O vizinho — parte 9

Um conto erótico de Bumbum
Categoria: Homossexual
Contém 1930 palavras
Data: 17/02/2016 21:30:52

Outra PARTEEE! Acheguem-se. Vejamos, não sei o que dizer sobre esse capítulo. Não sei mesmo. Espero que voces saibam o que dizer. Esse não escrevi pela madrugada, está sendo terminado agora, 21: 19. Por isso não está carregado como o anterior. Ainda assim está tenso. Espero que gostem e fiquem curiosos e intrigados.

Email para quem quiser: lucasrique10@hotmail.com

E como sempre, o beijo. Desta vez será nas bochechas. Na esquerda, três. E na direita, um beijo e duas mordidinhas suaves, mas para deixar uma marquinha rasa.

Boa leitura.

@@@ Conto anterior

— Não, Lucas, é melhor não. Eu que te pressionei. Eu fui errado — Levantou-se. — Quem sabe outro dia. Hoje, não. Já ta tarde, vou entrar, pode ser? Até mais.

O portão se fechou e meu semblante também. Foi a primeira vez na vida que eu me senti mal por algo que eu fiz mas que não tinha sido minha culpa. Sim, no fundo eu sentia que a culpa não era minha. Eu não tinha sentimentos formados por Victor e não podia fazer nada a respeito. Meu único erro foi não ter me aberto com ele. Contar logo de uma vez. Ele teria entendido. Ainda assim, eu me sentia muito mal, e iria escrever sobre isso.

...

Estava eu sentado na calçada, pensando profundamente no dia dia anterior, quando de repente Pedro surge ao meu lado, quase como mágica. Na verdade eu estava em tamanha reflexão que não o percebi se aproximando.

— Está dando pro Victor? — Já chegou dizendo.

Eu saí imediatamente dos meus pensamentos assustado com o que ouvi. Sacudi a cabeça e engoli em seco.

— O que? — Disse eu desajustado.

— Você me ouviu, está dando pro Victor? Acha que eu não sei, ne? Ontem vi vocês dois conversando juntinhos na porta da casa dele.

"Como?", pensei. Então lembrei do carro que passou por nós.

— Você estava naquele carro? — Foi mais afirmação do que questionamento.

— Claro que estava. E vi vocês naquela ceninha de dar soco um no outro. Agora sei que você é mesmo gay. Você já deve saber que o Victor é, ne?

Não respondi.

— Você já pegou no pau dele também?

— Não, claro que não.

— Então sente saudade do meu, ne? — Aquela risada teve um algo a mais para além de graça. — Quer relembrar como ele é? — Pedro segurou minha mão com força e foi levando devagar, porque eu relutava, em direção suas calças.

— Para com isso, Pedro.

Pedro soltou.

— Você não quer mesmo? Certeza? Você não tinha gostado?

Não respondi outra vez.

— Ora, só porque eu contei pros muleques? Para, Lucas, eu só tava brincando. E se eu pedir desculpas?

— Pedir desculpas agora? Depois de tanto tempo? Acho que não vale nada.

— Para com essa besteira. Você vai ficar fazendo cu doce? Aproveita que a minha mãe não tá em casa — Disse em meio um sorriso sacana.

Pedro havia mudado. E muito. Antes, naquele primeiro dia, tudo acontecera como uma brincadeira. Uma brincadeira quase infantil entre nós. E fora muito mais para Pedro do que para mim, diga-se de passagem, porque eu até me envolvi, entreguei sentimento. Acontece que agora Pedro estava atirado e bastante agitado. E eu sentia que não havia nada nele que não fosse apenas desejo mórbido de se satisfazer. Já que o caminho estava limpo, digo, ninguém o chamara de gay, agora podia partir para "cima".

— Não quero ir pra sua casa, Pedro.

— Não tem problema, vamos pra sua. Tem alguém lá?

Fechei o cenho.

— O que você quer? — Questionei-o.

— Ora, Lucas, vamos zuar — Essa última palavra saiu carregada de segundas intenções.

Eu continuei de semblante cerrado.

— Não quero isso com você, Pedro — Mas no fundo, no fundo mesmo, eu sentia uma pequena chama acesa e viva. Ainda estava bem miúda, mas tinha potencial. Eu me assustei com isso.

— Agora é só Victor? Ta dando pra ele?

"Não fala isso, Pedro", minha cabeça estava a mil.

— Responde, já deu pra ele?

— Claro que não, te falei.

Pedro riu. Parecia perturbado.

— Então vem aqui, vem — Dessa vez agarrou minha mão e de pressa carregou-a até suas calças. Senti o volume querendo se despertar e relembrei o passado.

No mesmo instante recordei a frase de Victor sobre poder relembrar o que já passou apenas para escrever. Senti raiva de mim mesmo. Mas não puxei a mão.

— Eu sabia que você ainda gostava. Vem — Me puxou até ao portão de sua casa. Destrancou-o, entramos. Passou a chave e o trancou de volta — Estamos sozinhos, hoje estamos sozinhos.

