Louco amor - metido a machão pegador 27

Um conto erótico de Lipe
Categoria: Homossexual
Contém 5820 palavras
Data: 09/12/2015 20:36:57

LOUCO AMOR – metido a machão pegador 27

Anteriormente:

– Pra mim já chega – disse Fagner se distanciando.

– Posso saber o que foi isso? Virou criança da noite para o dia mesmo? Está querendo aparecer? – disse enquanto lutava contra a vontade de aumentar a voz.

– A culpa é sua – disparou.

– Minha? – perguntei com indignação.

– Eu estou ficando louco – disse se aproximando – não posso ficar longe de você, não do jeito que estamos, por favor, acreditar em mim, volta pra mim. Olha só a minha cara, eu não dormi nada na noite anterior, estou mega estressado.

– E por causa disse resolve sair por aí distribuindo arrogância?

– Ele me chamou de idiota! – argumentou.

– Ele estava certo, você é um idiota, um completo idiota – falei sentindo a raiva crescer.

Dei as costas pra ele e saí andando antes que falasse mais alguma coisa que viesse me arrepender depois, mas no terceiro passo que dei, senti algo pegar em meu braço e me virar com tudo, me choquei no seu corpo.

Continuação:

– Eu te amo.

Disse olhando fundo nos meus olhos e então me beijou, sem se importar se alguém pudesse ver.

Não resisti e me entreguei.

Mas aí minha mente começou trabalhar, foi inevitável não imaginar ele a beijando, me bateu certa repulsa e então o empurrei.

Ele me olhou com um olhar de confusão enquanto eu sentia medo de mim mesmo, olhei para os lados a fim de me certificar que não tinha ninguém nos observando e então disse:

– Por favor, não me segue.

Dei as costas mais uma vez a ele e meio atordoado saí andando, pelo incrível que pareça, ele obedeceu e não me seguiu, o que foi uma dadiva. Agora mais do que nunca eu precisava desabafar com alguém, se não iria explodir. Será que depois do que aconteceu Fagner ainda estaria disposto a me ouvir?

Não sei, teria que arriscar. Não sabia onde ele havia se metido então comecei a procura-lo, mas por sorte na primeira tentativa o vi na cantina comendo algo, hesitei de longe, mas por fim, decidi me aproximar. Sentei-me ao lado dele, porém ele não me olhou e fingiu que eu não estava ali.

– Me desculpa por aquilo, ele é um babaca – digo.

– Tem razão, ele é um babaca – com raiva concordou.

Fiquei quieto por alguns segundos, me decidindo se eu deveria desabafar ou não, pois era visível seu descontentamento pelo que aconteceu.

Por fim achei melhor dá um tempo a ele. Saí de fininho, iria procurar um local pra poder fazer o que eu sabia fazer de melhor naquelas situações: chorar.

Narrado por Fagner:

Minha raiva estava tão nas alturas que não percebi – ou percebi e fingir não me importar – que eu acabara de ser um completo idiota com uma pessoa que eu tanto gostava e que possivelmente precisava de minha ajuda.

Deixei o que estava fazendo e acelerei os passos para acompanhá-lo. Já próximo à saída da cantina segurei em seu braço para que parasse de andar, ele se virou e em um tom meio que desesperado e arrependido fui logo falando:

Narrado por Lucas:

– Me perdoa, por favor, acabei deixando a raiva que eu estava do seu namorado, respingar em você.

– Não precisar pedir desculpas, eu entendo – digo.

– Preciso sim. Me desculpa? – perguntou com um olhar em pura expectativa.

– Tudo bem, está perdoado.

Ele sorriu em resposta.

Mas ficou sério em seguida ao notar algo em minha expressão.

– O que está acontecendo entre vocês dois? O que ele fez?

Me vi novamente numa guerra interna para falar o que aconteceu, mesmo que em poucas palavras.

– Ele... Beijou Teresa.

– Han? Vem, vamos nos sentar.

Voltamos a nós sentar onde estávamos ainda há pouco. Falar sobre tudo novamente era difícil, era reviver uma das piores dores emocionais da minha vida, mas fiz um esforço para falar até o fim sem precisar chorar ou interromper a narrativa.

– Estou com medo Fagner – disse por fim sentindo a dor tomar contar de mim e a vontade de chorar se intensificar.

– Medo de que? – perguntou preocupado.

– Eu o beijei agora pouco e a primeira coisa que me veio na cabeça, a primeira coisa que imaginei foi ele beijando ela, estou com medo de quando beija-lo novamente voltar a ver o que eu vi, sem contar que não consigo confiar mais nele, ele não me falou nada por pouco mais de uma semana, tive que saber por outra pessoa, eu quero perdoa-lo, só Deus sabe como eu quero mas com tudo isso não dá.

A primeira lágrima caia de meus olhos.

– Sabe o que eu penso sobre isso?

– Sei.

– E o que eu penso?

– Que ele sempre foi assim e que eu não deveria está surpreso com isso e que, aliás, estou provando do meu próprio veneno... Mas eu não tiver a intenção de magoa-la Fagner – o olhei de lado com as lágrimas começando a cair – eu nunca tive a intenção de magoa-la, eu amo aquele fdp, eu não sabia como agir quando estava perto dele a não ser me entregar...

