O Amor mora ao lado? || Cap. 17|| FINAL

Um conto erótico de Max
Categoria: Homossexual
Contém 2879 palavras
Data: 31/03/2016 21:11:40

*NO ÚLTIMO CAPÍTULO*

- Me obrigue vaca – ela provocou.

- Com prazer vadia – e voou nela caindo na areia e batendo nela.

- Nada disso Max, você sabe que eu só amo você meu amor – ele disse olhando pra mim e logo vendo a Cecilia voando na garota – para com isso vocês duas.

- Sei, agora vai defender a piranha? – disse ironicamente – acaba com essa vadia Cê – eu gritava incentivando – e quer saber não quero ouvir não tá – dei as costas e sai.

Cecilia deu uma bela surra na guria que correu assim que o Murilo veio tirar ela de cima da vadia, e eu sumi das vistas de todo mundo, por que tenho que ser tão ciumento? Me dá raiva de mim mesmo, precisava respirar, tempo para me arrepender do vexame e voltar, já escurecia quando...

*NO CAPÍTULO DE HOJE*

Como eu estava muito distraído com meus pensamentos não pude ver o buraco que tinha perto de um coqueiro, droga pensei, na hora sentir uma dor que pensei ter sido só do baque, mas ao me levantar e tentar andar veio a dor maior, resultado torci o pé e para completar estava sem meu celular como visar alguém? A noite já caia e a escuridão tomava conta da paisagem e não via ninguém para me ajudar.

- Pai as coisas estavam indo tão bem... Mas eu tinha que fazer aquele show e agora tô aqui com o pé ferrado e ninguém pra me ajudar.

Passei um bom tempo jogado no chão esperando alguém aparecer até que um cara passava e pedi ajudar, ele era bonito, pela escuridão eu não pude ver muito bem seus traços, mas com certeza era bem mais velho que eu.

- Eu torci meu pé e não consigo andar – dizia eu.

- Tudo bem eu ajudo, onde você está hospedado? – dizia ele olhando meu pé.

- Tô na casa da minha tia, fica pra lá – com ele assim mais perto dava para ver melhor sua beleza e nossa que cara lindo, nada de mais para alguns, mas me chamou atenção.

- Sabe onde fica né? – disse me pegando no colo e se pondo a andar.

- Sei sim... – fiquei todo nervoso sentindo os braços fortes dele me carregando quase delirei ali rsrsrs.

Disse o caminho que eu lembrava pra ele e fomos, mas pelos meus cálculos eu tinha ido bem pra longe.

*NARRADO POR GUSTAVO*

- Gente alguém viu pra onde o senhor ciúmes foi? – eu perguntava para galera.

- Ele saiu andando pra lá – disse o Pablo.

- Ele já deveria ter voltado já tá noite – a Bianca disse.

- Eu tô ficando preocupado – eu falei – vamos procurar ele?

- Vamos porque aquele do jeito que saiu daqui deve ter derrubado meia praia – a Cecilia falou.

- Olha quem diz à menina que arrebentou a vadia ladra de macho pra ajudar o amigo fresco com ciúmes bestas – o Alex falou rindo.

- Cala a boca ¬¬ - retrucou a Cecilia.

Saímos para procurar pelo Max, ficamos andando pela parte alta da praia e nada rodamos um bom tempo então voltamos para os fundos da casa da tia dele que já veio perguntar por ele, nos contamos o ocorrido e que tinha saído sem dizer pra onde, um tempo depois apareceu uma silhueta vindo na nossa direção e dela vinham gargalhadas, pelo escuro não dava de ver muito bem quem era, mas uma das gargalhadas me era familiar e quando a sombra chegou mais perto e se pós a luz nos vimos, era o Max no colo de uma cara, admito até que bonito e digamos assim gostoso, mas aquilo me subiu sangue nos olhos e me aproximei deles.

- Meninos o segurem que isso não vai dar em boa coisa – a Cecilia disse.

- Eu não, deixa o Max prova um pouquinho do ciúme dele – o Alex respondeu.

- Credo affs – ela resmungou.

Fui me aproximando deles que ainda estavam um pouco longe.

- Que palhaçada é essa? – ele que vinha sorridente já foi fechando a cara.

- Não é nada só estou ajudando ele – o cara disse.

- É, ele não é igual aquela piranha que estava se esfregando em ti.