A mão do Pedro fechava muito forte meu punho. Eu o sentia agitado. Saiu puxando-me até que chegamos na área dos fundos. Vi que Pedro analisou o lugar e para ele, e também para mim, pareceu muito aberto, quase nada escondido. Então entramos para dentro da casa e ficamos no corredor.

— Aqui — Disse ele.

Pedro me jogou contra a parece mas não me beijou. Na verdade, em momento algum o fez. Uma hora até insinuei que queria, mas ele recusou virando o rosto. "Isso não", disse ele.

Então agarrou minhas duas mãos e levou-as outra vez até suas calças.

— Faz aquilo que você fez outro dia, faz? Eu adorei.

Apesar de quente a cena, eu não conseguia deixar de lembrar a sacanagem que Pedro me fizera. Rir de mim na frente de todos foi como, já disse, uma punhalada dada por um bom amigo. Meus pensamentos estavam em turbilhões. Meu corpo estava fervendo.

Afastei-me de Pedro.

— Não quero, você me sacaneou — Mas eu queria. Droga.

Pedro entregou-me um olhar irado e ao mesmo tempo decepcionado.

— Outra vez essa história? Aconteceu alguma coisa? Seus pais ficaram sabendo? Você apanhou? Para, Lucas. Você gosta que eu sei. E eu também gosto. Deixa disso, deixa — Aproximou-se de mansinho. Esfregou seu volume no meu corpo. Aproximou o rosto (aqui eu o tentei beixar. Foi quando ele disse não). — Beijo é coisa chata. Eu quero suas mãos. São tão macias. Só de falar ele já fica duro, sente.

Toquei. Pedro abaixou depressa as calças e depois a cueca. Colou minhas duas mãos no seu pau.

— Então bate pra mim. Com uma mão você bate e com a outro faz massagem no saco.

Eu comecei. E relutava durante um segundo e não relutava por minutos. Digo, por um segundo eu pensava em não continuar e no outros minutos eu me entregava. A batalha estava perdida. E agora eu já tinha desejo e queria muito continuar. Até que, quando percebi, nem mais recusava durante aquele mísero segundo. Eu só punhetava o Pedro com gosto. Minha mão descia e subia muito depressa. De fato eu era um pouco desajeitado, às vezes até deixava o pau escapulir da mão. Mas isso parecia não ter importância a Pedro, que gemia alto e constante.

— Lucas, ajoelha, isso ta bom demais.

Eu nem pensei duas vezes e me ajoelhei. Continuei com o vai e vem da mão.

— Não, só isso não, Lucas, coloca a boca.

— Que?

— Coloca, por favor, ta ótimo. E ta tudo limpinho, Lucas. Vai... — Pedro gemeu quando encostei a língua.

A primeira sensação foi demasiado estranha. Eu sentia a pele fria e úmida da glande. Era roxa mas não muito escuro. Era grande. Fora minha baba também tinha outra, com um gostinho diferente da minha. Eu pensei ser esperma, e achei nojento, mas era muito transparente para ser. Não soube o que era, só coloquei a boca. E continuei punhetando.

Os dedos das mãos e dos pés do Pedro contorciam feito minhocas. Cada vez que eu passava a língua e descia um pouco a boca ele gemia e parecia que ia desmaiar. Agora quem o encostou na parede fui eu. E continuei o serviço.

— Meu Deus, nunca me senti assim. — Pedro colocou a mão atrás da minha cabeça: — Tenta colocar ele todo na boca, tenta? Tipo nos filmes. — E começou a empurrar.

À medida que empurrava, o pau entrava centímetro a centímetro. Eu começava a sentir ânsia de vômito e minha respiração também já não era a mesma. Mas Pedro não parava e empurrava mais. Minha sorte era que já não faltava muito coisa para entrar completo. Como já disse, o pau do Pedro era quase duas vezes meu indicador, isso na época, e representava talvez uns 15 ou 16 centímetros.

Minha baba escorria pelos cantos da boca e iam parar no chão. Meu olhos lacrimejavam. Eu puxava a cabeça para trás e Pedro a empurrava para frente. Quando encostei os lábios na base do pênis, puxei a cabeça com muita força. Pedro gemeu grandemente.

— Vou gozar, Lucas, me dá a mão.

— Na minha mão, não — Levei as duas para trás de mim, escondendo-as.

— Então na sua boca.

Que nojo, pensei.

— Claro que também, não.

— Vai ser na mão mesmo.

Pedro deu um bote longo e agarrou meu braço. Foi escorregando a mão até cerrá-la no meu punho. Pedro era mais forte que eu.

— Abra a mão, Lucas — Não abri. — Anda, cara — com a outra mão Pedro punhetava a si mesmo —, eu vou gozar, anda logo — Falou um "ai" cumprido de prazer enquanto abaixava seu pau e direcionava a cabeça para a minha mão ainda fechada. Vendo aquilo puxei com força, mas foi tarde demais. O primeiro jato foi inevitável. O gozo acertou em cheio minha mão e escorreu um pouco por entre meus dedos. Os jatos restantes foi para o chão. Que nojo! Aquilo era quente e pegajoso. Tinha um cheiro forte.

