Once in USA - Capítulo 06

Um conto erótico de OnceUpon
Categoria: Homossexual
Contém 3910 palavras
Data: 05/02/2016 21:43:48
Última revisão: 06/02/2016 21:36:40

Capítulo 06

O vento passava assoviando pela fresta que não podia ser fechada na janela da velha caminhonete vermelha do meu avô. Noel dirigia com as duas mãos firmes no volante, apertava com força. Eu podia ver as veias em relevo pela pele dos seus antebraços. Será que ele dirigia sempre tão tenso assim? Seria a minha presença silenciosa?

Ele coçou o nariz, pensando em algo para dizer. Noel era muito transparente e eu praticamente podia ver todas as engrenagens do seu cérebro funcionando a todo vapor para dizer algo interessante.

- Então... – tossiu limpando a garganta e desviando os olhos furtivamente da estrada ao encontro dos meus – Como é que tá a escola? Tá de adaptando bem?

- huhum... – respondi desviando os olhos e tentando controlar minha respiração – estou indo bem... eu acho... na medida do possível.

Eu estava muito nervoso desde que sentei no banco do passageiro. Meu coração parecia estar na garganta. Estaria ele preparando terreno para que eu dissesse algo sobre aquela noite? Seria um jogo para me expor? Ou seria algo mais? Eu não queria ficar fantasiando coisas na minha cabeça... “Seja realista, Guilherme” eu ficava repetindo mentalmente para mim mesmo.

- Bom... isso é bom. – Ele voltou a pensar em algo, mas o caminho até minha casa era curto quando percorrido de carro.

Um trovão ribombou no céu. O carro estacionou próximo ao celeiro, mas Noel não saiu. Tirou as mãos do volante e ficou olhando para o próprio colo procurando palavras.

- Seu Guilherme... – começou desviando os olhos para o horizonte à sua frente - ... eu não sei bem como eu posso falar uma coisa pro senhor.

Eu estava respirando rápido, era isso, ele ia falar daquela noite e de tudo, ou da cueca, ia mandar eu parar de olhar furtivamente pra ele, de ficar conversando com ele, com certeza era isso! Minha cara pegava fogo de vergonha, ele deveria ter reparado nos meus olhos, eu era péssimo em esconder meus sentimentos.

TOC. TOC. Uma mão bateu na janela. Meu avô. Noel abaixou rápido o vidro. – NOEL. COLOCA LOGO A SACA DE RAÇÃO PRA DENTRO! – Ele gritava pois o vento era muito forte e a chuva começava a cair. – DEPOIS VOCÊS FALAM DENTRO DE CASA, SE A RAÇÃO MOLHAR ELA ESTRAGA, RAPAZ! TENHA JUÍZO!

- Sim sinhor!

Noel saiu imediatamente. Pegando um saco na caçamba da caminhonete. O saco era enorme e deveria pesar uns 100 quilos, ou mais. Ele caminhava sob as gotas que já caíam. E eu agradecia mentalmente ao meu avô por ter me livrado daquela. Eu saí do carro e corri rápido pra casa.

Meu avô já me esperava na sala. – Esse Noel é muito avoado. Não sei o que eu faço com ele... – Vôvô pegou minha mochila, eu ia ligar a tevê, mas vovô já me disse logo – Não tá vendo o vento Guilherme? Aqui quando chove e venta é certo cair a energia.

- Ah não acredito que estamos no escuro de novo! – resmunguei.

- Sim e não. O pessoal aqui costuma desligar os relógios de energia, para evitar cair do nada e queimar os aparelhos. Lembra da noite que o Noel dormiu aqui? – Perguntou ele sem perceber minha cara. Como eu poderia esquecer?

- Por quê?... Por quê tá perguntando isso? – eu estava muito tenso.

- Porque naquele dia acabou queimando duas lâmpadas! A chuva caiu de repente! – suspirei de alívio. Mas não pude manter o alívio por muito tempo. A porta abriu e os sapatos de couro de Noel fizeram barulho ao caminhar pelo piso de madeira.

- Até que enfim! – Reclamou vovô. – Guilherme, suba pra trocar de roupa, vou precisar da sua ajuda em umas contas, meus óculos quebraram e meus olhos não funcionam muito bem sem eles.

