Apenas Mais uma de Amor: Capitulo #08: Amizades:

Um conto erótico de Luk Bittencourt
Categoria: Homossexual
Contém 2701 palavras
Data: 02/02/2016 19:04:55
Última revisão: 03/02/2016 14:30:02

Oi gente, deixa eu agradecer a todos que andam lendo o conto. Eu sei que muitos querem logo ver cenas de sexo e etc... mas adianto que faltam 2 capítulos para acontecer tais cenas. Quero também pedir perdão a todos, mas esse capítulo será um pouco chatinho, pelo menos foi o que eu sentir quando terminei de ler o que escrevi. Perdão!

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#Relembrando o capítulo anterior:

Lucas voltará pelo mesmo caminho da ida a padaria e lá estavam os rapazes esperando-o. Foi só ele chegar perto para o primeiro partir para cima dele tentar agredi-lo.

Ele apesar de ser gordinho não é nenhuma mocinha indefesa, ele sabe lutar muito bem, fez Taekwondo, Judô e Karatê na infância e se livrar de certas situações eram fáceis para ele. Lucas deu uma surra nos dois rapazes e jurou eles:

Lucas: Eu nunca mexi com vocês... – falou segurando e torcendo o braço de um dos meliantes. – mas a partir de hoje quero respeito. Eu posso quebrar seu bracinho em dois segundos, basta colocar um pouquinho de força aqui assim... – falou fazendo o movimento.

- Não, não... aaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiii... para, nunca mais vou te perturbar. Eu prometo. – Falou o rapaz chorando.

Lucas: É pouco, a partir de hoje vocês vão se curvar quando eu passar e se não fizer vão apanhar. – Falou olhando para os outros que ainda estavam íntegros.

- Tudo bem... – uma bofetada na cara.

Lucas: É sim senhor, repete... SIM SENHOR! – Falou olhando para todos.

- Sim senhor. – Todos em coro repetiram.

Lucas ainda amedrontou os caras por mais um pouco e fez o moleque sentir um pouquinho de dor, mas por fim soltou o sujeito que caiu com a cara na lama no chão. Quando vira as costas dá de cara com uma pessoa, nesse momento ambos abrem um sorriso enorme.

Lucas: Eles mereceram, eu estava na minha até eles vim encher minha paciência. - Falou fazendo cara de inocente.

- Eu te conheço muito bem, senhor LUCAS! - Gargalhou Arthur.

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Arthur presenciou toda a “discussão” e só iria intervir caso o Lucas levasse a pior.

Lucas: Aaaaaah, Arthur... – falou como criança que era pega no flagra quando faz arte. – Eu sou tão bonzinho, mas sempre tem uns cretino... – olhou para os rapazes com cara de poucos amigos. –...que não me dão o devido valor. Eles só tiveram o que mereceram. – falou se fazendo de coitadinho. – Agora me conta. A bruxa do 71 te rogou feitiço ontem ou fez alguma macumba pra ti? – Zombou do amigo.

- Aaaaaah, meu caro. Ela falou tanto nos meus ouvidos que eu já estava pegando a pistola e atirando nela. – Falou sorrindo fazendo o Lucas se afastar com receio. – Calma, calma. Estou só brincando contigo! – Abraçou o amigo.

Lucas: Eu não gosto de policiais, o único que ainda vou com a cara é você e isso porque é meu vizinho e gato! – Falou rindo. – Infelizmente não são todos da corporação que são bons policiais. – Disse seco.

- Miauuuuuuuuuuuu... – Zombou – Lá vem você com esse papo. Vamos mudar de assunto. – Tomou a sacola das mãos do Lucas. - Agora deixa eu ver o que comprou na padaria. Hummmmmmmmm... lolitas... – falou abrindo o pacote e pegando algumas. (Lolitas para quem não sabe, é uma massa salgada tipo salgadinhos de queijos com doce de goiabada no meio. Vende-se muito em padarias pelo Pernambuco).

Lucas: Eeeeeeiiiiiiii, eu te ofereci por acaso? Eu vou te dá uma chave de braço igual a que dei naqueles cretinos ali. – Disse Lucas fazendo pose de luta;

- Certo, certo. Só peguei algumas, deixa de ser chato e guloso. Não vai morrer por algumas a menos. – Mostrou a língua para o vizinho.

