Eu - Prólogo

Um conto erótico de DihMuniz
Categoria: Homossexual
Contém 4276 palavras
Data: 05/03/2016 22:54:22
Última revisão: 18/07/2016 16:44:21

O INÍCIO

Minha vida não é maravilhosa, mas sou feliz estou cursando algo que sempre quis, que é psicologia, na época estava no 4 período, tenho pais muito amorosos e atenciosos comigo e com meu irmão mais novo (que é uma gracinha), só que a vida é uma caixinha de surpresas (com relação a minha de preferência a caixa de pandora que nunca deveria ser aberta). Porém naquele dia foi o pior de todos da minha vida, aqueles momentos horríveis não saem da minha mente e consequentemente as vezes tenho pesadelos relembrando aquela noite, por mais que eu tente esquecer é em vão, nesse tempo eu ainda me encontrava com 21 anos estava perto de completar os 22. Para começar a contar minha história vamos ter que voltar um pouco no tempo (né!?).

Mas primeiramente deixa eu me apresentar assim fica mais fácil, meu nome é Piero Albuquerque Masckovit (prazer), hoje tenho 23 anos, 1.75 cm de altura, 65 kg, corpo legal pois sempre pratiquei esporte (hoje me falta um pouco de tempo mas sempre quando dá prático uma corridinha básica para manter a boa forma - rsrsrsrs) , cabelos ondulados cortado baixo na lateral e alto em cima fazendo uma franja na frente, bem pretos em um tom quase azul, olhos também da mesma cor dos cabelos, uma barba ralha no rosto e uma pele branca. Agora vamos ao que interessa.

Voltando um pouco no tempo começo de março, anoMãe - Pietro acorda garoto ou vai se atrasar para a universidade - falava minha mãe enquanto me sacudia e puxava o coberto de cima de mim.

Eu - Haaaa Mãe! Só mais cinco minutos - disse sonolento colocando o cobertor novamente para me cobrir.

Mãe - Nada disso rapazinho, você já tem quase 22 anos e ainda tenho que ti chamar pra ir para universidade, levante e rápido, por que hoje quem vai lhe levar sou eu - gritando já fora do quarto.

Droga queria dormir mais um pouco estou vendo que o dia não vai ser nada agradável, pois ontem fiquei a noite quase toda acordado tentando finalizar um trabalho de psicopatologia que um maldito professor passou de última hora com no mínimo dez laudas e referências (quem é universitário sabe), o cretino deu um prazo de nada menos que dois dias para a entrega, porém felizmente conseguir terminar a tempo. Levantei com muito custo me dirigir para o banheiro e fiz minha higiene matinal quando novamente escuto o grito de minha mãe vindo lá da cozinha.

Mãe - Levanta menino! Ou vou ter que ir aí novamente, olha que se eu subir essas escadas eu vou com um balde de água fria e jogo em cima de você nessa cama.

Me segurei para não dá uma gargalha, geralmente quem vai me deixar na universidade é meu pai, mas ele está viajando para resolver algumas coisas envolvendo o seu trabalho, meu pai é advogado e trabalha em um dos mais renomados escritórios de advocacia da cidade tanto que possui clientes até mesmo de outros estados, por isso as viagens dele estão ficando mais frequentes. Tenho uma relação ótima com ele onde um conta tudo para o outro, só que ainda não me sentia seguro e a vontade para contar sobre minha orientação sexual para minha família, muita vezes por medo da reação deles. Principalmente de meu pai que é uma incógnita. Já tentei sair com algumas garotas mais não rola, o prazer e tesão que sinto com homens não consigo sentir com as mulheres, o beijo, o toque, as carícias são diferentes na realidade tudo em se é diferente, quando meu pai aparece com suas perguntas sobre as namoradinhas eu logo respondo, que por enquanto estou focado nos estudo e que não quero nada sério com ninguém, uma boa parte dessa resposta é pura verdade (rsrsrsrs).

Eu - Já estou aqui e pronto. - parei em sua frente e bati continência.

Mãe - Pensava que eu ia ter que subir mesmo com o bendito balde de água - falava minha mãe enquanto dava comida para o Rafael meu irmão mais novo.

Eu - Muito engraçado Dona Joana - disse isso revirando os olhos - pra sua informação eu virei a noite para terminar um trabalho que o mal amado do meu professor de psicopatologia passou.

