Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 114

Um conto erótico de Antoine G.
Categoria: Homossexual
Contém 1806 palavras
Data: 24/01/2016 17:22:50

Maman e eu ficamos conversando até a hora que a Sophie acordou. Após isso, eu cuidei da minha filha, dei a mamadeira dela e fiquei com ela lá na sala esperando o Bruno e o Papa chegarem.

- Maman, a senhora não acha que eles estão demorando muito, não?

- C’est vrai! Olha só, já são 18h.

- Aaaah, voltou a falar francês!

- Antoine, tais-toi! (Cala a boca!) – Ela sorriu

- Je préfère quand tu parles français, Maman. J’sais pas t´écouter à parler portugais. (Eu prefiro quando a senhora fala francês, Maman. Eu não sei lhe escutar falar português)

- Moi, bien sûr que je préfère parler ma propre langue, mais, j’aime le portugais aussi. (É claro que eu prefiro falar a minha língua, mas, eu amo o português também)

- Et toi ma petite ? Tu vas parler français aussi ! (E tu, minha pequenina ? Tu vais falar francês também?)

- Ah, voilà, c’est ça qu’il faut faire ! Tu vois, il faut parler comme ça avec notre petite, il faut l’apprendre à reconnaître la langue depuis toujours ! (Ah, é isso que tu precisas fazer. Tá vendo, é preciso falar assim com a nossa menina, é preciso ensiná-la a reconhecer a língua desde sempre)

- On va faire ça, Maman ! Bruno et moi, on va parler toujours en français chez nous, ça sera si bon à lui aussi. (A gente vai fazer isso, Maman ! Bruno e eu, a gente vai falar sempre em frances em casa, isso vais ser bom para ele também)

- C’est vrai !

- Maman, maman ! Est-ce qu’Antoine peux jouer aux jeux video avec moi, maintenant ? (Maman, o Antoine pode jogar video game comigo, agora ?) – Gui perguntou à Maman todo agoniado

- J’sais pas, mon p’tit ! Demande à ton frère ! (Não sei, meu filho ! Pergunta para o teu irmão!)

- Antoine, tu peux ? (Antoine, tu podes )

- Pas encore, Gui ! (Ainda não, Gui)

- Ah, tu ne veux pas jouer avec moi ! (Ah, tu não queres jogar comigo !)

- C’n’est pas ça, tu sais ! J’ai ma p’tite maintenant, il faut que je la surveille. (Não é isso, tu sabes ! Eu tenho minha filha agora, eu preciso cuidar dela)

- Aaah, toujours la tata, toujours ! (Ah, sempre a titia, sempre!) – Ele saiu do meu lado emburrado e foi sentar com a Maman

Nós ficamos na sala conversando e nada dos dois chegarem. Papa e Bruno estavam demorando demais.

- Maman, eles estão demorando muito! Será que aconteceu alguma coisa?

- J’sais pas, vamos ligar para eles, eu já estou preocupada também.

- Mas nós já ligamos e da última vez eles falaram que já estavam chegando e isso foi há uma hora e meia.

- Liga de novo!

- Eles estão aprontando alguma coisa, a senhora aposta quanto?

- Eu suspeito disso também!

Eu liguei mais uma vez. Na primeira chamada Bruno atendeu logo.

- Oi, amor!

- Oi, mozão!

- Ainda vão demorar?

- Não! Já estamos chegando!

- Bruno, tu sabes que eu não suporto esse “tô chegando” e não chega nunca.

- Não, mas nós realmente estamos chegando, em dez minutinhos nós estamos aí.

- O que vocês estão aprontando?

- Nada, meu bem! – Ele disse rindo

- Pode falar, tu não sabes mentir.

- Não é nada, amor! Teu pai que tá fazendo palhaçada no volante.

- Põe isso no viva voz!

- Pronto! – Ele disse

- PAPA SE O SENHOR MATAR MEU MARIDO VAI SE VER COMIGO!

- Como é que é? Ele já está com aquelas maluquices? - Maman disse

- Já!

- CARLOS, TÁ FICANDO MALUCO? TÁ FICANDO VELHO E DOIDO, É ISSO?

- Ai, mas vocês dois são muito chatos! – Papa disse rindo

- VENHAM LOGO PRA CÁ, TÁ PENSANDO O QUÊ? SE ESTIVEREM APRONTANDO, TU VAIS TE VER COMIGO, CARLOS! – Maman disse com raiva, mas para mim ela estava rindo

- E TU TAMBÉM, BRUNO! CHEGA AQUI COM UM ARRANHÃO PRA TI VERES...

