[GLUE] 11

Um conto erótico de JR
Categoria: Homossexual
Contém 1206 palavras
Data: 03/01/2016 19:52:55
Assuntos: Gay, Homossexual

[GLUE 11]

O tempo estava mudando já eram quase quatro da tarde eu caminhava enquanto Marcelo me acompanhava segurando minha mão. – Sabe; foi ele dizendo, Não sei como ele consegue fazer você chorar tanto, se ele soubesse como é doloroso ver você chorar ele nunca faria tal coisa. O céu começa a ficar escuro, o vento começava a soprar forte. – Acho que vai chover foi ele dizendo.

Eu não dizia nada, apenas caminhava, a sua mão estava firme segurando a minha ele parecia que estava tentando me proteger de tudo, apertei minha mão um pouco mais forte com a dele e por um momento ele parou e olhou para mim, seus olhos eram tão bonitos eram escuros como a noite, ate parecia brilhar. – Odeio ver você chorar foi ele dizendo, na verdade odeio qualquer coisa que faz você se sentir triste por isso quero te pedir que por mais que seja difícil fique longe dele, ou pelo menos tente evitar... Porque se ele te fizer chorar de novo, eu farei ele chorar. Com isso ele beijou minha testa. Os pingos da chuva começavam a nos acertar, quando vi já estava na esquina de casa. – Vou te deixar aqui, preciso voltar antes que eu seja carregado por esse tempo o disse. – Obrigado, por tudo respondi em um tom baixo enquanto eu encarava o chão. – Pode dizer isso pelo menos olhando para mim. Meus olhos foram subindo devagar ate o encontro dos seus.

Sua mão seguiu pelo meu pescoço ate chegar ao meu queixo e com isso ele puxou minha boca contra a dele. O vento soprou mais forte sua mão sobre minha cintura ele me puxou mais contra ele, minha mão estava sobre seu peito podia sentir seu coração acelerando. – Se reerga; o disse enquanto afastava sua boca da minha. Com isso ele deu de costas e se foi. Fiquei por uns momentos sentindo o vento sobre meu cabelo, os pingos da chuva que atravessavam minha camiseta, continuei seguindo a rua ate chegar em casa. Abri a porta, a chuva começou a cair forte passei pelo corredor da cozinha uma voz ao fundo me chamou era minha mãe voltei a ela. – Preciso de você para estar aqui as sete para jantarmos a disse. – Olha, não estou com fome. Ela continuava me olhando – Não perguntei se está só quero que esteja aqui as sete você me deve isso. – Ok, respondi. Atravessei o corredor, cheguei ao meu quarto tranquei a porta encostei minha cabeça contra a parede, minhas lagrimas caiam mais que a chuva lá fora, a voz do Luan batia na minha cabeça como uma bola de destruição contra parede. – Se reerga Se reerga, Se reerga. Ficava me repetindo isso a toda hora foi isso que o Marcelo me disse como ele era bom comigo.

Tirei minhas roupas passei um bom tempo no chuveiro, à chuva já tinha se acalmado o céu estava limpo, apenas ventava um pouco cai na cama igual a um chumbo que afunda na agua, ficava encarando a porta me lembrava de quando o Luan entrava escondido mesmo minha mãe não estando em casa no meio da manhã de domingo quando ele saia para o culto, ele subia em cima de mim e beijava meu pescoço, sussurrava coisas bonitas. Mas logo tudo se tornava escuro e a frase de que nunca fomos nada era atirada contra meu ouvido. Ouvia-o rindo, era um riso de maldade como se ele tivesse satisfação de dizer tudo que ele dizia – Te odeio, te odeio nos nunca fomos nada, eu brincava com você. Eu tapava meus ouvidos eu começava a chorar, suas palavras atravessavam minha mente eu me levantava tentava correr, mas eu não saia do lugar. – Você me da nojo ele dizia, tenho nojo de você; Como conseguiu ser tão estupido, eu nunca amei você.

Eu abri os olhos, o travesseiro estava molhado, sentei sobre a cama e olhei pela janela o dia já tinha virado noite, olhei no relógio era seis e quarenta da tarde. Que pesadelo horrível, passei a mão sobre meus cabelos e segui ao banheiro. Por mais que eu não quisesse teria que descer e jantar. Respirei fundo atravessei o corredor. – Achei que teria que busca-lo; foi dizendo a minha mãe enquanto colocava os pratos na mesa. Sentei-me do lado direito e percebi que havia um prato a mais na mesa. – Quem vai vir aqui? Perguntei a ela enquanto mantive minha cabeça abaixada sobre a mesa. – Um amigo a respondeu. Fiquei imaginando se minha mãe tinha se comprometido com alguém novamente. Depois de um tempo o jantar estava servido, ela estava o meu lado e ao lado dela o lugar permanecia vazio.

Momentos depois houve uma batida na porta, ela se levantou as pressas e seguiu para atender, ainda não via quem era ela voltou à cozinha atrás dela tinha um homem de meia idade, seus cabelos eram grisalhos, vestia um, sobretudo preto, calça de linho e sapatos lustrados. – Boa noite Júlio o disse estendendo a mão. Apertei sua mão e ele pegou o lugar vazio na mesa. Minha mãe estava de certa maneira feliz. – Este é meu pastor lá da igreja Júlio, ele veio conversar com você sobre sua atitude peculiar de outro dia. – Merda, pensei comigo. – Então Júlio foi ele dizendo; Sua mãe me disse sobre seu problema alguns dias atrás e me pediu para te fazer uma visita. Eu não falava nada. – Então pastor foi ela dizendo, acho que ele esta tendo aquela rebeldia de quando tem essa idade, às vezes eu não o conheço. – Isso é verdade Júlio o perguntou. Meu estomago revirava não acreditava o que estava acontecendo, depois de tudo que passei hoje minha mãe me faz uma dessa, que tipo de mulher é essa? Pensei comigo. – Responda o pastor Júlio, foi dizendo minha mãe.

- Não entendo o que o Senhor faz aqui pastor; o respondi. – Júlio, olha os modos disse minha mãe enquanto me encarava. – Não tem problema respondeu o pastor. Aquela situação toda era inacreditável. – Só estou aqui para ajuda-lo Júlio nada mais. – Me ajudar pastor, se tem certeza o respondi; Digo para minha mãe que sou gay e ela trás um pastor? O que ela acha? Que eu estou possuído por um demônio que gosta de dar o Cú? – Chega! Chega! Você passou dos limites Júlio foi ela dizendo aos gritos. Levantei-me da mesa segui em direção à porta de saída. – Aonde pensa que você vai a respondeu. – Para um lugar bem longe de você respondi você esta certa mãe quando disse que era bom meu pai ter morrido antes de ver tudo isso. Ela ficou em estática, segui em direção à porta e sai.

Sentia tanta raiva, tanta tristeza já tinha andando vários quarteirões o vento soprava mais forte, cheguei a uma farmácia 24hrs que ficava na travessa da rua. Entrei peguei um guaraná de lata seguia para o caixa. – Júlio disse uma voz atrás de mim. Quando me virei vi uma figura familiar, mas não me lembrava de onde. Suas rugas estavam aparentes, ela não parecia ter a idade que tinha, podia sentir o cheiro de bebida misturado com cigarro seu cabelo loiro escuro. Fiquei a encarando por um momento. – Não se lembra de mim a disse, Sou eu a mãe do Luan.

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Comentários

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Jr Parabéns pelo conto!

perfeito, se puder leia o meu tamém

Diário de um garoto de programa -piloto-

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