Bateu com força no volante — DESGRAÇADO! – Suspirou profundamente — NOJENTO!

...

DIAS ATUAIS

(Narrado por Lucas)

— MORTA! – Rose gritou.

— Também não precisa acabar com meus tímpanos – Reclamei.

— Menino do céu, que coisa boa! Quando começa as aulas? – Perguntou.

— Na próxima semana iniciam-se as aulas na faculdade, mas creio que para mim vai começar bem mais tarde – Lamentei.

— Ué, então no seu caso é diferenciado? – Estranhou.

— Como é um programa do governo, no caso é um financiamento bancado por eles, me inscrevi pelo site, imprimi e levei numa faculdade que aceita, foi até bom que tem várias opções de ônibus para chegar lá.

— Sim, aí eles aceitaram? – Rose perguntou mexendo em seus cabelos — Menino, esse cabelo tá um 'fuá' hoje.

— Quem dera que fosse assim, não é? Mas eu levei junto com meus documentos, lá ainda conferiram para ver se estava tudo certinho e me deram um prazo de 20 dias para voltar lá, ou eles iriam me ligar.

— 20 dias, nossa, isso tudinho? – Perguntou.

— Mas já passaram dez dias, menina! E já ouvi falar que tem casos que duram até quase um mês de análise. Espero que não seja o meu caso, não estou querendo perder aulas.

— Arrasô, viado! Eu fiquei feliz por você, amigo. – Me abraçou.

— E você? Porra, Ronaldo! – Falei ouvindo ela me xingar — Por quê você não faz um curso de cabeleireiro? Outro dia você estava falando tanto que queria fazer um curso no SENAC para se especializar ainda mais – Lembrei.

— Me chama mais uma vez de Ronaldo que eu arranco as suas bolas – Apontou para mim — E vou fazer! Eu já até pesquisei a unidade que fazem esse tipo de curso e o preço também, né bicha? – Riu — É uma fortuna, mas acho que dá para eu pagar.

— E quanto é? – Perguntei.

— Eu vi no site que estava custando dois mil e quatrocentos e cinquenta reais.

— Só isso? – Zombei — Você consegue fácil, fácil, com alguns programas na Domingos Ferreira* - Brinquei.

— VOCÊ ME RESPEITE, SEU NOJENTO! – Deu uma tapa na minha nuca — que eu não cheguei a esse ponto! Se eu chegar, eu te chamo para a gente rodar bolsinha juntas, iríamos lacrar e destruir as nossas concorrentes – Gritou.

Avenida Engenheiro Domingos Ferreira é conhecida pela prostituição abrangente, em sua maioria transexual.

— Só você mesmo – Eu ri.

— Sim, menino! – Me chamou atenção — E aquele babado com tua alma gêmea não correspondida? – Perguntou se referindo a proposta de estágio.

— Minha alma gêmea não correspondida? – Na verdade eu tinha entendido.

— SIM MENINO! O bonitão lá. Aquele lindo, gostoso, tesudo e tudo de bom, que é totalmente afim de você, louco para usar seu corpo nu e você cagando para ele, coitado.

— Ele não é afim de mim, para com isso, Rose! – A repreendi.

— E eu sou homem com H maiúsculo – Debochou.

Revirei os olhos.

— Na verdade ainda não aceitei por completo – Revelei.

— Não menino, NÃO, NÃO MESMO! Puta que pariu – Bateu com as suas duas mãos em cada lado da cintura — Eu vou esfregar a sua cara na parede para deixar de ser imbecil. O homem daqueles... Enfim, não vamos falar das qualidades daquela 'lapa' de homem, mas sim das oportunidades que o estágio pode te dar. Você prefere o quê? Ficar trabalhando num restaurante recebendo um salário mínimo e levando desaforo de clientes com um rei na barriga? Acorda para vida!

— Mas é que... – Tentei completar.

— Mas é que NADA, para de ser besta e aceita a proposta do homem! – Revirou os olhos — Sim, e a tua mãe? Como ela tá? E agora que você está desempregado...

— Eu contei para ela! Ainda bem que ela reagiu da melhor maneira possível, disse que Deus sabe o que faz e que ele sempre fecha uma porta, mas abre uma janela.

— Essa janela se chama MAX – Rose zombou.

