O Destino - Parte 6

Um conto erótico de Vitor
Categoria: Homossexual
Contém 3578 palavras
Data: 01/02/2016 14:50:26

Gente! não postei ontem por que não deu tempo, esse cap. fui difícil de escrever e vocês não entender por que. chorei e me revoltei, não sei se é normal isso, só sei que fiquei muito triste ao escrever isso, e mas triste em saber que é que existe isso, ao adm do site, não usei palavras de violência ao menor de idade e não foi minha intenção deixar explicito sexo com crianças. Espero que entenda.

Comentários

VALTERSÓ: Sim temos que nos livras de coisas que não faz diferença e que não faz bem para nos.

Monster, Destination, Geomateus, mari garcia ♥, Helloo, O garoto, HenriqueeRjj : Obrigado amores,

Espero que acompanhe meus contos, e leia os passados, O segredo de um estranho, tbm escrevi o órfão, que esta em outro perfil, faz uns 4 anos, conta historia do trio, Felipe, Rafael e Pedro, espero que gostem. http://www.casadoscontos.com.br/perfil/Vamos ao conto então.

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O Destino - Cap. 6

Passado

-Eu vou te falar a verdade. –Meu nariz estava bem entupido, minha voz tava fanha, limpei mais um pouco das lagrima que ainda escorria e respirei fundo.

-Não, se você quiser, não precisamos falar nada.

-Eu preciso falar.

Ele ficou quieto esperando eu começar.

-Eu sempre morei em um bairro mais ou menos de são Paulo, meus pais trabalharam e eu tinha um irmão mais novo. Éramos feliz, eu devia ter uns 13 anos quando formos viajar para casa da minha tia, ela era o parente mais próximos que tínhamos. Ela era casada e não tia filhos, sempre gostei dela, era irmã da minha mãe, morava em são Paulo mesmo, mas um bairro mais distante do meu, era quase uma hora de viagem e tínhamos que pegar um marginal para ficar mais perto, o motivo da visita era por que ela estava doente, tinha câncer, o dia era chuvoso, mamãe queria muito ver ela, pois sabia que estava nas últimos, pai não queria por causa do tempo, mas vendo o desespero de mamãe, resolveu fazer a vontade dela.

No meio do caminho começou a chover muito, estávamos na rodovia, não conseguimos ver nada pela frente, todos estavam muito tenso, meu irmão mais novo estava brincando com o celular do papai, minha mãe tentava falar comigo para distrai, mas foi inevitável, somente senti um baque muito forte na lateral do carro, minha mãe olhou e para meu irmão e eu, o rosto dela nunca vou esquecer, ela sabia o que ia acontecer, meu pai tentou segurar o volante, tudo estava em câmera lenta, capotamos varias vezes, minha mãe e meu irmão gritavam. Abri os olhos e vi mamãe olharam para meu pai e segurou as mãos dele, os dois sangrava muito, pai tinha uma barra de ferro atravessado ele, não respirava mais, então ela olhou para mim e meu irmão estava inconsciente, ainda respirava, eu sentia um o sangue escorrer pela minha cabeça, minha mãe falou que nos amava e fechou os olhos, eu gritei muito e depois disso não vi mais nada.

Abri meus olhos e vi um teto branco, com uma luz amarela que ardia muito meus olhos, pensei estar no céu, como dês de criança me ensinaram que era um lugar cheio de luz e calmaria, eu me senti aliviado, só que esse alívio acabou rápido quando ouvi um a voz desesperada que via ao meu encontro, era minha tia e meu tio que chegaram perto de mim, minha tia começou a chorar muito, segurando minha mão, o marido dela tentava a consola, não entendia o por que daquilo, não sabia por que estava no hospital, mas no minuto que comecei a pensar o motivo, a realidade veio com tudo em mim, me atingiu tão rápido que gritei, gritei no mesmo jeito que fiz no carro vendo minha mãe morrer. Comecei a me debater na cama, minha tia e meu tio se afastaram e vários enfermeiros e medico vieram ver e me controlar, sentia muita dor no corpo, mas não conseguia parar de grita, chorava demais, só queria que essa dor terminasse senti uma picada do braço, me virei e vi que tinham me dando um sedativo, outra vez fechei os olhos só que dessa vez sentir que minha vida tinha acabado.

