Onde mora o amor...Cap 7

Um conto erótico de Guto
Categoria: Homossexual
Contém 1491 palavras
Data: 28/03/2016 18:55:21

como lembrar desses momentos me dói tanto, por que? até agora eu não entendo o por que dele entrar nesta vida de drogas se ele dizia estar feliz ao meu lado?

- por que tu fez isso com a gente Otavio hein? - olhei para nossa foto na tela de meu celular, as lágrimas caiam involuntariamente - tu não pensou em nossos planos que tinhamos? eu não entendo, nós eramos felizes - Sarah veio e sentou ao meu lado, eu abracei ela

- calma Guto - ela estava com seus olhos marejados.

- eu não consigo, dói tanto Sarah por que ele tinha que me deixar - falei entre soluços, Daiane também veio e sentou do meu outro lado, eu estava abraçado a Sarah e Daiane passava as mãos em meu cabelo.

- ohh meu amor, calma essa dor vai passar - elas tentavam me acalmar.

- não vai meninas, tem horas que eu acho que não vou suportar, dói demais - abracei Sarah novamente.

- cadê a Luiza? - perguntou ela procurando por minha irmã que estava na quadra jogando.

- LUIZAA - gritou uma delas para minha irmã que quando escutou olhou em nossa direção deixou de jogar e veio correndo onde nós estavamos quando chegou não falou nada apenas me abaçou forte.

- calma, vai ficar tudo bem, eu estou aqui contigo - falava ela me acalmando, aos poucos conseguiu.

- quero ir para casa - pedi.

- tudo bem nós vamos - respondeu ela pegando em minha mão, mas antes de sair eu olhei para minhas amigas.

- obrigado, não sei o que seria de mim sem vocês em minha vida - elas me abraçaram as duas juntas.

- não precisa agradecer nada, nós somos tuas amigas e sempre vamos estar contigo para o que der e vier - respondeu Sarah me dando um beijo no rosto depois Daiane, e saimos, minha irmã avisou na diretoria que eu não estava me sentindo muito bem e que ela me levaria para casa, fomos autorizados a sair peguei minhas coisas e pegamos um táxi não demorou muito e estavamos em frente a nossa casa ela pagou eu entrei fui direto para meu quarto estava cansado, me atirei em minha cama, e logo Luiza entra senta ao meu lado e fica me olhando.

- esta melhor? - perguntou ela preocupada, eu apenas confirmei com a cabeça, ela ficou mais algum tempo comigo e depois saiu e eu peguei no sono.

LONGE DALI:

NARRADO POR LAIS:

eu estava em meu escritório, havia um monte de papéis em cima da minha mesa vários projetos inacabados, eu estava terminando de organizar quando meu celular toca, achei estranho quando olhei no visor era Luiza, mas neste horário ela e o Gustavo estariam na escola, atendi rapidamente.

- Luiza, aconteceu alguma coisa? - perguntei preocupada.

- sim, mãe o Guto - ela parou de falar e pude escutar ela chorando do outro lado da linha - ele esta mau mãe a todo momento ele lembra do Otavio e fica arrasado eu não estou mais aguentando ver ele nestes estados mãe, em um momento ele esta sorrindo, no outro ele esta em um choro compulsivo - ela falava e chorava, eu estava também começando a chorar.

- eu estou indo para casa, chegou ai em dez minutos - nem deixei ela responder e desliguei a ligação, meu filho estava precisando de mim, ele estava sofrendo e isso era a pior dor que uma mãe pode presenciar o sofrimento do seu filho, Guto não era o mesmo de antes que vivia sorrindo de bem com a vida, e agora ele vive trancado no quarto, não sai para nada, várias vezes já peguei ele chorando enquanto dormia, toda aquela dor que ele estava sentindo era duplicada em mim ver ele daquele jeito, quando Otavio morreu levou com ele uma parte de meu filho que eu queria de volta, queria o meu menino alegre sorridente, que via solução para tudo, quando estava saindo de minha sala encontro Adrian.

- Lais, onde você vai? - perguntou ele curioso.

- estou indo para casa Adrian, meu filho não esta bem ele precisa de mim- falei e comecei a chorar - ele precisa de mim - ele me abraçou.

- ei calma, vem senta aqui - pediu ele mas eu não sentei.

- eu não posso, tenho que ir para casa ele precisa de mim - repeti novamente.

- tudo bem eu vou contigo - falou ele.

- nãã..- ele me interrompeu.

- não aceito não como resposta - respondeu ele, eu afirmei com a cabeça e fomos em direção ao meu carro, eu não estava em condições de dirigir ele me levou para casa o caminho todo foi um silêncio, quando chegamos na minha casa tudo estava um silencio, entrei e vi Luiza sentada no sofá com as mãos na cabeça.