Bem minha mãe se chama Joana Albuquerque Masckovit, tem 39 anos, 1.65 de altura, corpo muito bonito (deve ser a genética - hehehe), tanto que coloca muitas mulheres de 25 anos aos seus pés, cabelos ondulados longos bem pretos, olhos negros, pele morena, uma grande psicóloga por isso decidir fazer o mesmo curso, totalmente independente apesar de casada, tem uma clínica onde trabalha junto com mais dois profissionais da mesma área, é uma pessoa amorosa, brincalhona, porém não queira ver a Dona Joana irritada até meu pai baixa a crista. Veio do nordeste, de uma família pobre onde teve uma vida difícil é complicada, mudou - se para Goiânia sozinha para cursar Psicologia, terminou e por aqui ficou onde montou sua clínica depois de muita luta, conheceu meu pai em uma de suas consulta e depois de alguns anos se conhecendo acabaram se casando.

Mãe - Não é mais que sua obrigação sabia!? - sacudindo uma colher de um lado para o outro apontando para mim, enquanto dava comida para o Rafael.

Eu - Eu sei mãe, mas no prazo de dois dias só pode ser sacanagem - estava irritado por minha mãe dava razão ao professor - só que... Há deixa pra lá.

Mãe - Agora vamos! - ela levanta já pegando Rafael da cadeira - ainda tenho que deixar o seu irmão na creche, levar você para universidade de lá vou para clínica.

Rafael Albuquerque Masckovit é meu irmão mas novo tem apenas 2 anos, muito diferente de minha mãe e totalmente parecido com meu pai, cabelos loiros e cacheados a única coisa que puxou a minha mãe fui os seus cachinhos (toda vez que digo isso para a mamãe ela fica irritada e começo a rir ), os olhos de uns azuis mais lindos que já vi, sua pele branca assim como a minha.

Eu - Ok! - levanto com um misto quente na boca, pego minha mochila e vou logo atrás dela.

Já no carro começo a pensar nos últimos dias em como eu iria me assumir para minha família, as vezes isso me matava por dentro pelo fato de não poder ser o que realmente eu deveria. Uma vez andava pelo shopping via os casais hetéros e me questionava do por que nós gays não tínhamos os mesmos direitos, direito namorar, direito de beijar, direito de andar de mãos dadas, direito de casar, direito de ter uma família, enfim direito de amar sem poder nos esconder, e finalmente poder retirar esse véu que nos cobre, onde ninguém consegue nos ver como realmente somos, isso é pelo medo que temos, por que a maioria da sociedade é preconceituosa, não tem escrúpulos é maldosa ao ponto de tirar a vida de outro ser humano. De repente sinto alguém me balançando e saio dos meus devaneios.

Mãe - Filho, filho acorda já chegamos. - fala minha mãe me sacudindo no banco do carro - Hey garoto esta pensando em que? Passou o caminho todo calado!

Eu - Um dia eu te conto - falei baixinho sem que minha mãe escutasse.

Mãe - O que Pietro?

Eu - Nadinha mãe - disse com um sorriso amarelo no rosto, retirando o cinto e saindo do carro.

Mãe - Eu te amo filho - ela me pegando de surpresa e puxando minha mão dando um beijo na minha testa - não importa o que aconteça eu sempre vou está com você, sempre vou te amar, sempre vou está ao seu lado, quando você precisar eu vou está lá, pois sou sua mãe .

Sai do carro fiquei parado olhando o mesmo se distanciar e sumir entres os outros carros naquele trânsito maluco, pensava no que minha mãe quis dizer com aquilo, quando finalmente comecei a fazer meu trajeto de sempre rumo a minha sala que fica bem distante da entrada passando por vários blocos, porém aquelas palavras não saiam da minha cabeça. "Será que ela sabia de alguma coisa?".

Não sou nenhum santo, tanto que uma vez levei um ficante para minha casa, claro que meus pais não estavam e transamos na sala mesmo, por pouco meus pais não nos pega se tivéssemos demorado mais um pouco nem sei o que poderia acontecer, quando estávamos no portão nos despedindo com um beijo vejo o carro dos meus pais virando a esquina, empurro ele que rapidamente vai embora, minha mãe sai do carro com Rafael nos braços dormindo me da um beijo na testa e olha de um jeito estranho não de recriminação mais de compreensão e cumplicidade com um sorrisinho na boca, e pai estacionando o carro dentro da garagem. Quando sou tirado dos meus pensamentos por um empurrão de um homem, e vou de encontro ao chão.