– Cara, você não precisa tá explicando o obvio pra mim. Eu sei que esse relacionamento não começou da maneira mais certa, mas eu sei que você é uma pessoa boa e só fez do que fez por amor. Você se lembra do dia em que eu usei de chantagem para que você ficasse comigo? – eu assenti – Você se lembra do que pensou ao meu respeito? Achou que eu era uma pessoa má?

– Não, nem por um segundo.

– Então você não é uma pessoa má. Nunca me passou em minuto algum um termo pejorativo a seu respeito e não, não foi isso que eu estava pensando.

– Então o que?

Ele suspirou e então começou a falar:

– Bem, nunca pensei que eu fosse dizer isso, ainda mais com toda essa raiva que estou sentindo – ele fez uma pequena pausa como se tivesse organizando as palavras – O que eu acho é que ele te ama e que não é algo da cabeça dele como você imagina, Se ele não te amasse, não estaria atrás de você porque isso pra mim não tem lógica. Acho também que a partir do momento que você decidir perdoa-lo, a partir do momento em que ele provar pra você que te ama de verdade, toda essa imaginação do Beijo de Teresa vai sumir e a confiança perdida vai ser reconquistada aos poucos.

Ouvir aquilo foi a melhor coisa que me aconteceu em duas ou três semanas atrás, foi tipo uma luz de esperança em meio a tanta escuridão de pensamentos negativos.

– Mas não se afobe em perdoa-lo, isso tem que ser de uma maneira espontânea e sem planejamento, não faça isso no calor do momento ou em alguma recaída – ele continuou – nesse meio tempo dê um gelo nele, finja que não liga com as coisas que ele faz ou fala pra te reconquistar, o deixe um pouco desesperado, assim ele pensará duas vezes antes de fazer o que fez de novo.

Ele tinha razão. Assenti em resposta. Não sabia se eu poderia ser tão forte assim ao ponto de ignora-lo, mas não custava nada tentar.

Desde o momento em que cheguei ali pra conversar com ele foi tocada algumas músicas na rádio estudantil da escola, mas tanto eu como ele não estávamos prestando atenção já que estávamos em algo mais sério, no entanto ouvir meu nome quando Fagner se calou, logo em seguida uma enxurrada de gritos histéricos se espalhou por toda parte e todos os olhares curiosos se voltaram para mim como se eu fosse uma atração de circo. Olhei para Fagner sem entender nada na qual retribuiu o mesmo olhar.

Tentei puxar na mente o que o locutor havia dito pouco antes do meu nome:

“Huuum, temos aqui uma música com tradução dedicada anonimamente ao presidente do grêmio, Lucas, parece que tem alguém que fez besteira e quer se redimir em.”

Caio – veio imediatamente em minha cabeça antes da música começar a tocar, era inglês, mas o locutor fez questão de traduzir:

Hoobastank – The reason (A razão)

Eu não sou perfeito

Há tantas coisas que eu não gostaria de ter feito

Mas eu ainda estou aprendendo

Eu nunca quis fazer aquelas coisas com você

E então eu tenho que dizer, antes de ir

Que só quero que você saiba

Que encontrei uma razão

Para mudar quem eu costumava ser

Uma razão para começar de novo

E você é essa razão

Me perdoe por ter te magoado

É algo que sou obrigado a conviver todos os dias

E as dores que lhe causei

Eu gostaria de levá-las embora

E ser aquela pessoa que limpa todas as suas lágrimas

E é por esse motivo que preciso que escute

Que encontrei uma razão

Para mudar quem eu costumava ser

Uma razão para começar de novo

E você é essa razão... (3x)

No final, mais gritos histéricos ecoavam pela cantina seguida de uma puxada de coro:

“Perdoa, perdoa, perdoa...” – repetiam várias e varias vezes, cada vez mais alto.

Fagner ao meu lado ria da situação. Eu não sabia o que sentir, se vergonha, felicidade ou graça assim como Fagner, ou se sentia um pouco dos três. Admito que dessa vez ele foi totalmente imprevisível, até porque não era de sua personalidade.

As pessoas já começavam a me cercar para perguntar: “Quem é” ou reforçar o pedido: “Perdoa”.

Já não aguentava mais dizer que tinha sido provavelmente alguma brincadeira de alguém quando o sino tocar para a terceira aula, graças a Deus, salvo. Puxei Fagner pelo braço que ria descontroladamente e então saímos dali em direção à sala de aula.

– Desculpa cara... eu tá rindo assim... – falou tentando se controlar.

– Que vergonha cara, eu vou matar aquele...

– Não veja isso apenas como pagação de mico – disse já com riso controlado ou quase. – veja também o esforço que ele fez pra provar pra você que está arrependido.

Mais uma vez ele tinha razão.

A professora entra na sala trazendo consigo o resto dos alunos que ainda estavam fora, inclusive Caio que entra sorrindo pra mim, abaixo o rosto, pois não queria retribuir. “Nesse meio tempo dê um gelo nele, finja que não liga com as coisas que ele faz pra te reconquistar” – lembrei do que Fagner havia dito há pouco.

