Beto – Diz que você ta me desejando, diz porra.
Berg – eu tou te desejando.
Beto – que dar pro papai aqui?
Berg – quero!
Beto – Não ouvi, fala mais alto.
Berg – quero!
Beto – mais alto porra.
Berg – quero porra, quero.
Beto – então se é rola que você quer, é rola que você vai ter.
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Acordei no dia seguinte na hora de ir a faculdade.
Estava com muita dor na cabeça, acho que era da bebida de ontem. Tomei meu banho, coloquei uma roupa, peguei um caderno, um pendrive e uma caneta. Desci as escadas correndo fui ate a cozinha, comi um pão de queijo, tomei um copo com leite, peguei meu capacete e quando ia chegando a porta de casa meu pai me chamou.
Pai – Berg espere ae.
Berg – Pai, ta atrasado também?
Pai – na realidade estava te esperando.
Berg – O que ta pegando?
Pai – O que ta pegando? Venha comigo ate a garagem que eu te mostro o que esta pegando.
Acompanhei meu pai e chegando la, tive uma surpresa desagradável.
Berg – O que foi isso pai?
Pai – isso foi o resultado da sua bebedeira de ontem, chegou aqui cantando pneu e bateu o carro na hora de estacionar.
Berg – eu não me lembro de nada disso.
Pai – Pois eu lembro bem, ainda queria se atrepar nos pés de plantas.
Eu ri.
Berg – O senhor ta brincando neh pai?
Pai – Eu não tou brincando Gutemberg. O conserto disso vai custar caro.
Nessa hora o meu sorriso sumiu.
Berg – Bem pai, eu realmente não lembro de nada, mas sei que o senhor não tem motivo pra mentir, ate porque fui em quem saiu com o carro por ultimo. Eu me comprometo em levar o carro a um mecânico, e o gasto o sr pode descontar na minha mesada.
Pai – enquanto isso não acontece você vai ficar me levando para o trabalho.
Berg – mas o carro não ta ligando?
Pai – Não, o motor morreu.
Berg – puta que pariu, acho que o senhor vai ter que descontar uns 3 meses de mesadas.
Ei soltei um sorriso sem graça.
xX
Deixei o meu pai no trabalho e parti pra faculdade, chegando la o professor já estava pegado explicando a matéria, assim que entrei na sala o rafa acenou pra mim.
Fui ate o encontro dele.
Berg – bom dia rafa, o que ta pegando?
Rafa – bom dia. O professor passou trabalho e eu quero formar dupla contigo, pode ser?
Berg – pode sim, sem problemas, agente combina de fazer a noite, hoje a tarde eu vou levar o carro do meu pai para o conserto.
Rafa – não da pra noite, e pra fazer agora.
Berg – eita, mas da tempo?
Rafa – acho que sim, da uma olha nesse texto.
Peguei o texto, li pra ter uma ideia central e mãos a obra. Queria me dedicar exclusivamente ao trabalho, mas não conseguia, meu pensamento estava em alguém que estava lá atrás da sala: Beto.
Pensei em como foi bom ter me entregado aquele filho de uma puta. Meu brother era gostoso demais..
Rafa – ei po, acorda. Esta viajando?
Berg – vei, não tou conseguindo fazer o trabalho, esse texto esta todo em chinês.
Rafa – que chinês po.kkkkkkk.
Berg – japonês, coreano, sei la. Ver outro parceiro pra ti, não ta rolando mano, desculpa.
Rafa – nada de outro parceiro, faz o seguinte, vai la fora toma um ar, uma agua e eu vejo o que consigo fazer.
Berg – é neh!? Pode ser que eu melhore. Vou la e já volto.
xX
Sai da sala fui ate a praça de alimentação, comprei um suco e um sanduba, comi bastante, estava com fome por ter saído de casa sem tomar café como gostaria. Na volta parei no banheiro, queria lavar meu rosto e respirar. Parei no lavatório, me olhei no espelho e fiquei pensando em tudo o que acontecera na noite anterior.
Beto – então se é rola que você quer, é rola que você vai ter.
Fechei meus olhos e deixei Beto fazer o serviço. Ele começou introduzindo a cabecinha de sua rola em mim, eu estava com medo de sentir dor, sempre tinha medo de sentir dor, mas eu estava cansado de ser covarde. Eu sentia cada vez mais o Beto dentro de mim.
Beto – ta bom assim? (Beto perguntava com a voz cansada)
Berg – ta!
Beto – ta gostando?
Berg – Tou sim.
Ouvindo aquilo Beto empurrou com força e ficou satisfeito com meu gemido. (eu estava gemendo de dor)
Beto – isso, geme vai, geme.
Beto ficou em posição de flexão e começou a socar dentro de mim, me deixando sem ar.
Beto – toma porra, toma, tu nunca mais vai querer outra rola, só a do Betão aqui.
