Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 122

Um conto erótico de Antoine G.
Categoria: Homossexual
Contém 2221 palavras
Data: 10/02/2016 00:45:34

Oie, amores! Passando correndo só para publicar. To correndo, pois estou indo a uma festinha de carnaval. Hoje é dia! Kkkk Beijoooooo em todos.

Ah, desculpem-me, mas ainda não li nem os comentário do capítulo anterior. Amanhã eu comento.

Boa leitura! Boa noite! Até amanhã!

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- Ok! Já temos o lugar da festa! – Dudu disse

- Não, nós ainda não temos! Nós ainda vamos olhar esse lugar aí que tu falaste. – Bruno falou

- Eu sei que vocês vão gostar! Já é certo!

- Tá, digamos que nós já tenhamos o lugar... Como vai ser a festa em si?

- Bom, a ideia principal é tua, Jujuba. O que tu pensaste?

- Bom, eu pensei em fazer uma super decoração. Utilizar bastante cor.

- No caso seria um carnaval antecipado, né minha filha? – Dudu começou a implicar

- Dudu, faz uma coisa para mim? Enfia o dedo no furico e fica cheirando.

- Sua...

- Sua, nada! Deixa ela terminar! – Eu me meti na briga senão nós faríamos tudo menos organizar a festa

- Muito obrigada, amigo! Bom, como e ia dizendo, eu estava pensando em fazer algo bem colorido. Eu pensei também em um momento da festa, quando todo mundo estivesse na pista de dança, de liberar diversos balões coloridos. Eu tinha pensando em jogar tinta nas pessoas, mas acho que não seria legal.

- Realmente não seria, não.

- Temos que contratar um DJ. Um ótimo DJ! – Falou o Thi

- Isso mesmo! Essa ideia eu apoio 100%! – Eu concordei

- Amor, não é melhor sair da água um pouquinho, acho que não é bom tu passares o dia todo aí.

- Eu entrei ainda pouco, Bruno. Daqui a pouquinho eu saio, tá?

- Tudo bem!

- Não enche o saco, Bruno! Deixa o menino! – Jujuba disse

- Ééééé... quem é o marido dele mesmo? Ah, é, sou eu!

- Olha como ela tá agressiva!

Todos nós rimos.

- Bom, ok! Já temos o lugar, temporariamente, o DJ, os balões. O que mais?

- Bom, da comida eu posso cuidar. – Pi disse

- Nada de cardápio francês, Pi!

- E por que não, Thi?

- Por que terão vários convidados brasileiros, e eles podem não gostar da comida francesa. Tens que fazer algo bem brasileiro.

- Eu concordo contigo, Thi. – Dudu falou

- Eu acho que tem que ser algo mais brasileiro mesmo, Pi. – Eu disse

- Ok, então! Eu vou estudar algumas coisinhas. Mas, podem deixar comigo.

- Bom, mas nós vamos precisar de um buffet de qualquer modo, o Pi não dá conta de fazer comida para todo mundo.

- Não dou mesmo, eu vou elaborar o cardápio. Ai, a gente tem que contratar quem faça.

- Tu já pensaste em quem tu vais chamar, Antoine? – Thi me perguntou

- Já! Já, sim! – Eu disse todo alegre – Tem algumas pessoas.

- Só não vai convidar a cidade inteira, tá?

- Tá! Bom, vejamos, eu tenho que convidar meus amigos de Guyane, o pessoal da universidade, o pessoal do hospital e mais alguns amigos.

- Se eu bem te conheço, só aí já tem quase umas 200 pessoas.

- Mais ou menos.

- Acho que 200 pessoas está bom! – Disse o Bruno

- Sem falar que ainda tem os penetras, os amigos dos amigos, dos amigos, dos amigos... – Dudu falou

- Verdade! Bom, mas eu vou me preocupar com quem eu convidar, quem vir de enxerido não é preocupação nossa.

- Qual vai ser a tua fantasia, viado?

- Aaaaah, eu tinha pensado de Bruno e eu irmos de imperadores romanos ou espartanos. Que tal?

- Ai que tudo! Já imaginei vocês dois naquelas roupinhas apertadinhas. Eu comia vocês na festa!

- Maluca! Olha, mas eu gostei da ideia! – Bruno disse

- Vocês ficariam muito gatos! – Pi disse

- E tu Pi vai de que?

- Não faço a mínima ideia.

- Ele poderia ir de Gogo Boy Bombeiro, ia ser uma delícia!

