Cap. 17 - Melissa Alcantra

Um conto erótico de R.Pitta
Categoria: Homossexual
Contém 1158 palavras
Data: 15/02/2016 13:39:59

Como assim ela esta aqui em casa? Pensei que nunca mais iria ve-la.

Os pensamentos tomaram conta da minha mente. Não entendi por qual motivo ela estava ali parada na varanda toda gostosa e sexy conversando com meu pai e minha madrasta.

-Nossa, Mel, é tão ruim assim me ver?

-Na... Não. Eu fui pega de surpresa. O que faz aqui?

-Vim te buscar para a festa. Lembra?

Eu realmente lembrava, mas depois da ultima vez que a vi pensei que tinha desistido de tudo. Fiquei tão sem fala que so fiz sinal com a cabeça. Disse que iria tomar banho. Meu pai mandou leva-la comigo para o quarto, o que fiz com muito receio. A deixei sozinha em meu quarto, fui para o banheiro e entrei em pânico.

-Meu pai do céu, o que faço?

Tomei um bom banho tentando conter a ansiedade e a alegria. Não queria dar o braço a torcer o que eu queria na verdade era pular no colo dela e beijar ate ficar sem ar. Voltei ao quarto enrolada na toalha e a peguei lendo um de meus livros. Será que ela curte leitura?

Após várias tentativas falidas de escolher minha roupa ela resolveu apelar em um vestido curto e salto alto vermelho.

Me passou o vestido e ficamos nos olhando ate ela me puxar para um delicioso Beijo e tirar minha toalha. Sentou na beira da cama e, sem perder tempo, subi nela buscando mais contatos. Estava uma delicia até lembrar da porta aberta. Jessica preferiu ir logo pra festa, descemos para o carro e meu pai falou, falou e falou... Quando ele deu uma brecha pra respirar saímos e pegamos o carro. Comecou a tocar "Stop in My Mind" no último volume, me fazendo dançar no embalo da batida ficando distraída, o que me assustou quando Jessica passou a mão em minha perna.

-Jessica, presta atenção na rua.

-Esta vazia, agora abre a perna pra mim, abre?

Pedindo toda manhosa e com carinha de sapeca quem não atende? A cada toque ela me arrancava suspiros. Foi aumentando a velocidade, ja estava delirando de tanto prazer que os suspiros viraram gemidos abafados. Como o ápice estava próximo, o carro foi parado no acostamento e fui penetrada com dois dedos.

-Hum, Jessica, continua. Aahh!

-Goza no meu dedo, bebe.

Senti o gozo chegando, meu corpo se arrepiar todo e tremer. Fui relaxando e aproveitando seu beijo.

Chegamos na festa ao som de "Sweet Dreams" na versão remix de Benny Bennassi. Conhecia somente a versão original do Marylin Manson, mas achei legal para o estilo da festa que estava bem cheia de pessoas do colégio. Passamos direto para o banheiro, precisavamos nos recompor.

Ao voltar para o salão o som estava tão alto que Jessica tinha que falar ao meu ouvido.

-Você quer beber algo?

-Eu não bebo.

-Eu também não bebo.

-Serio?

-Não. Rs. Eu Bebo. Vou pegar algo para bebermos. Espera ai.

Ela foi entrando no grande espaço de festa onde no final, dentro de uma cabine de som, o DJ pulava e fazia todos da pista de dança pularem junto com ele. Luzes piscando e rodando, e eu ficando tonta pela confusão de cores.

Encostei na parede da entrada onde tinha um grupinho de 5 garotos fumando maconha.

-Que nojo!

Sai de perto e fui em direção a mesa de frios que tinha no canto da parede. Mesa farta com Cada comida deliciosa, tudo o que poderia imaginar na quantidade para um batalhão. Destraida em meus pensamentos viro e bato em alguem que estava a menos de um passo de mim.

-Desculpa, te machuquei?

-Eu to bem. E voce? Machucou?

-Tambem não, eu não vi voce chegando por tras de mim.

-A culpa é minha, mas a pancada me fez fazer uma coisa que queria.

-E o que foi?