- É assim né? E porque tu tá no colo dele hein? Porque pelo que tô vendo tu tá se esfregando nele – já gritava muito irritado, o cara foi colocando ele no chão, mas não pode se apoiar muito bem e vi que o pé dele estava machucado.

- Melhor eu ir Max, melhoras e a gente se vê por ai – o cara disse e sai dali indo embora.

- Feliz? Não deixou nem eu agradecer a ajudar – ele falava irritado tentando andar.

- Calma amor, vai desculpa eu não sabia, vem deixa eu te ajudar – disse pegando ele pelo braço e apoiando em mim.

- Eu não devia, mas sei que eu também fui idiota, mas só se me desculpar também – ele falou enquanto chegávamos nos fundos da casa da tia dele de novo.

- Tá desculpado te amo – dei um beijo no rosto dele e fui levando ele pra dentro.

Todos ficamos preocupado com ele que nos contou o que havia acontecido, levei ele pro quarto e ajudei a tomar um banho para a tia dele ir nos levar no hospital para ver se tinha quebrado alguma coisa e engessar, chegamos lá e só foi uma torção, mobilizaram e voltamos para jantar.

*NARRADO POR MAX*

É estraguei a minha viagem, resumindo passei mais tempo dentro de casa, mas empurrei o Gus para se divertir com os outros, eu ia algumas vezes a praia e ficava tomando sol, mas sempre longe da água, mas não foi de todo ruim, saia com minha tia para conhecer a cidade e bem foi divertido, a relação com o Gustavo melhorou depois daquele vexame, não me controlo mesmo se vejo alguém dado em cima dele faço questão de chegar esfregando na cara da pessoa que ele tem dono e que se chegar perto solto os cachorros.

As férias foram ótimas, mesmo eu não tendo aproveitado ao máximo, passou as duas semanas e voltamos e claro fim das férias voltamos para a vida escolar normalmente, o tempo passando e cada dia sendo mais perfeito ao lado do Gustavo não sei as vezes parece que ainda estou sonhando, meus amigos estão bem também e nas nossas casa também agora nosso foco é mesmo só na formatura.

- Gente estou tão cansado de ver números na minha frente – me queixava.

- Também amigo – falou a Cecilia afundando a cara na mesa da sala.

- Não adianta ficar reclamando, faltam só 3 meses e pelas nossas notas já estamos todos passados – o Alex falou.

- Mas não tô preocupado com isso, e sim com a universidade – expliquei.

- Isso se chama frescura, bora vocês dois levantem e vamos para sorveteria – disse a Bianca.

Saímos da escola e fomos para sorveteria como sempre conversar besteiras, isso já era rotina despois da escola, às vezes íamos para o parque da cidade ou quando era cedo o shopping, numa dessas o Gustavo me deu um urso lindo, nosso primeiro filhinho disse pra ele que só riu, aproveitei e comprei um cordão lindo pra ele com um M, gosto de marca território fazer o que né?

*MESES DEPOIS*

Os meses se arrastaram, mas ao fim estávamos próximos da nossa formatura, já tinha feito os exames para entrar na faculdade, assim como os outros, só esperávamos o resultado, que só sairia em Janeiro, mas tudo indica que tinha ido bem, pelo menos era o que pensava.

- Pronto? Só duas semanas... – Dizia o Alex.

- Não vejo a hora – respondeu Cecilia.

- Gente estamos nos formando e vamos logo para universidade e não vamos nos ver com tanta frequência, vocês não sabe como eu vou morrer de saudades – dizia eu já caindo em lágrimas e abrindo os braços para abraçar eles.

- Nos também amor – disse a Bianca.

É as coisas são assim, a vida nos separa de quem mais amamos, mas sabe o que eu acho? Que isso é um teste para ver se nosso amor por essas pessoas é verdadeiro e claro nos deixar mais reparado para as coisas que podemos encontrar pela frente, afinal um dia na vida nós seremos adultos e termos que seguir nossas vidas sem depender de ninguém, mas claro preferimos manter por perto todas as pessoas que são importantes para nosso coração.

Uma coisa que aprendi é que a vida é uma passagem curta por esse lugar que chamamos de Terra, não devemos nos apegar as coisas, mas sim as pessoas, acredito eu, que passaremos a eternidade com as pessoas que escolhemos quando estamos por aqui, por isso quero meus amigos sempre por perto, minha família, são meu bem maior e claro meu amor, afinal onde eu estaria se não fosse ele? Descobri que amo esse garoto como nunca amei ninguém na vida e nem vou amar como eu amo esse garoto que me completa tanto.