— TIA ROOOOSE – Dois pinguinhos de gente correram em direção a minha amiga.

— Meus amores! – Rose gritou — Vocês estão cada vez maiores – Falou.

De repente um dos gêmeos arregala os olhos e lembra de algo.

— Celinho, vovó disse para a gente não falar com a Tia Rose, porque ele tem 'bilola' e não 'piu piu' – Marcos disse olhando para a transexual.

— Mas eu gosto deeeela – Marcelo choramingou.

— Eu também – Os dois começaram a choramingar.

— Parem com isso, meninos! – Everton interveio agachando perto deles — Não é por que a Tia Rose tema bi... – Olhou para Rose que se segurava para não rir — UMA BILOLA! – Exclamou — que vocês não devem respeitar ela. Tem que respeitar assim como vocês respeitam seu pai, sua avó, sua tia Nena e todo mundo. Não ligue para que sua vó diga, ela está uma velha caduca – Disse fazendo os meninos rirem.

— Obrigada, Evinho! Parece até que você não é filho de dona Zoraide – Brincou.

— Mamãe está a cada dia pior, parece que essa igreja que ela frequenta tá deixando ela lelé da cuca – Suspirou — Tá difícil conviver com ela todos os dias. Desculpa, Rose! Eu te peço desculpas por minha mãe te fazer passar por isso.

— Tia Rose tem bilola, lalalala... – Marcos cantarolou correndo pela rua.

— Tia Rose tem bilola, lalalala... – Marcelo seguiu os passos do irmão.

— Parem com isso, meninos! – Everton ficou vermelho correndo atrás.

— HAHAHAHA – Sorri — Esses meninos são umas comédias – Voltei a rir sendo seguido por todos.

...

ALGUNS DIAS DEPOIS...

(Narrado por Lucas)

— Puta que pariu! Eu não acredito que no meu primeiro dia de aula eu vou chegar atrasado, eu não acredito mesmo! – Disse irritado — Maldito trânsito caótico do Recife.

Eu estava fulo da vida e a frustração já estava no pescoço ao ponto de sair pela boca e gritar pelo mundo a fora. Tinha programado de sair com uma hora de antecedência para evitar qualquer tipo de contratempo, já que o tempo da viagem de ônibus até a faculdade com trânsito era aproximadamente 40 minutos, eu crente que iria chegar até muito antecipadamente, quebrei a cara.

— Por que essas coisas tem que acontecer logo comigo, meu Deus?

Estremeci na cadeira olhando para o teto.

— Meu Deus! Já são quase sete horas da noite e ainda estou aqui – Reclamei.

Para completar, o veículo estava superlotado e minha cabeça estava quase entrando literalmente dentro de uma bolsa de um passageiro que segurava no ferro próximo a cadeira que eu estava sentado.

— Moço, o senhor quer que eu segure a bolsa? – Fui cordial.

— Não, obrigado! Já vou descer – Disse com um sorriso falso.

Dito isso, o satanás simplesmente arrastou a bolsa com tudo e quase levou minha cabeça. Mas eu xinguei tanto esse homem, xinguei tanto que arrumei palavrões até de onde eu não sabia, mas claro que tudo mentalmente, não queria apanhar ali.

— Dá licença, senhora. Deixa eu passar aqui, senhor. Obrigado!

Parecia que nunca iria chegar na instituição de tanto que o trânsito estava lento, mas quando chegou no meu destino final, quase soltei fogos dentro do ônibus, mas sacrifício foi para eu descer daquela lata de sardinha, quase que não saia dali.

— Ufa! Até que fim – Suspirei — Enfim, na faculdade!

Mas surpresa mesmo foi quando eu passei a mão no meu bolso e não senti o meu celular dentro dele.

— NÃO! – Neguei — EU NÃO ESTOU CRENDO NO QUE ESTÁ ACONTECENDO.

— O que foi que houve? – O provável segurança que ficava na porta da faculdade perguntou.

— Acabei de ser roubado – Disse ainda sem acreditar.

— Foi mesmo? Onde você foi roubado? – Perguntou.

— Quando descia do ônibus, era só o que me faltava. Eu pensando que meu velho celular nunca fosse roubado, mas me enganei totalmente – Lamentei.