Eu sentia que estava no hospital, sabia de tudo que tinha acontecido, mas não conseguia abri os olhos, não queria encarar essa realidade, mesmo de olhos fechados eu chorava, sentia sempre uma mão segurando a minha, sabia que era da minha tia, às vezes ouvia cantarola umas musicas de ninar, ela nunca teve filhos e tratava eu e meu irmão como tal. Meu irmão, precisava saber dele, saber se estava vivo.

Tentei abri os olhos e conseguir, minha vista doeu com a luz, minha tia levou um susto e veio perto de mim, não chorava mais, mas seu semblante era triste.

-Meu amor, ainda bem que acordou. –Ela estava muito cansada, o câncer estava acabando com ela e ficar do lado de uma cama por tanto tempo não fazia bem, eu tinha que para de ser egoísta, ela também estava sofrendo, e pior, estava morrendo.

-Tia, meu irmão, cadê ele?

-Calma meu anjo, ele esta bem, já está em casa, tudo ta bem.

-Não tia, nada está bem. –Eu comecei a chorar, ela veio e me abraçou muito carinhosamente.

-Um dia essa dor vai passar meu amor, um dia.

-Dói tanto tia, não consigo aguentar essa dor, por quê? Me fala por que Deus fez isso comigo? –Eu agora soluçava, sentia tanta vontade de sumi, de ter morrido junto com meus pais

-Deus os levou, por que tem algum plano, mas ele vai te livrar dessa dor um dia, calma que isso tudo passa, você tem que viver, tem que ajudar cuidar do seu irmão, ser forte agora.

Tentei ser forte, fui para casa dos meus tios, meu irmão estava brincando com uns carrinhos, quando me viu veio correndo na minha direção, ele começou a chorar, pedia pela mãe e pelo pai, mas eu tinha que ser forte, tinha que ser o irmão mais velho dele e ajudar.

Conversei com ele sobre o que tinha acontecido com nossos pais, falei que eles estavam com o papai do céu, que estava muito bem lá em cima, que estava cuidando e vendo nos, que sempre que sentisse saudade ela para ele rezar.

E assim foi se passando os dias, semanas e meses, voltei a estudar e tentei ter minha vida de volta, tive que mudar de escola, pois a casa dos meus tios ficava muito longe da minha antiga, meus tios venderam todos os patrimônios dos meus pais e colocaram numa poupança que só podíamos ter acesso depois que tivemos 18 anos.

Com o tempo minha tia só piorava, as crises e ida para o hospital aumentavam, até que chegou o certo dia dela ir e não volta para casa mais, meu irmão pedia por ela, ele tinha 7 anos, tinha se apegado muito a minha tia, que tentava o máximo tentar substitui nossa mãe, só que a doença não deu essa chance.

Eu ficava em casa com meu irmão enquanto o tio Otávio ficava no hospital com minha tia, escondido do meu irmão eu chorava muito de noite, tinha pesadelos com o acidente quase toda a noite, queria muito ser forte, mas sabia que daqui uns dias eu estaria sozinho com meu irmão e meu tio. Que era bom com nós, conversava e cuidado do meu irmão e de mim quando podia.

Os pesadelos vinham sempre, acordava sempre gritando ou todo suado, às vezes meu tio vinha ver o que era, mas depois de um tempo ele acostumou com meus gritos de madrugada, já meu irmão quando ouvia meus gritos, ele ia ao meu quarto sem fala nada e deitava na minha cama.

O dia inevitável chegou, era um domingo de manha, meu tio tinha pousado no hospital, chegou em casa chorando muito e mandou eu arrumar meu irmão e me trocar para irmos no funeral.

Eu chorei, abraçava meu irmão, agora de novo éramos dois órfãos, não tínhamos mais ninguém de parente perto, era eu, meu irmão e meu tio. Só que eu estava engana, meu pesadelo só estava começando.

Com o tempo meu tio só piorava, começou a beber e chegar de madrugada em casa, saiu do seu emprego e agora só sabia ficar no bar o dia todo e a noite.