Homem - Olha por onde anda seu garoto imbecil - me olhava com uma cara de ódio.

Eu - Olha você seu babaca, não sei se reparou mas sou eu que estou no chão otário - falei isso ainda no chão bufando de raiva - mereço pelo menos um pedido de desculpas brutamonte.

Homem - O que você disse viadinho? - me levantando pela gola da camisa. - Você sabe com quem está falando?

Olhando mais de perto o cara era um puta homem "e que homem", lindo parecia aqueles galãs de cinema, nisso sentir o seu perfume amadeirado "nossa", com o seu corpo grande tentava se impor, parecia que malhava, 1,85 cm de altura, olhos negros, cabelos lisos pretos em um corte estilo militar, uma pele branca, barba por fazer, vestido em um terno que ficava perfeito em seu corpo, nossa o deixava mais tesudo ainda, olha não sou de negar que um homem é bonito quando passa na minha frente, só que aquele em especial tinha despertado um sentimento de ódio que nunca tinha sentido por ninguém, principalmente aquele tom de superioridade que ele demonstrou que tem.

Eu - Isso mesmo que você escutou O-T-Á-R-I-O ou esse é melhor B-R-U-T-A-M-O-N-T-E, - disse soletrando cada letra para ele entender melhor - e não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe, me solta agora se você não quiser que os seguranças te tirem daqui a ponta pé, por agredir um estudante. - claro que falei isso para ele me soltar, do jeito que a universidade é grande seria um milagre ter um segurança por perto, e para o meu desespero o brutamonte percebeu isso.

Homem - Sabe o que você merece isso aqui - dando um soco bem na minha face e vou novamente de encontro ao chão - isso é pra você respeitar as pessoas superiores a você - terminou de dizer com um sorriso irritante na lábios se virando para ir embora. Só que eu não iria ficar por baixo isso nunca.

Eu - Superior em que? Só se for em força, por que em inteligência tenho a certeza absoluta que não, no máximo seu QI deve ser igual ou inferior a zero. - dei um cuspe com sangue no chão o idiota tinha cortado minha boca, tinha certeza que aquilo ia ficar inchado, coloquei meu melhor sorriso vermelho por conta do sangue, queria afeta-lo de qualquer jeito! PAH! dito e feito .

Com isso o brutamonte se virou e vinha novamente em minha direção, pensei comigo seja o que Deus quiser mas não vou fugir, impossível eu dar esse gostinho para esse imbecil. De repente escuto um grito estridente e irritante olho para trás e vejo uma garota correndo na nossa direção, muito bonita por sinal com olhos verdes, nariz fino, boca vermelha e carnuda, um rosto realmente angelical, cabelos em um tom de vermelho fogo grande e liso, 1.68 cm mais ou menos de altura, pele clara, seu corpo era perfeito, seios fartos, pernas grossas, linda mesmo, (sou gay sim, mais sei reconhecer uma mulher bonita - rsrsrsrs). Já me levantando do chão de novo sinto outro empurrão "só pode ser brincadeira" a vadia me derrubou.

Garota - Alberto Alberto... Por favor espera precisamos conversar - disse a garota ofegante - por favor Beto me escute.

Alberto - Espere aí Amanda tenho que resolver um negócios inacabados com esse viadinho - olhava para mim já de punhos serrados - agora vou tirar todos esse dentes da sua boca.

Eu - Vem, vem, pode vim O-T-Á-R-I-O - eu sei que vocês estão pensando esse cara quer morrer, mais o meu ódio era maior que eu não conseguia raciocinar direito, por um milagre o guarda apareceu.

Guarda - Hey! Você aí grandalhão soube que você está arrumando confusão aqui no campus - falou apontando o dedo na cara do brutamonte - ou você sai agora, se não vou ter que chamar a polícia.

Amanda - Vamos amor deixa essa coisinha para lá - disse a garota me olhando com cara de nojo.

Alberto - Ok Ok! Já estou saindo - ele olha para mim com os olhos vermelhos de raiva, retribuo o olhar com um sorrisinho no canto da boca, e parece que o deixou mais irritado ainda - mas fique sabendo mané que isso não terminou ainda, e me solte vadia. - puxando seus braços para Amanda solta lo.

