Surpresas do coração - parte II

Um conto erótico de Grey
Categoria: Homossexual
Contém 2466 palavras
Data: 28/03/2016 00:09:48
Última revisão: 28/03/2016 17:39:35

II

Ás oito e quarenta, o telefone tocou, prontamente atendi. Era Dona Carmem avisando que Mauricio Alencar estava lá embaixo me esperando.

E como eu estava arrumado, pois não queria provocar nenhum atraso no evento organizado pelo Prefeito, desci imediatamente.

Mauricio era pontual. Tudo indicava.

- Cara, tu é pontual. - Disse assim que cheguei à recepção da pousada, onde Mauricio me esperava na companhia de Dona Carmem. Eles estavam sentados em um sofá de couro de frente para o balcão da recepção, conversando animados.

- Sou mesmo. –Disse Mauricio levantando-se rumo à porta de saída. – Completou. – Meu pai não suporta atrasos, não é mesmo Dona Carmem?

- Se é. - Confirmou Dona Carmem rindo.

Entramos no carro. Mauricio estava vestido formalmente, smoking preto, gravata combinando, enfim muito elegante. Antes de ligar o carro e dá partida tirou o smoking, pois, com cuidado, no banco de trás a fim de não machucar. Eu agradeci por essa atitude, óbvio que no pensamento. O fato é que a camisa social moldou-se ao corpo definido de Mauricio com tanta exatidão que delineava curvas onde tinha curvas, formatava dois montes a altura do peitoral, onde tinha ondulações proeminentes visivelmente ficavam ressaltadas.

Suspirei.

Imediatamente me questionei o porquê disto. Não era característica típica de a minha pessoa suspirar por homem algum, desde quando aprendi que a felicidade não era pra mim, e aprendi a duras pena, que não havia tido nenhum tipo de relacionamento com homem, nem se quer um beijo. Quando estava a perigo, com a libido a flor da pele tratava de procurava uma mulher qualquer para aplacar a minha precisão sexual, afinal gostava muito de ser chupado, e qual homem que não gosta, não é verdade?

Agora, Mauricio de alguma forma desencadeou certo apreço, domínio sobre meus pensamentos, sobre meu corpo. Não, isso era errado, assim sendo, não poderia jamais prosperar tais pensamentos, por isso confrontei, resisti ,não aceitei.Não permitiria que se repetisse, de novo não.

- Tá gostando da cidade? – Perguntou Mauricio.

- O pouco que conheço, certamente. É uma cidade histórica que lembra muito, no que tange as ruas, o centro de São Luis. - Comentei com olhos fixos pra frente, resoluto em não apreciar os músculos saliente moldada a camisa.

- Também acho. - Concordou. - Minha família é de São Luis, eu nasci em São Luis, mas há uns 10 anos fixamos residência aqui em Mariana.

- Posso saber o motivo? – Fiquei bastante curioso.

- Política. O meu pai é apaixonado por política.

- Entendo. – Digo satisfeito.

- O coquetel será no salão do colégio Municipal “Ieda Marque”. Fica no bairro do Castanhal.

- Fica longe?- indaguei.

- Não. E de carro, aqui em Mariana, nada é longe. Nossa cidade é pequena cuja população é trinta mil habitantes, segundo o IBGE.

- Entendo.

- Não falei já estamos chegando.

No meu campo de visão apareceu um campo de futebol a céu aberto, bem amplo no lugar da grama, areia. Do lado direito casas, do esquerdo um Colégio com quadra pra voleibol e um enorme portão com o nome da escola no ápice. Ao redor do campo de futebol estava tomado por carros estacionados. Por todos os lados carros. Pensei: “A nata da Sociedade de Mariana estão presente neste bendito coquetel”. E de fato, estavam.

Difícil, muito difícil encontrar um lugar para estacionar o carro, até que depois de muita procura encontramos numa rua adjacente ao Colégio. Desci primeiro na perspectiva de sondar o lugar. O portão estava aberto, notei também que assim que o carro parou algumas pessoas apareceram na portas de suas residências, ainda, passei a escutar uma música suave vindo de dentro do colégio, mas não reconheci qual musica se tratava.

