Relatos de um Escravo - Parte 11

Um conto erótico de Bruno
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2693 palavras
Data: 26/03/2016 18:46:08

Cap. 13 - Promessa.

O celular vibrou no bolso, sentindo um friozinho na barriga ele sorriu.

Havia uma mensagem.

Enviado as 07:35:23 por Adriano: Está ai verme?

Era a primeira vez que conversava com ele desde a assinatura do contrato. E também era a primeira vez que lhe chamava de verme. Não era algo que gostava ou que lhe desse prazer. Agora de fato era escravo dele e submissão tinha que ser parte da sua nova vida.

De Jonas as 07:35:40: Sim estou, bom dia!

Enviado as 07:36:30 por Adriano: onde você está?

De Jonas as 07:36:50:Estou no trabalho e você?

Enviado as 07:40:23 por Adriano: vou falar pela ultima vez, me chame de SENHOR antes de falar comigo, entendeu? Quando não fizer será punido.

De Jonas as 07:40:30: Entendi senhor...

Enviado as 07:41:27: primeiro dia sendo meu escravo, há tempos não sentia isso. Tenho que moldar você para deixá-lo do jeito que eu gosto. Jajá vira uma puta submissa.

Jonas respirou fundo olhando o visor do celular, logo demorou um pouco para responder.

De Jonas as 07:45:11: Sou escravo do senhor agora. É estranho ter que dividir minha vida com alguem.

Enviado as 07:46:29 por Adriano: não vai dividir nada, vai ser meu agora.

De Jonas as 07:47:11: O senhor não é ciumento é? Vejo que deixa outras pessoas comerem seus escravos.

Enviado as 07:47:55 por Adriano: não confunda as coisas verme, eu sou possessivo com meus escravos. O fato de deixar um ou outro te comer não muda isso.

De Jonas as 07:48:17: Se me entregar para o Senhor, o senhor vai cuidar de mim?

Enviado as 07:49:23 por Adriano: claro. Você é meu agora puto. Virou minha resposabilidade.

Jonas sorriu.

Enviado as 07:51:09 por Adriano: Meu pau ta cheio de sebo para vc limpar. Ta sentindo saudade da sua boca. Vou bater um mijão aqui imaginando essa boquinha sua engolindo tudo.

Jonas imaginou o pau grande e grosso do dono, levemente curvado para o lado. Os pentelhos negros e o sacão lhe davam muito tesão. Logo se imaginou ajoelhado e o mijo dele vindo em sua boca. Não gostava daquilo mas sentia tesão. Era estranho.

De Jonas as 07:53:17: Hum... vontade de sentir seu pau de novo.

Enviado as 07:55:02 por Adriano: e eu com vontade de fuder esse cu frouxo de novo. Quero colocar você na linha logo para não ter problemas. E fica avisado que salvo trabalho você não deve dar um passo sem eu saber onde está indo. E quanto aos seus amigos, pode esquecê-los. Agora sua vida se resume a mim. E não tem descanso não verme, é apenas eu e eu. Estendeu?

Esse lance dos amigos pegou Jonas de surpresa. Tinha algumas pessoas na vida que não poderia abrir mão. Mas a forma que Adriano falou. Há algumas semanas as palavras dele não teriam tanto impacto em suas ações. Agora, lendo aquelas mensagens ele sentia certo receio de não fazer o que ele mandava. Era como se a brutalidade dele lhe deixasse com medo. Jonas respirou fundo.

De Jonas as 07:57:56: ok senhor, vou bater ponto, bom trabalho!

Cap. 14 – Marca pessoal.

Adriano lhe esperava sentado no sofá com o olhar rígido de sempre. Usava uma camisa polo simples azul clara, short e sandália. Suas coxas grossas estavam apertadas no short e era possível ver, pelos botões abertos alguns fiapos de pelo. A barba estava por fazer e ele parecia meio cansado.

- Bom dia Senhor.

- Bom dia verme – disse olhando-o dos pés a cabeça. Jonas usava calça jeans, tênis e uma camisa comum. – Venha comigo.

Jonas o acompanhou até a cozinha, dessa vez olhava a casa com ares diferentes. Agora pensava que futuramente esse seria seu lar, então havia agora algo mais aconchegante nela. Ao reparar a cozinha notou a pia cheia de vasilhas, a mesa tinha resto de lanches e o chão não parecia ser varrido há alguns dias. Sobre a mesa havia algumas roupas dobradas. Jonas olhou as roupas sentindo um leve incomodo.