— É bom fazer um B.O na delegacia – Me recomendou.

— Como se fosse adiantar alguma coisa – Disse revoltado — Mas depois eu faço, já estou muito atrasado e ainda vou procurar minha sala. – Suspirei — Obrigado!

Disse isso e voei para dentro do prédio procurando minha sala de aula que custei a procurar, enquanto isso o tempo passava e já estava pensando em desistir de entrar na sala, mas finalmente a encontrei, ficava no 4º andar do prédio na sala 406.

— É agora, Lucas – Coloquei a mão na maçaneta da porta verde — Finja que nada está acontecendo e apenas caminhe tranquilamente até a sua banca. – Parecia um doido falando sozinho.

— um, dois, três e já!

Quando abri a porta, veio aquele ar congelante na minha cara.

— Oh! – A professora olhou para mim — Já que ninguém quer se voluntariar para se apresentar primeiro, você que chegou atrasado – Apontou para mim — Vai ser o primeiro. Quem é você? – Perguntou fazendo todos na sala rirem.

É! Hoje não é mesmo o meu dia!

...

ENQUANTO ISSO, UM POUCO LONGE DALI...

(Narrado pelo autor)

— LERÊ, LERÊ, LERÊ, LERÊ, LERÊ...

— LERÊ, LERÊ, LERÊ, LERÊ, LERÊ...

— VIDA DE NEGRO É DIFÍCIL, É DIFICIL COMO O QUÊ...

— VIDA DE NEGRO É DIFÍCIL, É DIFICIL COMO O QUÊ,

— EU QUERO MORRER DE NOITE, NA TOCAIA ME MATAR,

— EU QUERO MORRER DE...

— Você vai é morrer de tesão, minha escrava Isaura – Paulão agarrou Rose por trás.

— QUE SUSTO, PAULÃO! – Rose jogou as roupas que lavava para cima.

— Tá com medinho de quê, minha gostosa? – Disse no 'pé' do seu ouvido.

— Você ainda pergunta? Eu aqui lavando essa carreta de roupas, porque agora eles devem achar que eu sou alguma escrava, até cueca de homem eu tô lavando – Disse mostrando as cuecas de Hugo que mora com ela e sua mãe — Eu mereço isso! Aliás, como você entrou aqui? – Perguntou.

— Fácil demais, deduzi que você estava só e simplesmente pulei o muro – Falou.

— Você é louco! Imagina se Hugo estivesse aqui? Ele iria pensar que era um bandido e você morria.

— Hugo não está aqui que eu já me certifiquei, então deixa de frescura e dá pra mim.

— Agora é assim? Já chega querendo me comer e pronto? Não é assim que a banda to...

Hugo estava sem paciência e logo agarrou sua "presa" com força, fazendo a transexual gemer.

— Assim você acaba comigo, meu gostoso – Falou cheirando o pescoço do parceiro.

— Sem beijo! – O "chefe" do morro desviou seu rosto quando Rose tentou beija-lo.

— Vai! Eu tô louca para sentir seu gosto – Disse choramingando.

— Você vai sentir meu pau pulsando dentro desse cu gostoso – Disse no seu ouvido — Agora vira e me deixa ver esse bundão que eu sou viciado.

O que ninguém sabia, exceto os dois, é que a prima de Hugo e o seu "patrão" estavam se pegando a cerca de um mês, deixando Rose cada vez mais louca pelo bonitão.

— Que bundão guloso, Rose! – Paulão disse se curvando e beijando seu pescoço.

Após algumas sessões de "sarro" por cima da bermuda, o tecido já estava estufado tamanha excitação que estava o ativo.

— Vou te comer aqui mesmo – Disse ofegante.

Então Paulão abriu o zíper da bermuda, baixou a cueca e colocou seu dote grande, pulsante e babando, chegando a formar um fio que chegava até o chão do quintal.

— Olha como você me deixou – Disse fazendo pose com seu membro apontado para cima. — Agora vou ter me aliviar – Falou encapando o pênis com uma camisinha.

— Aqui não, lindão! – Falou — Vamos para o meu quarto que lá é melhor.

Rose se desvencilhou dos braços de Paulão que a seguiu contrariado.

— Tem que ser rápido, viu? – Disse fechando a porta do quarto.