*SEMANAS DEPOIS*

- Filho, vamos não quero me atrasar para a festa – minha mãe dizia entrando no meu quarto.

- Já tô indo mãe, só ajeitando isso aqui – dizia pondo a beca de formatura já por cima de uma roupa social.

- Tá lindo meu filho, sempre sonhei com esse dia – ela falou já com lágrimas nos olhos.

- Vem mãe vamos ainda não é hora pro chororô.

Descemos e meu pai já esperava na sala junto com o Gustavo acompanhado dos pais dele, não teve pra onde fugir nos fizeram tirar fotos juntos um por um antes de sair de casa, eu fui com meu pai e disse que era melhor o Gustavo ir indo com os pais dele que eu iria buscar a Bianca e o Alex com meus pais ainda. Pegamos os dois e fomos para o lugar onde seria nossa festa, e nossa como estava tudo lindo, antes da festa teria entrega dos certificados e algumas palavras de alguns professores, aquela ladainha de sempre.

Recebemos nossos certificados já aos prantos e nossa ninguém ganhava de mim nesse quesito eu estava praticamente colocando um rio pelos olhos, fomos nos tirar a beca e aproveitar a festa, nossos pais foram embora era por volta de uma da manhã, agora sim a festa ia começar já estava somente os alunos e a bebida foi liberada e varamos a madrugada dançando e bebendo como nunca, eu nunca fui de beber, mas qual é? Nossa formatura merece comemoração, resultado todos muito bêbados, o Alex se quebrava todo na pista junto comigo, a Bianca, a Cecilia e o Pablo, os outros só olhavam, traduzindo estavam menos bêbedos que nós. Foi uma festa muito divertida era por volta de cinco da manhã e todos ainda de pé dançando muito e eu já quase caindo de porre, o Gustavo já tinha parado de beber só me aturava mesmo, acho que de nos só quem bebeu pesado foi eu, Alex, Bianca e Cecilia, os mais doidos.

Saímos do local era por volta das oito da manhã, eu tinha dado um cochilo e estava novinho em folha só com sono, sou assim, não tenho ressaca e se eu der uma dormida básica meu porre passa, agradeço por isso, é tão bom e as meninas por outro lado, estavam morrendo de dor de cabeça junto com a Alex e eu só rindo deles.

Nossa formatura foi de sexta para sábado, então passei o resto do dia todo dormindo, marcamos de fazer um programa juntos no domingo depois do almoço, todos juntos para uma despedida.

*NARRADO POR BIANCA*

Queria agradecer a Deus por tudo o que me deu, amigo que são minha família, o Pablo esse anjo que me acolheu e por tudo, afinal o que passei não desejo a ninguém, foi difícil, mas venci acima de tudo.

Engraçado eu era vizinha do Pablo e nunca tinha notado nele, agora pensando acho que a Cecilia sempre teve razão o amor nos encontra e pensar que o meu amor morava ao meu lado, o Pablo é uma pessoa incrível que me salvou me deu amor, carinho, proteção coisas que minha mãe não soube dar e hoje está pagando bem caro por isso, presa junto com aquele marginal do marido dela. Acima de tudo eu acredito que o amor salva vidas, que ele existe, e que é um cara que faz de tudo para que quem acredite nele possa ser feliz, tanto com pessoas como meus amigos, tanto com o meu amor Pablo.

*NARRADO POR ALEX*

Ás vezes me pego pensando como eu sou bobo, fingi ser quem eu não era, mas graças aos meus amigos pude me ver como realmente sou, e com isso pude conhecer meu lindo, Beto, esse garoto chegou provando que não precisamos dar nada a ninguém para receber a amor, só basta estar aberto a recebê-lo e saber preservar, claro meu amor pelo Max era só como irmão, hoje vejo isso e sempre vou manter ele por perto, vou sair da casa dos meus tios e vou morar junto com ele na casa dos pais dele e seremos uma família, a que eu escolhi melhor que Deus me enviou. Eu amo o Beto, essa pessoinha fofa que me faz tão feliz e bem assim como a Bianca e o Max eu encontrei meu amor onde menos esperava bem ao lado, o novo vizinho, virou meu amor que quero pra sempre do meu lado.