-Luiza - chamei e ela me olhou, seus olhos estavam vermelhos, fui até ela e abracei-a.

- ai mãe, ele esta mau, é tão dificil ver ele assim - falou ela chorando.

- onde ele esta? - perguntei enxugando suas lágrimas.

- esta no quarto, desde a hora que chegamos - respondeu ela, fui em direção ao quarto dele, quando cheguei, ele estava deitado de costas para mim, deitei ao seu lado.

- oi - falei abraçando ele por trás, que apenas suspirou.

- o que você esta fazendo em casa a esta hora não devia estar no trabalho? - perguntou ele virando para me olhar, seus olhos estavam vermelhos entregando que havia chorado - Luiza te ligou não foi? - eu apenas afirei com a cabeça deixando uma lágrima rolar pelo meu rosto, ele a enxugou - não chore, eu vou ficar bem, talvez um dia - ele olhou para a foto que tinha em seu criado mudo - todos devemos superar a dor da perda, dizer é fácil, mas só sabemos que é dificil quando sentimos ela - ele levantou da cama e foi em direção a janela de seu quarto - eu ainda não sei se vou conseguir um dia amar novamente como eu amei, por que dizem que só se ama uma vez o resto são paixões que se vão e vem - ele me olhou e seus olhos estavam marejados - por que tudo tem que ser dificil? - começou a chorar, eu levantei e o abracei.

- calma, eu estou aqui com você e sempre estarei - abracei o mais forte, depois de alguns minutos e um bom calmante ele dormiu, desci novamente Luiza estava sentada em um sofá e Adrian no outro.

- como ele esta? - perguntou ele curioso, levantando do sofá vindo para meu lado.

- agora esta dormindo, dei um calmante para ele - sentei ao lado de Luiza.

- desculpa sei que posso estar sendo um pouco indelicado, mas não seria o caso de levar Gustavo a um psiquiatra? - falou ele, Luiza olhou para Adrian brava.

- pois esta sendo indelicado e ninguém pediu sua opinião - respondeu ela em um tom acido - e para sua informação, não que isso seja da sua conta mas ele já foi e não adiantou - respondeu Luiza brava, ela ficava muito irritada quando falavam de Guto.

- Luiza... - a repreendi.

- Luiza nada, é melhor deixar vocês dois a sós sem incomoda-los - falou ela subindo as escadas, só ouvi quando a porta do quarto forte, olhei para Adrian e ele me olhava.

- desculpa, mas é que você falou do irmão dela e isso deixa ela muito irritada - falei sentando ao seu lado.

- pelo que eu pude ver conquistei uma inimiga - respondeu ele sorrindo - e sobre seu filho desculpe mesmo eu não queria me meter.

- tudo bem, mas o que Luiza disse é verdade ele já foi mais toda vez que voltava se trancava dentro do quarto, não quero forçar meu filho a nada - ficamos mais um tempo conversando, não vimos o tempo passar.

NARRADO POR GUTO:

acordei e tudo estava um silêncio, como sempre, levantei olhei meu reflexo no espelho e ali vi um garoto com os olhos inchados de tanto chorar e vermelhos, meu cabelo estava todo bagunçado, precisava de um banho a água quente estava ótima, não demorei muito logo sai, vesti uma calça moletom, uma camiseta manga longa e desci, quando estava descendo as escadas estavam minha mãe e Adrian, quando minha mãe me viu levantou e veio para meu lado.

- como você esta? - perguntou ela preocupada.

- estou bem - olhei para ele a minha frente - desculpe não sabia que você tinha visita não quero atrapalhar

- que isso Gut... Gustavo você não atrapalha - respondeu Adrian.

- de onde você tirou que me atrapalha meu amor? - ela me abraçou.

- hoje não estou sendo uma boa companhia, se me derem licença, vou para meu quarto - falei indo em direção a escada.

- nem pensar você acabou de descer e não vai voltar, estavamos pensando em sair para jantar fora.

- estou sem fome - falei olhando para eles.

- mesmo assim, vamos? - pediu minha mãe ela estava com um olhar triste, pensei um pouco .

- tudo bem, vou me arrumar e já desço - voltei a meu quarto, estava juntando todas as minha forças para ir a esse jantar, até que Luiza entra sem bater e vai sentando na minha cama e ficou me observando, depois de um tempo.

Olá galera, desculpem a demora para postar esse capítulo é que tive alguns contratempos, mas aí está mais um para vcs bjs

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Comentários

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queria que saiba que amo seu conto ele e de mais todo dia venho aqui ver se vc posto ate choro kkkkkkkkkkkk bom espero que nao demore muito so nao posta o proximo conto ano que vem se nao nao aguento de ansiedade

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Meu amor!!! Some assim nao kkkk fico feliz de ter voltado,otimo capítulo.

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