— Pode deixar comigo, só não grita muito – Paulão pediu.

...

Quando abri a porta, veio aquele ar congelante na minha cara.

— Oh! – A professora olhou para mim — Já que ninguém quer se voluntariar para se apresentar primeiro, você que chegou atrasado – Apontou para mim — Vai ser o primeiro. Quem é você? – Perguntou fazendo todos na sala rirem.

É! Hoje não é mesmo o meu dia!

— Eu pensei que já tinha passado dessa fase, já que hoje não é o primeiro dia de aula.

Murmurei para ela.

— Certamente, meu filho! Mas não é tarde para que todos se conheçam – Falou bem alto.

— Err... Me-meu nome é Lucas Gabriel – Comecei a tremer — Hoje é meu primeiro dia aqui na faculdade...

— Seja bem vindo, Lucas! – A professora disse meio sarcástica fazendo todos rirem.

— Já tive essas boas vindas logo que entrei no ônibus, professora! – Me irritei — Primeiro que saí com uma hora de antecedência, mas teve um protesto que me fez ficar preso no trânsito por uma hora e ainda por cima fui roubado quando tentava descer daquela lata de sardinha chamada de ônibus – Desabafei vendo o burburinho começar na sala — Tenho 19 anos e moro no morro da Conceição.

— Tudo bem, querido. Pode sentar! – Me liberou.

Então ela pediu para um rapaz da primeira cadeira da primeira fileira se apresentar, enquanto isso me dirigia até o famoso "fundão" onde restava as últimas cadeiras vagas, devia ter aproximadamente 60 alunos dentro daquela sala, e quase ninguém tirou os olhos de mim enquanto passava, definidamente eu queria sair voando dali.

— Que bela recepção, hein? – Uma morena baixinha que usava óculos falou.

— Pois é! – Concordei — Hoje não está sendo um dia legal.

— Tadinho – Uma "loira de farmácia" sorriu — Como foi isso? – Perguntou.

— Acho que aconteceu na hora que eu estava descendo do ônibus, tinha muita gente, estava muito apertado e nem senti quando enfiaram a mão no bolso da minha calça – Lamentei.

— Já aconteceu comigo, abriram a minha bolsa e roubaram até meu guarda-chuva de dentro – Disse a morena com óculos de fundo de garrafa.

— Mas o celular era daqueles tops de linha? – A "loira de farmácia" perguntou.

— Nada, era bem velhinho, mas eu gostava dele – Lamentei.

Depois descobri que a morena se chamava Carol e a loira que era mais extrovertida se chamava Izabel, mas a mesma quer ser chamada de Bel. Elas me disseram que a professora que me deu as "boas vidas" se chamava Vilma, uma das mais carrascas da faculdade e lecionava 'Comportamento Organizacional' que é uma das disciplinas mais importante do curso. Após ela mostrar alguns slides e citar exemplos de má conduta dentro de uma organização, que foi até interessante, ela deu um intervalo de 10 minutos.

— Eu vou comer alguma coisa, estou morrendo de fome – Reclamei — Aqui tem lanchonete?

— Tem sim! – Carol disse — Eu vou lá, bora Bel? – Convidou.

Antes de nos levantar, uma coisa me chamou bastante atenção. Um rapaz que sentava um pouco mais na frente se levantou e o que me chamou atenção foi o volume entre as pernas que ele tinha, não, eu não sou algum pervertido e não tive a intenção de olhar, mas aquele volume um pouco anormal realmente me chamou atenção. E cá entre nós, o homem era bem gatinho, ele parecia muito com aquele ator Raphael Viana e usava aquele tipo de barbinha "sem-vergonha" que deixa a mulherada louca. Após ter essa visão do paraíso, fomos até a lanchonete, mas o que achei bacana era que a faculdade tinha uma saída para o lado do mar, já que os fundos do prédio ficavam de frente a orla do bairro.

— Que ventinho bom! – Bel fechou os olhos.

Era uma espécie de varanda, o muro era todo de vidro e tinha algumas mesas e bancos de cadeira, caso algum aluno queira ficar ali para estudar ou relaxar, o perigo é a chuva, já que o local não era coberto, mas era muito bacana de ficar.

