Universitários - Capítulo 9

Um conto erótico de Sr. Arthur
Categoria: Homossexual
Contém 865 palavras
Data: 28/01/2016 23:48:12
Última revisão: 29/01/2016 10:55:30

Eai galera, voltei... Desculpa a demora, vocês devem estar super bravos, desculpem. Prometo não sumir mais! Agora bora pra mais um capitulo?

*********[Capítulo 9]*********

Ele saiu batendo a porta com muita força, eu o gritava, mas ele havia ido. Os dias se passaram, as semanas voaram na velocidade da luz. E lá estava eu na Faculdade , quando ia chegando ao meu quarto vi ele saindo com as coisas dele , ele me olhou com todo desprezo e disse:

- O quarto é todo seu!

- Duda podemos conversar?

- Não tenho nada pra conversar com você. Nosso namoro acaba aqui. Aliás, acabou quando você me traiu.

Não consegui pronunciar mais nenhuma palavra, as lágrimas caiam enquanto ele se afastava. A culpa tomava conta de mim. Eu o amava, foi um erro ter o traido. Fui o mais infeliz de todos os homens com essa atitude, mas não podia voltar no tempo. Não podia mudar o passado. Eu o via sempre na faculdade, éramos da mesma turma. Ele me desprezava com o olhar, aquilo me matava por dentro. E os dias foram se passando e a culpa aumentava, dia após dia, quando decidi acabar com essa culpa de uma vez por todas e a única forma dessa culpa acabar era acabando com a minha vida. Eu ja não me importava com a vida, ela não fazia mais sentido. Foi quando decidi tomar muitos remédios pra acabar com ela. Escrevi uma carta a punho dizendo:

- Duda, sei que foi um erro e que não mereço teu perdão, mas saiba que fui um fraco e não mereço ter o seu amor e muito menos viver. Hoje acabarei com isso de uma vez por todas. Te amo!

Coloquei por baixo de seu novo quarto. Não havia ninguém, pelo menos eu achava. Corri ao quarto peguei vários comprimidos e tomei. Sentia meu corpo formigar e uma tontura tomava conta de mim, quando cai no chão. Meu coração batia em um compasso acelerado. E logo perdi a consciência..Eu me via em um lugar sem faces, navegava por minhas lembranças, tentava recuperar a consciência mas não conseguia. Me senti no momento alpha de uma meditação, pensei comigo:

- A meu Deus! Morri!

Quando ouvi uma voz dizendo:

- Como ele está?

Era a voz de Duda, tentava retomar a consciência mas não conseguia. Queria beija-lo, pedir perdão pelo meu erro e dizer o quanto o amava. Mas uma voz forte falou:

- Ele esta em coma!

- Ele vai acordar não é, doutor?

- Ainda é muito cedo pra falar, muitos ficam em coma e nunca mais sai. O que resta agora é por na mão de Deus!

Quando ouvi aquilo tudo começou a fazer sentido. Eu estava em coma esse era o motivo de não conseguir acordar e retomar a consciência. O que mais me doia era não poder sentir os beijos do Duda, e não poder pedir perdão antes de minha morte. Sim, eu acreditava que era o fim. Duda me abraçava e podia ouvir os soluços de seu choro, mas nada podia fazer. Por mais que eu tentasse tomar a consciência eu não conseguia. Queria limpar aquelas lágrimas que rolava no seu rosto, afinal eu não merecia uma lágrima Sequer. E no meio de tantas lágrimas ele falou:

- JP, você precisa se esforçar, sair desse coma. Tu é forte, tu consegui. Eu te amo e te perdoo. Mas você precisa sair dessa, por mim... Por nós!

Ouvir aquilo me confortava, mas ainda sim eu me sentia culpado e sabia que eu não merecia seu perdão. Ele me agarrava com muita força, beijava meus lábios, mas eu não conseguia retribuir. Eu sentia, mas não tinha força pra vencer o coma. A presença dele me deixava seguro, feliz. Ele passava bastante tempo cuidando de mim, não sabia se de noite ou de dia, mas eu sentia a presença dele lá. Me olhando. Ouvia os barulhos de suas pisadura, o timbre e a forma de tossir e espirrar. O cheiro do teu perfume. A textura de seus lábios e mãos. Ele cantarolava as músicas que gostava de ouvir junto com ele, mesmo cantando mal aquilo me acalmava. Ficava relembrando nossas noites de prazer e a nossa história de amor.

- Lembra quando nos conhecemos? Tu veio na minha direção e nos cumprimentamos. Houve uma sintonia a primeira vista, nunca discutíamos, sempre em sintonia e conformidade. E quando vimos ja estávamos na cama, um apaixonado pelo o outro. É Ijiotinha, tu faz falta. Acordo todo dia com a esperança de te ver de pé, sorrindo, cantando pra mim. Peço sempre a Deus antes de dormir que te traga de volta. Jotta, eu preciso de você...

Ele falava com uma voz chorosa que me partia o coração. Sentia a tristeza, ele me abraçava com muita força. Mas do nada comecei a perder os sentidos ainda mais, sentia a minha alma sai do corpo. Um barulho que infernal no fundo e ele gritando.

- Doutor! Ele ta morrendo! Ajuda por favor!

Quando ouço pessoas falando:

- Parada cardíaca!

- Coloque o desfilibrador no máximo! No três, um, dois, três!

Senti uma grande pressão no peito. Quando de repente...

********[Continua...]*********

Espero que vocês tenham gostado!

Deixem seus comentários e suas notas... Até o próximo capítulo!

Arthurfagundez@hotmail.com

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Comentários

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Cara, situação horrível, mas o conto tá maravilhoso, quero o próximo capítulo, cadê? Kkkk Bjuus e até! (Desculpa eu ter sumido de leve kkkk)

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Que lindo esses dois. Pena que foi um momento tão triste. Poxa, continua logo por favor. Abraços

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