- Não liga para ela, Pi! – Eu disse rindo – Para sua maluca!

- O que? É uma ótima fantasia, gente. Imaginem esse homem numa fantasia dessas? Imagina quantos boys ele iria atrair?

- Jujuba, tu estás deixando meu primo com vergonha.

- Ai, tá, desculpa! Esse menino precisa se acostumar com nosso jeito brasileiro gostoso de ser. – Ela ajeitou o cabelo e mergulhou

- Já te disse, não liga que ela não tem todos os parafusos na cabeça. – Eu disse para o Pi

- Gente, eu estava pensando em ir de mulher gato. – Jujuba disse assim que voltou do fundo da piscina

- Que coisa cafona, Ju. Eu não deixo tu entrares na minha festa assim. Quanto mau gosto!

- O que o senhor sugere, então?

- Tu ficarias muito gata de mulher maravilha. Imagina tu com um espartilho que deixa teus peitos tocando o queixo...

- Viado, tu entendes das coisas, viu? Adorei! E essa aberração da natureza, vai como?

- Vai tomar no cú, Jujuba!

- O que é isso: vai tomar no cú. – Pi perguntou todo inocente e todos nós rimos tanto, mas tanto que chegou a doer minha barriga

- Primo, isso é um palavrão. – Eu expliquei para ele o que significava e ele ficou todo sem graça.

- Eu tinha pensado em Corcunda de Notre Dame para ele, que tal? Tudo a ver, né?

- Jujuba, vai-te pra puta que te pariu! Eu pensei em ir de caveira.

- Caveira? Isso não é halloween não, meu filho.

- É uma festa de que mesmo? Ah é, é festa a fantasias. Espeeeeraaaaaaaaa, caveira seria o que? Aaaaaaaaaaah é mesmo, uma fantasia. Ooooooooooooooh!!!!

- Ta aí, acho que ficaria legal, mano! Eu apoio! – Eu disse

- E eu? Do que eu vou? – Thi disse – Me ajudem, pois eu não sei escolher essas coisas.

- Hummmm..... Tu poderias ir de príncipe! – Pi disse

- Boa ideia! – Jujuba disse – Tu ficarias lindo, Thi.

- Pi, falta a tua fantasia... Deixa eu pensar.... Poderias ir de Tocha, do quarteto fantástico.

- Ai, delicia! Eu voto sim para a fantasia do Pi. – Jujuba disse

- Então, pronto! Menos um item para a festa! – Bruno disse – Fantasias escolhidas.

- Amor, sabe o que eu estava pensando...

- Diga!

- Que a gente poderia chamar a dona Iolanda para organizar a decoração.

- Mas será que ela faz esse tipo de decoração? Eu acho que ela só faz casamento.

- Acho que não, a empresa dela deve fazer festas de aniversário também. Vamos ligar para ela e perguntar.

- Quem é Iolanda? – Pi perguntou

- Ela foi a decoradora do nosso casamento. Eu quase a deixei louca, tadinha.

- Quase? – Jujuba e Dudu falaram ao mesmo tempo – Tu deixaste COM CERTEZA a pobre mulher louca!

- Credo, gente!

- EI, VOCÊS VÃO FICAR ENRUGADOS TANTO TEMPO DENTRO DESSA PISCINA! VENHAM ALMOÇAR! – Maman gritou pra gente.

- JÁ VAMOS! – Bruno gritou de volta

Bruno pulou na piscina e pegou na minha cintura.

- Ué, o que tu estás fazendo?

- Te ajudando a subir...

- Amor, eu já dou conta!

- Eu te ajudo mesmo assim!

Para ele, eu ainda estava doente, pois ele sempre estava me fiscalizando e sempre queria me ajudar a fazer as coisas. Eu fui andando para a escada e ele veio atrás de mim. Era bem engraçadinho como ele agia.

Nós todos fomos para a área coberta, onde ficava a mesa. O almoço foi uma algazarra só, todos nós discutíamos sobre a festa. Até a fantasia da Sophie foi definida no almoço, ela iria de joaninha. Existe coisa mais fofa? Não! Mamie e Papie decidiram ficar mais alguns meses conosco, eles não perderiam por nada a minha festa de aniversário, como eles mesmos falaram.

Nós passamos o dia discutindo os detalhes da festa. Maman e Papa se empolgaram bastante e resolveram ajudar também. Aquele dia foi muito divertido, nós brincamos bastante, fazia muito tempo que eu não fazia isso. O Pi amou, ele não era acostumado com esses churrascos envolta da piscina com a família toda reunida. Ele já estava se tornando um verdadeiro brasileiro.