- Eu preciso fazer um trabalho da escola vô e preciso aproveitar a luz. – fingi. – Pede pro Noel.

- Ah.. esse aí o que não funciona é a cuca, meu filho! – disse vovô rindo. Noel abaixou a cabeça rindo resignado. Ele caminhou até a pia e encheu uma xícara de café. Tirou o chapéu molhado colocando-o ao lado.

- Ok, vô... eu desço já. – Subi dois degraus quando ouvi:

- Guilherme, pergunte ao Noel do recado. Aproveita que ele tá aí. O que que você deixou no quarto do Guilherme, Noel?

Eu e Noel trocamos um olhar imediatamente. Notei que ele pareceu perdido e levou o café à boca bebendo goles inteiros. Via seu pomo de adão subir e descer enquanto novamente seu cérebro trabalhava. – Er... eu já até falei, num falei não? – dizia ele se perdendo nas palavras.

Vovô muito intruso como sempre era levantou e pegou Noel pelo braço. – Agora vamos lá em cima que até eu quero ver o que é. Não fala não, que o velho aqui gosta de surpresas.

Se vovô soubesse do que se tratava acho que ele mudaria suas ideias sobre gostar de surpresas. Olhei Noel nos olhos em súplica para que ele não fosse tão cruel. Não me expusesse assim.

Eu corri na frente e Noel subia com vovô as escadas.

Entrei no quarto, se pudesse me atiraria naquele momento pela janela. Vovô entrou na frente. – Vamos lá. Eu não sabia que vocês já tinham ficado amigos.

- Eu... já tinha percebido... – começou Noel com os olhos incertos me olhando e olhando para vovô. Eu sentei na cama e abaixei a cabeça. A qualquer momento meu mundo acabariapercebido que o seu Guilherme gosta na verdade... que ele sempre tá com algum livro... algumas vezes que eu vi ele por aí, ou pela varanda... que ele sempre fica lendo – Noel parecia ter mudado o que ia dizer ou que tinha maquinado algo novo. – E lembrei que já muito tempo atrás meu pai tinha me dado um livro que era tudo escrito em espanhol e eu já num sei lê direito nem em inglês... o sinhor sabe... E aí eu pensei – Noel foi até o closet de onde vovô tinha tirado as roupas dele. Eu estava de queixo caído. Mexeu nas coisas e tirou um velho livro com capa vermelha de couro. – Daí eu pensei né... é bem mias melhor dar esse livro pra alguém que vai saber ler ele e entender, porque a sorte que o seu Guilherme já veio de onde as pessoa fala em espanhol.

Ele estendeu o livro pra mim. Minha respiração ainda era ofegante. Eu peguei o livro. – Obrigado, Noel... De verdade. – Fiquei sem palavras.

Meu avo ria sem parar. – Deixe de ser burro, Noel! O Guilherme é brasileiro. Eles não falam espanhol no Brasil. – vovô deu um tapinha no ombro de Noel. – Você ainda me mata de rir, rapaz! Ainda me mata.

Um novo trovão cruzou o céu que parecia que ia desabar.

- Essas tempestades já deviam ter ido embora. – continuou vovô ainda divertido com Noel. Vamos, Guilherme. Tire essa roupa molhada. E desça pra ajudar seu avô!. – vovô ia saindo – Noel?

- Sinhor?

- Você vai dormir hoje aqui?

Noel olhou pra mim e pro chão. – Se o seu Guilherme não se importar. Eu não quero atrapalhar.

- Que isso, Noel. Eu... – eu ainda estava emocionado com o presente. Seria isso que ele tinha de fato deixado? Teria ele inventado aquilo na hora mudando de ideia quanto a me denunciar? Teria ficado com pena? Mas eu nunca tinha ganhado nada de ninguém. – Eu faço questão Noel. Eu... eu fico muito sozinho aqui... quer dizer... é sempre bom ter alguém pra conversar. E sair nessa tempestade é assinar sentença de morte. – apontei pra fora onde uma imagem apocalíptica se desenhava.

- Ok então, disse vovô – vou colocar água no feijão.

Noel desceu com meu avô e eu fiquei ali, passei a mão na capa do livro. Era muito bonito embora fosse antigo. Abri e realmente não conseguia ler quase nada. Mas não importava. Tinha um grande valor sentimental para o Noel e ele tinha dado pra mim.

