Paraíso Amazônico Cap.6 ( A força dos desejos)

Um conto erótico de Leonardo Mackenzie
Categoria: Homossexual
Contém 2050 palavras
Data: 11/12/2015 13:55:31

*Obrigado Drika,FasPan e R.Ribeiro pelo carinho, um abraços pra vocês!No meio da madrugada, um grupo de barbadianos liderado por Jonatas sai de seu alojamento é segue na calada da noite até a enfermaria, eles conseguem entrar, o enfermeiro Mateus acorda com o barulho de um deles.

--O que fazem aqui?-- Diz Mateus preocupado e desconfiado.

--Nos viemos busca o corpo do nosso parceiro morto-- Diz Jonatas bravo que segura um facão.

Cooper Acorda espantado e fica confuso ao ver aqueles homens com facão na mão.

--O que vocês querem?-- Diz Cooper confuso e preocupado.

-- Ja disse doutor queremos nosso morto-- Diz Jonatas.

-- Mais... Eu nem fiz a autópsia-- Diz Cooper sem entender.

--Ninguém vai tocar no nosso parceiro doutor, ninguém profana nossos mortos-- Diz Jonatas bravo ameaçando com um facão.

-- Calma! O meu dever como médico e fazer a autópsia deste homem para poder registra a morte dele-- Diz Cooper assustado.

-- Ja disse Doutor que você não ira tocar no nosso...-- Diz Jonatas que aponta o facão em direção a Cooper e é interrompido por Lincoln.

-- Mais o que é que estar acontecendo aqui?--Diz Lincoln bravo acompanhado com seus guardas.

-- No viemos pegar nosso morto M.r Lincoln e não queremos que o Doutor Cooper toque no corpo dele-- Diz Jonatas que se vira para Lincoln.

-- Podem levar, levem o seu morto-- Diz Lincoln estressado.

Os barbadianos levam seu parceiro morto.

-- Mas o meu dever...-- Diz Cooper sem reação que e interrompido por Lincoln.

-- O seu Dever doutor Cooper e saber ouvir, eu lhe avisei, eu disse ao senhor que não era para tocar o corpo deste maldito barbadiano-- diz Lincoln com raiva.

-- Eu não acredito! Todo médico tem que fazer a autópsia quando alguém morre-- Diz Cooper tentando entender.

-- Na cultura deles não doutor Cooper! Eles odeiam quem profana seus mortos, eles são dóceis e muito trabalhadores, mas se ousar tocar em algum deles... E a morte, entenda doutor Cooper-- Diz Lincoln que sai furioso.

Marcos, Mateus e Joe ficam parados ao presenciar aquela cena.

No dia seguinte os homens voltam do trabalho e tiram suas roupas para tomar banho,Cooper, Mateus e Joe ficam lá fora observando aqueles homens nus. Marcos dentro da enfermaria vai até a janela e olha aqueles homens pelados tomando banho, ele se encaminha até lá fora. Os trabalhadores olham para trás e rir de Marcos por ele estar ali olhando para eles pelados.

--Parecem um bando de bárbaros-- Diz Marcos impressionado ao ver aqueles tumultuo de homens nu.

Do outro lado Lincoln observa o menino vendo aqueles homens nu e começa a rir. Cooper fica incomodado e tira Marcos dali.

-- O que foi doutor Cooper?-- Diz Marcos sem entender.

-- Não e bom você fica lá fora olhando aqueles homens-- Diz Cooper desapontado.

-- Mas eles são como eu-- Diz Marcos surpreso.

-- E diferente Marcos. Olha aqueles homens estão aqui há muito tempo, perdeu a noção do respeito, se é que você me entende. E você sendo jovem é tão bonito eles vão com todo gosto pra cima de você, não importa se você e um menino, há tempos que eles não tocam uma mulher, e você do jeito que é...-- Diz Cooper que engole a ultima palavra.

-- E ?...--Diz Marcos arqueando umas de suas sobrancelhas esperando a resposta de Cooper.

-- Esquece, vou com Lincoln ver a construção da ponte é da os remédios de quininas para os trabalhadores-- Diz Cooper que sai pegando os remédios.

No Rio de Janeiro Castro almoça com sua elegante e sofisticada esposa Laura Castro, ela é uma mulher inteligente e muito bonita, de família nobre a qual casou-se com Castro para unir a fortuna da família. Ela vesti um vestido preto com colares de pedras em volta ao seu pescoço, seus cabelos amarrados lhe passa uma aparência mais bonita e sofisticada na sua idade com seus 35 anos.

Castro observa sua esposa almoçando.