O mês de dezembro estava chegando e Pi e eu tínhamos acumulado muito serviço naquele período, como éramos somente nós dois que não estávamos trabalhando, nós ficamos responsáveis por várias coisas. Nosso restaurante estava previsto para abrir em março. Nós já tínhamos definido toda a decoração, o cardápio inicial, o valor dos pratos, e estávamos a procura de um local para comprarmos e começarmos a obra. O arquiteto já estava a postos, com o projeto pronto só aguardando a nossa compra para ele iniciar a obra.

- Eu acho que fica melhor assim, dona Iolanda! – Eu disse em uma noite que estávamos Iolanda Bruno e eu tentando organizar a minha festa na sala de casa.

- Tens certeza, Antoine?

- Absoluta!

Nós discutíamos sobre onde ficaria uma mesa com doces.

- Olha, se ficar aqui os convidados poderão esbarrar.

- E se a gente colocasse essa cortina aqui atrás? Ficaria bom, não ficaria? Assim teria algo além da mesa, algo que chamaria a atenção dos convidados.

- Menino, tu levas jeito para a coisa, viu?

- Obrigado! – Eu sorri – Agora, vamos ver como vão ficar essas mesas?

- Não, senhor! Tá bom já! Vocês podem ver isso outro dia! – Bruno disse

- Mas amor, eu ainda tenho que ver algumas coisas do restaurante com o Pi.

- Antoine, tu te recuperaste recentemente de um câncer, tu não podes ficar te exaurindo dessa maneira. Por hoje é só!

- Teu marido tem razão, Antoine!

- Tá, tá, tá! A gente vê isso outro então, dona Iolanda.

- Bom, se é assim, eu já vou indo. Obrigado, Bruno! – ela disse rindo

- Ai, credo, até parece que eu estava lhe torturando.

- Brincadeira, meu querido. Queria que todo cliente fosse assim como tu, fala que não gosta, mas dá uma porção de ideias maravilhosas para compensar.

Dona Iolanda se despediu e partiu.

- Tu estás exagerando, Antoine.

- Amor, eu só estou organizando tudo.

- É, mas não esqueces que há pouco tempo tu não podias fazer nada disso, pois tu estavas doente.

- Amor, eu já estou bem. Não te preocupas.

- Antoine, tu não estás entendendo. Todo cuidado é pouco a partir de agora. Tu ainda não estás 100% curado, meu amor.

- Eu sei, Bruno. Eu sei! Eu vou ficar mais quietinho.

- Promete?

- Prometo!

- Vem, vamos para a cama.

Eu guardei meu computador e o material que estávamos utilizando para organizar a festa. Eu estava cansado mesmo. Nós fomos para o quarto e tomamos banho, separados. Nós ainda não tínhamos voltado a transar, nós estávamos há muuuuuuuuuuuuuuuuuito tempo sem desfrutar do maior prazer da vida. Agora, já não era mais a proibição médica que nos impedia, mas sim a superproteção que o Bruno criou. Eu não queria pressiona-lo, queria deixa-lo perceber que eu já não estava mais precisando de toda aquela preocupação. Eu também não o pressionava, afinal ele me viu morrer e isso mexeria com a cabeça de qualquer pessoa, assim, só me restava ser paciente.

A Sophie já estava dormindo há bastante tempo, nós nos deitamos e ficamos agarradinhos, dormimos assim. No dia seguinte, Bruno não foi trabalhar, pois era a folga dele. Era uma sexta feira e nós teríamos três dias só para nós. Para me afastar de todo o trabalho que eu estava tendo, ele resolveu alugar uma pousada no interior para nós três. Sophie já estava maiorzinha e poderia ir conosco. Pi ficaria com a casa toda para ele.

Nós acordamos cedinho e nos arrumamos. Eu preparei a bolsa da Sophie com tudo o que ela iria precisar. Nós descemos, tomamos nosso café e logo em seguida partimos. Viajamos durante três horas, no carro eu ia ouvindo as minhas músicas favoritas que de tanto eu escutar, Bruno também começou a gostar. Havia uma Beyoncé, uma Rihanna um Cold Play, Corneille, Tété, Celine Dion (sim, eu amo a Celine, tanto as músicas francesas quanto as em inglês), Aron Wright (principalmente a música In the sun, ela é magnifica), Barbara (que é uma grande cantora francesa), Lifehouse e vários outros. Foi uma viagem tranquila e muito gostosa, nós chegamos antes do almoço na pousada.