Troquei de roupa para as minhas melhores roupas de ficar em casa. Precisava ficar apresentável. Passei desodorante e arrumei o cabelo. Usei um creme especial da minha mãe pra dar um toque de frescor no corpo e nas partes íntimas. Quem sabe o que aconteceria?

Abri minha mochila pra guardar o livro que Noel me deu. Queria admirá-lo mais tarde. Levá-lo pra escola, talvez eu descobrisse o título ou a tradução, saber do que se tratava a história.

Foi quando vi a ponta de um papel que não estava ali antes. No meio dos meus livros. Puxei. Era um envelope. Uma carta estava dentro, escrita em uma caligrafia horrível de garranchos, mas legível.

“Guilherme,

Sei que você deve ter ficado chateado comigo. Acho que nós precisamos conversar sozinhos. Te espero amanhã depois da aula no depósito de teatro. A sala do colchão, onde nós nos falamos da última vez.

Ass. : B.”

“B?”... Ben nem teve coragem de assinar. Ele queria conversar comigo? Ou seria mais uma armadilha dele com a sua gangue pra um de seus joguinhos doentios? Nã importa. Ben era uma página virada na minha vida. Mas eu usaria essa informação pra usar a situação contra ele de algum modo. Eu precisava pensar.

- Guilherme, tá escurecendo! – Gritou vovô

Escondi a carta de volta na mochila e desci. Ajudei vovô a fazer os cálculos de gastos de luz, água, cartões de crédito e telefone. Ele precisava deixar tudo certinho pra pagar na segunda feira.

Depois das contas jantamos à luz das velas. Achei que isso talvez fosse o mais próximo de algo romântico que aconteceria comigo na vida. Embora vovô no meio nunca tivesse feito parte dos meus sonhos, ali estávamos eu e Noel. Aquela luz lhe caía bem. Ele ficava com um ar misterioso e sua pele dourada do sol se iluminava. Ele comia segurando a colher com toda a mão. Seu prato era uma montanha de comida que eu não conseguiria comer nem se minha vida dependesse disso.

Eu olhava para vovô conversando sobre algo que eu não fazia ideia e espiava Noel com o canto dos olhos, ele comia com gosto. Eu estava de meias e senti quando um bico de sapato tocou meus pés. Estiquei mais a perna e deixei ela parada ali, encostada no sapato dele.

- seu Guilherme? – Perguntou Noel, falando pela primeira vez.

Me assustei e tirei o pé dali.

- Onde é que tá a sua mãe? Eu quase que não vejo mais ela por aqui. – perguntou ele.

Vovô respondeu por mim – A Linda conseguiu um emprego na cidade vizinha, está na casa da dona Meg. Ela ajuda lá e em troca tem comida e um teto. No emprego ela acaba ganhando bem e quando arrumar algo melhor pra cá ela vem. É só por enquanto que não aparece nada por aqui.

Eu sentia falta da minha mãe. Mas ao mesmo tempo não tínhamos uma das melhores relações do mundo e com ela longe eu me sentia mais livre.

Noel foi fechar o celeiro. A chuva tinha melhorado, era uma fina garoa agora, mas ainda ventava bem. Torci para que Noel não fosse embora com a melhora do tempo.

Subi dizendo que ia fazer meus trabalhos. Fiquei sentado na cama pensando em tudo o que eu tinha pra fazer na escola. Precisava bolar um bom plano e pensar nisso me ajudava a não ter um ataque cardíaco pelo fato de Noel estar vindo dormir comigo de novo. “Dormir comigo” hã... Noel dormindo comigo. Gostava de pensar nisso. “REALIDADE GUILHERME! NÃO VIAJA” me repreendi.

Noel entrou, parou à porta. – Seu avô já foi se deitar. – Ele sorriu pra mim com as mãos nos bolsos. Uma vela que eu tinha acendido iluminava o local. Noel fechou a porta e acendeu o pequeno lampião, pois a luz da vela era fraca.