- A partir de hoje vai usar apenas essas roupas – disse ele indicando com o dedo. – Tem aqui cinco camisas, duas calças, três shorts e quatro cuecas. Um chinelo, uma sandália e um sapato social. Não aceito mais vê-lo usando qualquer roupa que não sejam essas.

As duas calças jeans eram azuis, havia três camisas pólos pool com bolsos, duas camisa de botão de manga curta, um sapato social preto, uma sandália de couro marrom e um chinelo de dedo branco.

- Veste qualquer uma, tenho que fazer umas compras e você vai me ajudar – disse ele.

Jonas escolheu a camisa de botão rosa e o short azul escuro. Ao vesti-la percebeu que a camisa não tinha os dois primeiros botões e pelo cheiro estava suja. Provavelmente Tharick havia usado, cheirava suor. Pensou em recusar a se vestir mas não achou boa idéia.

Depois de analisá-lo vestido, Adriano foi até ele, puxou o cabelo dele para o lado e deixou o pescoço a mostra. Primeiro ele passou os lábios no pescoço dele, fazendo a barba grossa arranhar seu pescoço. Jonas sentiu os pelos da nuca eriçar e o pau ficar duro, ele respirou no seu pescoço e depois o mordeu, dando uma chupada forte. A língua grossa lambeu seu pescoço e a chupada deixou um grande hematoma. O cheiro da saliva dele ficou no pescoço molhado, o qual ele não secou.

- Sempre vai ter uma em alguma parte do corpo minha marca pessoal – disse ele olhando a marca que brotara em seu pescoço. Ele passou o dedo sobre o chupão e Jonas sentiu a região latejar. Seu pau duro forçava a cueca. Um chupão gostoso do seu dono, não tinha coisa melhor.

Logo ele pegou um maquina de cortar cabelo em uma caixa de sapato sobre a mesa. Jonas sentou-se na cadeira com o estomago embrulhando.

- Vou cortar com maquina quatro – disse ligando a maquina, o barulho encheu a cozinha. – Na próxima corto dois e se merecer, passo zero – disse passando maquina em seu cabelo. Jonas sentiu um aperto no peito quando seus olhos viam as mexas de cabelo preto caindo a sua frente.

Sem dizer nada Jonas olhou para as coxas, onde um punhado de cabelo preto amontoava.

- Seu cabelo agora sempre fica como eu quero, quero que faça barba periodicamente e quero que raspe o cu a cada quinze dias – disse ele. Logo deu um tapa no saco de Jonas, que sentiu a dor apesar do pau continuar duro. – Quanto a essa coisa minúscula que voce carrega entra as pernas, que para mim mais parece um grelo mal formado, vai sempre ficar coberto de pelo. Não quero que depile, aparece ou faça qualquer coisa com ele. O prazer é meu, não seu.

Seu pomo de adão subiu e desceu, ele fez que sim.

- Tudo bem senhor, não vou aparar – disse olhando os pés dele.

Tharick entrou na cozinha com algumas sacolas. Logo colocou todas no chão olhando Jonas e seu novo visual.

- Bom ter chegado – disse Adriano. – Vou comprar algumas coisas com o verme aqui. Dá uma limpada no quintal e deixa a casa que o verme novo aqui arrumar. Colocar essas duas cadelas para trabalhar hoje.

- Tudo bem senhor – disse ele se retirando.

- Vamos, tem muita coisa para comprar.

Cap. 15 – Vida de submisso.

Jonas não gostava daquelas roupas e usá-las lhe fazia se sentir estranho. Não apenas a camisa de botão com short, como o fato de usar sandálias – ninguém usava isso mais. Sentia vergonha de usá-las e isso lhe deixava tímido frente outras pessoas. Sempre que alguém olhava provavelmente via o chupão em seu pescoço e isso lhe deixava receoso, com vontade de ir embora. Pegou-se algumas vezes puxando a gola da camisa para tampar a marca. Talvez isso fizesse parte da dominação psicológica de Adriano. Vinha percebendo que tudo que ele fazia lhe deixava envergonhado ou deprimido frente a outras pessoas e que, em contra mão, para ele parecia normal. Isso criava nele uma forma de refugio, era como se apenas seu dono o entendesse.