Ele senta-se em seu lugar, mas segundos após ele vira para trás olha pra mim sério e depois para Fagner.

– Desculpa aí por aquilo.

E sem esperar que Fagner falasse algo, ele se vira para frente. No mínimo gostei da iniciativa. Olhei para Fagner, ele assentiu e começou a escrever algo no caderno e então me mostrou:

“Ele não fez isso porque está arrependido, ele fez isso por você, para lhe agradar.”

Sorri com aquilo.

Ele de certa maneira estava ajudando não só a mim, mas também a Caio, só não saberia responder por quê. Talvez isso fosse um sinal bom, um sinal que ele esteja desencanando de mim e partindo pra outra. Era uma das coisas que eu mais queria ver, era a felicidade dele e Caique parecia um ótimo partido.

Aquele dia entraria para história como sendo um dos dias que eu menos prestei atenção na aula, eu não conseguia parar de observa-lo, cada mínimo detalhe como sua maneira bruta de segurar a caneta e escrever, seu suspirar pesado a cada erro ortográfico tal como seus minutos de descanso com a cabeça apoiada na mesa, nada passava despercebido por mim, eu queria poder esquecer aquilo e cair nos braços dele, mas... Que se foda, eu vou falar com ele e é agora.

Estiquei minha mão para toca-lo, mas tive a mesma detida pela mão de Fagner, olhei para ele que fez um sinal negativo pra mim. Não precisou de nenhuma palavra de sua parte para que eu entendesse que eu estava fazendo aquilo por impulso de momento.

“Mas não se afobe em perdoa-lo, isso tem que ser de uma maneira espontânea e sem planejamento, não faça isso no calor do momento ou em alguma recaída.” – lembrei-me do que ele falara mais cedo e então me controlei e fiquei na minha até o termino de todas as aulas.

Colocava meu caderno e livros dentro da mochila quando ouço uma voz próxima a mim.

– A gente pode conversar? É rápido.

Olhei para Fagner que também ajeitava sua mochila.

–Te espero lá fora – disse e então saiu.

Virei-me e então o encarei.

– Tem dois minutos – digo.

– Hoje tem inter-classe de handebol na quadra, você vai ver né?

Era verdade, havia me esquecido que esses jogos começariam hoje. Fiquei tentado em dizer que iria ver quando na verdade não havia planejado nada.

– Tenho algumas coisas para fazer em casa hoje – minto.

Ele me olhou triste. Fraquejei naquela hora.

– Porque finges que está com raiva de mim?

– Eu não estou com raiva de você, só quero um tempo sozinho, e com você me beijando e me cercando toda hora isso não vai dá muito certo.

– Cara, eu não sei mais o que fazer pra te provar que eu estou arrependido e quem eu amo é você!

– Sim, você sabe o que fazer – digo me referindo à música que ele dedicou pra mim mesmo que anonimamente.

Ele sorri – gostou? Ouvi aquela música por acaso ontem e vi que ela retratava exatamente tudo que eu estava e estou sentindo – seus olhos se encheram de lagrimas e como sou muito forte emocionalmente, sqn, também senti meus olhos marejarem.

– Só não gostei da parte em que todos vieram me perguntar quem era a tal pessoa – disse abrindo um breve sorriso pra poder quebrar aquele clima.

– Não é muito da minha personalidade fazer aquilo, como você sabe, mas por você eu faço o que for preciso.

– hum – digo sentindo meu coração apertar.

Resisti Lucas.

– Eu sei que quer ficar longe de mim, mas queria que viesse comigo em um lugar amanhã.

– Onde?

– Caique vai rever nossos pais, eu vou com ele, ele vai levar o Fagner, não queria ficar sozinho lá e também queria poder te mostrar o lugar onde morei e tive uma das melhores infâncias.

– Que horas vão sair?

– Oito horas da manhã.

“... Nesse meio tempo dê um gelo nele, finja que não liga com as coisas que ele faz...” – Novamente ouço Fagner falar em minha mente.

– Não sei se dá pra mim. Faz o seguinte – digo pegando a mochila – se eu não aparecer antes das oito é porque eu não vou. Tchau. – digo e então me apresso pra sair dali antes que ele falasse mais alguma coisa.

Fagner estava próximo ao bebedouro no corredor, ao passar por ele, o mesmo me acompanha.

– O que foi?

– Não sei se vou conseguir ser tão frio com ele por muito tempo.

– Tem que conseguir, vá até o seu limite.

Talvez já tenha chagado ao meu limite – pensei.

Ao sair da escola noto alguém familiar encostado em uma moto do outro lado da rua, à medida que vamos nós aproximando percebo que era Caique.

Huuum, entendi foi tudo – penso.

Olhei para Fagner e lhe lancei um sorriso maroto.

– Ah pode parar de pensar o que estiver pensando, com certeza ele veio apenas ver o irmão.

– Ele está acenando pra gente, vamos lá – digo e praticamente arrasto Fagner pela mão.

