Recordações - Diário Gay Parte 11

Um conto erótico de Fabioo
Categoria: Homossexual
Contém 1724 palavras
Data: 10/12/2015 22:01:26

Realmente o Atheno tem um pouco de razão!

Ficar sem um pau por muito tempo quase mata a pessoa rs (não mata, mas faz uma falta rs), assim como um homem não fica sem uma pepekinha.

É a natureza de todos os seres existentes, creio eu.

Mas eu não me apaixonei pelo menino não, fiquei curioso para saber como ele era. Apesar da profissão, ele parecia ser diferente e eu só queria me aliviar mesmo.

O fato é que minha consciência foi mais forte que meu desejo e eu não entrei naquela onda, parei antes mesmo de começar.

E naquele caso era melhor o arrependimento por não ter feito rs.

Três dias depois eu chamei o Dimas num canto e avisei que os trabalhos já estavam prontos e que fosse buscar.

Era uma sexta feira e a Michelle estava comigo em casa, quando o Dimas apareceu para pegar o material e entregar o dinheiro.

Entrou e ficou em pé olhando para o rosto dela.

Enquanto ela tinha um quase surto com a presença do rapaz.

Fábio você é louco de fazer essas coisas para esse marginal?

Ele não presta, não vale nada e não merece ser ajudado por ninguém.

Vai te meter em encrenca, escuta o que estou te dizendo.

Eu tiver intervir: ei Mi, calma! É só um favor que fiz para ele, não tem nada demais!

O Dimas também respondeu me cortando: a única louca aqui é você garota, ele está sendo pago para fazer esse serviço valeu?

Só tem que ficar de boca fechada, que ta suave.

Ela continuou: pago? Com que dinheiro? Dinheiro de furtos? De drogas, do quê Dimas?

Ele respondeu: olha carinha, valeu pelo serviço, toma aqui a grana e dá um calmante pra essa louca aí, to vazando, depois a gente troca ideia!

Ele foi embora e ela continuou resmungando!

Aí Michelle! Cala essa boca e vamos sair pra beber?

Se é dinheiro de furto ou o caraio a quatro, é com ele que vou pagar uma rodada rs, hoje que a gente vai aproveitar.

Fomos para um barzinho que ainda estava tendo happy hour.

Escolhemos uma mesa com uma vista para a avenida e começamos com as bebidas, risadas, assuntos que nunca terminavam.

Contei sobre o garoto de programa, sobre o serviço para o Dimas e sobre o Duda que não parava de me procurar.

As bebidas fazendo seus efeitos colaterais e num breve momento me perdi olhando para o final do corredor.

Danilo e João Vitor estavam numa mesa com algumas porções e bebidas.

Danilo me encarava sério, enquanto o outro de costas para nós, não percebia ou fingia não perceber que o amado me fitava descaradamente.

Eu ergui minhas sobrancelhas e ofereci um brinde a ele que quase soltou um sorriso, se não fosse o parceiro se virar e me olhar com desdém e frieza.

Ainda doía vê lo ao lado de outro, mas eu tentei ser uma fortaleza e não deixei meus sentimentos intervirem.

Bebi, bebemos todas e fiquei bem alterado rindo e falando besteiras com minha amiga.

Incomodados com nossa presença, vi quando se levantaram e foram embora.

Pronto! Eu já podia para de fingir que estava tudo bem!

Naquela mesma madrugada o Danilo me procurou.

Bateu na porta já dizendo quem era e que precisava conversar.

Eu abri e o deixei entrar perguntando o que queria e se não poderia ser dito no outro dia.

Ambos embriagados!

Fui bem frio com ele, mas meu coração saltitava de felicidade por ele estar alí.

Ele enfiou as mãos nos bolsos e perguntou como eu estava.

Estou bem Danilo e você?

Bem também!

Hum, e qual o motivo da sua visita?

Fábio meu pai não te falou nada?

Estou indo embora com o João.

Partiremos amanhã a tarde!

Eu não queria ir embora sem antes me desculpar!

Meu coração se dilacerou em milhares de fragmentos dentro de mim.

Não era verdade, não poderia ser verdade.

Ele iria adiante com aquela loucura?

Mas continuou me falando:

Eu amei você desde o início, foram momentos maravilhosos ao seu lado, mas nunca deixei de amar o João e eu errei em omitir isso de você.

Você merece alguém que o ame por inteiro.

É um cara especial e eu peço desculpas.

Não se culpe por nada, tudo que houve foi escolha minha, você foi o melhor companheiro nesses oito meses de namoro, mas não daria certo Fábio.

Ouvindo as lamentações dele eu me peguei com ódio e pedi que fosse embora, as lágrimas brotaram e escorreram por meu rosto.

A voz embaraçou, ficou difícil dialogar, eu pedi que fosse embora, que fosse para o amado e que me esquecesse definitivamente.

Numa atitude desesperada, ele me abraçou e chorou comigo.

Dizendo que o carinho que sentia por mim era maior que qualquer outra coisa.

Mas ele foi se despedir.

Aquele abraço apertado, o perfume que exalava do seu corpo quente, a respiração ofegante e logo nossas bocas se encontraram.

Ele me segurou firme e me levou para o quarto, eu cedi sem pensar, sem revidar ou recusar.

Entramos no quarto aos beijos e carícias que a cada passar de mãos, me arrepiava dos pés a cabeça.

Tirei a sua roupa deixando-o apenas de cueca.

Seu peitoral musculoso com os pelinhos serrados que se raspavam contra meu rosto... comecei a beijar e morder, coisa que ele adorava.... ele me apertava e gemia ... fomos para a cama e ele tirou a minha roupa enquanto eu me ajoelhava em sua frente ... caí de boca no seu pau .. sentia deslizar por dentro da minha boca.