No portão da casa do Arthur, a mulher dele já estava com cara de poucos amigos. Ao mesmo tempo que e ambos iam avançando rumo as suas casas, ela vinha no sentido contrário. Os dois estavam temendo pelo escândalo que esperava por eles.

- Eu posso saber que intimidade é essa de vocês dois? – Perguntou Claudia esposa do Arthur com cara de nojo.

- Somos amigos oras, amigos se abraçam e conversam. – Ponderou Arthur.

- Olha aqui seu viadinho... – falou Claudia indo com o dedo apontado para o rosto do Lucas.

Lucas não pensou duas vezes, pegou forte no dedo dela e forçou como se fosse torcer, fazendo-a começar a reclamar de dor;

Lucas: Me respeite sua vadia, eu não lhe dou o direito de falar assim comigo. Se pensa que sou aquele travesti que você esculhambou na rua não a uns dias. Comigo o buraco é mais embaixo, e não me importo em te dá uns bons tapas. Na verdade, acho que é isso que está precisando, nada melhor que uma surra para aprender a respeitar os outros. Aposto que sua mãe nunca lhe disse o ditado famoso: “Respeito é bom e faz bem para os dentes.” – Falou ainda torcendo o dedo dela.

- Aiiiii... Arthur, você não vai fazer nada? Ele está me machucando. Me defende. – Reclamou

- Claro que vou, vou me despedir e te arrastar para casa, quem tanto procura um dia acaba achando. E eu estou começando a cansar de passar vergonha com você! Tchau Lucas. – Falou abraçando o amigo e livrando a mulher da mão dele.

Lucas: Tchau Arthur, cuidado com o veneno, qualquer coisa grita que te socorro para tomar um antídoto. – Falou encarando a mulher do amigo.

Lucas não é um rapaz violento. Mas a vida o fez com que ligasse o botão do foda-se. Quando o assunto era se defender ele não queria saber de mais nada.

O fim de dia e a noite do sábado foram calmos, Lucas re-assistiu alguns capítulos das recentes temporadas de algumas series que mais gostava como The Walking Dead, Sobrenatural, American Horror History, Arrow, Bates Motel, Chicago Fire, Chicago PD e lógico para finalizar a noite assistiu à um filme de comedia romântica. Quando acabou o devido filme, logo se recolheu!

#Enquanto isso no bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes/Pe:

André e Miguel estavam jogados no sofá assistindo mais uma vez os filmes Carros. Miguel não parava de falar para o pai que queria tirar uma foto com o Relâmpago McQueen e o Mater. O pai sempre respondia que iria tentar. Enquanto eles estavam assistindo Rosana, apareceu na sala mas não fez escândalos ou brigou, apenas sentou perto dos dois e ficou igual a eles. André estava meio tenso com ela por perto, mas ela parecia se divertir. No fim da noite já eram próximo as 22h quando todos foram se recolher, no dia seguinte aquela mesma hora estariam no aeroporto indo viajar. Então precisavam descansar.

André depois de por o filho para dormir se direcionou para o seu quarto. A mulher estava no banheiro. No momento em que ele deitou-se a cama o telefone dela tocou. No primeiro toque André atendeu mas não conseguiu falar nada, do outro lado uma voz grossa de homem falava que estava com o plano encaminhado e que já pegou a pasta e tirou copias dos documentos que estava no RH da empresa do André e desligou. Ele ficou sem entender e alguns minutos se passou e ele não percebeu que a esposa tinha saído do banheiro:

- Oi meu bem, está tudo bem com você? Que cara é essa? O que meu telefone está fazendo na cama? – Questionou sem nem ao menos saber que seu plano estava prestes a ser descoberto!

André: Estou bem sim, é cansaço apenas e seu telefone tocou e eu peguei para atender mas desligaram antes de conseguir! – Falou tentando ganhar tempo para conseguir saber que plano era esse.

Ela sorriu meio sem graça e deitou na cama, André custou para pegar no sono mas assim que o fez dormiu profundamente.

Domingo de manhã bem antes de Rosana acordar ele já estava em pé, a primeira coisa que fez foi pegar o telefone dela e

anotar o numero que ligou pouco tempo antes de dormirem. Rosana sonhava com Miami e nem sabia na tempestade que estava por vir.

Com o numero em mãos ligou para o cunhado Rodrigo, acabou acordando-o:

André: Rodrigo, tenho uma missão impossível para você! – Falou em tom baixo para não ser ouvido.

