Naquela noite, ela foi tudo o que queria ser... Capítulo I

Um conto erótico de Manipulador Mental
Categoria: Heterossexual
Contém 635 palavras
Data: 11/12/2015 22:31:23

O tratado era que cada um levasse o prato que fora sorteado, duas semanas antes. Então, não haviam comidas ou bebidas exóticas, pois a maioria era menor de idade. Logo, a animação ficaria por conta do DJ, que soube selecionar algumas músicas dançantes, ao longo da noite.

Sinceramente, eu não me importava com a música que estava tocando. Eu me importava com ela, dançando. A moça de 1,61m que parecia se tornar grandiosa enquanto se divertia com os amigos. Que parecia decidida a seduzir e via o quadril como um dedo, a mais, tal a facilidade com que ela o movia. Agradeço por ter sido capaz de presenciar, aquilo. Eram movimentos tão sensuais e sedutores, que pareciam puxar-me para ela, cada vez mais.

Esperei a música acabar e, quando ia andar na direção dela, nossos olhares se encontraram. Percebi, então, o seu sorriso de canto de boca, mais uma vez mostrando suas intenções, comigo.

Fiquei em dúvida sobre o que falar, primeiro. Não queria deixar muito na cara o efeito que a sua dança tivera sobre mim; Todavia, não queria aparentar ser uma pessoa sem atitude.

Caminhamos pelo corredor da escola, conversando sobre o fim do ano e como nossas vidas seriam. Vimos alguns casais juntos, bem como outros se formando. Então, tive a deixa para comentar que sentiria falta dela...

- Nossa, moça, vou sentir falta de você. Dos nossos olhares de cumprimento na troca de aula.

- Ué, por que você está falando que vai sentir minha falta, se eu ainda to aqui? Custa aproveitar?

Confesso que fiquei desconcertado, mas o jogo estava muito bom pra eu desistir, logo, tive que fazer uso da deixa dela:

- Pode ter certeza que estou aproveitando, vendo você dançar, desse jeito. Eu juro que você parece bem mais realizada e charmosa, quando faz isso.

- Ah, eu pareço charmosa? Quer dizer que eu não sou?

Quando ouvi a frase acima, meu olhar foi direcionado direto para a mão dela, que seguiu em direção ao tomara que caia, exibindo uma parte a mais dos seios. Não o suficiente para algo explícito, porém foi capaz de explicitar suas ideias.

Fingi não ter visto, pois não queria acabar com aquela parte do jogo, ainda, então disse:

- Eu queria ter aproveitado mais, o ano. Se soubesse que você era assim, teria me aproximado de você. Teria aprendido a dançar com você e, juntos, arrasaríamos, divaríamos.

Rimos e, quando percebemos, alguns amigos estavam perto, comentando sobre a hora, dizendo que faltavam apenas 120 minutos para o baile acabar e que a comida estava praticamente acabando. Não sabíamos sobre o que conversar e, como um bom DJ vendo que a festa estava ficando chata, colocou uma daquelas músicas que todos sabem dançar: Anitta.

Eu sei, eu sei. Não é a música ou a cantora favorita de todos, mas ninguém resiste a dançá-la... muito menos eu.

Quando dei por mim, a menina com um sorriso malicioso, estava me puxando para um canto do corredor, onde ficavam os equipamentos de educação física, e começara a rebolar devagar em mim. Eu tentava não mostrar muito ânimo, mas também não podia deixar aquilo passar. Esperei ela virar de frente pra mim, acompanhando o ritmo de sua dança e, no momento em que suas mãos - finas - estavam pro alto, prestes a descer pelo meu corpo, decidi agir: Segurei seus braços e encostei-os na parede. Minha mão, grande, pôde comportar as suas, enquanto minha outra mão descia por seu rosto, branquinho e delicado...passeava por seu colo e subia até a nuca.

Foi em tal momento que decidi assumir o controle da brincadeira. Disse para ela "não pense que a noite será resumida nisso. O baile já está acabando, não esqueça." Dei um leve beijo em seu pescoço e saí, sem olhar pra trás, pronto para preparar o resto da noite...

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