Amor em outros tempos IV (Brasil colonial)

Um conto erótico de Portugativo
Categoria: Homossexual
Contém 1483 palavras
Data: 18/02/2016 07:08:06

A carroça já estava pronta, eu abraçava minha mãe e meu irmão prometendo em breve voltar ao lar, o rosto de minha mãe era um misto de lágrimas e um belo sorriso, pude ver estampado em sua face a glória e alegria que ela me desejava em minha partida. Pedro se despedia de sua avó, ela o dizia para ter cuidado na cidade e para sempre estar ao meu lado e que nada de mal iria lhe acontecer, pois dizia a velha negra que os orixás estavam nos caminhos dele para guiá-lo e protege-lo.

Subimos na carroça, meus baús e caixotes estavam na parte detrás amarrados e tapados com um grande pano, os burros seguiam amarrados a frente. Pedro fazia os burros seguirem para a porteira, já ao longe eu acenava para todos, deixava para trás o Engenho Mont Serrat, minha família, o ribeirão, nesta terra, a vila de São Gonçalo eu deixava as mucamas que me ensinaram a ser homem, deixava laurinha que me ensinou a amar, deixava uma vida rural familiar e ia para o Rio de Janeiro seguir meu sonho.

O sol estava a pico, passava mais de 2 horas desde nossa saída da fazenda, pela estreita estrada de terra e pelas altas árvores seguíamos nosso caminho até a vila, após uma pequena curva já podia ver ao longe as 2 altas torres da matriz de São Gonçalo, a vila de São Gonçalo era uma linda vila a beira do rio Imboaçu, composta por algumas casas feitas a tijolo, as outras feitas no barro. A igreja matriz era o centro da freguesia de São Gonçalo, as casas em volta da igreja e a estrada que se alargava em frente a igreja, alguns carroceiros traziam da vila de Itaboraí e da vila de Rio Bonito laranjas e diversas outras frutas, eles paravam na vila e vendia seus produtos, os encaixotados eles levavam até o porto de Neves para vender a mercadores no Rio de Janeiro. A pequena vila de São Gonçalo era composta de alguns escravos, vários indígenas e portugueses vindos dos Açores.

Eu e Pedro ficamos apenas 1 hora na vila e seguimos viagem para chegar no porto de Neves, já me dava saudades do povo hospitaleiro da vila e seus sorrisos de boas vindas para comigo. Dei uma parada rápida na Fazenda Jacaré, propriedade da família Siqueira para trocar as laranjas que tinha comprado por bananas, após fazer a troca dos produtos com o capataz da fazenda continuei minha viagem.

Agora já tínhamos chegado no porto de Neves e estava a espera do barco que nos levaria ao Rio de Janeiro, o porto de Neves era rodeado por pequenos casebres e algumas tendas de pano e paus e 2 ou 3 construções de tijolo, diferente do porto do Pontal onde além da capela de São João Batista ainda tinha meia dúzia de construções de tijolo.

Sobre a praia desembarca um pequeno barco de pescadores e nele vem até a pequena fila de carroças o guarda portuário, ele avisa que o barco que nos levaria teve um pequeno acidente perto de Itaóca e que um barco atravessaria a baia de Guanabara só pela manhã pois a noite já caia. Eu muito revoltado amarrei os burros a uma árvore e sentei a beira da praia, Pedro sentou-se ao meu lado e começou a conversar:

-Calma sinhozinho, ninguém esperava que o barco iria dar problemas e veja pelo lado bom, agora poderemos chegar na capital pela manhã e você terá tempo para se alojar no sobrado que você quer alugar e ainda poderemos dormi a beira da praia com esta maravilhosa lua que surgi no céu.

-Tens razão pedrinho, de dia terei mais tempo para conhecer a cidade e resolver meus problemas, mas enquanto dormiremos por aqui não venha com suas gracinhas e delicadeza, pois isso não me atiça mais. Não posso fazer consigo o que faria com uma mulher, isto é errado.

-Desde pequeno que sentia um forte carinho e atração por ti, você sempre foi diferente de seu irmão, estudioso, carinhoso, sempre disposto à ajudar. Você é incrível e aos meus olhos é um anjo, um anjo que as vezes me magoa, grita e que esconde seus sentimentos por mim, mas sempre será meu patrãozinho.

