D. CATARINA FAZ SEXO SUJO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 3298 palavras
Data: 09/12/2015 09:29:43
Última revisão: 06/04/2016 17:57:05
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O CRIME DOS VIEIRA DE MELO - Parte 22

Assim que o padre Sipriano dirigiu-se ao casebre onde se encontrava o capitão do mato Ortega, Ana de Faria disse à negra Violeta:

- Corra até a senzala e chame tantos pretos quanto encontrar por lá. Diga para virem acudir-nos. Tragam seus facões de cortar cana. E não demorem a vir, entendeu?

Nem bem a escrava respondeu que sim, ela correu para dentro da casa. A sogra tentou acompanha-la em sua disparada, perguntando o que ela pretendia fazer. A moça respondeu, entre afobada e raivosa:

- Consertar alguma coisa de ruim que a senhora minha sogra tenha feito - disse sem nem olhar para a mulher - Vossência Sipriano está em perigo e eu vou acudi-lo!

- Está louca? - espantou-se Catarina Leitão - Você não pode com aquele animal. Ortega é uma fera assassina. Proíbo-a de se meter em encrencas!

Ana de Faria, no entanto, já tinha entrado em seu próprio quarto e, sem dificuldade, achou uma garrucha que o marido guardava escondida dentro de um velho baú, para o caso de uma necessidade. Ensinara Ana a carregar a arma com pólvora, bala e estopim e ela não demorou a preparar a pistola. Desvencilhou-se com a mão desarmada da sogra que pretendia barrar-lhe o caminho e correu em direção ao casebre.

Quando invadiu de supetão o barraco onde estavam o padre e o capitão do mato, a cena deixou-a perplexa. O religioso estava de quatro, com a boca muito aberta e os olhos revirados, e o outro sujeito que mais parecia um bicho do mato rugia às suas costas, com o falo enfiado até ao talo. Fazia movimentos de cópula numa velocidade tão frenética e soltava sons tão guturais que Ana pensou que ele estivesse tendo um troço. No entanto, aquela cena a escandalizava enormemente. Sua religiosidade não lhe permitia sequer pensar numa heresia daquele tamanho. Só um enviado do Demônio seria capaz de cometer tamanho sacrilégio: estuprar um representante de Deus. Por isso ela atirou. Só depois de disparar é que gritou:

- AFASTE-SE JÁ DO PADRE SIPRIANO, CRIATURA DO INFERNO!

O tiro, no entanto, pegou apenas de raspão no flanco de Felipe Ortega. Este deu um rugido medonho e foi lançado à distância pelo impacto da bala, retirando-se totalmente do padre. Este deu um grito e caiu no chão, se contorcendo como se estivesse tendo um ataque epiléptico. Ainda tinha os olhos revirados e gemia em agonia. O capitão do mato, no entanto, nem bem foi derrubado ao solo, ergueu-se num salto e lançou-se para onde estavam entulhadas suas roupas imundas. Numa rapidez impressionante, sacou duas pistolas de sob elas e apontou-as para Ana de Faria, que ainda estava de olhos arregalados pelo que acabara de presenciar. Só então, ela viu que cometera um erro terrível: carregara a garrucha com apenas uma bala. Seu coração sofreu um baque quando ela viu o sujeito com duas armas apontadas em sua direção. Ele tinha um olhar furibundo e estava prestes a atirar.

Aí Felipe Ortega caiu na gargalhada. Passou uma das mãos no flanco e confirmou estar sangrando. Ana tremia que só uma vara verde, ainda de arma em punho, também aterrorizada com a risada sinistra do homem.

- Quem é vosmecê, mulher, que não teve medo de me enfrentar? - Perguntou finalmente Ortega, depois que passou a sua crise de riso. Olhava fixamente para Ana e estreitava as vistas, como se quisesse lembrar-se de onde a conhecia.