Rodrigo: O que foi André? Você já viu que horas são? 6;12h e estava dormindo, eu cheguei tarde com sua irmã! – Falou sonolento.

André: Meu amigo eu não iria lhe incomodar se não fosse caso de vida ou morte! – Falou firme.

Rodrigo: É, você tem razão e qual é essa missão? – Devolveu curioso.

André: A Rosana está tramando algo e eu preciso descobrir o que é! Não sei o que e nem quem está com ela no plano, mas sei que você tem meios que podem descobrir. Tenho que falar pessoalmente contigo, por telefone pode ser perigoso. Será posso ir por ai? – Perguntou aflito.

Rodrigo: Claro, aproveita e traz pão que eu não irei sair de casa e é caminho para você! – falou.

André: Tudo bem, tudo bem! Até já! – Desligou apressado e subindo para o quarto. Tomou um banho e trocou de roupa o mais rápido e silencioso possível. Antes de sair deu recomendações a Tereza e a outra empregada elas iriam ter vários dias de folgas mas o patrão pediu que dormissem na casa para segurança dela. Ambas acataram a decisão e o patrão que se foi.

#Enquanto isso no bairro de Monsenhor Fabrício, Iputinga, Recife/Pe.

Enquanto todos tem um domingo preguiçoso ou então saem para praia ou até para o campo, Lucas prefere se isolar no seu quarto. Acordando por causa das fazeres e as obrigações que a mãe lhe impõe, ele havia terminado tudo e voltava a se trancar. Deitando-se em sua cama volta a pensar no André e também como seria no dia seguinte, como seria encarar aquele homem em seu primeiro dia de trabalho. O domingo para ele é algo monótono e de um tédio interminável! Ele se afundava embaixo das cobertas e sua cabeça estava a mil!

#Enquanto isso bairro de Boa Viagem, Recife/Pe.

André chega ao apartamento da irmã e do cunhado, é recebido pelos dois que estão apreensivos. E ele começa a narrar o que ouvirá na noite anterior:

André: Ele disse que o plano estava em pratica e tinha tirado copias dos documentos no RH da empresa. Eu não sei o que é, mas quero que vocês tomem providências por baixo dos panos, quero pegá-la com a boca na botija. – Falou firme e com raiva.

Rodrigo: Nossa, então se foi no RH da empresa podemos ir lá agora e ver as imagens da câmera... não, as imagens estão sendo gravadas remotamente aqui desde a semana passada. Vamos lá dá uma olhada nas imagens de ontem. – Falou indo em direção ao escritório dentro do apartamento.

Chegando ao escritório todos estavam ansiosos e nervosos, quem será e o que pegaram no RH que era tão importante. Rodrigo começou a olhar e passaram-se minutos, horas e quando estavam quase desistindo és que o culpado aparece.

O culpado nada mais era, que um dos funcionários de mais confiança dos irmãos.

- Eu não acredito que Aloísio está nessa! – Falou Luana boquiaberta.

Rodrigo: O que vamos fazer, André? – Perguntou virando para o cunhado.

André: Agir! Só um minuto... – falou fazendo sinal para esperar. – Alô Rocha? É o André, preciso de sua ajuda! – Falou serio.

- Claro, manda, o que precisa.? – Respondeu pronto.

André: Preciso que você junto com uns amigos da policia peguem o Aloísio Antunes. É um funcionário meu, e ele está mancomunado com minha esposa para algo que preciso saber. Quero arranquem se for preciso o que estão tramando. – Disse seco.

- Claro, um pedido seu é uma ordem. Me passa o endereço dele que vou agora resolver. – Disse firme.

André: Estou indo para os Estados Unidos, mas você pode resolver isso com a Luana e com o Rodrigo, eu volto assim que você arrancar as informações.

- Beleza, vou agilizar. – Falou desligando

André: Pronto, agora precisamos agir normalmente. Quero pega-los desprevenido.

Luana: Eu nunca gostei dessa vadia, não sei porque você ainda está com ela, mas vamos fazer de tudo para descobrir. – falou sorrindo.

Rodrigo: Vai logo para casa antes que a Rosana ligue atrás de você, precisa está em cima dela o tempo todo! – Disse aconselhando o amigo.

André: Tem razão! Vou indo, preciso que prestem atenção. – Disse despedindo-se dos dois.

