Além de Adair

Um conto erótico de Stocker
Categoria: Homossexual
Contém 2958 palavras
Data: 05/03/2016 20:50:48
Última revisão: 06/03/2016 19:57:23

Esta é a continuação do conto “Presença de Adair” e de outros anteriores a ele.

***

Eu era uma bunda anônima, sem vontade, atitude nem voz. Não estava amarrado ou vendado, mas queria que tudo ocorresse como tal. Os homens daquela sauna teriam as rédeas da situação. Se usassem camisinha, desfrutariam de mim como quisessem, e pelo tempo que quisessem. Esse era o prazer que eu desejava.

De quatro, de costas para a porta da cabine, descobri que podia ver algo do que se passaria atrás de mim, baixando a cabeça e olhando por entre as pernas abertas. O campo de visão era pequeno, mas havia como verificar se alguém entrava ou não, por exemplo. Bastava inclinar o rosto para olhar discretamente, sem que eles notassem que eu estava atento. Interpretariam minha cabeça baixa como sinal de prazer, ou de submissão – o que, no fundo, era a mesma coisa.

Um cara passou no corredor, mas não parou. Demorou um bom tempo para que alguém entrasse. O sujeito veio cautelosamente, ficou parado e, como outros que apareceriam depois, quis ver meu rosto. Permaneci de cabeça baixa, sem me virar pra ele. Com todos fiz assim. Quando falavam comigo, eu permanecia calado, de olhos fechados, quando muito deixando escapar um gemido, um arfar, um grunhido qualquer. Eu era apenas um cu – limpinho, cheiroso, dilatado, lisinho, pronto para ser fudido. Nada mais do que isso.

O babacão deu meia-volta e saiu. Não muito depois, entrou outro, de pernas muito finas. Posicionou-se ao lado da minha bunda. Acariciou, apertou, depois foi até meu cuzinho e pressionou um pouco, mas não muito. Outro entrou nessa hora. Murmurou alguma coisa e os dois dialogaram, em voz baixa. Senti o dedo novamente lá, não sei de qual dos dois, e depois uma lambida. Sentou-se por trás de mim e afastou um pouco minhas pernas, acomodando-se, enquanto o outro pareceu sair.

Começou um cunete sereno. Maravilhoso. Devia ser um especialista. Deixei escapar uns gemidinhos baixos. Um outro entrou. Conversaram enquanto eu sentia uma mão premir meus genitais intercalando maior e menor pressão. Aproveitava-se da maciez da minha impotência para distrair-se enquanto falava com o outro. O do cunete respondeu que não me conhecia, que estava ali há pouco tempo e que quando entrara eu já estava na posição, com a bundinha empinada. Sua boca retomou meu botão. No lençol, a mão do outro pegou uma camisinha.

Logo depois, meu cuzinho foi abandonado e pareceu-me que trocado pelo pau do outro. Pelos ruídos, estava havendo uma mamada, que não demorou muito. Houve uma movimentação na cama.

O cacete encostou e deu uma forçada em mim. Vagarosamente, estendi o braço para acariciar os bagos. O saco era peludo, e gostei disso. Mas era apenas um disfarce para que eu alcançasse a base do pau e constatar que a camisinha estava ali. Senti as bordas do látex e, em um segundo, aquele caralho entrar. Não sei o que foi feito do chupador de pernas finas.

O cara me fudeu até gozar; nós dois quase em silêncio. Quando saiu, vi a camisinha no chão, cheia de porra. Aquilo tudo me excitou. Fora uma foda impessoal, anônima, que se reduzia ao êxtase do contato dos dois sexos: o caralho do macho e o canal que o recebia.

Esperei mais um bom tempo. A imobilidade começou a me incomodar e eu torcia para que outro comedor viesse e me distraísse, para eu não desistir. Fui atendido: logo apareceu não um, mas três caras. Um devia ser o que tinha me comido, ou talvez o do cunete, não sei. Provavelmente, tinha anunciado aos demais o que havia na cabine e os trouxera. Uma voz sacana ficou me falando umas merdas. Dei umas reboladinhas como resposta, muito sutis, sensuais. Ele respondeu dizendo aos outros que eu era um cachorrinho abanando o rabo pro dono, enquanto acho que se preparava. Entrou em mim, sofregamente, e me encheu de caralhadas. Depois veio o outro. Trocaram novamente. Alternavam meu cuzinho. Elogiavam, comentavam que eu era gostoso, e gostei disso.

Não fiquei mais sozinho. Vieram outros, e antes mesmo de um terminar um novo entrava na cabine. Ela não chegou a ficar lotada hora alguma, mas também não fiquei mais a sós com nenhum deles. Pela porta, um entra-e-sai constante. Além dos comedores, havia os que apenas olhavam, e alguns se sentaram na cama para observar bem de perto as penetrações. Numa delas, um dedo permaneceu por um bom tempo, roçando no movimento do cacete na parede do meu reto. Não incomodou; ao contrário, foi bom ser assim arreganhado. Temi que a camisinha pudesse se perder, mas verifiquei. Então, pude aproveitar aquela sensação, relaxado.