Naquela hora senti meu coração bater mais forte por pedrinho, deixei a carroça perto de uma choupana e segui com ele pela praia, quando estávamos um pouco distante do porto e longe das vistas de todos, sentamos num tronco de árvore e ficamos olhando as águas da baia de Guanabara e conversamos:

-Sabe pedrinho, desde minha adolescência eu me deitava com as negras da casa e com minha prima laurinha, nutri paixões ardentes e poucos amores, mas nunca pensei em me deitar com um escravo, para mim não existia a hipótese de fazer com um homem o que eu faria com uma mulher, é algo inimaginável. Então você me conquistou e me trouxe sentimentos jamais pensados por mim, o sexo com você é mais do que um mestre fazendo seu escravo submisso, o sexo com você é uma mistura de tesão e paixão.

-Apesar de você me ver como um moleque safado ou um negro moçoila, eu tenho sentimentos verdadeiros por você. Quando pequeno você me salvou de uma cobra que tinha entrado no curral e me livrou de levar uma coça de minha avó quando assumiu ter comido metade do bolo de fubá sendo que eu tinha comido, por mais que você nunca brincasse comigo e pouco conversávamos eu jamais esqueci estes feito e vários outros que você fez por mim. Sinhozinho, você me salvou de todas as formas possíveis e mesmo no sue desprezo sempre nutri um amor por você.

Levantei-me e puxei Pedro pela mão, arrastando-lhe alegremente para dentro do mato o beijei loucamente, ele me abraçou e me chamou varias vezes de carinho e amor, seus beijos tinha sede e desejo, minhas mãos já lhe beliscava a bunda e deite-lhe no mato, tirei-lhe a calça e virei a bunda pra mim, lambi as costas dele e desci até a sua bunda, deliciei-me naquele cuzinho que piscava freneticamente, cuspi o dedo e introduzi nele, pedrinho gemia e pedia mais, coloquei 2 dedos e o rodava dentro dele, tirei minha calça e a ceroula, a blusa joguei por cima de um galho, dei uma cuspida no cú dele e o penetrei, ele pediu para eu tirar e disse que doía muito, cuspi mais um pouco e o coloquei a cabecinha, fiz assim até aquele cuzinho gostoso se acostuma com a grossura do meu pau, então comecei a socar nele.

-Você que levar no cuzinho não é pedrinho, então empina esse rabo pra seu mestre. Geme sua cachorra !!

-Ai, ai, mete fundo, soca gostoso. Vai patrâozinho, me arregaça !! Me faz sua puta!!

Coloquei pedrinho de quatro e aumentei as estocadas, ele gemia e dava pequenos gritinhos, eu aproveitava e dava uns tapinhas no rabo dele e puxa-lhe o cabelo, ele rebolava no meu pau.

-Vai carlinhos, mete seu tesudo. Que pau gostoso, adoro esse pau grosso. Soca gostoso que esse cú é seu meu mestre.

Bati na minha cara como você fazia com a sua prima Laura.

Na hora dei uns 3 tapas na cara dele, dei um mais forte e disse que ele era um neguinho muito safado em vigiar a foda dos outros e aumentei as estocadas. Senti que ia gozar e urrei como um um cachorro, minha porra socada dentro do rabo daquele neguinho, o prazer ia a mil. Levantei e fiz ele chupar meu pau, de joelhos pedrinho sugava cada porra escorrida no meu pau, sua boca fazia um vai e vem sensacional e meu pau ficou novamente rígido como rocha, não era o suficiente, eu ia gozar na boca dele. Segurei pelo cabelo e flexionava-o para me chupar, ele desceu sua língua até minhas bolas e brincou com elas da melhor forma possível, passou a língua na cabeça do meu e a chupou levemente até engolir o pau até o talo. Gozei dentro da boca dele e disse:

-Engole sua cachorra, você não queria caralho, agora vai beber leitinho bezerrinho !!

Nós nos abraçamos e eu senti que ele tinha gozado em toda sua barriga, seu cú ainda piscava pela força que foi devorado. Nos deitamos sobre umas folhas verdes e começamos nos coçar, vi que era urtiga onde a gente estava deitado, corremos para o mar rindo e mergulhamos, voltamos e colocamos nossas roupas e voltamos para o porto de Neves.

Ao chegar novamente ao porto, tudo estava na mais perfeita ordem, os barcos pesqueiros atracados, um lampião de óleo de baleia aceso em uma das choupanas e as carroças paradas perto das árvore. Deitamos em redes na varanda de uma das casas onde a dona tinha servido redes aos carroceiros para dormirem. Nos deitamos em nossas redes e dormimos.

Agora é esperar o dia amanhecer e seguir viagem...

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