Ele olhou pra mim como se tivesse alguma coisa a dizer. Peguei minha mochila e fingi mecher nas coisas dentro. Vi que ele seguiu o mesmo ritual do outro dia. Jogou o colchão no mesmo lugar, ao lado da minha cama e as cobertas por cima. Levantou e abriu os botões da camisa. Já estava sem chapéu. A cada botão eu descobria um novo pedaço de sua pele. Sentia meu corpo começar a tremer. Fechei a mochila, encostei no travesseiro e olhava para ele. Não queria fingir. Será que ele não sabia de nada e eu tinha inventado tudo? Ele podia não ter visto a cueca em mim, não ter dado falta dela, não ter sentido meu toque conscientemente, ter realmente querido me dar o livro desde o começo, ele podia apenas estar atrás de um amigo. Ele olhava pra mim rápida e discretas vezes. Mas não parou de fazer o que estava fazendo.

- Seu Guilherme... – ele disse com uma voz mais baixa enquanto abria o zíper da calça e abaixava tirando uma perna de cada vez. Agora ele estava só de cueca, vermelha desta vez, seria difícil manter uma conversa olhando pra aquilo tudo, mas tentaria. – Quer dizer... Guilherme. – ele riu sem jeito.

- Oi?

Ele não trocou a cueca desta vez. Não tinha se molhado tanto. Droga de chuva fraca.

- Você que é um rapaz inteligente, Você acha que é muito tarde se eu quiser voltar pra estudar?

Sorri pra ele, enquanto ele fazia a cama no colchão.

- Claro que não Noel. Você é um rapaz inteligente também – ele me olhou achando graça e em seguida abaixou a cabeça rindo – Sério, Noel! Você é muito bom em várias coisas. Ninguém é bom em tudo. Você só precisa focar no seu talento. Como cuidar de animais, por exemplo. Você poderia ser um bom veterinário. Você parece ter uma boa memória e saber construir coisas. Eu vi você fazendo o galinheiro com o vovô na semana passada. Você parecia saber o que estava fazendo. Essas coisas nem todo mundo sabe.

Ele terminou de fazer a cama. – Sabe... brigado, seu Guilherme.

Sentei na cama. – Obrigado? – sorri – Por que?

- As pessoa geralmente não acha que eu sou muito capaz de fazer nada de importante. Porque eu falo meio que as coisas errado. – Ele pareceu envergonhado.

- Nossa, Noel! – pela primeira vez vi que Noel estava com um dos ombros inchados. Sentei na beira da cama. Ele estava sentado no colchão como uma pequena montanha de músculos. – Você tá machucado!

- Nada, seu Guilherme. – ele deu de ombros como se não fosse nada. Eu passo um remédio e sara logo logo. Eu so acostumado já.

Eu me enclinei e olhei em seus olhos. Toquei seu ombro com a ponta dos meus dedos e Noel olhava minha mão enquanto eu fingia analisar seu ombro inchado. Entre minhas pernas outro musculo começou a inchar. Sentei no colchão ao lado de Noel para disfarçar e desoncersei:

- Pega lá o remédio que eu passo pra vc. – Falei.

- Sério, seu Guilherme? Pq de verdade eu não consigo alcançar onde tá doendo. É bem no meio das costa. – Ele olhou pra mim como se eu fosse uma pessoa super caridosa. Levantou e eu vi aquelas pernas passarem bem próximas a mim. O cheiro do seu corpo estava me deixando tonto.

Ele trouxe um vidro com uma pomada. – Eu já tenho sempre. Porque. Bem... eu carrego muito peso. – Ele sentou de frente pra mim. Ele era bem maior e mais largo que eu. Eu precisei me segurar pra não morder cada músculo daquele homem bem ali.

- É... – percorri seu corpo desnudo com meus olhos famintos. – você nem parece que tem a idade que tem. Voce é grande e... muito forte.

- Ah isso eu sou mesmo – Disse Noel sorrindo abertamente, levantou os braços à altura da cabeça flexionando-os em uma pose que destacava seus bíceps que. – Pega só!

- Oi? – disse eu desconsertado.

- Pega pra ver! – O Noel não era enfim aquele brutamontes quieto. Ele era apenas um cara sozinho. Agora ele pegava intimidade comigo e parecia não ser nem um pouco tímido ou carrancudo. Meu pau já estava quase rasgando minha cueca. Apenas escondia sob um travesseiro que coloquei no colo.

Segurei seu bíceps direito. Era absurdamente forte e quente.