– E ai Caique, tudo bem – digo lhe dando um abraço.

– Tudo sim e com você?

– Na medida do possível.

– Fiquei sabendo o que aconteceu, depois posso passar lá na tua casa pra gente conversar?

– Claro, se quiser ir agora.

– Agora não dá, tem um sequestro pra fazer – diz e então direciona o sorriso pra Fagner que também sorri.

– Acho que três é demais, vou lá gente, bom passeio – digo me afastando.

– Tchau e se cuide viu – diz Caique um pouco alto para que eu ouvisse.

Narrado por Fagner:

Ele olha pra mim e me encara com o sorriso mais bonito que eu já vi em uma pessoa – Lucas que me perdoe, mas essa era a verdade. Sem contar que estava impecavelmente bem produzido e cheiroso.

– E aí, tudo bem? – me cumprimenta.

– Sim e com você?

– Melhor agora – responde ainda com aquele sorriso fdp no rosto que fez meu rosto corar de uma extrema vergonha. Apenas sorrio em resposta – topa sair comigo?

– Agora?

– Sim, agora – diz pegando um dos capacetes na moto e então estende a mão para que eu pegasse. Hesito.

– Pra onde? – pergunto.

– Quando chegamos lá você ver.

– Se pensa que atiçando minha curiosidade vai me fazer subir na moto... Está certíssimo. – digo e então pego o capacete. Ele intensifica o sorriso com a brincadeira feita por mim. Eu retribuo.

Tenho que brincar mais vezes – penso.

Antes de seguimos para o local, pedi para passar em casa, me troquei, peguei dinheiro e então desci. Meus pais estavam trabalhando então não precisei pedi.

Não demorou muito o percurso, cinco minutos depois eu já descia da moto. Estávamos em frente a uma espécie de barzinho/restaurante tropical, era um lugar lindo e aconchegante, não tinha paredes permitindo assim a contemplação da paisagem ao redor, toda arborizada, das espécies menores como begônias às mais altas como palmeiras, a cobertura era composta por palha, tendo com sustentação vigas grossas de madeira.

– Muito bonito – digo quando vejo Caique se aproximar de mim depois de ter estacionado a moto em uma das vagas do estacionamento.

– É sim, é muito lindo – concorda – vim aqui quando cheguei à cidade, minha amiga fez questão de me trazer aqui durante o tour pela cidade.

Entramos, nós sentamos e enquanto esperávamos o pedido chegar, ouvíamos música que tocava ao vivo no recinto, nunca tinha visto o cara na vida, mas a voz dele tinha potencial pra barrar muitos cantores famosos, a música era “Quase sem querer” de Renato Russo em versão acústica.

Amava tanto essa música que só percebi que cantava baixinho junto com o cantor quando notei Caique olhando pra mim com cara de bobo. Paro de cantar na hora e me sinto corar de vergonha.

– Ah veio, estava tão bonito.

– Só que não. – falei rindo.

– Vai lá dá uma palinha, eles deixam.

– Vai sonhando – digo rindo.

– Então se você não vai, eu vou.

– O que? – perguntei surpreso com a atitude, mas já era tarde, ele já se encaminhava até o pequeno palco.

Ele sabe cantar ou tocar? – pensei – Ele deve está blefando, ele não vai... É, ele vai.

Ele já falava com o cantor algo, o mesmo assentiu e lhe entregou o violão segundos depois.

– Boa tarde gente, bom, não canto e nem toco profissionalmente, é apenas um hobby mesmo que eu amo. Vou cantar aqui para uma pessoa que se tornou muito especial pra mim nesses últimos dias – disse e então olhou pra mim sorrindo, as poucas pessoas que notaram que era pra mim, sorriram e pareceram não se importar. Era a terceira vez naquele dia que ele me deixava sem jeito, de uma maneira boa, claro – A música é “quando você passa”.

Esse turu, turu, turu, aqui dentro

Que faz turu, turu quando você passa

Meu olhar decora cada movimento

Até seu sorriso me deixa sem graça

Se eu pudesse te prender

Dominar seus sentimentos

Controlar seus passos

Ler sua agenda e pensamento

Mas meu frágil coração

Acelera o batimento

E faz turu, turu, turu, turu, turu, turu, tu

Se esse turu tatuado no meu peito

Gruda e o turu, turu, turu, não tem jeito

Deixa sua marca no meu dia-a-dia

Nesse misto de prazer e agonia

Nem estou dormindo mais

Já não saio com os amigos

Sinto falta dessa paz

Que encontrei no seu sorriso

Qualquer coisa entre nós

Vem crescendo pouco a pouco

E já não nos deixa a sós

Isso vai nos deixar loucos

Se é amor, sei lá...

Fui o primeiro a aplaudi-lo pela voz divina que tinha e também pelo fato de provavelmente a música ter sido pra min, aplausos de outras pessoas também satisfeitas se juntaram a minha e ecoaram por todo recinto assim que ele terminou de cantar, eu sorria e o admirava ainda mais a parti daquele momento.