Quando puis o primeiro pé para atravessar o portão, e assim adentrar na Escola, o improvável aconteceu. Desastrosamente deslizei numa casca de banana despencando o meu corpo para traz , o que certamente me machucaria esparramado no chão, sem falar que me surjaria. Entretanto, fui amparado por uma parede dura, rígida, cheio de músculo.

- Cuidado cara. – Advertiu Mauricio amparando-me com seu corpo, e tendo a mão entrelaçada à altura do meu peito. Evitando, assim que entrasse em contato com o chão.

A mão dele no meu corpo me dando a sustentação para não cair, o corpo dele no meu sendo o meu escape, fez meu coração acelerar. Acelerou tanto que Mauricio notou.

- Teu coração tá quase saindo pela boca. Tu te espantaste mesmo, não é? Mas relaxa que não te deixei cair. O espanto já passou.

Explicou ainda escorando meu corpo. Na mesma posição.

- Obrigado. Obrigado mesmo cara.

Por mim permaneceríamos na mesma posição para sempre, não me importava em nada, mas não dava, então procurei me equilibrar. E foi ai que percebi que Mauricio havia conseguido me livrar da queda livre apenas com um braço, já que com o outro segurava o palitó a fim de não machucá-lo. O cara era forte mesmo, sem sombra de dúvidas.

Mauricio chutou a casca de banana para longe, depois vestiu o palitó.

- Caio hoje, depois deste coquetel tenho que foder uma buceta. Tô com um tesão do Caralho. Além do mais, amanhã cedo vamos para Nova Correia, que é o interiozinho onde fica o Colégio Agrícola, e só volto no final de semana, logo sem buceta. Não sei como me vou atar, porque não sei viver sem sexo.

Mauricio fala como uma metralhadora, sem respirar sai desembuchando tudo. Diante da atitude de Mauricio acho graça. Ele olha para minha cara, saca que foi engraçado e começa a rir também.

- Desculpas pô, não aguentei o riso. Deu de perceber o quanto tu valoriza sexo.

- Relaxa, não há necessidade de pedir desculpas, de fato foi engraçado. Para tu ver que só em pensar em ficar sem sexo o estado que fico, perco a razão. – E novamente volta a sorrir.

- A propósito, tu vais comigo para Nova Correia?

- Sim, ordem do Governador e do meu pai. Vou fiscalizar o teu serviço na qualidade de Secretario de Obras e Urbanismo. Às cinco da manhã tô passando na pousada. E não se preocupe que já organizei direitinho onde ficaremos hospedados.

Interpelo-o.

- No Colégio Agrícola com o meu pessoal.

Ele rebate.

- Não mesmo. Já temos lugar reservado.

Contraponho educadamente.

- Com todo respeito, mas não poderei aceitar. O meu lugar é junto com o meu pessoal.

- A casa que consegui é próxima de lá, e não te trará nenhum obstáculo, aliás, a idéia da casa foi justamente pensando em te oferecer uma boa estadia enquanto você estiver na nossa cidade. Só há um problema que talvez você não goste no que diz respeito à questão privacidade. Acho que ficará comprometida, porque iremos dividir o quarto.

- O que?- Indaguei quase não acreditando. Isso mudava tudo. Era lógico que eu não poderia recusar a oportunidade de ficar próximo de Mauricio.

- Aviso logo que a tua privacidade será resguardada, uma vez que é uma suíte bem grande, até andei fazendo umas intervenções, adaptando ao meu padrão. Mas, será que é mesmo adequado termos essa conversa na porta do Colégio? – Argumentou com toda razão.

Nisto apareceu um homem de pele desgastada, maltrata pelo tempo, embora não fosse velho por causa da idade, apenas envelhecido pelo sol, arredondado, mal encarado , feio no qual fez minha barriga revirar.Enfim, não fui com a cara daquele sujeito. O sujeito arredondado dirigiu-se atenção a Mauricio, dizendo:

- Teu pai tá se enfurecendo pelo teu atraso. Tava indo justamente atrás de ti.