Espero que a vida nos dê tudo de melhor que ela poder, espero sempre ficar perto dos meus amigos, do meu amor e claro ter a chance de ver isso acontecer com outras pessoas, sim me refiro a as ver encontrarem no acaso a felicidade e ter a mesma descoberta que eu, o destino pode até ser incompreensível ás vezes, mas que ele sempre nós deixa pessoas e sentimentos para nos manter firmes e seguros durante nosso trajeto até onde quer que seja.

*NARRADO POR MAX*

O amor, ainda tenho vontade de conhecer esse cara e perguntar porque ele é tão idiota, e ao mesmo tempo tão perfeito, nunca imaginei na minha vida que meu grande amor iria morar ao lado, ser meu vizinho, dividir dos piores aos melhores momentos da minha vida, mas agradeço a Deus por ter feito isso possível, desejo que quem crê nele possa provar do mesmo do que eu provei, essa felicidade que te invade sem pedir permissão é algo extraordinário.

Posso passar pelas piores coisas desse mundo, mas permanecerei de pé porque sei que tenho ao meu lado pessoas que faziam de tudo por mim assim como eu faria por elas, meus pais, meus amigos, pessoas essas que eu amo de todo coração, não posso dizer onde eu estaria hoje se não fossem eles, só peço a Deus que não os tire de mim tão cedo, quero curtir muito a vida ao lado deles ainda.

No domingo após o almoço o Gustavo veio em casa para irmos para o shopping nos encontrar com eles por lá, encontramos o Alex e o Beto no caminho e seguimos juntos para o shopping. Logo ao entrar no shopping encontramos os outros e fomos passear e nos divertir.

Amizade não se explica. Amigos sempre sabem quando serão amigos, pois compartilham momentos juntos, dão forças; estão sempre lado a lado, nas conquistas e nas derrotas, nas horas boas e nas difíceis. Amizade nem sempre é pensar do mesmo jeito, mas abrir mão de vez em quando. Amizade é como ter um irmão que não mora na mesma casa. É compartilhar segredos e emoções. É compreensão, é diversão. É contar com alguém sempre que precisar. É ter algo em comum, é saber que se tem mais em comum do se imagina. É sentir saudade. É querer dar um tempo. É dar preferência. É bater um ciúme.

Amizade que é amizade nunca acaba, mesmo que a gente cresça e apareçam outras pessoas no nosso caminho, porque amizade não se explica, ela simplesmente existe!

Já eram umas sete horas compramos bilhetes para o cinema, sessão das oito e meia decidiram ir comer antes, escolhemos comida japonesa e fomos ao restaurante comemos e conversando sempre com o mesmo ar de alegria, tá era uma despedida, mas não de um do outro, era uma despedida do que vivemos naquele ano, do que compartilhar, de deixar de vez no passado tudo de ruim e celebrar a vida, o amor. Depois de comer seguimos para o cinema.

O amor o que é o amor? Amor é dar sem receber, é sentir falta quando está longe, é dar carinho, é querer viver uma vida toda ao lado da pessoa, amor pode ser de varias formar, amor de família, amor de amigos, amor de vida, mas o amor que eu tenho é o amor que mora ao lado. Sei que muitas pessoas já perguntaram isso, O Amor mora ao Lado? Bem mora sim e o meu mora literalmente ao lado, me vizinho, o garoto dos olhos azuis, aquele que faz meu coração bater mais forte, que me faz querer viver, só posso dizer que eu amo o Gustavo, ele me completa, preencheu o vazio que tinha dentro de mim e sei que muitas pessoas tem e espero que um dia o delas também seja preenchido assim como o meu.

A vida segue mesmo depois do fim e se passaremos a eternidade ao lado das pessoas que escolhemos aqui, já garanti as melhores do mundo, meu amores que também moram ao lado, porque moram ao lado? Porque eles sempre vão morar no meu coração...

FIM.

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Comentários

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EM VISTA DOS CAPÍTULOS ANTERIORES ACHEI ESSE FINAL MUITO FRACO.

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isso e final de temporada ne nao me fala uma tragedia dessa em dizer que acabou eu te mato nao me fala que acabo me fala que tem uma segunda temporada com eles na facul T-T 1-1 aaaaa eu quero mais protesto vou fazer motin diz que tem mais please </3

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