Futebol dos Heteros... Ou Não ? Cap.7

Um conto erótico de gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 865 palavras
Data: 14/12/2015 18:46:54

Cap.7

Ao ouvir aquilo ele me olhou nos olhos, e parou. Olhou para o chão e colocou as Mãos sobre o rosto.

- Como você pode suportar isso ? Você não acha nem um pouco estranho.

- Estranho porquê ? Eles apenas amam de uma forma diferente, que mal há nisso.

- Mas isso é nojento. O homem foi feito para ficar com a mulher. Isso não pode ser normal.

- Me diz ? Você acha que eles escolhem ser assim ? Põe a mão na consciência Rafael, e respeite mais o seu irmão, ele é sangue do seu sangue. Isso é apenas um detalhe - disse, me levantando.

- Aonde você vai ?

- Vou pra minha casa. Acho que você precisa refletir um pouco sobre o que quer fazer com a sua família ! - peguei as minhas coisas e então parti em direção a minha casa. Ver aquele lado cheio de preconceito do Rafael me deixou enraivecido. Eu não queria contato com alguém assim.

DIAS DEPOIS

NARRADO POR RAFAEL

Tudo aquilo que o Ben me falou deixou-me confuso. Até desconfiado quanto a sua sexualidade.

"Será se ele é também ?"

Eu realmente não conseguia entender o que se passava na cabeça do meu irmão. Para mim, aquilo não não podia ser normal. Mas, ele realmente tinha razão. Eu tinha raiva por meu irmão ser gay, mas não podia negar que eu o amo, e que sempre nossa relação foi muito próxima. Doía em mim ficar longe dele. Talvez é chegada a hora de eu botar as minhas opiniões de lado em prol de um amor de sangue. E voltar a ter boas relações com ele.

HORAS DEPOIS

Estava nadando na piscina quando ouvi o motor do portão funcionando. Olhei de longe, e logo vi do que se tratava. Eram eles chegando. Sai da piscina rapidamente e caminhei até o carro.

- Oi mãe ?

- Oi filho, como você está ? Eu vi seu último jogo, parabéns meu filho - sorri.

- Obrigado mãe - ela continuou andando até entrar dentro de casa enquanto eu vi Leo tirando algumas coisas do carro. Fui até ele - Léo ?

- O Que foi Rafael ? Se veio me extressar nem perca o seu tempo, eu já estou super extressado - falou, com uma mala na mão.

- Espera ! - ele parou ao meu lado - sabe... Eu sei que não tenho sido um bom irmão ultimamente. É só que... Eu não consigo entender direito tudo o que se passa na sua cabeça.

- Porquê está dizendo isso ?

- Andei conversando com o Ben e... Ele acabou me abrindo os olhos quanto a algumas coisas.

- O Ben ?

- É... Ele me disse que eu devia pensar mais na minha família, esquecer esse detalhe e eu acho que ele tem razão.

- Ele disse ?

- Disse. Acho que estou fazendo uma coisa muito ruim com nós dois. Precisamos de mais companheirismo. Como sempre tivemos - ele sorriu.

- Você não imagina o quanto eu quis que você falasse isso - ele soltou ali mesmo o que carregava e me deu um forte abraço. Apesar de tudo ele era o meu irmão. O meu irmãozinho que eu tanto amo.

NARRADO POR BEN

Acordei bem cedo, como sempre fazia pois tinha que ir para o treino. Levantei, extremamente sonolento e atordoado. Sem saber direito o que fazer. Tomei um café e recebi como sempre um beijo no rosto da minha mãe, como ela sempre fazia para me animar. Parti então para o meu carro, com a minha mochila. Entrei, liguei o motor, e de repente ele vibra. Olho, era uma mensagem de um número desconhecido.

" Obrigado, por ter me ajudado a fazer as pazes com o meu irmão. Podemos nos encontrar depois ? Leonardo, irmão do Rafael"

Logo lembrei me de quem havia escrito aquela frase. E fiquei feliz, pois com certeza Rafael havia seguido o meu conselho, e agora seria mais feliz com o seu irmão.

"Claro, é só você marcar o lugar !"

Parti, para o treino

MINUTOS DEPOIS

Dirigia normalmente por uma rua ligeiramente vazia quando vejo um carro parado no acostamento. Olhei de longe e não consegui reconhecer quem era. Porém, quando se ergueu, logo percebi quem se tratava.

- Rafael ? - pensei em não parar, Não sei se realmente queria me encontrar com ele, as impressões que ele já havia me dado eram ruins. Porém pensei melhor e vi que ele poderia precisar da minha ajuda, e que era perigoso simplesmente deixa-lo ali - EI ? - ao ouvir a minha voz ele ergueu o olhar.

- Você ? O que faz aqui ?

- Eu que pergunto. Está tudo bem ?

- O pneu do carro furou e eu estou sem step.

- Já chamou o guincho ?

- Já, ele já está vindo - mal ele falou isso e o caminhão virou a rua - aí está ele - o carro logo havia sido guinchado.

- Entra aí, a gente vai até a sua casa e depois você vai no meu carro para o treino.

- Não, não é necessário. Se nós dois chegarmos atrasados o Aurélio vai ficar bravo.

- Não importa, a gente explica e ele entende. Entra - ele pareceu pensar. Mas logo acatou o meu pedido e entrou. Comecei a andar pela rua, em direção ao CT, quando a imagem de Léo voltou a minha mente - o que foi que houve entre você e o Léo ?

Continua

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