A leveza de amar - Cap. 8

Um conto erótico de Bo J.
Categoria: Homossexual
Contém 1569 palavras
Data: 29/03/2016 15:31:34

Marina tinha dito que me amava, eu estava em choque e paralisada pelas palavras dela. Ela percebendo sorriu colou a testa na minha e continuou falando:

- Sei que parece precipitado e sei também que talvez não esteja pronta pra isso que estamos vivendo por motivos alheios à sua vontade – ela selou os lábios nos meus e em seguida acariciou minha bochecha se afastando o suficiente para olhar-me nos olhos – eu tenho certeza do que sinto por você, como tenho certeza de que ao dançar me sentirei viva, sei que ao te amar me sentirei preenchida e completa.

Não queria dizer nada à ela, não conseguia, só consegui sorrir e procurar seus lábios com cuidado. A beijei segurando sua nuca e fazendo carinho, Marina mordiscou meu lábio e beijou minha bochecha levando a boca até meu ouvido.

- Você já conhece meu quarto?

Sorriu maliciosa.

- Não conheço.

Ela me segurou pela mão e como uma criança correu comigo subindo as escadas as pressas quase tropeçando nos próprios pés. Ao chegar ao topo da escada me beijou e me segurando pela cintura me guiou até uma porta de madeira maciça muito bem trabalhada.

- Abre a porta amor.

Abri e o cheiro de Marina tomou conta das minhas narinas, era como se aquelas quatro paredes fossem o frasco do perfume mais gostoso do mundo. Fechei os olhos e me permiti guardar aquele cheiro em minhas lembranças. Ao mesmo tempo fiquei de frente com minha linda garota a abraçando.

- Você tem um cheiro tão gostoso. Poderia ficar dentro desse quarto trancada para sempre.

- Quer testar o cheiro da minha roupa de cama?

Sorri entendendo as intenções de Marina, ela me olhava intensamente.

A deitei na cama e colocando minhas pernas uma de cada lado de seu corpo sentei em seu ventre beijando seus lábios.

- O que você quer de mim Marina?

- Eu quero você e tudo que pode me dar.

- Você é tão gostosa!

- Para de falar e me come.

Marina era aquela mulher de aparência doce mas que quando se sentia excitada mudava completamente, assumia uma feição sexy e cada palavra que saia de sua boca parecia um toque no sexo me fazendo molhar.

Abri os botões de sua camisa e tirei a minha e em seguida tirei meu sutiã, ela ergueu seu corpo ficando agora sentada comigo em seu colo, terminei de tirar sua camisa saboreando cada pedaço de pele que era descoberta, abri seu sutiã e o tirei olhando-a nos olhos. Minhas mãos foram para os seus seios e Marina jogou a cabeça para trás gemendo. Comecei a me movimentar em seu colo, sua mão foi até minha bunda e apertou com força acelerando os movimentos. Beijei-a e a deitei novamente descendo minha boca para seus seios, minha mão invadiu sua calça e comecei a acariciar seu clitóris por cima da calcinha já encharcada. Desci ainda mais minha boca e brincando com a língua percorri todo o abdômen dela até encontrar o cós de sua calça, voltei a beijar sua boca por um instante.

- Sobe mais na cama amor.

Desabotoei sua calça e puxei-a até o fim de suas pernas tirando-a. Abri suas pernas e me posicionei entre elas abaixando levei a minha boca até o centro de Marina ainda por cima da calcinha. Marina puxou-me pelos cabelos procurando um contato maior.

- Nossa Olívia! Que delícia!

Puxei sua calcinha para o lado e enchi minha boca com seu clitóris chupando com cuidado e devagar, passei a língua em toda a extensão de seu sexo e Marina gemeu alto arrepiando-se e erguendo seu corpo procurando ainda mais contato. Eu a olhava o tempo todo e me excitava com a visão que estava tendo, já estava mais que molhada. Ergui meu corpo e terminei de tirar a calcinha de Marina, ela me olhava mordendo o lábio e quando percebeu que voltaria a ser chupada abriu ainda mais as pernas me segurando pelos cabelos.

- Não para amor, deixa eu gozar na sua boca.

Aquela frase foi minha ruína e sem ser tocada gozei chupando ainda mais forte o sexo de Marina que logo veio a gozar. Tomei cada gota de seu doce mel e introduzi um dedo em seu sexo fazendo Marina gemer alto, retirei o dedo e levei até os lábios dela.

- Sente o quão gostosa você é!

Ela sugou meu dedo e em seguida beijou minha boca. Peguei sua mão e levei para dentro da minha calça colocando a calcinha de lado fazendo-a ter contato direto com meu sexo.

- Olha o que você faz comigo.

Marina gemeu e introduziu dois dedos de uma vez, eu praticamente gritei e sentei em seus dedos pedindo por mais. Marina entrava e saia de mim, eu estava em êxtase. Ela se sentou e ainda me penetrando colocou um dos meus seios em sua boca.

