Velha infância - Cap 5

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 1889 palavras
Data: 05/01/2016 00:47:25

Feliz ano novo!!! Espero que gostem e muito obrigado pelos comentários e por lerem. Obrigado a todos vocês... ;)

" eu: tem que levar barraca, né?

JP: to levando uma pra nós dois. Vamos armar a barraca juntos, kkkkk.

eu: escandalosa, vai berrar pra lá. Se comporte.

JP: querido, preconceito com afeminado agora? eu te avisei..kkkkk

eu: avisou, mas eu gosto de passar carão contigo.

Jp: ta pagando seus pecados comigo, kkkkk.

eu: casseta, vai acordar seus pais.

JP: me deixa. Acorda nada, pior é quando eu canto, mas eles nem ligam.

eu: credo. Vem cantar no meu ouvido não.

JP: você ta muito revoltado hoje, desse jeito a barraca desarma. kkkk

eu: nem vem. Se você começar a rir, eu paro.

JP: não, pode chupar, mas não passa a língua daquele jeito.

eu: assim?

JP: kkkkkkkkkkk, ain, pára."

( não mereço um namorado que tem cócega na cabeça do pau)

Vocês não tem noção da vergonha que eu passo com essa criatura. <3

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Passamos dias incríveis no rancho. Ajudei o Bruno descarregar a tralha na pick-up e sairia pela manhã. Dormimos juntos e ele perguntou se eu tomaria café. Respondi que não, queria voltar o mais possível pois tinha que ligar pra um fornecedor de compressores. Notei que ele ficou meio triste, mas iria assim mesmo.

— certeza que não quer comer?

— preiciso ir adiantando as coisas, final do dia eu te ligo, pode ser?

— tudo bem, fazer o que? — ele me beijou e assanhou meu cabelo.

— fim de semana eu volto pra gente sair.

— vou te esperar.

Fui saindo na porta e antes que ele falasse alguma coisa, o puxei pra um beijo apaixonado. Ele me encarava e sorriu.

— é pra eu te amar mais, por isso me beija assim?

— é!

— ta conseguindo. — vá então, senão eu me atraso também.

Peguei um congestionamento miserável na saída da cidade e quando cheguei na empresa já passava das onze horas. Pedi a minha secretária que ligasse pro fornecedor e assim que ela completou a ligação, me passou o telefone.

Foi uma luta fazerem com que eles baixassem o preço, mas até que enfim, consegui. Eu queria revender e não poderia continuar comprando pelo preço antigo.

Passei o resto do dia em contato com fornecedores e negociando preço para revenda.

Minha empresa era referência na cidade em instalação de arcondicionado automotivo. Haviam outras pequenas empresas, mas não com estoque tão completo quanto o meu, assim, consegui ganhar mercado rapidamente.

O próximo passo era as Maquínas Agriculas.

Cheguei em casa umas oito da noite e fui tomar banho. Assim que sai do banheiro peguei o celular e liguei pro Bruno. Ele atendeu no segundo toque.

— oi, chegou em casa agora?

— sim. Correria. — contei a ele sobre o tal engarrafamento.

— que droga. Já jantou?

— ainda não. Vou comer qualquer coisa aqui. Tudo bem contigo?

— tudo certo.

— hum, ta com a voz estranha. Aconteceu alguma coisa?

— não. Bom, é que eu tava meio preocupado contigo.

— só me atrasei mesmo. Eu vou ai no fim de semana.

— rancho?

— não. Quero ficar ai, no seu apartamento. — sério? Eu to meio que me sentindo um adolescente de novo.

— a gente perdeu muito tempo. Eu vou tomar banho, posso te ligar daqui a pouco?

— oxi, macho. Claro que pode.

Tomei um banho e comi uma lazanha caseira que sempre compro no restaurante da esquina. Liguei pra ele de volta e achava engraçado como sua voz mudava quando falava comigo. Ele passou a ter mais liberdade comigo pra se expressar e nossa conversa acabou se estendendo por duas horas.

Disse que queria fazer sexo com ele pelo telefone e ele riu feito doido. Não fizemos, mas confesso que meu pau endureceu só de imaginar nós dois juntos de novo e bateu uma vontade doida de ter ele perto de mim. Já estava ficando tarde e desligamos.