– Muito obrigado, muito obrigado – ele diz já devolvendo o violão ao dono, olha pra mim e então desce do palco, mas quando já estava na metade do caminho até a mesa, uma menina com um shortinho “mamãe quero ser puta” o para, fala algo pra ele e aponta pra uma mesa, onde tinha uma morena, tão piriguete como ela acenando como se fosse a rainha Elizabeth II.

Ou elas são loucas, ou tem amnésia, pois ele foi muito claro no começo da música: “Vou cantar aqui para uma pessoa que se tonou muito especial pra mim nesses últimos dias”.

Se ele não tivesse despachado elas a tempo de meu sangue entrar em ebulição, não sei o que... Pera aí, o que eu estou pensando? Porque eu estou tão irritado com isso?

– Que menina louca – comentou rindo assim que se sentou – acredita que eu disse a ela que estava com você e ela disse que quatro era par?!

Não sei por que mais eu não achei muita graça naquilo e ele percebeu.

– O que foi? Não gostou da música?

– Ah não, claro que eu gostei – digo forçando um sorriso.

– Tá todo sério aí.

– Não é nada, vamos comer? Isso aqui está com uma cara divina – digo sentindo o aroma que exalava dos pratos que o garçom havia trazido enquanto ele estava cantando.

– Tem razão, vamos atacar?

– Oh demorô – digo sorrindo.

Começamos a comer e realmente assim como a aparência, o gosto estava divino.

– Não sabia que você cantava e tocava.

– Às vezes, não tenho tanto tempo pra esse hobby como gostaria.

– Será que vai ter tempo de tocar só pra mim um dia.

Ele ia levando um camarão a boca, mas parou quando ouviu isso de mim, ele me olhou e sorriu. Acho que dessa vez eu que fui o ousado.

– Claro que sim.

Narrado por Lucas:

Ao chegar em casa, jogo a mochila em qualquer lugar no chão, tiro a blusa para poder enganar um pouco o calor sufocante que fazia aquele sol de meio-dia, me joguei no sofá, entrei no youtube pelo celular e pesquisei a música que Caio havia dedicado a mim mais cedo, dei play e comecei a ouvir enquanto lia a legenda e me permitia sorrir vez ou outra.

A saudade dele bateu fundo naquele momento junto ao mal estar de ter dito “não” quando o mesmo me chamou para acompanhar o jogo, mas Fagner tinha razão, esse gelo era preciso.

Ao acaso lembrei-me de Teresa que desde o dia anterior quando me falou a verdade e também mentira não havia mais entrado em contato comigo. Será que eu seria muito idiota em ficar preocupado com ela? Acho que não né?! Tenho tanta culpa quanto ela, acho que eu ainda mais.

Ela estava gravida há uns dois meses – não tenho certeza – e não havia iniciado nem um exame ainda. Isso não era bom, nada bom.

Ela havia me ligado com um número anônimo, mas se eu ligasse para a operadora, poderia ser que eles me passassem o número. Digitei o número, mas quando iria colocar no ouvido, a companhia toca, uma, duas, três vezes seguidas. Quem estava tão desesperado assim?

Levantei-me, voltei a vestir a blusa e então fui atender, quando abri a porta, o que eu vi fez meu coração parar por alguns segundos e meu corpo gelar. Jamais esperei vê-la naquele momento e ainda mais daquele jeito, tão inesperado.

Teresa estava do outro lado, com o rosto todo borrado de maquiagem por causa das lágrimas que ainda caiam, usava uma roupa própria para grávida apesar de sua barriga ainda está em fase de crescimento, onde quê que ela estivesse ou com quem ela estivesse, estavam de certa forma cuidando bem dela.

– Você acabou com minha vida – disse.

Ouvir aquilo foi ter a sensação que várias bombas atómicas estouravam no meu ouvido.

– Hã... Entra, vamos conversar – digo nervoso.

Pensei que ela fosse recusar, mas eu estava enganado, ela nem hesitou em entrar.

Ao fechar a porta, respirei fundo e procurei palavras na minha mente, uma forma de lidar com aquilo.

– Como você está? – falei me virando para encara-la. Sei que essa não foi uma das melhores formas pra começar aquela conversa, mas foi o que deu pra arrumar.

– Eu pareço está bem?

– Teresa... Eu... Eu não queria gostar dele... Quando eu percebi vi que não tinha volta, eu iria sufocar esse sentimento até a morte, mas... Mas aí naquela festa, eu bêbado acabei confessando a ele que o amava... Minha intenção nunca foi te magoar, apesar de algumas vezes te agido sem pensar em você.

Meus olhos já começavam a arder e a encher de lágrimas. Se eu continuasse nesse ritmo, com certeza iria dessecar em breve.

– Poupe suas desculpas esfarrapadas, eu te considerava meu melhor amigo Lucas – a cada palavra, um passo para próximo de mim – eu te confidenciava tudo da minha vida, te ajudava sempre que precisava...

A cada palavra era como se ela desse um soco em meu estomago, só que com bem mais impacto que suas mãos pequenas e frágeis poderiam causar.

– Eu não soube lidar com aquilo.