— Eu adoro ficar aqui vendo os carros passarem e as ondas quebrarem ali – Apontou.

Após alguns minutos retornamos para a sala de aula e a professora continuou a dar seu conteúdo programado, apesar da professora não ser uma flor de pessoa, acho que a disciplina será uma das minhas favoritas, já que eu me identifiquei bastante com ela.

...

— Tchau, Lucas! Até amanhã. E vê se não chega atrasado, hein?

Bel disse nos fazendo rir.

— Mas o professor de amanhã é mais light! – Carol sorriu.

Então as duas correram para tomar seus ônibus já que as duas moravam no mesmo bairro e o transporte demoravam bastante. Aproveitei para beber água no bebedouro, que por sinal estava um pouco quente. Só fui eu levantar a cabeça que um vento gelado percorreu pelo meu corpo todo. Acho que eu estava vendo uma visão!

— Max? – Disse para mim mesmo sem acreditar.

Ele estava todo vestido socialmente, chamando atenção de várias pessoas. Devo confessar que realmente ele é muito lindo. Max começou a sorrir discretamente para mim com aqueles olhos azuis lindos me fazendo suspirar mais que o normal. Que merda é essa que está acontecendo comigo?

— Você por aqui, Max? – Perguntei vendo ele se aproximar cada vez mais de mim.

— Sim, mas você não teria essa surpresa se tivesse atendido seu celular – Pareceu incomodado.

— Se eu tivesse com um, eu atendia sem problemas. – Falei.

— Por que não o trouxe? – Max perguntou.

— Porque eu fui roubado no ônibus, assim que cheguei aqui.

— Sério? – Me olhou preocupado.

— Infelizmente sim! – Suspirei.

— Puxa! Mas não se preocupe, amanhã te dou um celular novinho – Falou.

— Não, eu já disse que não aceito, Max! Você me deu aquele celular no meu aniversário e não aceitei, e não vai ser agora que vou aceitar – Fui irredutível.

— Cara, como você é chato! Eu aqui querendo te ajudar e você com essa ladainha – Suspirou — Vem, anda! – Me puxou.

Merda!

— Eu... Eu não vou poder aceitar sua carona, Max! – Falei o vendo bufar novamente — Eu carreguei meu VEM* hoje a tarde e ainda não entrou, daí ele só carrega no ônibus e eu queria ver se os créditos entraram agora de noite – Menti.

— Tá, tá! – Disse sem paciência — Então tchau!

Sem se quer olhar para mim, Max foi embora pisando duro pela calçada enquanto eu ia até a parada de ônibus que ficava próximo.

Merda! Acho que agora ele "pegou ar" de vez. — Pensei.

VEM* – Vale Eletrônico Metropolitano – é o cartão do sistema de bilhetagem eletrônica da Região Metropolitana do Recife

...

— Eu preciso urgentemente parar com esse meu 'cu doce' que é extremamente irritante, acho que o Max jogou a toalha em relação a mim.

— Nem insistindo mais naquela história toda de que ele gosta de mim ele tá, nem ao menos ele tocou mais no assunto.

— Coragem, Lucas! Se entrega! Aproveita as chances que a vida dá e não fique esperando pelos outros, não fique esperando pelo o que não tem chances de acontecer. - Falei para mim mesmo passando na catraca.

Tive a sorte de pegar o ônibus não muito lotado com algumas cadeiras vagas.

— Maldito ladrão! – Falei um pouco alto chamando atenção da pessoa que estava sentada do meu lado.

Queria escutar minhas músicas favoritas, mas como roubaram meu celular, fiquei tedioso fazendo cara de paisagem enquanto subiam mais pessoas no ônibus.

— Moço? – A mulher chamou minha atenção.

— Sim? – Estranhei.

— Tenho carro aqui fora que desde hoje buzina, acho que quer falar com você.

— O quê? – Não estava acreditando.

— Sim, o homem tá mandando te chamar. – A mulher me puxou para eu olhar a janela.

— DESCE NA PRÓXIMA PARADA! – Max gritava com o carro em movimento.

— Meu Jesus, esse homem não é normal!

Vi o carro quase colando na lateral do ônibus, me fazendo entrar em desespero.

— Ele está te perseguindo? Qualquer coisa você chama...

— Obrigado, senhora! – Agradeci e me pus logo de pé.