-- Pare de me olhar desta maneira Castro, não gosto quando me olha assim -- Diz Laura tomando uma taça de vinho.

-- De que maneira que eu estou te olhando?-- Diz Castro confuso.

-- Você olha para mim como se procurasse as minhas rugas-- Diz ela olhando nos olhos dele.

-- Que besteira Laura, estou olhando com admiração pela sua beleza-- Diz Castro tomando uma taça de vinho, enquanto Laura rir-- Porque estar rindo?-- Diz Castro surpreso com o riso dela.

-- Castro as vezes eu acho você uma graça, difícil você me elogiar e sempre frio-- Diz Laura terminado de comer.

-- Você e minha esposa e meu dever te elogiar-- Diz Castro soltando o talhe.

-- Eu não gostaria que alguém me elogiasse por "Dever" e sim por vontade própria, me sinto como se tivesse lhe obrigando a alguma coisa-- Diz Laura com sarcasmo.

-- Não é bem isso que quis dizer...-- Diz Castro interrompido.

-- Tudo bem Castro não quero suas explicações... Me acompanha na sala, vamos tomar um café comigo?-- Diz ela sorridente.

-- Claro!-- Diz Castro que vai até a cadeira dela como cavalheiro, pega na mão dela que se levantar e levar até a sala.

Laura levanta de leve a saia de seu vestido, senta no sofá com toda delicadeza. Tomando uma xícara de café, Castro e ela conversa sobre o presidente Marechal e o tal Percival Farqhar.

-- A minha intuição Castro me diz que este Percival Farqhar não e de confiança, e que ele estar preparando um plano pra conseguir o que quer... Cuidado Castro... você pode ser o Alvo-- Diz ela que se levantar, segura a saia do seu vestido é sobe as escadas em direção ao seu quarto.

Marcos e Joe fazem amizade. O índio conta suas historia para o garoto que fica encantado, ele também conta sua triste historia por ter perdido sua aldeia pelos homens brancos, o jovem menino se emociona é chorar ao ver seus braços decepados.

-- E como você não se incomoda com seus braços decepados? Passa o dia inteiro feliz e sorridente---Diz Marcos chorando e tocando nos cotocos de seus braços decepados.

-- Joe veio parar aqui não para fazer mal ao homem branco, mas para amansar homem branco... Ter paz-- Diz Joe olhando nos olhos de.

-- Admirável seu modo de pensar e viver a vida Joe, você e digno, nunca vi um ser humano tão feliz e mesmo que todo mal que lhe aconteceu... Você ainda perdoa e ama a todos-- Diz Marcos passando a mão no rosto de Joe.

-- Joe gosta muito do garoto Marcos-- Diz Joe feliz.

--Eu também gosto muito de você Joe, tu tem toda minha admiração-- Diz Marcos que sorri de felicidade e enxugar as lagrimas dos olhos.

-- Doutor Cooper também gostar muito do garoto Marcos os olhos dele brilham quando ele estar perto você, como os seus também brilham quando estar perto so doutor . Doutor Cooper e um bom homem-- Diz Joe com sorriso no rosto.

Marcos fica sem graça e tímido.

-- Eh... Eh e um bom homem-- Seus olhos se vira para lado e ficam pensativos, e da um leve sorriso.

Cooper e Lincoln andam pela ponte onde estão assentado os trilhos. O engenheiro tira sarro do medico.

-- Sabe doutor Cooper, me da uma vontade louca de as vezes sacar uma arma na sua cara-- Diz Lincoln que rir.

-- Eu também Lincoln, mas pra que? Ficaria sem graça não ter um cara rabugento e de alma suja como você por aqui-- Diz Cooper que faz graça.

-- Eu não vou morre aqui neste inferno não doutor Cooper-- Exclama Lincoln rir e para em frente a Cooper.

-- Nem eu!-- Diz Cooper parado em frente a Lincoln.

-- Ah vai sim doutor Cooper-- Diz Lincoln com ironia e que solta uma gargalhada.

-- Porque?--Diz Cooper confuso.

-- Se você não tomar cuidado com aquele índio que estar sozinho com seu garoto... Você saber as mãos estão decepadas mais uma outra coisa...-- Diz Lincoln que faz graça.

--Você e um homem de cabeça podre-- Diz Cooper que se irrita.

-- Você salvou aquele menino doutor é agora que ele estar bem e sadio, não tem nada que impeça ele e o índio fazem umas brincadeirinhas. Se eu fosse você eu ficava de olho e aproveitava também logo.-- Diz Lincoln rindo.