– VOCÊ TINHA ESCOLHAS, ERA QUERER OU NÃO QUERER. – gritou batendo na porta ao meu lado, seu corpo se encontrava há apenas alguns centímetros do meu totalmente tenso. Sentia a raiva emanar pelos seus poros, mas também sentia outros dois sentimentos: tristeza e decepção.

Pronto, agora sim o chororô estava instaurado, tanto da minha parte quando da dela – muito mais da minha. A dor no ambiente começava a se tornar palpável e eu já sentia as consequências.

– Quando se gosta, não se tem escolhas Teresa... Ainda mais quando a outra pessoa demonstrar sentir o mesmo. Só Deus sabe o quanto tentei resisti, mas chegou uma hora em que acorda arrebentou... Me sinto tão dependente dele que se ele mandasse eu pular, eu perguntaria “Há quantos metros... Eu sinto muito....

– Sinto muito? É isso que você tem a dizer? – perguntou com o corpo colado ao meu. Seu olhar me fuzilava.

– Me perdoa – digo sentindo a força para argumentar mais alguma coisa se esvair de mim, era como se cada lágrima que saia de meus olhos, não levassem a dor que eu sentia, mas sim minha força e capacidade de raciocínio lógico. Nunca pensei que um ser humano fosse capaz de sentir tanta culpa, tanto sentimento ruim, até aquilo de fato acontecer comigo, estava acontecendo agora, e eu não estava sabendo lidar com aquilo, talvez nunca soubesse, mesmo se eu pudesse adiar aquele momento pra daqui a cem anos.

A única coisa a minha altura naquele momento era pedir o perdão dela. Nem um argumento em minha defesa que eu apresentasse ali seria justificável a ela e no fundo, nem pra mim era.

– Você acabou com minha vida, eu amava ele mais que tudo.

Baixei a cabeça e senti a dor se intensificar, me senti uma das piores pessoas do mundo.

– Me perdoa, sinto sua falta – digo. Mesmo sabendo que era em vão, ela não iria parar e analisar o que tinha pra dizer.

– Eu te odeio Lucas – disse de uma forma extremamente calma. Como ela conseguiu? – de uma forma que eu nunca odiei ninguém...

Com seu corpo colado ao meu, e minha cabeça baixa, vi sua mão direita que estava em suas costas se movimentando cautelosamente para frente enquanto ela ainda falava, mas eu já não ouvia mais nada, pois minha mente começou a trabalhar, meu corpo se enrijeceu, o sangue começou a fruir mais rápido por minhas veias e meus olhos se arregalavam a medida que eu entendia o que iria acontecer.

Ouvi um grito mais alto vindo dela e então sua mão se movimentou rápido para frente, eu já estava em alerta, então me esquivei para o lado e a empurrei meio que sem querer. Olhei para o meu braço esquerdo e vi o sangue escorrendo enquanto sentia a ardência aumentar, olhei para o chão e vi o rastro de meu sangue, o caminho que usei pra sair de perto dela.

Olhei totalmente atordoado pra ela que mesmo com o empurrão que dei, se mentia em pé com um faca de mesa na mão apontada pra mim. O que me deu mais medo foi sua feição, era como se estivesse possuída... Ou louca.

Narrado por Fagner:

– Porque me trouxe aqui? – perguntei enquanto ele (Caique) comia a sobremesa.

– Porque eu gosto de você ué, quero passar mais tempo contigo.

– Hum, uma despedida – digo.

– Um encontro – fala de forma firme e imediata – Ah cara é sério que você pensa nisso de forma negativa?

Depois da leve felicidade por ele admitindo que aquilo era um encontro eu meio que desabafo:

– Eu penso nisso de todas as formas possíveis Caique. As pessoas sempre dizem que vai dá tudo certo, mas eu sei que elas são humanas e que também pensam que isso pode não levar a lugar algum. Eu tenho medo de reviver toda aquela decepção novamente.

Ele leva sua mão até a minha que estava sobre a mesa e fala:

– Volta teus olhos sempre na direção do sol – ele olhou para o lado, para próximo onde o sol se encontrava, fiz o mesmo – e então as sombras ficaram para trás.

Olhei para ele que já olhava pra mim e então sorri.

Sentia algo por ele crescer dentro de mim, eu confesso. Mas ainda não sabia o que era já que meu sentimento por Lucas estava intacto, quer dizer, eu acabei ajudando-o com Caio mais cedo com aqueles conselhos quando era mais fácil reforçar os pensamentos negativos dele. O que eu estava pensando quando fiz isso? Que o amo tanto que quero ver a felicidade dele mesmo que com outra pessoa? Ou que meu sentimento por ele já não era o mesmo?

Sinceramente eu não sei, sentimento é algo tão complexo que se a gente fosse pensar a fundo nisso, enlouqueceria.

– Como você acha que vai ser o reencontro com seus pais?

– Não gosto de fazer suposições, isso tira toda minha coragem. – disse sorrindo.

– Como você consegue?

– Consegue o que?

– Ah, ser assim, tão positivo em relação às coisas.

– A gente aprende com o tempo, depois de muita apanhar, agente aprende. Você vai comigo né.

– Claro – digo sorrindo.