Catarina Leitão apareceu na porta antes que Ana respondesse. Vinha às pressas, alardeada pelo estampido. Violeta também acudiu, acompanhada de dois negros armados de fações enormes usados para ceifar canas. Ortega recomeçou a rir quando viu todos ali. Sentou-se no baú, ainda nu, e as mulheres desviaram a vista do seu sexo exposto. Ainda estava ereto e todo sujo de fezes do padre estuprado. Apontou as duas pistolas para os negros e ordenou que eles se mantivessem à distância. Prometeu que não machucaria as mulheres. No entanto, voltou-se para D. Catarina, dizendo:

- Eu ainda quero aquele suco de frutas com beiju, que me prometeu. Uma garrafa de aguardente, também. E quero que vosmecê mesma vá buscar - apontou com um movimento do queixo para Catarina Leitão - E eu prometo ir embora sem fazer mal a mais ninguém.

Ana de Faria correu para socorrer o padre. Este ainda estrebuchava no chão, revirando os olhos.

- Mi-minha doença. V-voltou... - gemeu o religioso em meio a estremecimentos do corpo por conta da epilepsia.

Catarina Leitão já havia se retirado do casebre assim que ouviu as palavras de Ortega. Ana de Faria pediu ajuda a Violeta. Os dois negros armados não sabiam se acudiam o padre ou partiam para cima do sujeito nu. Um deles ergueu o facão e pretendeu ferir Felipe Ortega, mas este atirou em seu peito, matando-o no ato. Ana de Faria gritou para que ninguém mais ousasse atacar o homem. Esperava que ele cumprisse o prometido de ir embora sem molestar mais ninguém.

- Então, quem é vosmecê, branca valente? - perguntou de novo Ortega sorrindo e mostrando seus dentes podres para Ana.

- Ela é a esposa do sinhozinho - apressou-se em dizer Violeta - e ele e o pai irão querer vingança dessa desfeita.

- NÃO TENHO MEDO DO SINHOZINHO, NEM DO VELHO VIEIRA - rosnou o homem, desta vez apontando uma das pistolas para a negra.

O escravo deixou cair o facão no chão a mando de Donana. Deu um passo atrás, afastando-se do sujeito. Ana de Faria contava que a sogra aproveitasse a ida para buscar o que o capitão do mato pedira e trazer mais ajuda de escravos. Ou vir com a carabina que sabia que o sogro mantinha pendurada na parede da sala da casa. As esferas de chumbo usadas como balas estavam escondidas na gaveta da cristaleira, para que escravos não encontrassem e pudessem se rebelar armados. Todos os brancos que possuíam escravos temiam o tempo todo uma revolta. A gentileza de Donana com eles, no entanto, lhe esfriou os ânimos de fuga, já que eram muito maltratados por D. Catarina e detestavam Bernardo Vieira, que lhe destruíra quilombos e chacinara prisioneiros já rendidos. Os negros esperavam apenas uma oportunidade para matar os Vieira e fugir dali.

Mas Catarina Leitão apareceu com nenhuma arma. Trazia nas mãos uma jarra de suco e uma cesta pequena com beijus e tapiocas. Uma escrava a seguia com uma quartinha com água fria. Felipe Ortega sorriu satisfeito. Violeta chorava depois de acudir o negro baleado e constatar que ele morrera. Ana de Faria também estava triste com a morte do escravo. O capitão do mato tomou a vasilha de barro, contendo suco, das mãos de Catarina.

- Suco de manga. Gosto muito - disse ele sorvendo um gole direto da boca do pote - Mas não está bem adoçado. Tem um gosto amargo, como se...

Aí, parou de beber, olhando para as mãos trêmulas de D. Catarina Leitão. Cheirou a vasilha contendo o suco e olhou para a megera com ódio. Ela estava lívida, parecendo um papel branco. Então o sujeito derramou um pouco do suco no flanco, sobre a ferida que ainda sangrava. Demorou bem pouco ao sangue coagular ali. Então ele deu uma sonora gargalhada e voltou a beber o suco da boca do pote. Catarina relaxou. Mas logo em seguida ouviu do homem:

- Querendo me matar envenenado, rapariga safada? - falou quando parou de beber um longo gole - Esqueceu-se que, para andar por essas estradas arrodeadas de mato, tenho que ter o corpo curado de cobras?

