Valid Love

Um conto erótico de Stegotchi
Categoria: Homossexual
Contém 1065 palavras
Data: 18/01/2016 06:26:34
Última revisão: 18/01/2016 06:43:57
Assuntos: Gay, Homossexual

Não!

-Não faz isso, eu te amo.

- Sabe qual o problema disso tudo aqui, é impossível, quantas vezes a gente foi e voltou, quantas vezes eu vi e ouvi coisas que não queria, quantas vezes abdiquei de tudo e no final das contas não valeu a pena e sabe porque Diogo, porque tu nunca fez o mínimo possível pra dá certo, mas desta vez será diferente.

-Não faz isso por favor, meu amor não faz isso.

-Ja disse que não, eu te avisei e avisei muito, que a partir do momento que eu dissesse que não, eu não voltaria atrás.

27 de Abril - Última Aula.

A 3° emenda nos permite....

-Will você vai? Will? Will?.

- O que?

-Cara tu que parar de tá voando por aí, tu vai com a gente pra casa da Helena?

-Cara não vai dá, eu tenho uns trabalhos pra terminar e vem alguns parentes lá pra casa, sabe como é!.

-Tá certo então, eu vou indo nessa.

-Até!

Já eram umas cinco da tarde, quando a chuva passou um pouco e me pus ao caminho de casa.

-SIM O FILHO DA PUTA!, presta atenção seu merda.

-Desculpa, desculpa e que eu estava distraído e não vi você atravessar, você tá bem?

-Tô bem, tô bem, mas presta atenção no que tu faz cara!

Ele tava paralisado me olhando.

-Ooh, ei, tu tá bem?

-Me desculpe, eu... eu.. eu te conheço de algum lugar?

Hum... é cada uma que me aparece.

-Não!, mas estou bem okay, até mais. Dei a costas e segui meu rumo.

Quem será que veio dessa vez, tomare que ninguém tenha entrado no meu quarto, aí meu deus será que eu bloqueie o PC? -Ah, não vou correr não.

-Ei! você é o rapaz do cinema, se lembra de mim?

-Que susto, meu Deus do céu!, o que que tu tá fazendo, cara eu não vou pedir, indenização não, eu hein!

-Eu só queria me desculpar por aquele dia.

-Que dia meu querido? Do que você tá falando?

Ele desceu do carro e veio em minha direção.

-Como tem passado?

Falou isso pegando a minha bolsa, eu estava com uns 5 livros na mão e com a bolsa do lado esquerdo.

-Tô bem, obrigado. Falei puxando a bolsa de volta.

-Eu não quero parecer rude, mas eu não lhe conheço e estou atrasado, então até mais.

Cumprimentei ele que ficou me olhando com um olhar estranho.

-Eu que peço desculpas por parecer prepotente, mas olhe, tome aqui meu cartão, se precisar de qualquer coisa me ligue, tudo bem.

Eu achei estranho mais peguei o cartão.

-Tchau. Ele disse acenando e voltando pro carro.

Porque que existe gente doida no mundo, é cada um que me aparece.

E vieram as férias, o Natal, o ano, as férias, o Natal, o ano e as férias de novo, dois anos e eu diria que minha vida já estava bem encaminhada, eu já havia terminado a faculdade de publicidade, trabalhava em uma produtora e já morava sozinho.

06AM.

E lá vamos nós....

-Bom dia Antônio!

-Bom dia seu William.

Eu morava a uns 4 quadras da HAPPY, na terceira eu pegava o meu café, sagrado.

O dia corria bem, se não fosse pela, não sei se grata, surpresa de ninguém nada menos que Diogo, sim Diogo, depois do dia que ele aparentemente "quase me atropelou" a gente manteve contato e pense numa pessoa chata, ele era nada menos que meu sócio, sim éramos donos da HHAPPY.

-Bom dia amor da minha vida - essa era a frase que eu ouvia todo santo dia.

-Fala Diogo.

-Será que tu não vai me dar uma chance mesmo?!

Eu apenas ria como todos os dias, Diogo era um cara bonito, meio nerd, muito gostoso, cabelos pretos, corpo forte, usava um óculos que dava todo o charme, resumindo um pão. Mas era muito cheio de si, sabe aquele tipo de gente insegura que monta um personagem pra não parecer frágil, esse era ele, não vou dizer que eu não tinha uma quedinha por ele, mas e meu orgulho eu ponho aonde?

-Eu já disse que te amo hoje William? - Já minha paixão - eu peguei no rosto dele.

-Então cara, porque tu não me dá uma chance?

Eu sempre levei na esportiva, por achar que era brincadeira dele e porque também, mesmo achando ele bem pegável, nunca tive a intenção de ter nada com ele.

-Tá certo então, faz o seguinte, hoje tu vem me buscar aqui, depois a gente vai lá pra casa, vamos jantar, depois se eu tiver disposto, eu te dou uma chance, tá combinado?

-Que horas tu vai sair?

-Às 22h, pronto Diogo tu queria uma chance, eu tô te dando ela, só não vai perder, pois eu não faço reembolso - e ri.

Ai meu Deus, cada um que me aparece, o dia foi cheio, naquela semana eu tava até os tetos com uma campanha de uma empresa de telefonia, eles queriam a reformulação da marca, o que dá um belo de um trabalho.

23h27.

Eu estava indo em direção o meu carro, quando alguém me abraça por trás.

-Puta merda - foi a única coisa que eu consegui falar.

-E ai meu amor demorou hein!.

-Aconteceu alguma coisa?

-E tu não me disse pra vim te buscar?

-Quando foi eu te mandei fazer isso? e ri.

-Hoje de manhã - e ele falava na maior inocência.

-Diogo, tu conhece sarcasmo? hein? me responde? Cara! pára com essas brincadeiras, chega uma hora que fica chato.

Ele só ficou me olhando, não disse nada, mas eu pude ver a tristeza nos olhos dele, será que esse papo dele é verdade.

-Não, tu tá certo, me desculpa, eu... eu vou te deixar em paz.

Ele abaixou a cabeça e foi em direção ao carro.

-Oh Diogo, cara não fica assim não - eu fui atrás dele - Olhe, me desculpa tá, cara mas é que chato, tu fica nessa brincadeira o tempo todo cara.

Eu ia falando e não percebi que ele continuava de cabeça baixa.

-Diogo tá escutando? - eu levantei o rosto dele e ele tava com os olhos vermelhos - Cara tu tá chorando?, não faz assim, me desculpa tá bem, ó vamo lá em casa tá certo, vamo!

Ele não disse nada no caminho.

-O que foi cara? Aconteceu alguma coisa?

Eu ainda não havia levado a ideia dele à sério, mas será... não, não pode ser!

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Comentários

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Realmente, muita parte do texto não tem nexo, e as passagens de tempo são mudadas sem o narrador nos dar chance de uma adaptação. Queria ler esse capítulo reescrito. Com nexo. Tente melhorar isso da próxima vez.

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" SIM O FILHO DA PUTA!, presta atenção seu merda." frase sem nexo

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