Alguns minutos depois ele pediu a conta e me convenceu a conhecer o seu apartamento, na verdade, o apartamento da amiga dele que o acolheu na cidade para que pudesse rever o irmão e os pais, mas que também pudesse fazer sua faculdade de publicidade.

– Ela vai está lá? – perguntei enquanto nos dirigíamos até sua moto.

Ele riu – relaxa, vai está assim.

Seguimos até o apartamento da amiga dele que não ficava tão longe de onde estávamos, era um prédio de classe média.

– Entra – ele disse abrindo a porta.

– Com licença – disse entrando.

– É sério? – perguntou rindo.

– O que? – retruquei sem entender.

Ele então engrossou um pouco a voz e então falou:

– Com licença.

– Palhaço. Só fui educado – digo rindo.

– Caique! – disse uma garota aparecendo no nosso campo de visão, ela parecia nervosa.

– O que foi? – respondeu Caique se aproximando dela.

– Você tem visita – ela disse apontando para um local da sala com a cabeça. De onde eu estava (ainda próximo à porta) não dava pra ver quem era, porém Caique viu quem era assim que deu mais alguns passos na frente da amiga que me olhou preocupada.

Em um primeiro momento pensei que fosse Caio, mas ela estava muito nervosa e agora me olhando preocupada, tive certeza que não era ele, me aproximei pra ter uma visão completa, mas não foi preciso, a pessoa apareceu na frente de Caique.

– Junior...

Aquele era o Junior? O ex dele?

CONTINUA...

Oi meus queridos, tudo bem com vocês? Comigo está tudo ótimo, ainda mais com tantos elogios que recebi no capítulo anterior (Acho que vocês combinaram kkk) E ainda bateu recorde em votos, foram 20 ao total, só tenho a agradecer a todos vocês. Obrigadão ^^

Mas e aí, o que vai ser do Lucas e do Fagner agora? As coisas esquentaram.

CDC LCS – Vou pensar no seu caso kkk Obrigadão pelo carinho. ^^

Hello – Ah, eu não sou mal kkk só as vezes. E Caio não bateu em Fagner porque eu sabia que ele iria acumular um número infinito de inimigos aqui kkk Obrigadão pelo carinho. ^^

LipM – Será? Será que Fagner vai falar o que rolou com ele e Caio. Huuum, vamos aguardar né rsrs Obrigadão pelo carinho. ^^

Coelhinho – acho que nem um dos três (Teresa, Lucas e Caio) estão 100% certos do que fizeram. Cabe a cada um reconhecer o erro. “como se pode perder a confiança se o próprio traiu a amiga.” Foi o que você falou né?! Bem. Quando escrevi toda essa contextualização, levei em conta tudo que um ser humano pode sentir mesmo estando errado. Lucas pensou a mesma coisa que você, mas ele não podia dizer a si mesmo “Você não tenho o direito de perder a confiança nele” e colocar aquilo em prática. Como falei, sentimento é algo complexo demais. Obrigadão pelo carinho. ^^

Grazy S2 – Também acho que Caio merece um pouco desse gelo e sobre Fagner ^^ só queria ajudar, mas acabou levando patada. Fã nº 1? Nossa, sei nem o que falar. Obrigadão, sou fã de todos vocês também. ^^

Martines – Caio é um hétero que gosta de outro cara rsrs e não se preocupe, vou dá meu jeito aqui ^^. Obrigadão pelo carinho.

Nara M – Cara, amei seu comentário, fico feliz em saber que estou conseguindo passar o real sentimento dos personagens, bem, ainda estou aprendendo. Você leu “A carta” né? :) sinto saudades daqueles dois: Lip & Jonas S2. E ah, Aponho a campanha #NãoMateFagner. Obrigadão pelo carinho. ^^

Ms_Cleiton – kkk também sou mole kkk O Lucas finge que não é mole hehe. Obrigadão pelo carinho. ^^

Prireis822 – Acho que todos vão ficar tristes. Meu amigo, Fagner se tornou um ídolo rsrs. Obrigadão pelo carinho. ^^

Mr.John – sobre o Fagner & Caique vou pensar no seu caso rsrs. Obrigadão pelo carinho. ^^

Anjo sedutora – Não foi dessa vez que rolou o perdão, mas quem sabe na próxima. Obrigadão pelo carinho. ^^

Ru/Ruanito – que mal cara kkk. Obrigadão pelo carinho. ^^

R.Ribeiro: Doida? Kkk acabasse tendo razão em relação a isso hehe. Obrigadão pelo carinho. ^^

S2DrickaS2 – Será? Huuum rsrs. Obrigadão pelo carinho. ^^

Vi(c)tor – Nossa, valeu mesmo pelos elogios, fico feliz em saber que meu conto te deixa feliz. Obrigadão pelo carinho. ^^

Chele – Hum que honra saber que minha série foi indicada. Seja bem vinda ;) E ah, Obrigadão pelo carinho. ^^ (se quiser falar quem é sua namorada... Sou muito curioso kkk)

Juju_gordinha_sapeca - Vou pensar no seu caso ^^. Felicidades a você e seu marido. Fico feliz em saber que te fiz lembra de um momento tão especial. Obrigadão pelo carinho. ^^