Cooper sai irritado com as piadas de Lincoln, ele volta para enfermaria e ver Marcos ensinando Joe a ler.

--Oi doutor Cooper! Eu estava ensinando Joe a ler, impressionante ele aprender as coisas muito rápido -- Diz Marcos feliz que olha para Joe.

-- Hum, que bom...-- Diz Cooper entediado e é incomodado por dentro.

-- Joe tem muitas qualidades-- Diz Marcos que sorri para o índio.

-- Serio mesmo, que legal Joe aposto que você aprendeu outras coisas com Marcos ne-- Diz Cooper irônico.

-- Joe aprendeu sim algumas coisas, e ele disse que também ensinaria Joe a tocar piano-- Diz Joe super feliz.

-- Ah e como? Se nem mãos você não tem-- Diz Cooper Surpreso e irônico.

-- Com os dedos dos pés Cooper, ele consegue fazer varias coisas até escrever com os pés... Você estar bem? Parece que estar irritado-- Diz Marcos sorridente e preocupado.

--Não, Estou bem, tocar com os pés? Essa eu quero ver-- Diz Cooper sarcástico.

Percival Farqhar chegar no seu escritório e recebe uma noticia que Castro o denunciou por desvio de dinheiro. Farqhar procura seu advogado para defende-lo é promete vingança contra Castro, tentando descobrir um ponto fraco do Ministro.

-- Eu preciso descobrir um ponto fraco do ministro Castro Almeida, só um ponto fraco para acabar com ele-- Diz Farquhar falando sozinho e pensativo.

Já anoitecendo, Castro não aprece para jantar junto com Paulo, ele se irritar.

-- Ai que merda! Ele não veio-- Diz Paulo quebrando um jarro.

A governanta Julia se assustar é tentar controlar Paulo.

-- O que e isso menino? Deu pra quebrar a casa toda!-- Diz Julia dando sermão em Paulo.

-- Ele não veio jantar hoje Júlia, aposto que deve estar com aquela mulherzinha dele-- Diz Paulo irritado.

-- Calma menino! Você sabia desde o começo que ele e casado, se conforme-- diz Julia tentando acalma-lo.

-- Eu não nasci pra ser amante, ele vai decidir ou eu... Ou aquela velha-- Diz Paulo bravo.

-- Isto estar fora de cogitação menino, aonde ja se viu um homem viver com outro homem-- Diz Julia confusa.

-- Va para o inferno Julia!-- Diz Paulo irritado que sai para seu quarto.

Marcos deitado na sua cama no escuro, se levantar e vai até a janela tomar um ar, ao vira-se para o lado ele ver a lamparina acesa do quarto de Cooper que era sobre separado por um pano branco. Ele ver a sombra do medico só de toalha que tira para se trocar, mostrando seu corpo malhado e robusto. Marcos fica paralisado e encantado olhando para aquele homem grande e forte nu, um fogo queima por dentro de seu corpo, ele sente desejos naquele homem, desejos do corpo e braços fortes que ele tem, o medico exalava um cheiro, um cheiro de macho.

Cooper colocando sua calça, sentir que alguém ó observa, ele olha para o lado e ver através do pano branco que estava transparente pela lamparina, olhando para o lado, vendo Marcos olhando para ele. O garoto fica sem jeito quando Cooper olha para ele, sabendo que que ele estava lhe observando, sua vontade era abri um buraco no chão e se enterra.

-- Ah des-des-culpa... Eu acordei e acabei... Sem querer vendo você se trocar-- Diz Marcos sem graça olhando para o lado.

-- Estar tudo bem! Eu te vi pelado... Nos somos homens, podemos ver um ao outro pelado-- Diz Cooper sorrindo.

-- Depende da ocasião-- Diz Marcos que não tira os olhos do peitoral robusto de Cooper.

-- E por acaso esta ocasião e boa pra você-- Diz Cooper sedutor.

-- Não sei-- Diz Marcos respirando ofegante que fita seus olhos em Cooper.

Cooper afasta a cortina branca e Vai em direção de Marcos, os dois ficam próximos a 8 cm. Suas respirações ficam mais ofegantes, seus olhos ficam fixos um no outro, Cooper passar a mão nos cabelos do jovem garoto. Marcos olha com desejo para aquele homem tão gostoso e alto na sua frente.

-- Estou com uma vontade de fazer uma coisa!-- Diz Cooper baixinho olhando nos olhos de Marcos.

-- O que?-- Diz Marcos vidrado em Cooper parecendo que seu coração ia sai pela boca.

Continua...

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Comentários

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Ótimo esse capítulo. E o momento tão esperado está chegando...

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