Sendo observado por algumas pessoas, eu puxei logo a cordinha para o coletivo parar na próxima parada, antes que o louco do Max faça mais alguma coisa que me assuste.

...

— Você realmente não é normal, Mas! Você tem ideia do que fez agora?

Disse já dentro do seu carro.

— Eu não fiz nada – Disse rindo cinicamente — Você não me disse que queria ver se tinha entrado crédito no seu cartão? Eu segui o seu ônibus até você passar o maldito cartão e depois descer, já que você está sem celular, eu chamei atenção daquela "galega" do cabelo de 'miojo' e ela te chamar.

— Meu Deus! Você não percebe que isso tudo é doentio? – Perguntei sem acreditar.

— Doentio é você com essa toda sua chatice – Me olhou furioso — Mas você está certo, eu sou doente. Eu sou doente de amor por você, Lucas! – Se declarou.

— Para com isso! – Ordenei sentindo meu rosto em chamas.

— Eu tô falando sério, garoto! – Colocou uma de suas mãos no meu joelho.

Gelei.

— Mudando de assunto - Disse tirando as mãos — Como foram as aulas? – Perguntou

Contei tudo que aconteceu naquele dia, tirando a parte do mega pacotão que é desnecessário contar, mas sobre as dicas que a professora nos deu na aula, casos de indisciplinas nas empresas e outros casos interessantes que a aula de Comportamento Organizacional me proporcionou. Foi lembrando isso que me peguei pensando na oferta de estágio que ele me ofereceu, e parece que foi um pensamento mútuo, porque ele logo se manifestou.

— Quando é que você vai acertar a minha oferta, hein? Estão precisando de estagiários lá no RH da empresa, eu já te ofereci, mas você não aceitou e até hoje eu não acredito, agora que está matriculado numa faculdade, além de você ser bem remunerado, ainda vai contar com uma experiência sem igual. Se eu fosse você eu não deixava isso passar, vai ter uma hora que não vou poder mais segurar e você perde a vaga. Não que eu te acho incompetente, mas geralmente essas empresas só querem estagiários que tenham no mínimo um ano de experiência na área.

Suspirei me lembrando das palavras da Rosemary.

— Não menino, NÃO, NÃO MESMO! Puta que pariu – Bateu com as suas duas mãos em cada lado da cintura — Eu vou esfregar a sua cara na parede para deixar de ser imbecil. O homem daqueles... Enfim, não vamos falar das qualidades daquela 'lapa' de homem, mas sim das oportunidades que o estágio pode te dar. Você prefere o quê? Ficar trabalhando num restaurante recebendo um salário mínimo e levando desaforo de clientes com um rei na barriga? Acorda para vida!

— Mas é que... – Tentei completar.

— Mas é que NADA, para de ser besta e aceita a proposta do homem! – Revirou os olhos — Sim, e a tua mãe? Como ela tá? E agora que você está desempregado...

— Eu contei para ela! Ainda bem que ela reagiu da melhor maneira possível, disse que Deus sabe o que faz e que ele sempre fecha uma porta, mas abre uma janela.

— Essa janela se chama MAX – Rose zombou.

Por mais que a minha amiga fosse louca, ela me deu um ótimo conselho.

— Eu aceito sua proposta, Max! – Falei o vendo virar para mim totalmente surpreso.

— Vou soltar fogos! – Zombou.

— Mas eu vou passar por todo processo seletivo, não é? – Perguntei.

— Claro! Serve até de experiência para você. Irá passar por duas etapas de seleção para enfim, você será entrevistado pelo Gerente de Recursos Humanos. Mas relaxa que vai tudo certo – Pegou na minha mão — Você irá gostar!

...

— AVISO IMPORTANTE:

Oi gente!

Como prometido, mais um capítulo de Por Amor para vocês, mas queria dar um importante aviso que não agradará a todos, mas creio que vocês queiram o meu bem, não é mesmo? Então, como estou nos períodos finais da faculdade, me encontro "atolado" até o pescoço de trabalhos que os professores passam, inclusive eu tenho um que é bastante complexo e irei apresentar na próxima semana, então estou dividindo o tempo entre estudar para as provas que já se aproximam, este seminário que está mais perto, escrevendo capítulos de Por Amor e claro, dando a devida atenção para todos vocês.