- Tá duro né?

- O que? – me assustei.

- O musculo! Eu malho todo dia, mesmo que pegue peso, pra aguentar mais.

- Deita aí, pra eu passar logo esse remédio. – Eu estava suando frio. Ele deitou. Sua bunda volumosa empinada como duas almofadas. Eu via suas costas e não sabia por onde começar. Respirei fundo e passei o creme que tinha forte cheiro de menta nas mãos. Comecei a massagear as suas costas de baixo pra cima.

- A dor é mais no meio, seu Guilherme.

Eu tremia e não sei se ele percebeu. Peguei forte quando cheguei em seus ombros. – hmmmm ah. Ele deu uma gemida.

- Tá doendo muito.

- Não, não. Pode passar mais.

Vi que os pelos dele estavam arrepiados. Sua respiração estava mais intensa. O tesão tomava conta do meu corpo.

- A sua mão é muito boa de fazer massagem, sabe? A minha acho que ia terminar de lixar logo a pele fora. – ele riu mas notei que a cada novo deslize das minhas palmas descendo por sua coluna ele prendia a respiração, contorcia os pés e engolia em seco. Uma corrente elétrica corria pelo meu corpo. Já tinha passado em toda a extensão das costas, não tinha mais desculpas pra continuar. Era o fim, ou eu deveria ser mais ousado.

- Você... – falei de forma fraca. Se ele virasse veria imediatamente o volume que se formou nas minhas calças. – Você quer que eu passe em mais algum lugar?

Ele ficou em silêncio. Ele não tinha pedido pra eu parar. Acho que milhares de coisas correram pela cabeça dele naquele momento. Eu precisava esperar ele resolver.

- Eu... – Ele ficou quieto.

- Eu posso passar no seu peito. Sabe? Porque às vezes a dor se espalha e é melhor prevenir.

Ele parecia muito desconfortável agora. Eu abaixei fora de vista. Estávamos nós dois ali. A porta trancada, meu avô dormia.

- Eu não to acostumado com essas coisas seu Guilherme?

- Que coisas?

- Sua mão é... é muito macia.

Eu não acreditava que era o que eu achava que era. Mas agora eu precisava desesperadamente ver.

- Deixe de ser bobo. Ou eu vou desistir. Vc disse mais cedo que nunca faria nada pra me prejudicar, Noel. Porque nós somos amigos, lembra?

- É verdade.

- Então, o que acontece entre amigos, Noel. É um segredo de amigos. Se alguém souber que eu tô massageando um macho o que acha que iam dizer? Mas não tem nada demais, porque nós somos amigos e ninguém vai saber.

Ele tomou coragem e levantou completamente sem jeito. Quando ele virou de barriga pra cima já ia sentando e se curvando. Era evidente uma ereção em sua cueca. O volume me deixou sem chão. Parecia ser muito mais grosso do que eu imaginei. E a verga forçava a cueca quase arrancando-a de si e se soltando por vontade própria. Meu coração disparou freneticamente.

- Desculpa, seu Guilherme... – começou ele.

Fiz o maior esforço da minha vida para tirar os olhos do membro de Noel e olhei direto nos olhos dele.

- Acho que pro peito a gente vai precisar de outro creme. - Falei. Levantei e peguei o creme hidratante da minha mãe que estava ali na mesinha. Noel viu que havia um volume em minhas calças também. Mas ele nada falou. Ele se encostou no seu travesseiro e me olhava ofegante.

Espirrei um pouco na mão e comecei a massagear o peito daquele macho delicioso. Sentia a sua pele arrepiar sob os meus toques e precisava me segurar, pois tocar o corpo de Noel estava me levando às nuvens e eu sentia que poderia gozar a qualquer momento. Ele fechou os olhos e colocou as mãos na nuca.

- hmmm. Caramba! – Noel gemeu e se contorceu um pouco quando desci as mãos para seu abdômen.

Noel enrijeceu os músculos e eu desci de leve até a borda de sua cueca.

- Eu acho que tem um músculo muito tenso aqui, Noel – sussurrei. – Acho... – eu estava perdendo o fôlego, precisava ser forte – acho que você não vai dormir bem se eu não der um jeito nisso.

Eu vi ele acenar que sim com a cabeça.