Eu conseguia ouvir os ovos do Beto batendo na polpa da minha bunda.
Beto – como você e gostoso vei. Por que não disse que curtia vara antes? Estávamos perdendo tempo.
Beto apoiou seu corpo em mim, e começou a beijar meu pescoço. Era tão bom sentir aquelas fungadas.
Beto saiu de dentro de mim, ficou em pé na frente da cama, e fez sinal batendo no colchão para que eu fosse a sua direção. Aproximei-me e Beto me colocou de frango assado, voltou a me penetrar segurando firme minha cintura, ele diminuiu o ritmo e seu rosto veio a meu encontro.
Beto – Berg, Berg, Berg.
Eu não respondia nada, estava em êxtase, sentia como se a rola do Beto estive varando minha barriga.
Berg – Tu é gostoso demais vei.
Beto – sou?
Berg – ahan.
Beto – sou todo teu, você pode ter sempre que quiser.
xX
Estava pensando tanto no Beto que ele apareceu dentro do banheiro, quando dei por mim a imagem dele refletia no espelho atrás de minha.
Beto – que tu tem?
Berg – Nada po, por que?
Beto – nem foi sentar com a gente e depois sumiu de dentro de sala.
Berg – não comi direito no café, e tava precisando reforçar meu estomago.
Beto – então bora la, também tou precisando comer.
Berg – já fui, na verdade tou voltando de la agora.
Beto saiu do banheiro, mas no mesmo instante retornou e me arrastou a um dos box do banheiro.
Beto – vem aqui.
Berg – não vei, aqui é lotado.
Beto – a barra ta limpa.
Berg – então vamos deixar que ela continue lima véi, se aparecer alguém, tamos ferrado.
Beto- beleza, mas hoje a noite la em casa hen!? E nada de cortar caminho na casa do mané, direto pra minha casa.
Berg – e a Debora?
Beto – Vou da um perdido nela hoje.
Berg – beleza então.
xX
Voltei pra casa, esquentei a comida pra mim e pro Bernardo, comemos e depois do almoço ele foi pra fome do game (pra variar) eu fui pegar o carro do papai, tinha que levar a um mecânico, mas como eu ia levar aquele carro empurrando.
Berg – mano, tu garante ficar só em casa, ate a mamãe chegar?
Bernardo – fico sim, vai sair?
Berg – levar o carro do papai no conserto.
Bernardo – deixa eu ir mais tu?
Berg – deixo, mas tu vai ter que me ajudar.
Bernardo não gostou muito da ideia de ajudar, ele era preguiçoso, eu disse que ele ia gostar e ele acabou acreditando. Tiramos o carro da garagem, conseguimos chegar ate a rua com ele e paramos em baixo de uma arvore que nos dava sombra fresca. Eu resolvi abrir o capo do carro, não entendia nada de automóvel, mas queria ao menos colocar o carro para funcionar ate chegar a alguma oficina. Não deu nada certa eu apenas fiquei todo sujo de graxa.
Berg – Bernardo, vai la dentro e pega algum pano velho pra eu retirar essa graxa de mim.
Bernardo – não sei aonde encontro pano velho não.
Berg – pega uma roupa suja minha, ou qualquer coisa que você encontre primeiro
Bernardo entrou e voltou com um pano de prato da mamãe. Fechei o capo do carro e tentei me limpar inutilmente, mas pelo menos deu pra melhorar a aparência.
xX
Berg – seguinte, eu vou empurrando de um lado e tu do outro. Blza?
Bernardo – Ah, eu não consigo não.
Berg – consegue mano, é como no top gear.
Bernardo – O que é isso?
Berg – tu não conhece top gear?
Bernardo – nunca ouvi falar.
Berg – é o melhor jogo de games da historia, quando o papai me der minha mesada eu vou comprar um jogo pra ti experimentar.
Bernardo – que mesada, se o papai falou que o dinheiro da tua mesada vai usar pra pagar o carro.
Berg – ah Bernardo, mas uma hora eu volto a ganhar ae compro o joguinho. E deixa de papo, se não vai ajudar volta pra dentro de casa.
Um carro começou a buzinar e eu percebi que era pra mim e/ou para o Bernardo.
Berg – O que esse maluco quer buzinando?
Bernardo – teu amigo mano aproveita e pede ajuda pra ele.
Berg – qual amigo?
Bernardo – Ta reconhecendo não? É o filho do sr Edgar, eu só não me lembro do nome.
Berg – O Lucas.
Bernardo – Acho que é, eu vou jogar meu game, melhor que empurrar carro.
xXX
E era o Lucas mesmo. Estava de boné virado com a boina para tras, óculos escuros quadradão, nunca tinha visto ele assim. Ele veio ate meu encontro com uma sacola de presentes.
Berg – Lucas?
Lucas – já que você não foi ate a mim, mim veio ate você (rs)
Continua.