Amanda - Amor me escuta. - implorava.

Alberto - Já disse para você que está acabado - fala gritando - você é uma puta, vadia nunca pensei que você fosse transar com o meu melhor amigo. - nisso ele estava agarrando o braço dela com tanta força que por ela ser branca vai ficar a marca por vários dias - e não venha mais a trás de mim entendeu. - saiu apressado para fora do campus.

Novamente levantei daquele chão imundo, olhando de um lado para o outro, pois a sorte que tenho é bem capaz de alguém passar por mim e me derrubar novamente (aff), olhei para o celular vi a hora e sair apressado já estava bastante atrasado, senão me bastasse a primeira aula é do bendito professor de psicopatologia (aquele que passou o trabalho de dez laudas), mas como tenho uma maldita sorte escuto aquele grito novamente a trás de mim, apresso o passo mais ainda porem não adiantou muito a tal da Amanda me alcançou.

Amanda - Olha coisinha quero saber o que você tem contra o meu namorado - fala com um tom autoritário me olhando com cara de nojo.

Eu - Primeiramente baixa esse tom de voz para falar comigo vadia - disse irritado - segundo eu não tenho nada contra o seu namorado ou seu ex sei lá o que ele é teu - só que pensei bem e me toquei no que aconteceu anteriormente - pensando melhor eu tenho sim muitas coisas contra aquele brutamonte, e você me dê licença eu tenho mais o que fazer do que ficar batendo boca com uma qualquer.

Cheguei na minha sala de aula o professor já estava lá uma meia hora, pedi licença a ele que me olhou com uma cara de poucos amigos me dirigir para o fundo da sala sentando entre meus amigos Camila e Jorge os dois sabia da minha sexualidade e não se importavam com isso, menos mal.

Professor - Bem já que todos entregaram os trabalhos vamos começar a aula - termina de falar olhando para mim.

Eu - Professor eu não entreguei o meu ainda - me levantei com o trabalho na mão para entrega lo.

Professor - Sinto muito Pietro mais não posso aceitar seu trabalho - disse com um leve sorriso na boca.

Eu - Mais - respirei fundo e contei mentalmente até dez - professor Paulo por favor reconsidere.

Professor Paulo é um homem bem bonito de 34 anos com suas características peculiares mas que chamava bastante atenção das garotas e alguns garotos da universidade, um loiro de descendência alemã, com os cabelos lisos em um corte social, olhos verde lindo por detrás dos óculos que usava, ostentava uma barba bem cuidada e aparada em um tom castanhos, corpo forte, pele bronzeada, 1,90 cm de altura (alto não), mãos grandes, uma voz grossa de dar tesão (sentia muito tesão nele, só que sumia por causa de sua petulância) tem umas coxas grossas naquela calça jeans justa, e dava para perceber que seu pau é enorme simplesmente pelo fato de fazer um grande volume entre suas pernas.

Prof. Paulo - Como eu disse não vai ter como Pietro todos chegaram cedo e entregaram no horário - dizia com um olhar de vitória.

Eu - Sim professor mais o senhor não estipulou horários só disse que era para entregar em sua aula - retruquei não ia deixa ele dar a última palavra. - e tive uns problemas assim que cheguei no campus por isso não entrei na sala a tempo.

Prof. Paulo - Isso não me interessa Pietro. - se virando para o quadro é me dando as coisas.

Quando ele fez isso nessa hora eu fiquei puto de raiva (eu sei, eu sei! disse mais cedo que sentia um ódio grande pelo brutamonte que me deu um soco, é mentira o ódio que eu sentia por esse professor nesse é maior ainda) mas isso não podia ficar assim já faz tempo que vejo esse perseguição e somente comigo, há mais não vai ficar assim.

Eu - Olha aqui - nesse momento ele se virou para mim com os olhos arregalados de surpresa - eu varei a madrugada tentando finaliza esse maldito trabalho, e o senhor vai aceitar sim, agora é questão de honra não me interessa esse ponto, mas que você vai ler este trabalho vai - coloquei meu trabalho na mesa junto com os outros e voltei para minha cadeira, deixei ele olhando para mim boquiaberto, não disse que ia dar a última palavra.

Jorge - O que foi aquilo rapaz? - disse ele sentado na cadeira detrás.