Muitas vezes precisei ajudar ele a entrar em casa e a tomar banho, ele era alto, forte, tinha 40 anos, era bonito, só que depois que começou a beber, ele mudou totalmente, não somente fisicamente e também suas atitudes. Eu cuidava da casa e do meu irmão, muitas vezes faltava na escola, meu tio não ligava com nada, colocava o dinheiro na mesa e mandava eu me virar, ir ao mercado, farmácia, tive que aprender fazer comida, limpa a casa, e quando ele chegava bebo e não via comida brigava muito comigo e começou a me bater.

Minha vida só piorava, vivia um inferno naquela casa, mas sempre protegi meu irmão desse mostro que o Otávio tinha virado, não ia deixa ele relar um dedo do meu irmão, nunca.

Certa vez eu tive um pesadelo, acordei gritando como sempre, uns segundos mais tarde alguém abriu a porta, pensei que era meu irmão. Mas dessa vez era o Otávio, não tinha mais coragem de chamá-lo de tio, eu odiava ele, odiava a atitude e o jeito que ele reagia à morte da sua esposa. Já tinha passado nove meses dês do acidente fatal dos meus pais e seis meses da morte da minha tia, e ele tinha virando um alcoólatra violento e miserável.

-Que porra Vitor, será que nunca vai parar de gritar de noite. –Ele veio para perto da minha cama, estava muito bêbado, seu cheiro era evidente, eu estava sem fôlego por causa do pesadelo e por ele ta chegado tão perto.

-Hoje vou fazer você virar homem e parar de ficar gritando toda noite igual uma mulherzinha. – ao ouvi aquilo me afastei para o canto da cama, sabia que ele ia me bater de novo, tinha virando rotina, as surras passaram a ser sem motivo de uns tempos para cá, tinha parado de ir à escola por que tinha vergonha das pessoas verem meus hematomas e também devido o serviço de casa, não tinha tempo para estudar, já tinha reprovado esse ano.

-Por favor, se afasta de mim, Otávio sai do meu quarto.

-Seu quarto? Esse é quarto seu viadinho, aqui sou eu que manda, a casa é minha. Faço e vou a onde eu quiser. E agora você vai tomar uma lição por ter me respondido e por ficar gritando toda noite.

Ele começou desabotoar o cinto e tirou ele, dobrou e eu fechei os olhos, sabia que ia acontecer, ele ia me espantar, e eu tinha que ficar em silencio se não ele aumentava a força e me batia ainda mais. Só que dessa vez não sentir a dor do cinto na minha pele, abrir os olhos e vi-o olhando para mim. Achei estranho demais, me mandou deitar e me virar de brusco, eu não fiz isso e nem sabia por que ele me mandou fazer isso.

-Vai logo, deita e tira a cueca. –Não, não ele podia, ele não ia fazer isso comigo.

Sai da cama e fui correndo para a porta, ele me segurou, mesmo bebo era muito mais forte, me jogou na cama e me virou de barriga para baixo e segurou meus braços com uma mão a outra ele tirou minha roupa e com as pernas me imobilizou.

Não vou falar disso, por que você sabe o que aconteceu. Depois que ele deixou a cama, fiquei naquela posição a noite toda, chorava muito, meu corpo inteiro doía, me sentia um lixo, queria morrer, me matar, pensei em todas as maneiras de se fazer isso, juro que não fiz por que não tive coragem de levantar. Passei a noite assim, demorou uma eternidade para chegar o dia, e com ele veio minha raiva, meu ódio, agora não queria morrer, e sim matar ele. Levantei-me e fui ao banheiro, fiquei muito tempo até consegui tirar a sujeira de mim, mas era impossível, minha alma estava podre, ele tirou minha inocência, tirou meus sonhos e esperanças. Não tinha mais sentido viver.

Troquei de roupa e fui à cozinha preparar o café da manha do meu irmão, mas chegando perto escuto os gritos do meu irmão.

-Para, para, não fiz por querer, foi acidente, Desculpa.

Não, não era possível, isso não podia acontecer, ele podia fazer o que quiser comigo, mas não ia relar um dedo do meu irmão, fui correndo para a cozinha e vi-o gritando com meu irmão e pronto para bater nele, eu inconscientemente peguei uma faca que estava no balcão e corri passei a faca na mão do Otávio que estava erguida para bater no meu irmão.