Catarina, cada vez mais lívida, deu um passo atrás quando o homem se levantou. Realmente, pedira para a escrava que a acompanhava que lhe trouxesse uma das várias cobras venenosas que costumava criar em um cesto guardado dentro do próprio quarto. O marido já lhe reclamara várias vezes do perigo de dormir com aqueles bichos, mas ela sempre o convencia de que um dia teriam utilidade. Misturou uma porção grande do veneno extraído das presas do ofídio com o suco e o sujeito, mesmo sabendo que o líquido estava envenenado, tomou todo o resto. Aquele homem deveria ter um pacto com Satanás. Ana de Faria achava estranho o que o sujeito dizia, desconhecendo que o suco estava envenenado. Só a negra Violeta é que entendeu tudo quando viu o sangue que saía da ferida ficar pastoso. Ela sabia que o veneno de serpente agia desse modo no sangue. Este fica grosso e deixa de correr nas veias e quem é picado ou ingere veneno morre por asfixia. A negra ficou na expectativa de que o homem fosse estrebuchar e depois morrer. Mas isso não aconteceu.

O capitão do mato ainda comeu os beijus e tapiocas sem apresentar nenhum sintoma de envenenamento. Depois, aproximou-se de D. Catarina e quase esfregou seu dedo sujo no nariz dela:

- Eu vou embora agora, mas volto, cadela. Ainda vou querer o que me prometeu. Eu cumpri com minha parte do acordo e vosmecê pode ter certeza de que cumprirá com a sua, também.

- O que vosmecê quer? Trata-se de dinheiro? Posso pedir ao meu esposo e senhor, quando ele chegar - disse Catarina ao recobrar-se da tremedeira.

- Você sabe muito bem de qual pagamento estou falando, não se faça de desentendida - rosnou Ortega - Mas estou indo embora agora, tratar dessa ferida. Porém, saibam que não estão livres de mim.

Sempre de arma em punho, Ortega vestiu as calças e calçou as botas surradas. Permaneceu nu da cintura para cima. Jogou um pano sujo que fazia as vezes de capa sobre os ombros e passou por Ana de Faria e Dona Catarina deixando o rastro fedorento de suas roupas imundas e do corpo que não via água havia muito tempo.

- Veja se toma um banho - arriscou-se a dizer Catarina Leitão - está com um fedor horrível.

Felipe Ortega não retrucou. Atravessou a distância até onde estava amarrado seu cavalo e, agilmente, montou nele. Depois derrubou no chão o saco de estopa que trazia atado à sela, deixando ver seu conteúdo macabro: um par de cabeças cortadas pertencentes a um casal de negros. Ana de Faria se arrepiou toda ao reconhecer a quem pertenciam. Apesar de já estarem em processo de decomposição, dava-se para reconhecer a negra Eudóxia e o escravo Simão. Violeta também reconheceu as peças sinistras.

- Cruz e Credo. É o escravo que veio pedir a caleça emprestada para trazer Donana - disse a negra, de olhos esbugalhados - E a escrava Eudóxia, que um dia fugiu daqui com ele!

O capitão do mato deu uma sonora gargalhada, antes de esporar o cavalo e fazê-lo empreender o trote. Disse sem olhar para trás:

- Perguntem agora à cadela por que eu voltei. E não precisam mandar nenhum escravo me seguir, para saber do meu paradeiro. Estarei na beira do Rio Beberibe cuidando do ferimento e voltarei outro dia.

- Meu marido e meu sogro irão encontrá-lo antes que volte aqui, assassino! - gritou Donana.

- Convença-os a não virem à minha procura, se não quiser se tornar uma viúva fresquinha, senhorita - rosnou o homem colocando o chapéu imundo na cabeça e trotando mais depressa.

Num instante, desapareceu no meio do mato que rodeava a residência. Aí o padre apareceu já vestido com os trapos rasgados que foram sua batina. Mas cambaleou e quase caiu quando chegou perto das mulheres. Donana apressou-se em ampara-lo. O padre ainda se tremia todo, mas parecia ser mais de vergonha do ocorrido. A negra trouxe uma cabaça com água e ele bebeu com vontade. Depois pôs-se a chorar agradecendo a Ana de Faria e a Deus por ter escapado com vida das mãos do capitão.

- Ele logo será punido, padre Sipriano. O governador da Província manda prender quem é traidor do Rei, quem falsifica moedas e quem... pratica sodomia - disse Ana de Faria, completando a frase em voz baixa, lembrando-se que sodomia era o que ela mais praticava ultimamente com o marido. Mas entre quatro paredes Deus não condenava - pensou ela.