Jorge é um garoto legal, tem apenas 20 anos, um corpo maravilhoso já vi ele sem camisa várias vezes, um peitoral definido (na realidade o corpo dele é todo definido) viciado em academia, um moreno dos olhos azuis, boca grande e um pouco fina bem vermelha, cabelos curtinhos em um tom castanho, 1.85 cm de altura, bastante brincalhão na realidade um crianção um amor de pessoa, foi a primeira pessoa que fiz amizade na sala desde o começo do curso, uma amizade verdadeira.

Camila - Ele deve está de TPM - falou ela sentada na cadeira da frente e soltando uma gargalhada.

Camila é uma garota super extrovertido, de bem com a vida, nem quando terminou seu namoro de um ano ficou tão abalada assim, tem 19 anos, 1.68 cm de altura, olhos castanhos claros, cabelos lisos curtos na altura dos ombros negros, boca carnuda, nariz fino, corpo muito bonito, peitos médios, com pernas grossas e uma banda grande, os rapazes da turma babam por ela inclusive o Jorge (rsrsrsrs).

Eu - Hahaha muito engraçado Camila. - disse indignado com seu comentário.

Jorge - Por que você chegou atrasado? - falava baixo para o professor não escutar.

Eu - Depois te conto é bem trágico - forçava um sorriso.

Jorge - Ok! Mas eu quero saber disso direitinho. - encerrando a conversa e se endireitando na cadeira.

Não conseguia prestar atenção nas aulas estava bastante irritado meu dia não estava sendo nada bom, primeiro a briga com aquele brutamonte, segundo a vadia da Amanda me interrogando o que eu queria com o seu namorado/ex ou sei lá o que ele era daquela garota, nem conhecia essa louca, e terceiro minha pequena discussão com o Prof. Paulo onde a turma toda era a plateia, acho que nem deveria ter levantado da cama hoje. Chega a hora do intervalo dou graças a Deus precisava de ar puro ainda bem que ninguém reparou na minha boca que além de apresentar um corte estava inchada, minhas roupas então estavam imunda, mais foi por pouco tempo.

Jorge - Pietro Albuquerque Masckovit, o que foi que aconteceu com a seu rosto rapaz? - já passando a mão na minha boca e olhando o corte - Cara e está bastante inchada, vamos passar um gelo nisso. - me puxou se dirigindo a lanchonete.

Camila - Nossa suas roupas também estão sujas - disse Camila logo atrás de mim.

Enquanto eu e Camila sentávamos em uma mesa longe das outras, dos olhos e ouvidos dos mais curiosos, Jorge foi pedir um pouco de gelo na lanchonete para passar no local inchado. Quando ele chegou me intimou a contar o que aconteceu e o porque de estar todo arrebentado desse jeito, relatei todo o ocorrido com o tal do Alberto e Amanda naquela manhã, o que deixou ele possesso de raiva, já Camila reparei que ficou um pouco constrangida não entende o por que mas não dei muita atenção.

Jorge - Se eu ver esse cara na minha frente vou acabar com a fuça dele. - disse com os olhos cheio de raiva e o rosto vermelho.

Camila - Humm! Eu conheço essa tal de Amanda dizem que ela é a maior galinha do campus pega todo mundo, tenho pena desse Alberto deve tá com a cabeça quente por ter descoberto a traição, por isso que ocorreu essa infeliz fatalidade, coitadinho dele não merecia isso - falava um pouco triste.

Eu - Serio Camila! Eu não ouvi isso, pena, coitado, não merecia!? O fato dele está de cabeça quente não lhe dá o direito de sair batendo por aí nas pessoas não, que infelizmente essa pessoa foi eu que estou aqui com cara toda acabada! Você tem que ter dó é de mim, que levei uma surra. - falei indignado para Camila.

Camila - Eu sei me desculpa! - disse baixando a cabeça.

Eu - Tá certo eu te desculpo, e vamos esquecer esse assunto.

Jorge - Vamos nada! É só eu ver esse tal de Alberto que ele vai se ver comigo. - fala mostrando as mãos fechadas.

Eu - Vai nada Jorge - me virei para encara lo - não quero ninguém se esbofeteado por ia não.

Jorge - Mas você é meu amigo olha o que ele fez com seu rosto - falava apontando para minha face.