Em boa parte do tempo, fiquei apenas cabisbaixo, gemendo enquanto era fudido; em outros momentos, minha boca era ocupada por algum caralho. Apenas um eu recusei, simulando um frêmito de prazer para desviar o rosto: o membro cheirava a cuspe seco.

Foi uma sucessão de fodas medianas, algumas mais vigorosas, outras com uma indolência gostosa. Talvez tenham sido umas cinco, não sei bem. Pelo menos uma eu notei mecânica, e paradoxalmente isso me deu tesão: era o macho me fudendo apenas para se afirmar diante dos demais. Metia em mim, mas eram os seus iguais que tinham realmente alguma importância. Deu umas três cravadas muito fundas, com o claro propósito de que eu gemesse de dor e comprovasse sua força para os companheiros. Eu o atendi involuntariamente, porque ele caprichou na violência para que ninguém tivesse dúvida. Feito isso, apeou e passou a vez a outro. Fodas ordinárias, com uns carinhos aqui e ali, mas nada demais não fosse a excitação de estar sendo tão usado.

Até que veio ele.

Esse, sim, sabia fuder. Tinha um bom caralho, mas nem sei se foi o maior dentre todos. Segurou minha cabeça, enquanto eu ainda levava metidas de outro, e a dirigiu com firmeza para seu cacete. Como fizera com os outros, abri os olhos por instantes e cheirei, para não me sentir tão vulnerável. Deixei que entrasse em minha boca, cerrando novamente os olhos. Eu queria mamar com graça, mas obedeci a seus movimentos de penetração. Punha vagarosamente, tirava, passava em meu rosto, punha de novo, enfiava o mais que podia e retraía assim que notava que eu iria engasgar. Segurava sua pica pela base para batê-la contra meu rosto, e havia um anel grosso em um dos dedos. Quis acreditar que fosse o mesmo homem que, desprezando meu pinto, buscara meu cuzinho no glory hole e me fizera dar meia-volta para oferecer-lhe meu verdadeiro sexo.

Ele queria que eu saboreasse a pica; queria que eu sentisse como era bom o que entraria logo depois em mim. E tinha razão: era bom, e eu saboreei. Eu podia ser qualquer um, mas ele queria que eu notasse que ele não era qualquer um. E foi por isso que, com ele, não me senti qualquer um. Ele podia ser o Adair, mas não era. Mas era um gostoso.

Encaixou o caralho e meteu vagarosamente até o fim, sem interrupções. Deslizou fácil, tanto porque eu estava bem dilatado após as sucessivas sodomizações quanto porque o lubrificante de tantas camisinhas se acumulara em mim.

Então, apoiou as mãos nos meus quadris, levantou uma perna e a pôs à frente da minha. Fez o mesmo com a outra, ficando de cócoras sem desencaixar o membro. Senti a pressão de seu saco. Passou a apoiar-se com as mãos nas minhas costas, na altura dos ombros, sem que o caralho, que me penetrava por inteiro, se movesse um milímetro. O macho montara em mim, e eu, arcando com todo o seu peso, me vi imobilizado por ele.

O que se seguiu foi a plena demonstração da supremacia de um homem ativo sobre um homem passivo. Ele me fudeu com vontade, cavalgando em mim com a certeza de que, naquele momento, eu era dele e que, portanto, me cabia suportá-lo enquanto ele se divertia. Eu gemia sem pudor. Os homens em volta falavam, cochichavam, se punhetavam talvez: admiravam aquele que eles queriam ser.

Esse macho me fudeu muito. Metia com vontade e, quando meu corpo ficava fugidio após o tranco de uma metida mais forte, me puxava imediatamente de encontro a ele. Eu quis gritar de tesão, mas me contive.

– Grita, cara! Tu tá gostando! – ele berrou, adivinhando meu desejo.

Estávamos na mesma sintonia. Este é o segredo de uma boa foda.

Eu gritei. Gritei, realizado; gritei por prazer; gritei pra recompensá-lo por fuder tão bem. Um babaquara ejaculou perto do meu rosto, se punhetando sobre o lençol, sem se atrever a tocar em mim. Naquele momento eu tinha dono, e não seria ele a enfrentá-lo.

Então, me castigando com a cabeça do caralho no mais fundo de mim, aquele macho gozou. Urrou. Fiquei quietinho enquanto ele despejava a porra no látex, sentindo as pontadas de dor e o prazer de estar sendo usado por quem sabia valorizar o que usava.

