Minha Vida - Capítulo 16

Um conto erótico de Gabriel Ferreira
Categoria: Homossexual
Contém 1111 palavras
Data: 16/02/2016 00:55:54

MINHA VIDA

CAPÍTULO 16

Estávamos parados de mãos dadas em frente a enorme casa de colunas brancas. Patrick me olhou profundamente, levou minha mãos aos seus lábios e as beijou.

- Está pronto amor?

- Não, mas não posso fugir, né?

- Não, você não pode - ele riu e depois deu outro beijo em minha mão.

Vagarosamente sua mão esquerda foi até a maçaneta da porta, ele segurou bem firme o objeto e depois girou.

Dentro casa, uma mulher baixa e quase 60 anos veio sorrindo em nossa direção, ela se parecia com Emily, só que um pouco mais velha.

- Sou Soraia, mãe de Patrick - ela me abraçou - É uma prazer conhecer meu genro.

- Também é um prazer conhecer a senhora - disse a ela.

- Senhora esta no céu - ela me largou do abraço ainda rindo - Me trate apenas por você.

Ela era muito gentil, me levou até uma sofá branco e depois sentou ao meu lado, fazendo Patrick sentar em outro sofá.

- Mãe, cadê os outros? - perguntou Patrick.

- Emily disse que não vem e Patrícia esta para chegar - disse ela.

- Ah!

Não demorou muito para Patrícia chegar acompanhada do marido e seus dois filhos.

- Fernando - ela disse me abraçando - Patrick não para de falar de você, mas eu te conheço de algum lugar, né?

- Da festa na casa de Patrick - disse.

- É mesmo, você estava perdido perto da piscina - disse ela rindo.

- Quase isso - disse rindo junto a ela.

Ao contrário de Emily, Patrícia era super gente boa, feliz, educada e carísmatica. Ela muito parecida de com Patrick, alta, loira de olhos escuros.

- Esse daqui é meu marido, Otávio - disse ela batendo no ombro de um homem forte, já na casa dos quarenta de cabelos grisalhos.

- Prazer - disse ele estendendo a mão.

- O prazer é todo meu - disse.

- Esses são meus filhos, Joaquim de 10 anos - disse ela apontando para um garoto loiro - e esse é Ricardo de 06 anos - disse ela apontando para um garotinho de cabelos castanhos que usava óculos.

- São lindos! - disse.

- Eu sei - ela riu - Puxaram a mim.

- A mim também, Patrícia - disse o marido de Patrícia.

A jantar foi servido pouco tempo depois e em seguida a sobremesa que estava uma delícia, como tudo o que tinha no jantar.

- Fernando, vamos ali na varanda - disse Soraia após o jantar.

- Vamos - disse meio nervoso.

- Eu vou com vocês - disse Patrick se levantando da mesa.

- Não senhor, você vai ficar ai sentado, eu só quero conversar um pouquinho em particular com Fernando - disse ela segurando minha mão - Vamos meu bem.

Ela foi me guiando até a varanda da enorme casa, de lá passamos a andar pelo jardim.

- Sabe Fernando, ainda é estranho aceitar que meu filho namora um homem, mas eu só quero ver meu filho feliz, ele te ama, da para ver isso nos olhos dele quando ele fala de você - disse ela.

- Dona...

- Deica eu terminar de falar, querido - ea me interrompeu gentilmente - Ele tem duas filhas, que ficaram com a babá, lembram muito a Rúbia, a falecia esposa de meu filho. Ele sofreu muito quando perdeu ela, você é o primeiro com quem ele assume um relacionamento depois da morte dela. Faça meu filho feliz, ele já sofreu muito - ela segurou minha duas mãos - Faça isso por mim, por ele e por você, eu sei que você gosta dele.

- Irei fazer dele o homem mais feliz d mundo, se ele também me fizer feliz - disse ela.

- Obrigado meu anjo - ela me abraçou e deu um beijo em minha testa.

Não demorou muito para Patrick me chamar para ir para casa.

- Vamos amor - disse ele tocando em meu ombro.

- Vamos.

- Oh, mas esta tão cedo ainda - disse Patrícia.

- Verdade, ainda é cedo para ir embora - concordou Dona Soraia.

- Mãe, quero aproveitar Fernando amanhã, e não esta cedo, é quase meia noite - disse ele.

- Se assim, podem ir - Soraia se levantou do sofá e abraçou o filho e cochichou algo no ouvido dele, depois ela veio até eu e me abraçou - Meu lindo, volte sempre aqui em casa, amei te conhecer.

- Obrigado, também amei conhecer a senhora!

- Opa! Opa! O que eu te disse, senhora não, apenas me trate por você - disse ela rindo.

- Tinha me esquecido.

Após as despedidas, entrei no carro e Patrick.

- Dorme lá em casa hoje - disse ele.

- E suas filhas?

- Estão lá com a babá, quero que elas passem a conviver com você - disse ele me alisando.

- Pois eu durmo lá hoje - disse colocando minha cabeça em seu ombro.

Ele dirigiu até sua casa, lá ele foi deixar a babá das meninas em casa. Eu fiquei na casa sozinho enquanto ele tinha ele ainda não chegava. Resolvi andar pela casa, até para em frente a um quarto que estava com a porta aberta, entrei nele.

O quarto era todo decorado de rosa e azul bebê, tinha várias pelúcias sobre prateleiras. No canto do quarto, tinha uma branca com proteção, nessa cama descansavam dois anjinhos de cabeleira loira, eram as filhas de Patrick: Lisandra e Laís.

- Elas são lindas! - me aproximei da cama branca.

- São mesmo, puxaram a mim na aparência, menos na cor dos olhos, as duas tem os olhos avelã da mãe - disse Patrick entrando no quarto, me pegando de surpresa.

- Você tem sorte de ter esses dois anjos, sempre quis ter filhos, principalmente se fosse gêmeos - disse a ele.

- Elas também podem ser suas filhas? - disse Patrick - Rúbia nunca deixará de ser a mãe delas, mas você é o meu futuro, meu horizonte, e quero que você ajude a criar elas junto comigo.

- Isso é lindo Patrick, eu já amei elas - disse.

- Você não tá entendo, eu quero que você, Fernando, venha morar aqui comigo - disse ele.

- Como? - fiquei perplexo.

- Fernando, você que casar comigo? - ela perguntou olhando para mim e pegando em minhas mãos.

- Mas Patrick, faz alguns dias que a gente começou a namorar - disse a ele.

- Não importa, eu te amo, e quero você ao meu lado pelo resto da vida - disse Patrick.

- Eu não sei, meu bem, posso pensar?

Ele ficou decepcionado, meio triste.

- Claro que sim, não quero te pressionar - ele soltou a minha mão - Vou tomar banho para dormir.

Ele saiu do quarto me deixando com as gêmeas. Doeu muito ver a carinha de tristeza do Patrick. Fiquei mais alguns segundos com as meninas.

Já estava saindo do banho, eu estava apenas de cueca, me deitei ao lado de Patrick na cama que também estava só de cueca, abracei ele por trás e beijei o seu ombro.

- Desculpe amor, mas eu não estou preparado ainda!

Dormi abraçando sentindo a barriga tanquinho de Patrick envolvida em meus braços.

CONTINUA???

Oi gente, esta ai mais um capítulo do conto.

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Comentários

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E aquela mulher é quem? Irmã ou prima da rubia q faz ele lembrar dela? Cuidado com essa babá kkk

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Enquanto isso no motel ele mete a pica na mulher do restaurante da rua de baixo

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