A sodomia era considerada pela Igreja como um dos pecados mais hediondos, e o Clero convencera a Coroa de punir seus praticantes. No entanto, sabia-se que era a prática mais incidente entre muitos religiosos, principalmente entre os Carmelitas. Já os jesuítas tinham hábito de acasalar com as índias e até constituir famílias. No plural, pois costumavam fazer filhos em várias delas. E eram, claro, os que mais defendiam o costume dos senhores de engenho fornicar com as negras, traindo suas esposas. Tudo pela desculpa de que estariam aumentando as suas propriedades, acaso nascesse algum mulato fruto dessa fornicação.

- Eu suplico para que o ocorrido aqui não chegue aos ouvidos da Igreja - disse envergonhado o padre - Ademais porque não foi com o meu consentimento.

- Ninguém dará um piu sobre isso, padre - prometeu Ana de Faria.

- Quem eu souber que comentou o ocorrido entre os escravos ou a quem quer que seja, morrerá de uma surra no tronco. Ouviram bem? - Bradou D. Catarina voltando-se para o escravo que viera em socorro do padre trazido por Violeta e para a outra negra que a ajudara a preparar o suco com veneno de cobra.

*************************

O resto do dia passou-se sem incidentes, até que a noite caiu e D. Catarina, depois de jantar em silêncio com Ana de Faria, - que não tocou no assunto do assassinato de Simão e Eudóxia - enviou um escravo à Paraíba para dar um recado a seu marido Bernardo. Pediu que este voltasse imediatamente para a Vila de Olinda. Então ela resolveu recolher-se ao seu quarto, onde descansava quando o marido estava ausente. Na maioria das vezes dormiam em quartos separados, mas ela sempre ia para o dele quando Bernardo Vieira não estava afastado da cidade. Eram nessas noites que D. Catarina cuidava de lhe sedar a comida ou a bebida e o marido caía em sono profundo. Com isso, a megera evitava copular. Tomara ódio de sexo desde que fora estuprada por um negro. Mas agora estava vingada.

Anos atrás, fora violentada pelo negro Simão, que fugiu com a escrava Eudóxia. Clamou por vingança. Pediu então que a sua prima procurasse um capitão do mato competente que conseguisse capturar o casal de escravo fugitivos. Temia que eles contassem ao marido traído, Bernardo Vieira de Melo, o acordo que fizera com a prima e o casal de escravos para ter sexo às escondidas com um negro bem dotado. Felipe Ortega, que já na época parecia saber de seu encontro às escondidas, prometeu trazer o casal de fugitivos de volta. Mas, em troca, queria uma noite inteira de sexo com Catarina Leitão.

Ortega confessara ser tarado por ela desde antes da jovem casar-se com Bernardo. Porém, ele era um pobretão e Catarina nunca teve olhos para ele. Até pensou em deixá-la viúva e depois despojá-la à força. Mas a amada concordou em dar uma foda com ele se trouxesse as cabeças dos escravos fugitivos. Nem Ortega nem Catarina tinham ideia de que o casal havia fugido e pedido asilo justamente no Engenho Pindobas, de sua propriedade, que estava arrendado pela família da futura esposa do seu filho.

Antes de acender a lamparina à base de óleo de peixe, dentro do seu quarto, Catarina sentiu um cheiro estranho. Estava já escuro naquele final de tarde, e ela não conseguiu visualizar o vulto sentado em um baú, aos pés da sua cama. Mas aquele cheiro a deixou em alerta. Aí a voz rouca se fez ouvir às suas costas:

- Voltei antes do que você imaginava, cadela. E não acenda a lamparina. Para o que vamos fazer, eu prefiro estar no escuro.