-Conhecer mais essa menina linda que eu observava desde que chegou. So nao achei que falaria contigo tão rápido.

Gelei na hora, nem acreditei que aquela loira dos olhos verdes e maquiagem passada, com jeito de modelo estava interessada em mim, eu com minha auto estima sempre baixa.

-Qual é o seu nome?

-Melissa.

-O meu é Mayara, prazer.

-E o meu é Jessica e o prazer em conhecer Melissa é TODO meu.

Jessica me entregou um copo de suco de uva, com uma batida em uma mão e a outra passando pela minha cintura puxando para ela.

-Hum. Desculpa, não sabia que a ruivinha estava acompanhada. Então vou indo, Tchau, Jessica. Tchau, Mel. A gente se esbarra por ai.

Mayara foi acompanhada pelo olhar fuzilador da menina Albuquerque ao meu lado. Ainda bem que olho não atira de verdade, ou iriam ter que chamar o IML pra festa depois dessa olhada.

-Não posso deixar você sozinha um instante que vem urubu dar em cima? Rum! -Fala sem tirar os olhos de Mayara indo para uma roda de meninos e meninas que riam e bebiam muito.

-Isso é ciumes, Dona Jessica?

-Não, so cuido do que é meu.

-E eu sou sua?

Jessica ficou palida na hora continuando com o olhar pra frente. -O que será que essa garota quer comigo? Não a entendo - E Jessica sem piscar após minha pergunta.

-JESSICA!

Um rapaz com a aparência muito bebada pula nela.

-O que você quer, Leonardo?

-Quero saber onde esta meu melhor cliente.

-Não sei de Diego.

-Serio? Que droga. -Ele olha para mim e sorri- Quem é a sua amiga?

-Ela esta acompanhada, agora me da licença.

Segurando meu braço, Jessica me levou até a pista. Dançamos, viajei nas músicas e entao fui buscada em meus pensamentos com mais uma puxada nos braços e logo adentramos o banheiro.

-Você é muito difícil.

-O que eu fiz?

-Seu pai que fez você bonita assim. Difícil tomar conta.

Ri da situação. Nunca tinham tido uma crise de ciúmes desse nível comigo, entretanto Jessica não poderia fazer nada, não eramos nada além de... amigas? Nem eu sabia direito.

-Vamos pra fora, quero dançar.

-Quero ver você dançar cheio de homens e mulheres dando em cima desse mulherão que você esta, ruivinha.

-Bobeira, seu amigo e Mayara so queriam conversar comigo.

-Uhum, ta bom.

Roubei um selinho dela e a puxei para fora do banheiro dando de cara com um loiro muito alto -Quando vou ser menos atrapalhada. - Pensei me afastando do rapaz

-Desculpa. -Disse aos berros pelo som ao nosso lado.

-Beleza, sem problemas -Gritou de volta -Jessica, quero falar com você.

"Dando em cima de você" ela disse. Quando olhei melhor seu rosto percebi que era Diego. Aff! O que faço agora? Não sabia se soltava ou não a mão dela, para dor em meu coração ela soltou.

-Vou falar com ele, ja volto.

Sussurrou em meu ouvido fazendo meu coração disparar. Somente balancei a cabeça concordando com aquilo, mesmo não querendo. Vendo ela ir para a parte externa do salão senti algo que, naquele exato momento, percebi meu ciumes pela patricinha.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive R.Pitta a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Mto envolvente a história... parabéns

0 0
Foto de perfil genérica

Ah, tá explicado kkk e super adorei a ideia de mais uma parte hoje.

0 0
Foto de perfil genérica

Continua, posta outro , adorando o conto!

0 0
Foto de perfil genérica

É um capítulo melhor que o outro... Excelente.

0 0
Foto de perfil genérica

O que acham deu postar mais uma hj? To presente, vivi pq descobri o wifi da empresa kkkk

0 0
Foto de perfil genérica

Olha, pra quem tá sem tempo você até que está bem presente aqui hein rs.

0 0
Foto de perfil genérica

Aiiiii quero mais, muito bom mesmo, continuaaaa

0 0