Eu - Jorge eu já disse você não vai fazer nada, e vamos da esse assunto por encerrado - disse já alterado.

Jorge - Tá certo! ta certo! - dando de ombros e mordendo uma coxinha.

Depois dessa conversa voltamos para a sala, as duas últimas aulas eram de processos grupais que passou voando, decidimos almoçar por lá mesmo na universidade pois no período da tarde teríamos mais quatros aulas, quando encerram todas as aulas do dia Jorge disse que ia me da uma carona para casa, cheguei em casa fui diretamente para o meu quarto joguei a mochila em cima da cama me olhei no espelho e vi o corte na minha boca que ainda estava inchado, porém bem melhor do que antes graças ao gelo, decidir toma um banho e pensar na desculpa esfarrapada que iria dar para minha mãe por que sei que ela iria fazer um interrogatório. Terminei vestir um short confortável uma camisa regata e desci para jantar.

Eu - Oi mãe.- cumprimentei ela entrando na cozinha.

Mãe - Aí menino que susto! - disse ela dando um pulo da cadeira - Que horas foi que você chegou?

Eu - Agora a pouco - vou até o Rafael sentado na cadeira e dou um beijo - o Jorge me deu uma carona.

Mãe - Pietro o que foi isso no seu rosto? - minha mãe se levantou rápido da cadeira com os olhos arregalados, e veio até mim para averiguar o que tinha acontecido com o meu rosto.

Eu - Nada não mãe. - já tirando suas mãos do meu rosto.

Mãe - Nada não! Isso não é resposta rapazinho - disse irritada - quero que me diga agora o que foi que aconteceu? Anda vamos? Quero saber de tudo? Você se meteu em alguma briga? - não disse que ela iria me interrogar, parece que trabalha até na polícia.

Eu - Calma dona Joana? Eu só estava atrasado para a aula e comecei a correr só que como eu tenho a coordenação motora ótima, acabei caindo e batendo a cara no chão - falei olhando nos seus olhos para que ela não desconfie de que é uma baita mentira.

Mãe - Ok! - me fitou com os olhos cerrados - só espero que você tenha mais cuidado da próxima vez!

Eu - E o papai mãe já chegou? - comentei tentado mudar de assunto.

Mãe - Chegou sim meu filho hoje meio dia, disse que vai trazer um sócio para jantar aqui em casa. - ela falava enquanto terminava de por a mesa.

Eu - Por isso que eu vi esses pratos à mais na mesa - gesticulei com a cabeça me referindo as partos.

Pai - Boa noite família linda - grita entrando pela cozinha.

Meu pai se chama Ricardo Medeiros Masckovit, um homem forte muito lindo com seus 41 anos ainda mantém seu corpo em forma pois quando tem um tempo ele malha, descente de italiano e alemão (por isso esse sobre nome), loiro dos olhos azuis, cabelos lisos médios, pele branca, 1,90 cm de altura pesa mais ou menos 90 kg, nascido e criado em Goiânia se formou em direto, diferente de minha mãe vem de uma família boa de vida, mas nunca dependeu deles depois de formado, conseguiu um emprego no melhor escritório de advocacia que posteriormente virou sócio, conheceu e casou com a minha mãe, que simplesmente é morto de apaixonado pela dona Joana.

Eu - Boa noite pai e bem vindo de volta - corri e o abracei - como foi de viagem?

Pai - Bem cansativo meu filho - disse me abraçando - E o que foi isso no seu rosto? Andou brigando?

Eu - Que nada pai só cai de cara no chão. - quando terminei de dizer isso meu pai soltou uma gargalhada, foi da um beijo no Rafael e na sua esposa minha mãe - E cadê os seus convidados pai?

Pai - Chegam daqui a pouco, - mal terminou de dizer a campainha tocou - olha aí, vai lá abrir o portão meu filho.

Eu - Estou indo pai - sai me dirigindo a ao portão, mas quando o abro dou de cara com uma pessoa desagradável - Você? Não acredito! - olhei espantado.

CONTINUA...

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Comentários

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Até imagino quem chegou pro jantar kkk... já gostei!

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ai amei continua logo por favo ta otimo quero ver o desirolar dessa historia bjs lindo

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ai amei continua logo por favo ta otimo quero ver o desirolar dessa historia bjs lindo

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PARECE BOM. COM BASTANTE AVENTURA. FORTES EMOÇÕES.

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