A ejaculação chegou ao fim, mas ele permaneceu engatado. Não se importou de fazer com que o próximo tivesse que aguardar mais um pouco. Senti na pele caírem algumas gotas de suor. Mantinha todo o seu peso apoiado no meu corpo e recuperava-se do gozo deixando que eu continuasse a sentir seu volume.

Comecei timidamente a movimentar os quadris, no instinto de me roçar naquele caralho que parecia ainda duro. Os homens em volta não nos deixaram, mas nem me lembrava deles. Creio que tocavam suas punhetas, embevecidos pelo espetáculo ao qual tinham assistido. Eu rebolava lentamente, porque fazia com que o cacete ainda se movesse dentro de mim. E rebolei mais, e mais, e mais, sem que ele se opusesse e muito menos me abandonasse.

– Goza. Goza, viadinho.

Não era Adair, mas era como se fosse: antes mesmo de mim, aquele homem percebera o que eu estava fazendo. Eu me masturbava no cuzinho, usando seu caralho para estimular a próstata. Ambos estávamos sem pressa. A plateia acompanhava nosso ritmo, num mutismo respeitoso. Era a masturbação de um passivo, que fez o orgasmo vir silencioso, mas profundo. Ele notou a chegada, apertando minhas ancas. Tinha realizado seu prazer como macho, e agora permitia que eu realizasse meu prazer do meu modo.

Meu cansaço era visível e ele desmontou de mim. Acariciou minhas costas, com alguma ternura. Preparava-se para deixar a cabine.

– Vou te querer de novo. Volta outro dia – ouvi ele dizer, ao afastar-se.

Eu ainda tomava fôlego quando outro veio e meteu. Repeti, apesar da fadiga, o procedimento de todas as vezes: estendi o braço sob mim e, com os dedos, comprovei que estava de camisinha. Nenhum daqueles caras tentou me comer sem usá-la – e por isso tiro o chapéu a todos eles, mesmo aos que, infelizmente, não sabiam o que é fuder direito.

Deixei-me ser penetrado por mais alguns. Quando a cabine finalmente esvaziou, levantei-me com dificuldade – não tanto por ter sido comido tão seguidamente, mas por ter ficado tanto tempo numa mesma posição. Tentei apressar-me, para fechar a porta e trancá-la antes que aparecesse outro que quisesse me usar. Consegui.

Deitei-me e, por um bom tempo, não fiz nada além de olhar para o teto. Aos poucos, fui me recobrando e passei a vista em volta, como se retornasse ao mundo real. O lençol estava úmido. Meu corpo estava suado. O ar recendia a porra, e se espalhavam nos cantos algumas marcas dos que provavelmente gozaram na punheta. No chão, salpicavam embalagens rasgadas e camisinhas distendidas após o uso, contendo o esperma de todos aqueles homens.

Não sei quantos foram. Poderia tirar um número mais ou menos preciso se contasse quantas estavam esporradas, mas não o fiz. Calculando a partir dos três pacotes de camisinhas, eu espalhara as nove na cama, e nenhuma sobrou. Mas esse também era um dado relativo, pois é possível que alguém tenha vestido alguma delas sem efetivamente ter chegado a me comer, assim como era também possível que tivessem levado alguma fechada para usar mais à frente, com outro. Ou até mais de uma, porque, como eu saberia depois, a sauna não distribuía nem vendida preservativos. E ainda é possível que um ou outro daqueles caras tivesse usado sua própria camisinha. Como eu vira Adair fazer, era habitual circularem com elas, prendendo-as entre a toalha e a cintura.

Oito, nove, quinze, não importava o número. O que importava é que eu satisfizera a todos. Uns não gozaram, mas porque não quiseram: continham-se para enfrentar outras trepadas no resto da tarde. Ninguém havia se mostrado insatisfeito. Eu funcionara plenamente como um bom objeto.

Sentia-me também orgulhoso por ter realizado um sonho que me parecia inalcançável. E, enquanto catava os despojos, sorri para mim mesmo por aquela constatação de que fora aprovado por tantos desconhecidos. E senti prazer com o próprio sentimento da notória humilhação de ter me sobrado a tarefa de agachar-me e recolher o esperma deles.

Sentei-me e olhei para aquele monte de porra contido nos invólucros de látex. Qual seria a daquele macho que me possuíra tão bem? Peguei uma, depois outra; eu as esticava, como se pudesse identificar quem as teria usado. Então, peguei uma e, alargando sua abertura. Aproximei-a do rosto. Aspirei. Cheiro de porra.

Fui enrolando até chegar onde se depositava aquele caldo viscoso, agora mais aquoso. Queria provar o sabor, mas não o fiz. Peguei uma gotinha com a ponta do dedo. Levei-a ao nariz. Depois, esfreguei-a num outro dedo.