A semana toda foi uma correria. Eu havia mandado meus cinco melhores funcionários para um curso de montagem em máquinas agrícolas e a empresa ficou desfalcada. Por sorte os clientes foram bem compreensivos e não nos causaram nenhum tipo de transtorno pelo atraso na entrega dos seus veículos. Isso fez com que o pessoal não trabalhasse sob pressão e o serviço continuou com a mesma qualidade de sempre.

Já era sexta-feira e liguei pro Bruno no meu horário de almoço. Ele tentou disfarçar uma alegria e eu fingi que não percebi, mas adorava sentir que ele vibrava de felicidade quando ouvia minha voz.

— to saindo daqui a pouco. Chego em uma hora e meia.

— minha nossa, o que você quer de jantar?

— você! — disse rindo.

— to falando sério.

— risoto de camarão. Difícil?

— claro que não. Vou começar a fazer.

— heim?

— pode falar.

— senti sua falta a semana toda. — ele suspirou no outro lado da linha.

— também senti falta tua.

— diz que me ama? Eu gosto quando você fala.

— eu te amo, Teodoro.

— eu também te amo. Vou terminar de fechar tudo por aqui e já vou indo.

— te esperando ansioso.

O tráfego estava bom. Parei no meio do caminho e comprei uma garrafa de vinho artesanal, típica da região. Imaginei que ele iria gostar e pedi mais uma.

Assim que cheguei, fui recebido por ele na garagem. Me cumprimentou com um aperto firme de mão e um abraço. Na hora não me toquei, mas ele disse no meu ouvido:

— tem uma câmera aqui e no elevador também, não se esqueça.

Na verdade, eu nem me lembrava e quase que o beijei ali mesmo.

Botamos nossos pés pra dentro do apartamento e segurei ele pela mão. Ele ficou de frente pra mim. Sua respiração quente estava perto demais e o beijei. Tirei a camisa dele, lambi seus mamilos e ele me puxava contra seu corpo. Levei ele pro sofá e deitei sobre ele.

— tava doido pra te ver. — disse.

— eu mais ainda. Sabe, a gente precisa conversar. — ele parecia preocupado.

— que aconteceu?

— meu pai...

— o que tem meu tio?

— ta me pressionando. Quer que eu assuma os Supermercados. Veio aqui essa semana. Só que não quero me mudar pra Floripa. — reapirei fundo. Não seria nada bom se o Bruno fosse embora.

— quê disse a ele?

— que eu estava bem trabalhando pra você e que não pretendia de modo algum ocupar o lugar dele. Minha irmã poderia muito bem fazer isso.

— ta começando a complicar as coisas. Eu não posso tomar essa decisão por você, mas você sabe que não vou poder ir te ver todos os fins de semana.

— eu sei. Ficar sem você vai me matar de tesão. — ele ria.

— safado. Deixa pra la isso, a gente da um jeito. Ah, trouxe um vinho artesanal pra gente, duas garrafas na verdade.

— então sai de cima e vamos jantar.

— hahaha, só vou sair porque to com fome.

— então vamos!

Fomos pra cozinha e o cheiro do risoto de camarão estava delicioso. Ele tinha deixado em fogo baixo pra dar tempo de eu chegar. Me sentei numa banqueta e ele colocou o vinho na geladeira; aumentando a potência pra que gelasse rápido. Ele vinha pra lá e pra cá enquanto a gente conversava. Me lembrei do nosso encontro com o Rubens.

— não sabia que o Rubens ainda morava por essas bandas. — disse e ele parou de lavar a salada e se virou pra mim.

— não quero falar do Rubens não.

— qual o problema?

— eu sei que você andou com ele uns tempos. Não faz essa cara de besta pra cima de mim não.

— epa, quem te falou isso?

— ele. Fazia tempo que ele tinha sumido daqui. Depois voltou e me encontrou no centro. Ele perguntou de você e disse que nunca mais esqueceu a vez que vocês ficaram. Se ele soubesse a raiva que eu fiquei, nem teria falado nada. — eu me encostei no balcão da cozinha e puxei ele pelo braço.