Eles compraram algumas coisas no supermercado e no açougue – novamente churrasco e cerveja. Dessa vez na hora de servir seria escravo de verdade. Se viesse mais gente poderiam lhe usar. Isso fez um frio subir pela espinha, o pau deu sinal de vidas entre as penas.

Enquanto caminhava ao lado do seu dono percebeu que tanto mulheres quanto homens o encaravam. Alguns gays sentiam certo receio pelo porte dele, porém as mulheres não perdoavam e soltavam cantadas indiscretas. Ele, de maneira normal, ignorava.

Foi assim até que viu um rapaz que trabalhava no caixa do supermercado. O rapaz sorriu ao vê-lo e brincou ao ver a cerveja.

- Daqui a pouco estou batendo na sua porta – disse sorridente e em tom brincalhão.

Adriano não disse nada, apenas – para a surpresa de Jonas – sorriu. Uma longa carreira de dentes pequenos, brancos e alinhados. Era lindo o sorriso dele. Somente nesse momento se deu conta que era a primeira vez que via o macho sorrindo.

O rapaz voltou o olhar para Jonas, primeiro olhou suas roupas, depois a marca em seu pescoço, seus olhares se cruzaram e, sem dizer nada, voltou atenção para o seu trabalho. Ele sabe, pensou Jonas. Sua bochecha ardeu e ele sabia que estava vermelho. Por sua sorte o rapaz não voltou mais a olhar, mas seu dono sim e isso o desagradou.

Jonas carregava a maioria das sacolas, apesar do dono ser bem mais forte que ele. Estava suado e a camisa usada por Tharick não ajudou. Odiava cheirar a suor, mas pelo visto seu dono não via dessa maneira. Pela quantidade de camisa que tinha teria que repeti-las antes de lavar. Nisso via mais uma forma de intimidação dele. Esse lance do cheiro, das roupas, da marca, do cabelo... Vendo-o caminhado em silencio na sua frente a coisa que sentia era vontade de agarrá-lo e lhe beijar ali mesmo. Sentia mais necessidade dele do que nunca.

- Nunca mais olhe outro homem nos olhos – disse enquanto caminha a sua frente de maneira repentina. A cada passo via o músculo de sua panturrilha enrijecer. – Esse é o primeiro e o ultimo aviso. Em publico baixe a cabeça sempre e não diga nada. É assim que um escravo se comporta.

- Mas...

- Teremos um tipo de castigo para cada coisa que fizer de errado – disse abrindo o portão. As dobras dos seus dedos doíam por causa do peso das sacolas. Ao ver o portão se sentiu aliviado. – Se esforce para aprender rápido, caso contrario vou passar a bater e você e imagino que não seja isso que queira.

Sem graça Jonas seguiu ele pelo quintal e entrou na cozinha. Ao soltar as sacolas no chão sentiu os dedos aliviarem.

- Arruma a cozinha, depois coloque a roupa para lavar. Esquenta a comida antes e me sirva – disse ele de costas. – Minhas cuecas você lava a mão, melhor se acostumar. Depois que terminar tudo vá ajudar o Tharick.

Meio desapontado ele foi fazer o que o dono mandou. Levou quase três horas para terminar tudo. Quando foi até o quintal ajudar Tharick viu que o mesmo estava sentando aparentemente cansado. Antes que pudesse ir até ele ouviu a campainha tocar.

Era o rapaz que trabalhava no caixa do supermercado. Estava com uniforme parecia um tanto apressado.

- O Adriano está?

Jonas achou estranho.

- Sim.

De maneira meio apressada ele entrou passando por Jonas.

- Então você é mais um escravo dele? – disse caminhando, Jonas o seguia em seu encalço. – Acho isso muito diferente, sem ofensas...

Ele entrou na sala passando rapidamente pelo quintal como se conhecesse bem o local. Jonas o seguiu assustado – era um rapaz bonito se visto pelo ângulo certo, pensou Jonas ao ver o rapaz. Ao entrar na sala viu ele sentado ao lado de Adriano. Logo ele passou a mão no rosto dele e lhe lascou um beijo.

Jonas olhou totalmente transtornado a cena. Não sabia o que dizia ou que fazia. O dono beijou o rapaz com gosto, enfiado a linha na boca dele. O rapaz desabotoou a camisa enquanto o dono lhe encobria.

- Verme – disse enquanto cheirava o pescoço do rapaz. – Tire a roupa, ajoelha e assiste.