- Acho melhor a gente ir logo, Carlos! – Bruno falou

- Bruno, tu tens que ter mais pulso com o Antoine, tens que ser que nem eu com a Ange.

- COMO É QUE É? – Maman e eu falamos juntos

- Tu queres mesmo enfrentar duas feras de uma vez só?

- O QUE É QUE TU ESTÁS FALANDO AÍ, CARLOS? – Maman continuava falando muito séria, mas para mim ela estava rindo que só

- Oi, amor! Eu estava falando que nós já estamos chegando. – Papa colocou o rabinho no meio das pernas

- Como, Carlos? – Bruno disse rindo

- Quieto, filho!

- QUANDO TU CHEGARES NÓS VAMOS CONVERSAR!

- Já já chegamos ai. – Papa disse

- Beijo, amor! – Bruno falou

- E tu também, quando tu chegares nós conversamos!

Ele encerrou a ligação.

- Agora eu entendi, Maman! – Eu disse caindo na gargalhada

- O quê, chéri?

- Quando a senhora disse que éramos parecidos.

- Aaaaraa, estás vendo, Maman sempre sabe das coisas.

- O Papa ficou morrendo de medo!

- Deixa ele chegar aqui, aí tu vais ver. Vamos encenar!

- Maman, mas a senhora é muito má!

- Que nada! Vou te ensinar uma coisinha, tu vais ver...

Nós ficamos esperando o dois e não é que em 10min eles chegaram?

- Oi, amor! – Bruno veio para o meu lado

- Oi, amor? Depois de me deixar todo esse tempo esperando, tu me vens com “oi, amor”?

Ele ficou parado me olhando, totalmente sem reação.

- E toi? O que tu tinhas na cabeça? E se tu morres e ainda mata nosso genro? Tá maluco, Carlos?

- Amor, eu não fiz nada de errado.

- Como, não?

- Eu só acelerei um pouquinho, não foi nada demais, se eu não tivesse acelerado, nós não teríamos chegado agora.

- Talvez não tivessem chegado nunca, né? E se morre? O que que faz?

- Isso mesmo, Maman! E tu, Bruno, como é que tu deixas o Papa fazer essas maluquices? Esqueceu que agora tu tens uma filha?

- Desculpa, amor, mas não foi nada demais.

- Nada demais...!!!

Maman e eu estávamos simulando muito bem.

- Desculpa...

Eu não resistia deixar meu marido daquele jeito. Quando ele começava a pedir desculpas ele não parava mais.

- O que é que vocês vão fazer para nós repensarmos a situação de vocês? – Maman começou a negociação

- Um jantar, talvez? – Papa disse

- Não, não! – Maman era dura na queda

- E se nós reuníssemos a família toda e fizéssemos uma viagem?

- No estado do Antoine? Não!

- Não precisa ser para outro estado, pode ser para algum município. A gente vai para uma pousada, que tal?

- Tudo por tua conta?

- Sim!

Amava a Maman por que ela sempre sabia dobrar o Papa direitinho.

- Viu como é que faz, Antoine? – Ela perguntou

- Vi, Maman! A senhora é o máximo! – Eu disse rindo e indo para o lado dela

- Ham? – Bruno disse – Tu entendeste alguma coisa, Carlos?

- Não acredito, Ange! Tu fizeste isso de novo?

- Claro, meu bem. Quem mandou correr feito um retardado na rua?

- Eles não estão chateados? Eu estou perdido nessa história!

- Não, amor! Não estamos! Vocês só mereciam uma lição.

- Aaaah, seu sacana! Ainda bem que eu não prometi nada! – Ele disse me abraçando

- Eu vou ter que cumprir o que eu falei, não vou? – Papa disse indo até Maman

- Vai, sim!

- Que droga, Ange! – Ele disse a beijando

- Da próxima vez que tu deres uma de moleque de 18 anos, eu faço algo pior.

- Vocês conseguiram comprar tudo? – Eu perguntei ao Bruno

- Conseguimos!

- Mas com toda essa demora, como não comprariam também!

- Vamos para casa?

- Vamos primeiro jantar, a Jojo fez uma comida deliciosa pra gente.

- Ah, ok! Mas assim que jantarmos a gente vai... Cadê minha princesa?

- Tá aqui no carrinho.

- Tá dormindo?

- Que nada! Tá brincando.

- Deixa eu pegá-la, então. – Ele disse a retirando do carrinho – Oi, meu amor! O que o Papai andou aprontando contigo, filha?

- Seria melhor perguntar o que tu andaste aprontando!