Lhe fiz um boquete como nunca havia feito... e prendia seu pau entre a língua e o céu da boca .. e sugava .. tentando tirar o leite.

Ele suspirava e puxava meu cabelo. Olhava nos olhos dele e via o tesão escorrer em forma de suor pelo seu rosto e peito.

Eu queria ser penetrado, eu desejava seu corpo pela última vez.

Colocou a camisinha e começou a me penetrar lentamente e com carinho.

Eu suspirava de dor e tesão e queria que colocasse tudo, sem dó.

Começamos o vai e vem na posição tradicional frango assado.

Quando me virei e fiquei de quatro, pois, era a posição que ele mais gostava.

Dava cada estocada e puxava meus ombros, mordiscava minhas costas e dava alguns tapinhas na minha bunda.

Seu pau entrava e saía, nas várias mudanças de posições.

Numa delas resolveu me colocar em pé na cama escorando na parede, aos poucos fui arqueando meu corpo.

Foi muito louco, nós parecíamos dois desconhecidos dentro daquele quarto, que fogo ele tinha.

As estocadas foram ficando mais rápidas e mais violentas, ele quase que gemendo enquanto me avisava que ia gozar.

Gozou bastante, e continuou dentro de mim enquanto massageava meu pau, que vibrava escorrendo jatos de porra pelo chão.

Estávamos exaustos, ele já tinha gozado duas vezes.

Descansamos um pouco e num instante o telefone celular dele tocou, era seu namorado perguntando onde ele estava, o abracei por trás e mordi seu pescoço, enquanto ele tentava falar com o João.

Então o arrependimento tomou conta de seu pensamento e ele começou a chorar me dizendo que

não podia ter feito aquilo comigo, estaria me dando esperança, e era pra ser uma despedida, sem brigas, sem mau entendidos e sem mentiras.

Juntou suas roupas, se vestiu e saiu porta fora sem se despedir de verdade, corri abrir a janela enquanto ele entrou no carro e sumiu pela rua escura, para nunca mais voltar!

Não fui atrás, não me martirizei, não me culpei, já tinha me humilhado uma vez, só quis aproveitar aquela nossa última vez!

Naquela madrugada, debruçado na janela tomando o ar gelado que vinha de fora, eu pensava em todas as coisas que estavam acontecendo.

Me enrolei no cobertor e deixei os pensamentos inundarem minha alma em uma tentativa de encontrar respostas para tantas perguntas que pipocavam na minha mente.

Peguei no sono e dormi de tão exausto que estava.

No outro dia, me lembrando da noite anterior, fazendo minha caminhada matinal encontrei os dois, parados numa calçada esperando por táxi ou alguém que não sei.

Quando João me viu ele partiu pra cima de mim, não tive tempo de reagir.

Me deu um soco no rosto.

Caí no chão meio atordoado, enquanto ele me chutava e dizia algumas palavras de ódio.

Ele foi fazer caridade na sua casa, seu lixo, ele não gosta de você seu viado pobre, fica mendigando amor quanto não tem amor próprio.

Aproveitou bastante, por que essa rola aqui você não vai ter nunca mais.

O Danilo não se moveu, não teve atitude alguma, ficou apenas parado olhando para nós dois, foi um covarde.

As pessoas pararam para assistir aquela cena horrível.

Até que um rapaz entrou no meio para tirar aquele idiota de cima de mim.

Nunca poderia imaginar que ele faria aquilo, que doente, louco e psicopata, me ameaçava o tempo todo.

Consegui me levantar e revidei sem dó ou piedade.

Fechei minha mão e enfiei no meio do rostinho perfeito daquele imbecil, que caiu sentado no chão.

Você me pegou desprevenido, mas se quiser vir pra cima agora, pode vir?

O Danilo me segurou e pediu que eu fosse embora, depois segurou o João pelo braço e o levou para o outro lado.

Aquele rapaz quis me levar ao médico, mas agradeci pela gentileza, minha casa era próximo ao parque que fui andando mesmo.

Nessas horas é muito foda não ter alguém para te ajudar, um pai, mãe, irmão, para fazer um curativo ou te levar ao hospital.

Mas tudo bem, nada que um pouco de gelo e um band-aid não ajudassem rs.

João tinha a mão pesada, meu rosto inchou um pouco e depois ficou meio roxinho.

Liguei pra Michelle para contar da novidade, mas ela também tinha uma novidade para me contar.

Chegou em casa explicando sobre o ocorrido.

Fábio, o Duda....a Karla!!!

Ela me falou que a Karla a chamou para conversar alegando que o Duda estava se encontrando com ela nas madrugadas.

A Michelle pediu que a Karla fosse até minha casa nas madrugadas pois era lá que o garoto ficava perturbando.

Eu fiquei bravo com a atitude dela, mas ela tinha razão, se o cara era abusado o bastante para me procurar nas noites.

Porque ele não abria o jogo com a namorada.

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Comentários

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MUITO BOM. MAS COMO O NAMORADO FICOU SABENDO DO ENCONTRO DOS DOIS? QUEM CONTOU???

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ninguem ai presta, nem o fabio, mesmo amando vai ficar com o cara, o danilo ficou com ele por pena afff. sinceramente achei q ela tinha mudado mas continua a mesma anta. nao entendi esse final, o danilo tem que sofrer muito tomara q nao volte mais se nao o fabio vai dar pra ele de novo aff

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Eita... Rsrs nessas horas fica meio dificil pensar mesmo, o coração fala mais alto q a razão. Mas já foi, e foi tarde... Acho q além de da um soco no namorado dele eu daria um nele também e com muito gosto pra ele ir embora com uma boa lembrança minha rsrs.

H

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Pelo visto vc estava cercado de homens cafajestes, nao? Tirando o Ricardo, claro...

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