# Enquanto isso no bairro de Monsenhor Fabrício, Iputinga, Recife/Pe;

Já era fim do dia quando o Lucas resolveu dá uma volta, ele iria até o centro da cidade andar um pouco e comer algo diferente.

Quando chegou na parada estavam os rapazes que no dia anterior ele deu uma surra. Ambos baixaram a cabeça e se curvaram como foi exigido pelo mesmo. Lucas sorriu, ele tinha esquecido que tinha feito tal exigência. Logo todos estavam no ônibus partindo rumo ao centro de Recife. O telefone do Lucas começou a tocar e era um numero estranho. Ele não era do tipo que atende números confidenciais ou números desconhecidos, mas resolveu atender.

Lucas: Alô? – Disse ao atender.

- Você tem que deixar o seu emprego. Eu sei que você nem começou, mas não quero você lá. Isso é um aviso! – Falou uma voz grossa e assustadora do outro lado.

Lucas: Quem é e do que está falando? Emprego? Sair? Hã? – Disse sem entender a ameaça.

- Você não é idiota e sabe bem do que estou falando, já foi avisado depois não reclame. – Falou grosseiramente e desligou.

Lucas ficou assustado, lógico, quem não ficaria? Mas ele resolveu não dá bola, poderia ser uma brincadeira de mau gosto!

#Enquanto isso no bairro de Casa Forte, Recife/Pe;

Era fim de tarde e assim que desligou o telefone, Aloísio ouviu a campanhinha ser tocada;

- No que posso ser útil? – Perguntou Aloísio quando deu de cara com 6 homens trajando roupas da policia.

- Senhor Aloísio Antunes? – Perguntou o delegado Rocha.

- Sim, esse é meu nome! – Respondeu curioso.

- O senhor tem que vir conosco, temos que ter uma conversinha. – Disse pegando pelo braço e arrastando-o para fora de sua casa, não dando-lhe nem sequer pegar documentos ou celular e muito menos avisar a alguém o que estava acontecendo.

#Enquanto isso bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes/Pe;

Rosana ligava insistentemente para o seu parceiro de tramoias, mas não conseguia falar com ela. André, sempre que chegava perto dela, a mesma saia de perto. Em seu rosto estava estampado a preocupação. Mas preocupação do que? Será que lhe caiu a ficha do que estava prestes a acontece-lhe?

As 22h estavam todos os três no aeroporto internacional do Recife. O celular do André toca, ele atende e ao ouvir a voz do outro lado abre um enorme sorriso e agradece. Depois de fazer o check-in. André sempre calmo e sorridente enquanto a Rosana estava tensa e incomodada por não conseguir falar com Aloísio. As 23h em ponto o avião decolou rumo a Miami levando-os para as tão merecidas férias.

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#No bairro de Monsenhor Fabrício, Iputinga, Recife/Pe.

Eram 5h da manhã e o Lucas tinha acabado de levantas e já estava no banho, era o primeiro dia do novo trabalho e não queria fazer feio. Tratou de caprichar no banho, fez a barba, aparou as sobrancelhas, tratou de colocar a melhor roupa, estava em pecável. Queria chegar na empresa causando uma ótima impressão!

Faltavam 15 minutos para 6h quando pegou a condução. Ele ia ensaiando onde descer, que ônibus pegar, que parada ficava mais próxima. Ele fazia todo esse itinerário na mente. Mas depois de algumas vezes com o "roteiro" passado começou a ficar nervoso. Lembrou-se de André, o Deus grego que lhe atormentava desde o beijo. Foi dando uma tremedeira, uma suadeira.

"Lucas: Será que ele vai está lá? E se ele estiver? E se ele me xingar pelo beijo? Eu não tive culpa é verdade, mas ele é rico, lindo, casado, pai e hétero. E eu sou pobre, feio, solteiro e gay! Ai senhor não deixa ele fazer besteiras comigo, por favor!" - Falava consigo mesmo.

As 7:40h o Lucas estava na frente do prédio, ele ergueu a cabeça e viu os 46 andares. Encheu os pulmões e deu o primeiro passo para uma nova vida....

Continua.....

Estamos chegando nos últimos capítulos, mas existem certas perguntas a serem respondidas:

1ª Que plano é esse?

2º Quem é essa pessoa?

3º O que eles pretendem?

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