Só então Catarina reconheceu o fedor. Quis gritar por socorro mas uma mão lhe tapou a boca. Para sua surpresa, a mão estava limpa e até cheirando a seiva de flores. Catarina conseguiu virar-se e quase não reconheceu o agressor. Estava de barba e cabelos cortados, havia tomado um banho e colocado uma atadura limpa na ferida do flanco. No entanto, como não havia trocado as roupas imundas que vestia, seu cheiro de sujeira permanecia forte. Ela lhe rasgou a camisa de tecido já enfraquecido pelo tempo. Ele ia imobilizá-la das mãos, quando percebeu seu olhar. Então, deixou de lhe tapar a boca. Antes, sussurrou que, se ela gritasse por socorro, poderia dar adeus à sua vida. Disse isso mostrando um punhal afiadíssimo que encostou na garganta de Catarina. Ela não deu atenção à ameaça e terminou de arrancar toda a roupa dele. Jogou-a pela janela aberta por onde ele devia ter entrado. Disse que depois daria a ele roupas novas do marido. Em seguida, cheirou-lhe o peito, o tórax e foi descendo até entre as pernas dele. Ortega advertiu:

- Se morder, arranco-lhe a cabeça com a lâmina afiada.

Catarina de Leitão parecia cheia de tesão. Libertou-se ela mesma das próprias roupas e pediu que ele mordesse e apertasse seus seios com as mãos. Ao invés disso, ele meteu a enorme mão entre suas pernas e adentrou a xoxota apertada com um, depois dois dedos. Ela gemeu de prazer. Ele virou-a de costas, mas ela resistiu. Ele cortou-a com a ponta do punhal bem acima do bico do peito. Depois meteu a boca ali e chupou o sangue. Ela gemeu mais ainda. Não de dor e sim de tesão. Ele encostou-lhe a lâmina na garganta e ela assustou-se. Gemeu que faria tudo o que ele quisesse, contanto que não a ferisse mais. Ele virou-a de costas novamente e encostou-a no espelho da cama. Lambuzou a pica com cuspe e apontou para o rabo dela. Ela voltou a cabeça e pediu para ele ser carinhoso. Ele rosnou baixinho ao seu ouvido:

- Pensa que eu não sei? Por seu marido fazer tudo que vosmecê quer, não tem sexo com vosmecê. Então, vosmecê vai fazer o que eu quero, cadela safada.

- E quem disse que não faço sexo com meu marido?

- O casal de negros, antes de morrer, me contou um ocorrido. Então, entendi por que vosmecê ficou tão irada com eles. E a vila toda de Olinda comenta que vosmecê vive botando seu marido pra dormir - disse Ortega enfiando a cabeça da pica na bunda da mulher.

Ela ajeitou-se para recebê-lo. Mas quis saber por que ele havia tomado banho. Disse que desde que o vira de novo, não conseguira parar de pensar nele. Primeiro com medo, depois com raiva. No entanto, sempre quis ter um homem que a subjugasse. Parecia que todos tinham medo dela, até o senhor seu marido. Isso ficava claro quando fazia sexo com ela: procurava não machucá-la. E ela gostava de sexo violento, selvagem. E queria vir sempre por cima, na hora de trepar. Por isso ela ficara com ódio do negro: ele não lhe deixou que tomasse as rédeas do coito.

Felipe Ortega nem mais a escutava. Fornicava o cu dela, metendo com um vigor e velocidade maior do que quando enrabou o padre. Na verdade, naquele momento ele pensava no quanto era apertado o buraquinho do religioso, com quem já havia fornicado quando este ainda era garoto, antes de servir a Cristo. Gostou de matar a vontade de voltar a foder o rabo do rapazinho afeminado, hoje pároco.

Aí ouviu o gemido arrastado de Catarina Leitão, que naquele instante estava tendo um orgasmo gostoso nunca antes experimentado com o fidalgo. Sempre admirara - porém ás escondidas da família que queria que ela casasse com um homem rico - a rudeza e macheza do seu vizinho Ortega. No entanto, naquele momento o caralho do homem escapuliu da sua bunda. Então ela disse imperativa:

- Ordeno que bote esta pica de volta no meu cuzinho. Faça sexo bem sujo comigo, meu carrasco!

Para a surpresa de Catarina Leitão, o amante cuspiu novamente na mão, passou-a no chão de terra batida do quarto e esfregou-a na bilola, deixando-a cheia de areia. Em seguida, voltou a meter na bunda da mulher, que sentiu os grãos de terra lhe arranhar as entranhas. Depois sorriu gozando aquela sensação nova para ela.

FIM DA VIGÉSIMA SEGUNDA PARTE

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Comentários

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Muito boa sua estoria com um relato muito concistente espero a continuação.

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