Sem enrolação, ficarei alguns dias sem postar aqui no site, mas precisamente até o dia 20 deste mês, assim retornando no dia 21 de Março aqui na Casa dos Contos. Esse é o tempo que eu preciso para poder organizar minhas coisas.

Conto com o apoio de todos vocês.

Beijo no coração de todos, vocês sabem que eu amo vocês.

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Comentários

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Até que enfim o Lucas vai começar a agarrar as possibilidades né menino, e não falo no sentido de se aproveitar do Max e sim de agarras as possibilidades, tipo desse estágio. Passado com a capacidade do irmão dele de querer de toda forma sempre o mal dele. Que segredo é esse que a mãe dele esconde?????? E pior tem tbm algum segredo que o irmão dele sabe e o coitado por fora de tudo que envolve a sua própria vida. Menino pois é esta pesadíssimo andar de bus pelo recife e depois do que me aconteceu estou com trauma real. Estou chocado que realmente existirá continuação para história dos meus gêmeos, "detalhe me acho dono deles, sou tão apaixonado pelos meninos do Sol de Verão", mesmo não sabendo quando terá e com os capítulos perdidos fico feliz por saber que de toda forma vc fará. Rlx e cuida dos teus estudos, quando estiver mais livre volta para nossa alegria. Eiii tens algum e-mail que possamos nos comunicar, quero fazer um amigo novo, fora que moramos em Hellcife, será uma alegria fazer um novo amigo. Xero e volta logo

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Poxa... 11 dias? Isso é muito tempo! Mas tudo bem... Boa sorte nos seus afazeres e eu já tou ansioso pelo próximo... Quero ver a cara do Luan quando o Lucas chegar lá pro processo seletivo hahá... e se dia 21 vc não estiver aqui, vou fazer um AUÊ aqui kk... beijão, meu querido e espero que resolva tudo oq cê tem pra resolver.

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Gente, tô começando a gostar desse Max, que coisa mais fofa! Vitor, meu querido, como sempre surpreendendo seus leitores com a sua escrita impecável, como um fã seu, você se superou desde O PACTO para cá, parabéns! Você retirou a sua primeira história do CDC, deveria repostar aqui.

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Menino, na minha sala de aula também tem um homem com uma mala daquelas, deve ser dotado também. Mas enfim...

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Vitor fazendo propaganda do FIES? Andou recebendo alguma coisa do governo, querido? HAHAHA. Ser roubado sem sentir, QUEM NUNCA? Lucas, querido, você apenas faz parte das estatísticas, vamos chorar.

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Ri horrores com a história da bilola. Essas crianças HAHAHAHA.

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Nojo desse Luan! E ainda diz que era APAIXONADO pelo próprio irmão. Quem ama não abandona o seu amor, para mim ele é um desequilibrado que acho que ele vai aprontar muito.

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Não sei nem o q dizer... fica tranquilo tô torcendo pra vc e dar bem nas suas provas! Bjs...

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Boa sorte com os estudos... Esse Luan só quer atrapalhar a vida do irmão... Por que deixá-lo longe de Max... E pelo q VI rolava um amor reprimido aí... E ainda tirar o emprego dele... Afinal oq ele quer?

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claros q nos entedemos seu futuro em primeiro lugar cara boas prova pra vc e bom seminario. Ta otimo seu conto e finalmente essa bixa aceito a proprosta do max kkk. Olha menino eu confio em vc eu sei q vc conseque arrumar um boy pra nos kkkkkkkkk eu n consigo nem a gripe me quer kkkk. Mais ta cada dia melhor seu conto. Bjs meu lindo gostoso k

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lucas ainda é uma bixa burra. quem é esse pauzudo? ele é importante no conto?

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Não aguento essa Rose kkkkkkkk. Quero ver a cara de surpresa do Hugo 😂😂😂. Fique tranquilo cara, torço para que você passe bem em TODAS as suas provas e seus trabalho... Já quero a continuação tá, contagem regressiva até lá 🎉🎊

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Nossa que sacanagem não gostei, vou ficar com saudades, boas provas que você passe em tudo, beijo ❤️

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Ahhhhh q pena....mais boa sorte nos estudos

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