-Ai seu filho da puta, você me cortou

-Eu vou corta ainda mais se você chegar perto dele, sai de perto se não eu te mato, eu juro que te mato.

Eu estava cego, nunca senti tanta raiva assim na minha vida, ele viu que eu não estava brincando e saiu de perto do Hugo.

-Hugo vai para seu quarto agora e arruma suas coisas. –Falei sem olhar para meu irmão e ele saiu correndo e chorando.

-Eu aguento você me bater, me explorar, me estuprar, mas fazer mal ao meu irmão não. Eu vou à policia agora, vou te denuncia, você vai apodrecer na cadeia e não tente me impedi, pode ate tentar me matar, mas juro que você vai preso.

Ele viu que não estava brincando, ele estava fraco por que estava de ressaca.

-Você não teria coragem, vai morar a onde? Vai para um orfanato e ser separado do seu precioso irmão.

-Melhor do que ficar nesse inferno. –Eu ainda segurava a faca firme, ele tinha pegando um pano para estacar o sangue.

-Eu quero por meu irmão no orfanato, ele não vai crescer com você abusando dele igual faz comigo, eu me viro, tenho quase 14 anos, não importar se eu morrer na rua. Agora vou para meu quarto arrumar minhas coisas e do meu irmão e você não vai me segui.

Ele ficou quieto só observando, seu olhar era de fúria, sabia que tinha perdido, quando me virei senti uma mão me puxar com violência pelo ombro, tentei me livrar, lutei para ele me soltar, só que ainda segurava a faca e minha mão foi contra a barriga dele, ele gritou de dor, eu vi aquilo e me desesperei, mas não tinha tempo, tinha que salvar meu irmão, ele ficou deitado do chão gritando e me xingando, fui correndo para o quarto do meu irmão, peguei umas algumas coisas e dinheiro, sair correndo com ele para rua, fui a um ponto de ônibus peguei qualquer um e desci no outro ponto, não sabia para onde estava indo, só queria ficar o mais longe possível do Otávio. E ficar na rua seria muito melhor que ficar naquela casa.

Ficamos o dia todo andando, meu irmão estava muito cansado, parei e comprei uma água e uma bolacha no mercado, tinha pouco dinheiro, mas precisava gastar, só bebi um gole de água e deixei o restante para ele. Eu estava com fome, mas meu irmão precisava mais.

-Vitor, come uma bolacha, eu já estou cheio. –Ele disse me olhando com cara de triste.

-Hugo, pode comer, não estou com fome não. –Menti

A noite chegou e com ela veio o frio, nunca tinha passado tanto frio na minha vida, abracei meu irmão e ficamos em uma calçada, a noite foi muito longa, tremíamos de frio, usei uns papelões para nos cobri, mas era em vão.

No outro dia, a fome veio com tudo, gastei os últimos centavos para nós alimentar. Era tudo que eu tinha, não sabia mais o que fazer.

Andando mais um pouco e decidi que era hora de pedi ajuda, tinha que levar meu irmão para um orfanato, e pedi informação a algumas pessoas, umas nos tratavam com um lixo, pensado que íamos pedi esmolas, mas uma senhora nos deu dinheiro para passagem e formos.

Chegando lá conversei com uma mulher, expliquei por cima que tinha perdido meus pais, minha tutora legal morreu e o marido dela não tinha condições de criar duas crianças.

Ela me olhou desconfiava, fez algumas ligações, descobriu que meus pais e minha tia tinham de fato morridos e assim formos para a casa, onde foi difícil, mas não quanto era na casa com o Otávio. No começo vários garotos maiores que eu me batia, ficava tirando sarro de mim, mas nunca deixei mexer com meu irmão.

Passando alguns meses, não tinha notícia de Otávio e ele não foi me procura, como eu já tinha 15 anos era muito difícil eu ser adotado, já meu irmão, um casal estava muito interessado em adotá-lo, no começo fui contra, mas sabia que era para o bem dele. E depois de muita tristeza e choro o deixei ele ir embora, esperava que a vida dele fosse melhor que a minha, que ele pudesse ter oportunidade que eu não tive.