Passei num dos mamilos e excitei-me com isso. Peguei mais um pouquinho e passei no outro. Estava sozinho; ninguém testemunharia o que estava prestes a fazer.

Então, besuntei meu pinto. E meus ovinhos. Pus mais, e mais, e esgotei aquela camisinha. Minha genitália agora toda tomada pelo esperma de um dos homens que tinha me enrabado. Acariciei, sentindo minha mão deslizar pela suavidade da pele, agora mais escorregadia porque untada de esperma. O pinto ficou inchadinho, o que me alertou a resistir à tentação de me masturbar. Se o fizesse, teria de retardar muito o banho, esperando que ele voltasse a murchar para que eu pudesse sair para o chuveiro.

Peguei outra camisinha e derramei seu conteúdo, agora sobre o abdômen. Fui pegando todas, uma a uma, e entornando cada uma sobre mim. Espalhei por todo o torso, e no pinto, e no saquinho, e em parte da bunda, e nas coxas. Fui tomado pela pasta que se formava ao espalhar em mim o leite de todos aqueles homens.

Deitei novamente. Não estava com pressa. Poderia até dar para mais outros, mas decidira ir embora, para não correr o risco de ser apontado em público ao circular pela sauna. Minha pele brilhava sob a luz da cabine, e me deixei levar por aquela estranha sensação de bem-estar. Não queria pensar em coisa alguma; apenas aproveitar daquela felicidade.

Creio que cochilei rapidamente, mas não tenho certeza. Senti-me despertar, mas pode ter sido simplesmente porque saí daquele estado de encantamento, e não do sono. Levantei-me e agora as articulações não mais doíam; a circulação e a musculatura deveriam ter se normalizado com a movimentação anterior, recuperando-se da imobilidade que sofreram por eu ter sido mantido tanto tempo de quatro.

Enrolei a toalha na cintura, tomando coragem para enfrentar o corredor. Eu exalava porra; era impossível não sentir. Segui de cabeça baixa, mas sem acelerar o passo, justamente para não chamar a atenção. Por sorte, havia poucas pessoas no caminho.

Preferi a sauna vapor à sala dos chuveiros. Contava justamente com o vapor para disfarçar o cheiro de porra – imaginei que ele o dispersaria. Além disso, as duas duchas de lá não eram tão próximas umas das outras nem dos bancos em forma de arquibancada onde os clientes se sentavam. E a própria névoa do ambiente se encarregaria de evitar verem a película de esperma que me cobria – se bem que não tenho certeza se ela era perceptível, ainda que minimamente, só pelo olhar.

Não tive maiores problemas, porque havia apenas um frequentador, que deixou a sauna logo após minha entrada. Tomei um banho bem demoradinho, relaxando com aquela sensação maravilhosa da água gelada caindo sobre o corpo continuamente aquecido pelo vapor. Eu tinha virado fã daquilo.

Voltei rapidamente à cabine, recolhi o lençol e a nécessaire e pensei em deixar a porta aberta, para arejar o ainda forte odor de esperma. Mas achei que seria pior, pois talvez se espalhasse por aquele corredor estreito e de pé-direito baixo (por conta da tubulação do ar condicionado, imagino). No vestiário, desviei da possibilidade de encontrar qualquer olhar dos que estavam ali.

Quando ganhei a rua, descobri que já era noite, e por isso encontrara os ambientes tão vazios. A área de ventilação que perpassava os quatro andares permitia, pela luminosidade, ter alguma noção, mas eu não me preocupara com isso. E concluí que ficara levando ferro por tempo bem maior do que supunha.

Caminhei até o carro, que estava meio distante porque não encontrara outra vaga. Imaginei que agora Adair estaria ao meu lado, com aqueles óculos pesados e sua capanga antiquada, falando alto como se estivesse na sala de estar de sua própria casa. Eu o levaria até o terminal de ônibus, feliz, mas ansioso para saber se nos encontraríamos novamente. Ele se despediria com seu sorriso largo e eu daria a partida, realizado. Mas ele não estava, e entrei no carro sozinho.

***

Este conto teve início com o texto “Admirando o calibre de Adair”.

Entre os dois, a história se desenrola, em ordem cronológica, nos seguintes textos:

- “No hotel, com Adair”.

- “O preço para ter Adair”

- “Guiado por Adair”

- “O desafio de Adair”

- “Exposto por Adair”

- “Sob o teste de Adair”

- “Entendendo Adair”

- “Entregue a Adair”

- “Presença de Adair”

Os links para cada um dos textos estão na página do meu perfil de autor, em

http://www.casadoscontos.com.br/perfil/160138

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Comentários

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a plena demonstração da supremacia de um homem ativo sobre um homem passivo

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Acho que dessa vez Flavinho exagerou um pouco, mas tá vendo. Não tem como não dar dez. É até pouco pra tanto tesão.

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