Lambi meus lábios. Abaixei sua cueca, ele ajudou levantando o corpo impulsionado pelos pés. Uma piroca absolutamente hipnotizante pulou pura e melada para fora.

Eu não sei o que faria.

- Noel... – tinha que admitir – Eu nunca fiz isso antes... me avisa se eu fizer algo que não esteja legal.

Ele abriu os olhos e me viu limpar as mãos na calça. Noel me olhava com desejo e pela primeira vez eu vi seu olhar safado. Ele atravessou meu corpo como uma flechada.

- Seu Guilherme. Acho que eu tô quase gozando já. – admitiu ele também.

Mordi meu lábio inferior. Lambi minha mão direita deixando-a escorregadia. Apertei-a em um punho fechado deixando um buraquinho que “sentei” sobre a cabeça da rola do Noel. Fui deslizando massageando aquela cabeça. Afastei seu prepúcio segurando com a outra mão e arregaçando bem até a base. Noel jogou a cabeça pra traz gemendo mais alto.

– Continua, vai. - ele pedia

Eu queria cair de boca, mas queria que tudo acontecesse ao seu tempo. Nesse momento eu queria tocá-lo mapear seu membro com minhas mãos. Conhecer seus pontos de prazer. Comecei a masturba-lo com as duas mãos. Noel estava vermelho e me olhava, eu sorri maliciosamente para ele. Acariciei seu saco. Seu saco era grande e vasto em pentelhos negros e grossos. Noel começou a contorcer as pernas se segurando o máximo que podia. Vi sua respiração aumentar de frequência. Me aproximei. Seu pau babava um líquido transparente melando minhas mãos. Me perguntei que gosto teria.

Me aproximei mais, Noel tocava um de seus mamilos e me olhava lambendo os lábios e fazendo biquinho, as vezes. Ele estava quase lá se segurando como podia. Ele olhou nos meus olhos quando me aproximei mais e lentamente lambi a cabeça do seu pau.

- Caralho, seu Guilherme – ele falou alto. – Vai... peraí...

Seu gosto era forte. Salgado. Eu sabia o que estava por vir e toquei os lábios no seu pau chupando como um canudinho. Hora engolia sua cabeça enquanto punhetava com asduas mãos agora mais lentamente e sugava com vontade, em menos de cinco segundos em que toquei comos lábios naquela jeba, Noel que já não aguentava,” - peraí...” me avisou para tirar a boca, mas aquilo era o que eu queria.

Ao tempo em que dei uma chupada mais intensa, o pau de Noel endureceu mais ainda e minha boca se encheu de seu leite. Eu engoli tudo. Eu me sentia uma puta. Abocanhei sua piroca o máximo que pude. Abrindo bem a boca. Ela foi até o fundo minha garganta quando Noel fez uns movimentos com o quadrís fodendo meus lábios com vontade. – Urrava baixinho a cada novo Jato. Aquela sensação me fez quase perder os sentidos. Eu mesmo acabei explodindo em minha cueca, me sujando todo sem nem me tocar. Me senti absolutamente fraco. Com a cara toda melada do leite dele, lambia os dedos e o resto que escorria de seu membro ainda duro que amolecia aos poucos em meus lábios.

Noel se sentou. Olhou pra mim. Minha boca estava vermelha. Meus cabelos escangalhados e meu queixo e bochechas ainda traziam o mel de Noel.

Eu estava sem ar. Ele estava respirando forte. Ele parecia perdido por um momento. Fomos levados pelo tesão e nenhum de nós sabia o que dizer. Nenhum de nós tinha feito aquilo antes e nenhum de nós sabia o que aconteceria agora. eu me sentia diferente e ao mesmo tempo culpado. Parecia errado, mas delicioso ao mesmo tempo eu queria explorar todas as possibilidades do meu corpo agora. Mas não sabia como agir na presença dele. Noel levantou...

Continua...

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Comentários

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está muito bom.. ansioso pelo próximo capítulo

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Gente que conto é esse pelo amorde. Muuuuuuito bom, quero mais haaaaaaaa

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Nossa mais que perfeito.. agora quero ver o que vao resolver kk e que ele se vingue do ben.. bjs

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Ai meu deus so pode ta querendo me matar de curiosidade!

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