Pyetro_Weyneth – Muito amor rsrs. Obrigadão pelo carinho. ^^

Pandinha-04 – Ei, falas bonito em, concordo com você em número, gênero e grau. Obrigadão pelo carinho. ^^

Salvatores21 – Não se preocupe, eu demoro, mas sempre volto. O final ainda está indeterminado rsrs mas creio que ainda esse fim de mês termino essa primeira temporada. E essa fofoca aí de Teresa em rsrs Será? Só uma curiosidade: Seu nickname faz referencia a “The vampire dieries”? Obrigadão pelo carinho. ^^

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Comentários

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Eita que esse aí tinha que aparecer justo quando os meninos começam a se envolver de verdade. Espero que ele só faça uma visitinha e vá embora logo kkkkk. Ainda insisto em falar não mate meu Fagner adoro tanto esse garoto. Volta logo

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você merece todos elogios que fazemos aqui, você é muito bom e fico feliz que é reconhecido por isso da melhor forma. quero continuação hein kkkk de não tiver já sabe perde 20 votos haha

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Porra o Fagner ta bem em slc mano Aff ele merece uma pessoa boa e espero que Caique seja essa pessoa e aforei oa concelhos que e o Fagner deu para Lucas. . . adorei o capitulo e como sempre muio bom. . . volte logo.

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Tereza sua louca... Caio precisa aprender que é sempre melhor contar a verdade, pois um hora vem a tona... Ex que aparece de forma inesperada é furada.

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q cap incrivel onde eu rir rsrs quase chorei e tive medo de acontecer algo com o lucas e com a tereza, principalmente a tereza pq se acontecer algo cm essa maluca o lucas vai senti culpa ainda mais...Bjs

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Júnior?? aff manda o Fagner se banhar com sal grosso, porque não ta facil para ele não... ele gosta de um cara que ama outro, quando parece que vai dar certo com o caique, o ex aparece. Que merda heim? Me dói o coração ver o Caio separado do Lucas. Ai que dó.

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Júnior?? aff manda o Fagner se banhar com sal grosso, porque não ta facil para ele não... ele gosta de um cara que ama outro, quando parece que vai dar certo com o caique, o ex aparece. Que merda heim? Me dói o coração ver o Caio separado do Lucas. Ai que dó.

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Esse capitulo foi show. Mudando agora, não mate o Lucas hahaha. Pense com carinho, viu? Own meu Deus cortou meu coração com essa situação do Caio. Fagner coitado não tem sorte, quando tá de boa tem que vim alguém para atrapalhar, o que será que o Júnior quê? Ansioso pelo próximo. Beijos!

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Tá maravilhoso!! Juro que entrei quase todos os dias (mais de duas vezes por dia até), estava numa agonia, mas superou tudo o que eu achava que iria rolar. Amando a evolução do relacionamento do caio e lucas, pois acho muito difícil falar de traição e perdão, pois quando amamos um personagem nos sentimos no dever de odiar a quem lhe faz sofrer rsrs. Amoooo fagner, meu deus como eu adoro a cada parte narrada por ele, e o ciumes foi a coisa mais fofo do mundo então se vc apoia mesmo, tipo de coração não o mate e nem nos mate do coração viu. bjooooooo agora é sofrer pela abstinência do teu conto até vc soltar outro. A carta é linda demaissss

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Amo essa história, não deixe de postar, tu atrasa um pouco e isso desanima.

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Amei. Muito bom. Tbm quero ver a felicidade fo caique e fagner eles merecem ja sofreram demais. Espero que ele vença esse cancer. O caique é muito fofo. Sobre o gelo do lucas eu sei que o caio ja errou muitas vezes mas dessa vez foi diferente ele se arrempendeu. a tempo. Entao esse gelo é bom pra ele aprender com os erros mas espero que isso nao dure muito tempo. bjos

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Nossa q dó q dó kkkk tadinho do Caio corto meu coração.E o Caique kkk coitado agora q tava conseguindo a confiança do Fagner se fodeu na história kkkk aloka.Adorando cada vez mais amor,Continua :)

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sempre do mesmo... A ex do boy fica louca, tenta matar o carinha apaixonado,ai ela morre ou vai parar em um sanatório.

Eu hein... Esses contos q retratam as mulheres sempre como loucas são tao estranhos...

Mas no restabte foi legal.

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Entao neh lipe kkkkk(olha a intimidade q a pessoa "eu" chega rsrs) eh a anjo sedutora rsrs.

Vamos ao conto, tipo capitulo muito bom, gostei da atitude do fagner com o lucas bem legal msm, e esse tal do ex do caique aiai sera que tras confusao por ai kkkk eu gosto do cal caique&fagner, curiosissima pra saber oq acontecera com o lucas ,essa porra dessa mina ficou louca , esperando ansiosa pelo proximo capitulo bjs...

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Mega curiosa sobre o que vai acontecer com esses dois casais! Sério, senti até dó do Caio com esse gelo do Lucas. Apesar de q ele merece um pouco...

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