- Aí que delícia.

Eu rebolava sem parar nos dedos de Marina até que gozei em seus dedos. Marina retirou os dedos de mim e levou até seus lábios fechando os olhos e saboreando-os de um jeito tão sexy que me fez ter vontade de ser aqueles dedos e estar na boca dela.

- Seu gosto é delicioso amor.

Me jogou de lado subindo em mim e tirando minha calça junto com a calcinha, abriu minhas pernas e encarou meu sexo com curiosidade.

- Você não precisa fazer se não quiser Marina, tudo a seu tempo.

- Não é isso. Eu quero fazer, só não sei se farei direito.

Sorri e a puxei para mim. Beijando seus lábios olhei-a nos olhos.

- Confie nos seus instintos e nos meus gemidos e saberá exatamente o que fazer.

Ela voltou a descer e timidamente passou a língua pelo meu clitóris, gemi para encorajá-la e parece ter dado certo. Marina com mais coragem tomou meu clitóris em sua boca e sugou com vontade ergui os quadris procurando mais por aquela boca, passou a língua de leve sobre a minha parte mais sensível parecendo brincar com meu prazer e deslizando a língua até minha entrada, penetrou a língua indo e vindo algumas vezes me fazendo gozar em sua boca.

Eu estava sem fôlego e Marina estava orgulhosa do que tinha feito me beijou e senti meu gosto em sua boca.

- E aí, como eu fui?

Sorri e beijei sua boca.

Acabamos dormindo e só acordei no fim da tarde com o toque do telefone, minha secretária me ligava pra saber se tudo estava bem já que eu não aparecera no escritório em dia de entrega de relatório. Graças a Deus tenho uma secretária muito eficiente que cuidava muito bem de situações como essa quando eu desaparecia sem dar explicações.

Passei o resto do dia no casarão de Marina e tinha curiosidades sobre aquele lugar, como Marina o conseguira e por que tinha a inicial intenção de vender?

Ela acordou e fiz essas perguntas à ela.

- Esse casarão pertencera a família do meu pai. Não temos muitos herdeiros então, assim que vovô faleceu meu pai herdou tudo que era dele...

Entendi onde aquela história chegaria.

- Não precisa terminar amor, sei que deve ser difícil pra você tocar nesse assunto.

Ela deitou a cabeça em meu colo e eu resolvi deixar o clima mais leve. Mostrei-lhe algumas ideias para a reforma e acabei tendo outra naquele momento mas mantive segredo.

Mais tarde soube que os pais de Marina haviam falecido em um acidente de trânsito e Marina era a única herdeira de um monte de coisas que ela não queria ter, como por exemplo, uma empresa de logística. Ela deixara a empresa nas mãos de um amigo que ela confiava cegamente e assim ele se tornou sócio de Marina. E uma das pessoas mais importantes para Marina e eu. Mas essa parte da história fica mais pra frente.

Três dias se passaram e eu desenvolvi uma proposta um tanto egoísta mas, que manteria Marina perto de mim.

Vanessa tinha aceito minha proposta e Marina agora trabalhava e se divertia na academia, suas turmas eram enormes e Vanessa conseguiu aumentar seu lucro. Todos saiam ganhando.

Marquei uma reunião com Marina em meu escritório para apresentar-lhe minha proposta.

- Então minha arquiteta, o que vai me propor?

- Estive pensando, você tem um espaço amplo e certamente terá dificuldades para vender.

- Eu não tenho certeza se quero vendê-lo.

- Certo, de qualquer maneira é uma casa enorme e o que eu vou te propor é que você monte sua escola de dança lá.

- E onde eu vou morar?

- A escola vai funcionar no pavimento inferior e sua casa no pavimento superior.

- Interessante.

Mostrei a ela alguns desenhos e na verdade ela me encarava pensativa e com um pequeno sorriso no canto da boca.

- Sabe que não vou deixar você, não sabe Olívia?

- Por quê está me dizendo isso?

Marina segurou minha mão sobre a mesa e deu um leve aperto fazendo meu olhar subir até seus olhos.

- Posso não te conhecer tanto quanto a Cecília, posso não ter convivido a vida inteira com você como ela mas, sei quando está insegura e quando tem medo. Você é intensa e aberta quando ama mesmo que não queira deixar transparecer.

Senti meus olhos marejados e me segurava para não chorar.

*

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Ei meus amores! Quero me desculpar pelo sumiço, não foi com intensão de torturar ninguém eu juro!(Juro mesmo Jasmim) eu espero que estejam gostando da história e eu amo cada comentário aqui. Então quem tá aí escondido acompanhando sem comentar façam essa moça que vos fala feliz e comente :)

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Comentários

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Nossa que delícia! você é uma das minhas melhores autoras daqui. Seus contos viciam.

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Amando cada palavra como sempre, sem tortura e perfeita! !!

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Só pq pediu resolvi recuperar minha senha, venho lendo seu conto e estou amandooooo. Continua que esta muito boom

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