Jonas ficou parado sem reação, o rosto corou. O dono ainda beijava e cheirava o rapaz, quando percebeu que Jonas não se movera ele atirou a sandália em Jonas.

- Faz o que eu to mandado sua puta!

Jonas tirou a roupa com o rosto ardendo. O rapaz, mesmo beijando olhava Jonas ficando nu e se ajoelhando de frente para eles. Jonas sentia frio, mesmo suado de tanto calor.

O dono era meio agressivo com o rapaz, não tanto quanto era com ele, mas o pegava com foca e o beijava com gosto. Jonas ganhara dois beijos breves do dono, aquele rapaz ganhava um beijo apaixonado. Sem delongas ele virou o rapaz, o colocou de quatro, colocou a camisinha e começou a fuder.

A imensa rola entrou no rabo do rapaz com facilidade e o coito começou. A agressividade era algo de Adriano, mesmo quando não estava dominando alguém metia com força e dominava a cena, mostrando quem era o macho. O rapaz magro e com corpo liso parecia não dar conta da imensa rola, mas Adriano não se importava, socava com força e puxava os cabelos do rapaz. A mão estalava na bunda dele e ele pedia silencio, chamava o rapaz de puta e socava com mais força. O rapaz gemia enquanto o macho dava estocadas com jeito.

Quando foi gozar Adriano tirou o pau do cu do rapaz, tirou a camisinha e gozou no rosto de Jonas. O leito veio quente em sua cara acertando inicialmente sua testa. De maneira melada desceu seu rosto. Jonas abriu a boca e a porra acertou sua boca. O rapaz olhou a cena se masturbando.

- Quer mais puta?

Jonas se sentia humilhado, o rapaz olhava atentamente. Suas bochechas ardiam.

- Te perguntei puta! – disse gritando. – Ta ouvindo não vagabunda? – perguntou pegando a sandália de couro e acertando o rosto de Jonas. Seu rosto foi para o lado e seus olhos se encheram de lagrimas.

- Quero sim senhor... – disse olhando o chão.

O dono, com o pau ainda duro, limpou a porra do seu rosto com o pé e depois levou o dedos em sua boca. O pé estava suado fedendo chulé. Quando terminou sentiu o jato de porra do rapaz acertar seu peito. Ele tinha o pau grande e gozava como se não fizesse isso há muito tempo. Era muita porra.

Com nojo ele sentiu a porra do rapaz escorrer pelo seu peito. Adriano pegou sua cueca suja e limpou o rosto de jonas. O rapaz olhava a cena achando graça.

- Tem que ser muito trouxa para se sujeitar a isso – disse olhando Jonas com ar de superioridade. – Quando é que vou poder comer ele?

- E desde quando bixa passiva come alguém? – perguntou Adriano jogando o braço sobre o pescoço dele.

- Eu faço ativo também e esse puto seu parece uma delicia – disse olhando Jonas. – Ele é lindo, pele clara, olhos lindos. Muito bonito.

- Se virar meu sub deixo comer ele – disse Adriano lambendo o rosto dele, depois puxando-o para um beijo. Jonas sentiu o coração arder, talvez fosse a primeira vez que sentisse ciúmes.

- As vezes penso em aceitar... – disse o rapaz. – Mas acho que não tenho jeito para isso.

- Volta hoje a noite, tem cerveja – disse o Adriano. – Vai ter outros dominadores também.

- Volto sim, mas a vontade é de fuder essa puta com muita força – disse olhando Jonas. – Pensa direitinho, deixa eu provar esse cu.

- Se virar meu sub sim, se não, se contente com minha rola no seu rabo.

O rapaz suspirou.

- Ao menos isso – disse abotoando a camisa. - Tenho que voltar para o trabalho, a noite apareço ai. Até mais.

- Você sabe a saída – disse Adriano olhando Jonas com o olhar rígido de sempre.

Jonas engoliu seco.

- É assim que funciona, você faz tudo calado sem questionar – disse olhando Jonas nos olhos. – É assim que verme se comporta.

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Comentários

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Obrigado pessoal, desculpe a demora nas postagem. As vezes fico sem tempo. Coelinha postei um comentário no seu conto.

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Essa coisa de submissão é sempre excitante, achei seu conto um tesão! Leia o último que publiquei, acho que vai gostar ;) bjinhos

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