Fizemos o check in e fomos para o nosso quarto. Nós só deixamos nossas coisas e fomos para o restaurante do hotel, estávamos mortos de fome. A pousada era bem aconchegante, tinha uma área onde havia várias redes. A pousada tinha uma vibe meio indiana o que eu amava. Havia flores e arvores em todo canto e sem falar no cheirinho de incenso que sempre estava no ar. EU AMO TUDO ISSO! Era muito gostoso ficar ali.

- Nossa, como tu descobriste isso, amor?

- Um colega de trabalho comentou sobre esse lugar e eu pedi para ele me passar o numero daqui. Aí, eu fiz nossas reservas e viemos pra cá.

- Aqui é lindo! Adoro esse estilo indiano. – Nós estávamos deitados em uma das diversas redes que tinha ali.

De onde nós estávamos, nós podíamos olhar o rio que tinha lá e a mata. Eu sempre fui apaixonado pela mata. Sempre acreditei que nela vivem diversas criaturas especiais. Eu sei, eu sei, vocês vão achar que eu sou louco, posso até ser. Mas, eu acredito e eu já senti a presença de alguns. Se for coisa de louco, que seja, então. E SIM, eu sou meio místico.

- Eu sabia que tu ias gostar!

- Tu falaste para a Maman que nós viríamos para cá?

- Ai, eu esqueci! Ontem, o dia foi cheio lá no hospital.

- Ai, já vi tudo, quando nós voltarmos ela vai surtar.

- Vamos ligar para ela!

- E tu achas que isso não foi a primeira coisa que eu fiz quando chegamos? Aqui não tem sinal!

- Huuuum... isso é maravilhoso! Isso significa que nós teremos um final de semana inteirinho só para nós.

- Só para nós? – Eu me empolguei com a ideia

- Só nosso! – Ele disse pegando minha mão e beijando

- Isso quer dizer que...

- Unrum! Isso mesmo!

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Comentários

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Capitulo maravilhoso!!! Esqueci de dizer que minha filha também se chama Sophie. Ela tem 2 anos e 3 meses e é o maior amor da minha vida

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Olá querido, eu não sumi não! Estava aproveitando o feriado em uma cidade aqui do Rio, conhece Cabo Frio? Faz parte da região dos lagos, lugar de praias maravilhosas e com muita natureza, como consequência o sinal da Internet não funciona. Coloquei a leitura em dia e curtindo muito sua história, acredito que com as devidas edições daria um grande livro e muito bem vendido. Beijos lindo!!

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Boa tarde Antoine. Essa festa deve ter sido de aromba rsrs. Bem o cuidado do Bruno contigo é normal ja que passar por uma doença dessa nao é facil ainda mais pra ele que é medico e nao pode te ajudar por causa do despero de quase te perder. bjos

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Huuum, já que afirmaste seres místico, posso dizer-te que nas matas, para os adeptos de cultos de matrizes africanas, existem sim, espíritos bons que nos ajudam, assim como em qualquer parte da natureza nativa. Umbandistas, às vezes, cumprem rituais nas matas, em cachoeiras, em pedreiras e, logicamente, no mar. Adoro teu relato, como sabes. Não imaginas a felicidade que sisnto quando encontro um novo capitulo teu postado. Um abraço carinhoso para ti e tua linda família,

Plutão

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Oh, my chessus... perfeito. Amando o conto, Antoine. Já quero passar minhas próximas férias em Macapá kkkk vcs são super fofos... Já amo vcs. Bjuus e até!

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Sem palavras cara, só isso que eu tenho pra te falar, você me deixou sem o que dizer guri, ruuun, já tem um tempo que venho acompanhando suas histórias, mas eu tava tão ansioso pra ler o próximo cap que eu até esquecia de comentar, mas isso já vai mudar kk parabéns cara

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Ownnt que lindos! rsrs Cara, Lifehouse!!!!!!! Amo "Everything" e "You and Me". Nossa, demais essas duas! Olha, também amo a natureza. Vez ou outra eu vou para o sítio e tem uma mata nativa lá que é muito linda e acho revigorante passar um tempo lá, andando por entre as árvores centenárias, realmente é muito lindo. E com certeza existem seres fantásticos que habitam por esses lugares. Abraços

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