- Meu pai por tudo se enfurece. Ele já deveria saber que não sou um dos paus mandados dele.

O sujeito mal encarado não dá valor às palavras de Mauricio. E como se não tivesse escutado o que acabara de sair da boca de Mauricio, inquiriu:

- Ele vai fica puto de raiva por você não ter trazido o Engenheiro.

- Esse é o Engenheiro. – Ele aponta pra mim.

Só a partir desta feita o sujeito mal encarado passou a me olhar. Perscruta-me, como se estivesse descrente. Ele estava descrente.

- Você?

- Você não, o Senhor para você. – Corrige Mauricio achando a fala do sujeito mal encarado uma tremada petulencia.

- Pensei que fosse mais velho. – Deteu-se a me olhar com mais atenção, encafifado comigo. – Engraçado, mas tive a sensação de te conhecer de algum lugar.

- Certamente que não, a não ser que tu já tenha ido a BH, e de repente me olhado por lá.

- É obvio que não. Esse ai nunca saiu de Mariana. – Rebateu Mauricio deixando claro no tom de voz que não nutria pelo sujeito mal encarado grande apreço.

Virou para mim.

- Vamos entrar Caio.

Ignorou completamente o sujeito arredondado. Passou por ele igual uma pedra fria. Realmente, Mauricio não gostava do sujeito.

Assim que adentramos no salão, vi a sofisticação, o bom gosto, enfim o que de melhor o dinheiro pode pagar. Mas, pra que tanto? Pra que gastar tanto em um coquetel, onde o certo seria primar pela simplicidade. Será que, o Prefeito, de alguma forma almejava massagear o meu ego, ou seja, me impressionar?Se esse era a motivação para tanta sofisticação não dava para entender.

- Meu pai sabe dá uma festa.

Exprimiu Mauricio do meu lado.

Mas, não era um coquetel? Aquilo não tinha cara de coquetel. Era sim uma baita de um festão.

Foi adentrarmos no recinto e todos os olhares caíram sobre nós. Enquanto caminhávamos direto para onde o Prefeito estava, Mauricio foi apresentando algumas pessoas, outras ele apontava e me dizia o nome acompanhado do titulo que possuía, ou seja, se era vereador, empresário, etc.

- Tá vendo aquela moça ali de vermelho?

- A que estar com o senhor de bengala na mão?

- Esse de bengala na mão é o chefe da oposição. O meu pai é obcecado para eu casar com a moça de vermelho que é filha do velho de bengala. – Ele rir e em tom de pilheria revela. – Não nasci para instituição casamento, prezo muito a minha liberdade. Até que a moça é bonita, novinha, 20 anos de idade. O problema dela é o fato de ser virgem, e sinceramente, não suporta foder virgens. – Fez ar de riso.

Por mais que o comentário dele fosse muito de mau gosto, eu fui ao embalo dele e rir comedidamente. Bastante curioso porque ele não apreciava comer virgens, mas não o bastante para indagá-lo, ate porque o momento não era adequado.

Próximo ao lugar onde o prefeito estava ele disse baixo, mas que dava de perfeitamente de escutar já que a música era ambiente, não estava, portanto num volume exageradamente alto.

Disse ele:

- Pelo que tô vendo tu vai te dar muito bem aqui em Mariana, vai foder muitas buceta. Ás mulheres não tira os olhos de ti. Parece que vou ter um concorrente.

Feito o comentário mudou. Assumiu feição séria.

- Esse é o Caio Durans, o Engenheiro Chefe responsável pela construção da Estrada. – Fez menção a minha pessoa. Depois fez menção a pessoa do prefeito. - Caio, esse é o Prefeito, meu pai.

O Prefeito estendeu a mão e eu apeguei em cumprimento.

- Fez boa viagem? – Indagou o Prefeito.

- Sim, graças a Deus tive boa viagem.

- E quanto a estadia?- Ainda o Prefeito, fazendo controle.

- Não tenho do que reclamar.

- Fico feliz.

Reparei que uma vez realizado a minha apresentação ao Prefeito, Mauricio desapareceu.

- Essa é minha esposa, senhora Helena de Alencar.