Corri para o banheiro e lavei a mão. Pedro ria gostosamente de mim.

— Foi ótimo, mas ainda não acabou.

Voltei para o corredor. Eu secava as mãos e a boca na camisa.

— Como assim?

Pedro estava agora todo pelado. E seu antes ereto membro, estava já cabisbaixo, não todo, mas caído um pouco. Ainda assim a cena era de arrepiar qualquer cabelo do corpo. Que cena delirante!

— Deixa eu ver sua bunda — Não achei muito bom aquilo ter sido uma exclamação e não uma interrogação.

— Pra quê você quer?

Ele sorriu de uma maneira misteriosa. Mas eu captei a mensagem. E desde já, na minha cabeça a resposta era não.

Pedro foi se aproximando. Eu recuei mas dei de costas com a porta do quarto do Pedro, no fim do corredor. Ele riu mais uma vez e disse:

— Quer no quarto, safadinho?

— Claro que não. Não quero em lugar nenhum.

— Então deixa eu só ver.

— Não.

— Por quê? Acha que vou te comer a força? Vou fazer isso não, cara. Fica tranquilo.

Quando se aproximou um pouco mais de mim, estendeu as mãos e me segurou pela cintura. Segurou com força. Então, virou-me de costas para ele. Eu estava vunerável, mas confiei que nada aconteceria.

Pedro não abaixou o meu short (sim, eu usava short quando mais jovem), antes meteu logo a mão por dentro dele e depois da cueca. Senti sua palma massagear minhas nádegas, uma a uma. E de repente percebi um dedo deslizar bem para o centro. Quando o senti, tranquei. Pedro deu uma pequena forçada e eu segurei seu braço.

— Relaxa, Lucas, é só o dedo — Disse sem parar de pressionar meu "olhinho".

— Mas eu não quero isso — Segurava com força seu braço mas ele era mais forte eu. Ainda mais porque me travara contra a porta do quarto; o peso do seu corpo estava todo sobre o meu. Eu ficara quase imóvel.

Foi quando, para minha sorte, ouvimos um barulho no portão.

— É sua mãe — Disse eu em alívio.

Pedro puxou a mão depressa do meu short e correu e catou suas roupas jogadas no chão. Limpou o gozo caído e foi para o banheiro. Lá de dentro ouvi-o dizer:

— Finge que tá jogando, Lucas. Liga o video-game aí.

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Comentários

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bom demais a conquista e quebra das barreiras.No meu caso passei a noite martelando--viadinho submisso.Na manha estava no quintal e olhando para a casa do vizinho deparei com meu amigo vitor nu sendo enrabado pelo visinho.Me deparei na cena com o visinho metendo gostoso e sorriso de gozo do vitor.Ali sabia que este seria meu destino

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Otimo capitulo, estou adorando, simplesmente um conto q msm sendo ficticio é leal a realidade. Nada de conto clichê em q o principe tenta conquustar o garoto injustiçado. O conto se mostra fiel a realidade, muitas pessoas gostam das outras e independente se essas pessoas as fazem sofrer elas continuam amando e fazendo tudo por elas. O Lucas é essa pessoa, por mais q o Victor esteja gostando dele e se mostra um garoto responsa, Lucas gosta de Pedro e nao tem como mudar isso.

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Ah cara, muda isso, por favor! Fiquei até chateado com isso, não existe essa de querer e não querer, e ceder a isso. Ah história ta legal, mas o Lucas não ta se valorizando e ta fazendo merda. Espero que ele e o Vítor dêem certo e que o Pedro se exploda!

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Isso com certeza vai dar em merda.que pena que o Lucas não ta vendo isso.

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Aí desculpa mais esse capítulo foi bem ruim mesmo AFF. . . PORRA a história ria poderia ser o Victor tentando conquistar o protagonista e esse cara que fez sacanagem se fudendo simples.

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n to gostando do rumo q a historia ta levando mais to gostando bjs

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Também achei que o conto tomou um rumo desinteressante... Ele não devia ter cedido, foi muito fraco! Foi como o Monster falou, tá muito clichê isso aí.

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so acho que vc deveria ser um pouco mais forte nas investidas de pedro. Depois de tudo que ele fez vc passar, xatiado com vc, se ame primeiro e seja forte. Gosto muito de sua historia. Ansioso pelo proximo capitulo.

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Pedro muito filho da puta. e Lucas um retardado. já sofreu a primeira vez e não aprendeu. Que raiva que me dá. Mas vamos em frente.

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Não gostei nada dessa recaída, o Pedro vai acabar contanto pros outros novamente.

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O conto é bom, mas os fatos que ocorrem um pouco entendiante

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Oh céus, por que todos os protagonistas dos contos que leio não são pulso firme ? Cededm a tudo e fica tão chato isso. A espera do próximo, abracos man...

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Muito que bom, pelo menos agora o Victor tá livre, espero que o Lucas dê um jeito nesse Pedro. Abraços 😄

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