Passando alguns meses, meus pesadelos ainda continuavam, mas eu estava me adaptando ao orfanato, até que certo dia, enquanto chegava da escola, um carro me seguiu, entrei em pânico, tentei correr, só que já era tarde de mais, ele saiu do carro e me abordou. Queria correr, fugir. Mas nada adiantou, ele me segurou me mandou entra no carro em silêncio, se não ia ser pior.

-Olha quem eu encontro, seu viadinho de merda, sabia que você quase me matou? Se não fosse pelos meus gritos e os vizinhos não viesse me socorrer, eu estaria morto.

-Podia ter morrido seu miserável, desejei muito a sua morte, que Deus me perdoa, mas queria te ver no inferno. –Depois que falei isso recebi uma bofetada da cara, meu rosto ardeu, queria chorar, mas tinha que ser forte, tentei sair mais ele tinha trancado a porta do carro.

-Você vai me ouvi agora, cala sua boca. –Ele falou cuspindo em ódio – Eu te deixei ir com seu irmão, uma assistente social me ligou, sabia que fosse atrás, você podia envolver a policia e seria pior para mim. Mas agora já se passou muito tempo, você está grandinho já, então vi te propor um acordo, você vai voltar comigo para casa.

-Nem morto e volto com você, prefiro a morte.

-Mas você vai, se não vou atrás do Hugo e o pego de volta, ele e você, a justiça ta do meu lado, e a escolha é sua, se você voltar, deixo seu irmão em paz, mas você vai ter que me obedecer e fazer tudo que eu quiser.

-Nunca que você vai ter meu irmão de volta, ele já foi adotado.

-Posso não conseguir, mas eu podia muito bem acabar com a vida dele e a sua. Não me custa nada isso.

Nessa hora comecei a chorar, sabia que seria isso, não tinha para onde fugir. Ele viu que ganhou o jogo, e ligou o carro e formos para a casa dele.

E de novo o inferno começou, passou 4 anos, já tinha 19 anos e a rotina era a mesma, ele chegava todo dia bebo, ia no meu quarto e abusava de mim, eu estava morto por dentro não tinha vontade de viver mais só queria que isso acabasse logo e ele me matasse.

Direto eu ia ao banheiro e me cortava, (olha os cortes, mostrei para o Bento as cicatrizes em ambos os braços). Tomei vazios remédios, mas não sei que era Deus, ou castigo, sempre sobrevivi, Otávio me levava ao hospital ou cuidada em casa mesmo, escondia as facas, remédios, giletes, e de noite eu recebia os castigos por ter feitos tal coisa. Mesmo quando não bebia ele ficava agressivo, nunca pedia desculpa, sempre que me via me dava socos, chutes, se a comida estava sem o tempero do jeito dele, jogava tudo fora, me mandava fazer outra e ainda me dava um soco na barriga. –Isso é para você aprender a fazer as coisas certas.

Certo dia eu fiquei doente, não comia direito e quase não saia da cama, a casa ficou uma bagunça, não fiz comida só fiquei deitado morrendo de febre e dor, ele chegou e viu como estava a situação, foi no meu quarto

-Que desgraça ta acontecendo aqui?

-To doente. –Minha fala era mole, a febre me fazia suar frio.

-Que porra de doente o que, andar fazer minha comida sua vadiazinha, viadinho.

Nada fiz, não conseguia mais levantar, ele veio para cima de mim e já começou a me bater, me dava soco e murros sem para, me levantou e me levou para cozinha, lá ele me jogou contra a parede e eu me desequilibrei e bati minha cabeça e o ombro, fiquei no chão ele e veio para cima de mim e pisou no meu braço a dor foi dilacerante, tanto que desmaiei.

Acordei no hospital, pedi ajuda para uma enfermeira e fugi, peguei o primeiro ônibus e vim parar aquiQuando terminei de contar a historia, Bento estava pálido, tinha passando o tempo todo me ouvindo, mas viu que a historia tinha acabado, sua cor pálida passou para vermelha, seus olhos ficaram furiosos, a revolta dele era muito grande.

-Você vai a policia agora e vamos prender esse desgraçado.

Continua...

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Comentários

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Nossa não imaginava que ele tinha passado por tudo isso!! Ele merece muito ser feliz não demora não muito bom seu conto ♥♥

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