- Prazer senhora, Caio Durans.

- O prazer é meu. - Respondeu a mãe de Mauricio muito educada.

- A propósito estão no coquetel alguns colegas seus que trabalham na empresa T.K CONSTRUÇÃO E ENGENHARIA. Você os conhece?

- Não, porque são do Pará e daqui mesmo do Maranhão. Sou de BH, vir somente para administrar a obra.

- Entendo. Vou te apresentar para algumas pessoas especificas e depois faço a tua apresentação para todos a fim de poupar tempo.

Enquanto o Prefeito explicava os passos seguintes, fui servido uma champanhe. Enquanto tomava a minha champanhe o Prefeito passou a apresentações, findo a primeira parte fez um longo discurso, onde falou do propósito da construção da estrada, o que significava, bem como explicou o meu papel, a quem representava, e a finalidade da minha presença na cidade. No fim todos unanimemente ovacionaram, aplaudiram. Fiquei feliz em vê-los tão alegres com a minha presença.

Uma vez que, o Prefeito terminou uma garota de uns 16 anos foi até o local reservado aos músicos, que só naquele momento prestei atenção, e começou a cantar.A sua voz era meiga e muito bonito bonita.

- Caio, Caio.

Vir-me-ei era Mauricio.

- Tu sumiste.

- Claro não gosto muito destas formalidades políticas. Mas, enfim, enquanto meu pai estar ocupado com o presidente da Câmara aproveita e foge daqui agora.

- Como é que é?- Perguntei descrente, pois não poderia fugir. No mínimo seria falta de educação.

- Tenho um presente para você.

- o que é?- Eu sempre fui muito curioso. Muito mesmo.

- Então vamos sai daqui.

Saímos de perto do Prefeito direto a lateral do salão que dava para as salas.

- Toma as chaves do meu carro. – Jogou as chaves para mim que agilmente a aparei.

- Pra que?

A menina de rosto de 16 anos continuava cantando.

- Deixei uma amiga minha no meu carro a tua espera.

- O que?

- Ela conversou comigo para eu ajudá-la contigo, e eu vir que não custava nada ajudar a moça já que ela é minha amiga. Digamos que é uma forma de ti dizer: “seja bem vindo”. E também há o fato que tu precisa trocar o óleo. Tá todo esse dias viajando, suponho que precisa relaxar e nada melhor que uma boa trepada para relaxar um homem. Não é mesmo?

De fato, estava cansado, portanto precisava relaxar, precisava gozar, para tanto nada melhor que uma boa chupada no meu pau até gozar. Além do mais seria uma forma de, sei lá... Aplacar os pensamentos que insistiam dominar minha cabeça. Talvez, após gozar esqueceria tais pensamentos, cederia sobre me a influencia de Mauricio. Era uma aposta.

Ainda questionei:

- Mas, não terei problema com o teu pai por sair a francesa?

- Deixa comigo, eu resolvo.

- Então, eu topo. Tô precisando mesmo.

- Tu vais levá-la para minha casa. Ela sabe onde é. Lá pelas uma da manhã te espero na pousada.

- Beleza.

Chegando ao carro a moça que me esperava era loira, alta, seios durinhos, lábios carnudos, enfim uma mulher bonita e muito atraente.

- Oi Caio tu é o Engenheiro, não é?

- Sim. – Confirmei ao mesmo tempo em que ela avançou com a mão na região da minha coxa descendo a minha genitália.

- Pois é... Eu sou a Letícia e estou aqui pra ti dar prazer.

Amassou o meu pau que cresceu na mão dela automaticamente

ContinuaSe por ventura gostarem da historia, por favor , comentem.É muito importante o comentario de vcs.

2. Sei que aqui é um espaço especifico para historias quentes, e tenham certeza nao fugirei a regra, de fato a historia vai esquentar mais frente. Muito sexo ainda vai rolar.

3. Todo Domingo disponiblizo um novo capitulo.

O autor, Grey.

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Comentários

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Eita lasquera!! 👏👏👀😂😈✌

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Grey: pode-se notar algumas coisas nesse conto. Você escreve bem

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