- Eu? – Ele disse rindo

Eu sabia que ele estava escondendo algo

- É, tu mesmo!

- Nada!

- Bruno, tu não sabes mentir! O que vocês fizeram a tarde toda?

- Nada, amor! Nós fomos comprar o material para a pintura do quarto da Sophie e aí ainda pouco nós paramos para lanchar. Só isso!

- Hum... sei...

- Verdade, amor! – Ele disse rindo – E o que vocês fizeram?

- Nada demais! Nós cuidamos da Sophie e Maman e eu conversamos o dia todo. O que vocês compraram?

- Tintas, pinceis, rolos, papel de parede... tudo para a pintura.

- Vamos lá ver...

- Ah, nós já deixamos em casa.

- Vocês foram em casa? Por que?

- A gente estava lá perto e resolvemos deixar logo lá.

- Mas se vocês foram para o centro, como vocês estavam perto de casa?

- Vamos jantar! – Papa se meteu na conversa

Eu fiquei olhando para aqueles dois, eu sabia que eles estavam aprontando alguma.

- O que a senhora acha de tudo isso?

- Estão aprontando!

- Eu também acho isso!

- Vamos jantar, daqui a pouco eles abrem o jogo.

- Se eu ficar só com o Bruno ele abre, ele não sabe mentir.

- Depois do jantar nós fazemos eles abrirem o bico.

- Unrum!

- Vocês não vem jantar, não? – Papa disse indo para a sala de jantar

- Já vamos! – Eu disse

- Ange, cadê o Gui e a Anne?

- Estão lá em cima.

- Chama eles para jantar.

Maman foi até lá em cima chamar meus irmãos.

- Vem, filhote!

- Por que vocês estão com tanta fome se vocês acabaram de lanchar?

- Nós não acabamos de lanchar! – Papa disse

- Mas o bruno disse que vocês lancharam ainda pouco.

- Ah, isso foi às 18h.

- E agora que são 20h.

- E eu já estou com fome... – Papa disse se sentando à mesa

- Hum... hum...

Maman desceu com os meninos e todos jantamos juntos. Foi só a gente terminar de jantar que o Bruno disse no meu ouvido:

- Vamos embora, amor?

- Mas a gente acabou de jantar, Bruno.

- Eu sei, mas eu estou cansado. Vamos?

- Tá, tudo bem, então! Deixa só eu falar com a Maman.

Eu fui até a Maman que estava sentada na sala com o Gui.

- Maman, nós já vamos, tá?

- Mas já, chéri?

- Já, Maman! O Bruno está cansado e quer descansar.

- Aaaah, eu pensava que tu irias ficar mais um pouquinho. Adoro quando tu vens pra cá!

- Eu também gosto, Maman! Bom, já vou indo! – Eu disse a abraçando

- Eu sabia que tu não ias jogar comigo! – Gui disse emburrado

- Eu preciso ir, Gui. Vamos fazer o seguinte, amanhã eu peço para o Bruno vir te buscar, aí tu levas teu vídeo game lá para casa e nós brincamos. Pode ser?

- Tu não vais fazer isso!

- Vou, sim!

- Tu só tá mentindo pra mim!

- Oooo Gui!! Eu prometo que amanhã o Bruno vem te buscar, tá? Se ele não vier, tu podes pedir para o Papa te deixar lá que eu vou estar te esperando, tá?

- Tá bom! – Ele correu e me abraçou

Eu fui me despedir de Papa e Bruno já estava pronto com a Sophie no colo. Nós fomos para casa e ao chegar lá...

- Amor, eu tenho uma surpresa pra ti.

- Eu sabia que vocês estavam aprontando!

- Vem! – Ele disse subindo as escadas com a Sophie no colo e rindo de mim

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Comentários

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Antoine, meu querido, kd vc? Tá tudo bem? Espero que sim! Volta logo. Sentindo sua falta. Abração

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Não pude comentar no capítulo anterior pois estava sem internet onde fui. Cada vez amando mais o teu relato. Gosto muito de tua preocupação com os amigos, pois mostra que tens um coração enorme (e não estou falando de cardiomegalia). Um abraço bem apertdo para ti e para Bruno e abraços carihoso para tua família. Para a Sophie um beijo de "avô".kkk.

Plutão

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Ahh menino levado!! Você parou na melhor parte só pra criar suspense, eu sofro de curiosidade assim. Beijos lindo!!

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Kkkkkk eu também acho que o quarto da Sophie está pronto kkk

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Eu acho que é o quarto da Sophie todo pronto. rsrs

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Curiosidade ultrapassou todos os níveis aqui hahaha volta looooogo

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