O Garoto do Ônibus Cap.22 (ÚLTIMO CAPÍTULO)

Um conto erótico de gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 1118 palavras
Data: 31/01/2016 07:12:41

Cap.22

Ele olhou para mim, eu olhei para ele... O olhar dele expressava felicidade e amor. Eu estava feliz. Ele também. E agora, eu posso dizer sem medo de errar. Eu o amo ! Ele sorriu, vendo a minha feição, e então de repente me deu um selinho e saiu correndo, me deixando de olhos arregalados. Me levantei meio que desnorteado e sorri, vendo a atitude que ele teve...

TEMPO DEPOIS

A nossa equipe ganhou, por 88 a 83. Foi uma alegria, estávamos muito felizes.

- Ganhamos ! - Mari gritava - e não é que aprendemos a jogar ? - ri.

- Por incrível que pareça... - falou Yuki, se aproximando de mim

- E o que foi aquilo ? - ela perguntou, olhando para ele.

- Eu não sei ! - falei, sorrindo - o que foi ? - perguntei a ele.

- Uma demonstração de afeto - ri.

- Em público ? - ela perguntou.

- Ah, qual o problema ?

- Todo mundo está falando disso agora...

- Eu acho que já está chegando a hora de deixarmos de esconder a verdade - falou, me deixando atônito.

TEMPO DEPOIS

Agora já limpinhos e cheirosinhos, entramos na casa dele.

- Estou tão feliz que conseguimos o título - falou ele, olhando para a medalha enquanto colocava a mochila no chão.

- Eu Achei que não ia conseguir jogar bem...

- Porquê não ?

- Não sei - falei, o abraçando fortemente - síndrome de inferioridade - ele riu.

- Logo você dizendo isso ? Você que vive falando para eu deixar de me inferiorizar ? - ele sorriu.

- É, você tem razão... - coloquei minha cabeça no ombro dele. Logo o soltei, sentei me no sofá e começei a mexer no meu celular. Logo quando abri o meu Facebook, a primeira postagem era do selinho que ele havia me dado na quadra. "Yuki beija Gus-Chan num jogo escolar !" - você teria coragem mesmo ?

- Do que ?

- Dizer para as pessoas o que nós vivemos ? - ele sorriu.

- Acho que sim... Os nossos fãs vivem falando, acho que eles enlouqueceriam... E... seria tão bom dizer para todo mundo a verdade que vivemos !

- Mas não seria arriscado, para a nossa carreira ?

- Que risco correriamos ? Nossos fãs são loucos para nos ver como um casal... Já sei, está preocupado com a sua família.

- Não... Não é isso - falei

- Então o que ?

- Sei lá... No Brasil as pessoas são tão hostis com isso... Parece que dentro de mim existe essa barreira... Mas... Eu também gostaria muito de dizer a todos... O quanto eu gosto de você... - falei, me virando para ele.

- Então é o que iremos fazer...

DIAS DEPOIS

O sucesso do filme permanecia, e estávamos tendo duas festas por semana, em média, para continuar a anunciar o filme pelo Japão. Estávamos em Sendai aquela noite.

- Como estou ? - perguntei, terminando de me arrumar.

- Lindo como sempre...

- Jura ?

- Ahram - falou, se levantando e ajeitando o meu cabelo mais uma vez.

- Obrigado... - como já havíamos feito diversas vezes, mais uma vez nos levantamos e partimos em direção ao palco, porém dessa vez decididos a deixar bem claro o que sentíamos um pelo outro.

MINUTOS DEPOIS

Como sempre, logo após ao anúncio dos nossos nomes, muitos gritos puderam ser escutados na platéia. Meninas enlouquecidas, rapazes incontroláveis, cartazes, bonecos, desenhos. Entravamos no palco e eram jogadas milhões de coisas no palco, não em forma de protesto, mas como presente. E eu amava essa manifestação do público. E como sempre, lá estava a enorme faixa no meio da platéia. "Guski, se amem !" . Como sempre nesses shows de apresentações, nós tínhamos um roteiro a cumprir. E no início fomos o cumprindo. Até que chegou a hora que nos havíamos pensando. Na verdade era apenas mais uma declaração de amor de Saki e Misu. Porém, modificamos, e se tornou uma declaração de Gustavo e Yuki.

- Sabia que você me fez tão bem - falava ele, me olhando de frente.

- Você também...

- Mas você me fez mais. Depois de tudo o que passei, todas as coisas a que tive que passar, e depois de fazer a minha timidez passar, Gus-Chan, não poderia acontecer outra coisa ...- todos da produção e da plateia o olharam sem entender, pois ele havia saido do texto.

- Eu digo o mesmo... Depois de tudo aquilo que Aconteceu comigo, aos males que teve que passar, os céus me ouviram e mandarem a melhor pessoa do mundo para mim. Você, Yuki... - nesse momento juntamos as nossas mãos e as testas. Na verdade era para irmos até aí, porém de repente ele me roubou um beijo. A platéia foi a loucura. Eu apenas sorri, e então eu o abraçei e nos beijamos, ali na frente de todos. Foi um alvoroço só, mas naquele momento ninguém mais poderia evitar. Na forma de gestos, dissemos a todos o verdadeiro casal que somos.

TEMPO DEPOIS

Passou-se duas semanas depois que assumimos a nossa relação a todos. Tínhamos ainda mais fãs, e agora já não precisávamos mais nos esconder de ninguém.

- É, parece que tudo melhorou depois que nos assumimos - dizia ele. Estava deitado entre as suas pernas, recebendo um cafuné no cabelo.

- Estou tão mais feliz... Parece que me sinto completo - falei, juntando a minha mão com a dele.

- Eu digo o mesmo. E a sua família ?

- As reações foram meio variadas. Mas as pessoas que realmente importava não falaram nada demais.

- Que bom. Ao menos assim a nossa felicidade é completa - falou, me dando um selinho - mas eu realmente queria te agradecer...

- Mas, pelo que ?

- Por ter feito a minha vida feliz. Por nunca ter desistido de mim como as outras pessoas. Mesmo eu sendo um chato, esteve sempre ao meu lado. Me ajudou a ter a melhor experiência da minha vida no cinema. E agora, ocupou o vazio que existia no meu coração depois de tudo o que aconteceu...

- Você não precisa me agradecer... Eu fiz isso... - falei, me levantando para olha-lo de frente - pelo verdadeiro sentimento que sinto por você a muito tempo... - coloquei a minha cabeça em seu ombro e fiquei sentindo o seu coração. Quando de repente escuto gritos.

- MENINOS ! MENINOS ! - quando olho, vejo que era o nosso antigo diretor.

- Senpai ? O que faz aqui ?

- Acabei de ter a notícia. A agência vai fazer uma adaptação para a TV de No.6 e eu quero vocês dois no papel principal.

- Nós dois diretor ?

- Sim...

- Mas o outro filme nem saiu do cinema ainda...

- Não importa. E além disso, não é um filme. É uma série, de TV. Vocês estarão no ar para todo o Japão... Pode ser a porta de entrada para trabalhos maiores, no exterior... - olhei para ele, ele para mim.

- Parece que seremos atores mesmo - falei.

- Se depender de mim, serão atores de Hollywood - o nosso diretor falou... Parece que realmente a nossa vida estava completa. Um bom futuro e amor no coração. Agora éramos completos.

FIM

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Comentários

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amei, assim como nos demais capítulos, o último não foi diferente: fofura ao extremo, esse conto eh simplesmente uma overdose de fofura, do começo ao fim....parabéns por tanta fofura...

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Gustavo você é top molecao!!! Leia meu diario

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