— vem aqui. Deixa eu te falar uma coisa. Quando eu fiquei com ele, foi bem na época que você não estava mais indo la em casa, lembra? E até hoje eu não entendo o porquê de você ter se afastado.

— não importa mais isso, estamos aqui, não estamos? E não mude o foco do assunto.

— AiAi Bruno, quer que eu te diga o que? Só fiquei com ele uma vez. Foi legal? Ate que foi. Significou alguma coisa? Não!

— hum, deixa isso pra lá. Não quero ficar remoendo.

— não vale a pena mesmo. Sabe, quando eu vi o Rubens, percebi uma coisa. — ele colocou os braços do meu pescoço e me beijou.

— percebeu o quê? Que sou muito mais gostoso que ele?

— hahaha, não foi isso, mas sim, você é muito mais tesudo. E eu amo você, então, sem comparações... O fato é que metade daquela nossa galera era bissexual.

— caralho, isso é verdade. Eu gostava da Odete, lembra?

— hahaha, lembro. Você falava que ela tinha os peitos grandes. E eu gostava da Meire, filha da dona Glória. Caramba, aquela era sapeca.

— éramos terríveis, mas era contigo que eu ficava.

— e gostava né, safado? — ele fez lembrar de coisas que já tinha esquecido e ajudei ele terminar o jantar.

Ele fez uma salada de folhas e colocou um molho por cima. A cozinha tinha um aroma incrível. Eu coloquei a mesa e fui peguar o vindo. Pedi a ele que sentasse e servi o vinho pra ele. Meu estômago parecia estar grudado nas costas de tanta fome.

— Téo, eu sei que você come pra caralho, macho. Então, não faça cerimonia, tem bastante la no fogão também.

— eu nem comi nada antes de vim, pra não perder o apetite. — rimos e ele serviu na minha boca.

— ficou bom?

— maravilhoso. Ta cremoso, o camarão ta no ponto. Explendido. Precisa sobrar?

— hahaha. não. Pode comer a vontade.

Confesso que adoro comer, ainda mais se é algo que eu goste muito. Adorava quando minha mãe fazia polenta com frango caipira. Comia até não ver mais o fim. Outra pessoa que cozinhava bem, era a mãe do Bruno. Acho que ele acabou pegando o talento da mãe.

O Bruno não conseguia ver meu prato vazio e servia mais, eu já estava quase explodindo e disse que já estava satisfeito. Terminamos de jantar e ele trancou a porta. Ficamos só de cuecas e nos sentamos no tapete da sala. Bebemos vinho, rimos de nossas trapalhadas e depois de muita conversa, ele tirou a taça de vinho da minha mão e se sentou no meu colo de frente pra mim. Completou a taça com mais vinho e molhava meus lábios, depois me beijava.

— só você pra me fazer relaxar assim. — disse e ele molhava meus lábios.

— a gente nasceu pra ficar juntos. Não percebeu ainda?

— se você está fizendo, eu acredito. Não há nada de importante nesse momento, além de você. Me beija de novo, vem.

Ele bebeu o resto do vinho e derrubei ele no chão. Fiquei por cima, adorava admirar aquele homem olhando pra mim e se sentindo tão seguro de si. Na hora, sua timidez dava espaço a outra personalidade. Eu via um Bruno confiante e disposto a se entregar de corpo e alma as mais variadas formas de prazer. Ele era incrível entre quatro paredes. Transamos ali mesmo, na sala. Ficamos exaustos.

— acabou comigo hoje. — disse ele rindo.

— eu gosto quando você fala assim.

— eu queria dizer uma coisa, mas não sei o que você vai achar. To até com medo.

— medo? Hum, pode falar.

— ta... então...

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Continua...

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Comentários

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Amando o conto. Excelente. Mas o penultimo nao quer abrir ta em branco a pg. Para vc consertar isso é so vc editar algo no texto no rascunho e reenvia-lo que volta. bjos

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Será que vai ser um pedido de namoro rsrsrs. . . muito bom.

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Quer me matar do coração? Nao devia ter parado onde parou, hahahhaha. Otimo, perfeito

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