Mariana Cap 25

Um conto erótico de kreis
Categoria: Homossexual
Contém 2245 palavras
Data: 08/12/2015 00:48:14
Última revisão: 17/11/2016 00:40:47

Cap 25

Vocês são demais, me surpreendi com a quantidade de comentários sobre o ultimo capitulo, muitas pessoas responderam o que eu perguntei no ultimo capitulo. E me ajudaram sobre o pedido de casamento, obrigada de verdade. <3

Muitas meninas me perguntaram sobre eu ser assumida ou não, então... Eu sou lésbica e assumida, minha mãe não toca muito no assunto mas me respeita, creio que daqui um tempo ela vai se sentir mais a vontade para conversar sobre o assunto. Em nenhum momento ela me julgou ou foi preconceituosa. Ela me apoia em tudo <3

Obs: Amei saber que tenho leitores héteros, sempre achei que todos meus leitores eram homo.

*Fernanda*

Faltavam 3 messes para o pedido de casamento, passei noites pensando a melhor maneira de fazer o pedido. Mariana sempre comentava que gostaria de casar um dia, constituir uma família e ter filhos. Sempre em nossas conversas ela tocava no assunto. E ultimamente os comentários se tornaram mais frequentes. Eu, pra não atrapalhar a surpresa, deixaria ela acreditar que essa era a ultima coisa que se passava na minha cabeça. Faria ela pensar que odiava a idéia de me comprometer com alguém pra sempre.

Estávamos deitadas em casa, assistindo um filme de romance, que ela havia escolhido, sempre fui mais chegada em filmes de ação, mas com ela assistia qualquer coisa, até porque nunca chegávamos a assistir até o final mesmo. Em uma cena onde eles conversavam sobre casamento, ela comentou:

Ela: Sempre me imaginei casando, entrando em uma igreja de branco com tudo que tenho direito.

Eu: Eu já não me imagino casando, acho isso uma bobagem.

Ela ficou decepcionada com meu comentário.

Ela: Casamento não é bobagem, é um comprometimento pra vida toda.

Eu: Ninguém sabe o dia de amanha, daí a pessoa casa e no outro dia separa.

Ela: Ninguém casa pensando em separação. As pessoas casam com o intuito de passarem o resto da vida juntas.

Eu: Continuo achando uma besteira isso. Tipo a gente, já moramos juntas mesmo, pra que casar? A gente já vive juntas, faz tudo juntas... Não tem porque gastar dinheiro com bobagem. Não acha?

Ela: É, é uma bobagem mesmo.

Ela estava tão decepcionada que nem discordou. Voltou a assistir o filme, hora ou outra eu fazia um comentário e ela se limitava a me olhar e voltava ao filme. Estava me matando ver ela daquele jeito, mas era preciso pra não estragar meus planos. O filme acabou.

Eu: Até que eu gostei do filme.

Ela: Gostou? Não achou uma bobeira eles se casarem no final? – Confesso que me deu vontade de rir.

Eu: Eu acho bobeira, mas se tem gente que gosta né, fazer o que?

Ela: Pois é.

Eu: Agora que o filme acabou quero um pouco de atenção.

Me aproximei para beijá-la e ela virou o rosto.

Ela: Estou casada, vou dormir.

Eu: Ah, serio Mari?

Ela: Sim, boa noite. – Ela virou pro lado.

Eu: Não vai me da nem um beijo de boa noite?

Ela se virou pra e me deu um selinho sem graça e virou pro lado novamente. Ela realmente estava chateada. Aproximei meu corpo do dela e fiquei de “conchinha”, tirei o cabelo da sua nuca e comecei a beijá-la, alternando com mordidas na sua orelha, ela se mantinha quieta sem fazer nenhum movimento, resolvi provocar mais. Minhas mãos entraram por baixo da sua blusa de pijama, minhas unhas arranhavam sua barriga e foram subindo para os seios, ela suspirou, continuei, minha mão brincava com seu seio.

Eu: Esta brava comigo? – Continuava a beijar seu pescoço.

Ela: Não. – Ela respondeu com certa dificuldade, enquanto eu mordia seu pescoço.

Eu: Parece.

Ela: Impressão sua.

Comecei a descer beijando seu ombro, abaixando a alcinha da sua blusa pijama, minha mão apertava sua bunda por cima do short laguinho. Ela gemeu. Voltei a beijar, mordeu sua orelha e disse:

Eu: Você é uma delicia! – Senti seu corpo arrepiar.

Minha mão á essa hora já estava por baixo do short, notei que ela não usava calcinha, toquei seu sexo e estava encharcado. A virei de frente pra mim, e comecei a beijá-la, mordia seus lábios e penetrava seu sexo. Aumentei a velocidade das estocadas e quando ela estava preste a gozar, retirei meus dedos dela.

Ela: O que foi Fê?

Eu: Você esta cansada. – Dei um beijo um selinho e deitei de costas pra ela.

Ela: Aff, não to acreditando nisso Fernanda.

Mantive-me quieta. Ela foi na cozinha, banheiro e depois voltou a se deitar.

Agora faltava só um mês para fazermos 3 anos de namoro e pelo jeito que as coisas iam, Mariana nem desconfiava que eu a pediria em casamento, ela nunca mais havia tocado no assunto. E quando surgia o assunto, eu sempre cortava e ela ficava chateada, mas não falava nada. Doía-me o coração vê-la daquele jeito, mas era preciso.

*Mariana*

Estávamos nos aproximando do nosso aniversario de namoro, mas Fernanda parecia cada vez mais distante. Desde que comecei a namorar Fernanda, sempre imaginei um futuro pra nós que incluía um casamento, uma casa grande e filhos. Mas pelo visto esse era um sonho distante, pois era só tocar no assunto que ela logo se esquivava. Sempre fui mais romântica que Fernanda, mas nunca pensei que ela tinha aversão a casamento. Queria passar o resto da minha vida com Fernanda, porém não tinha certeza se ela queria o mesmo.

Estávamos na boate, como de costume estávamos sentada perto do bar, ainda estava cedo e a boate não estava lotada. Estava tudo bem entre nós e eu esperava uma noite tranquila. Estávamos conversando, rindo, bebendo. Até que Fernanda se levanta sem dizer nada e vai ao encontro de uma loira, com cabelo no meio das costas,pele branquinha que eu nunca tinha visto na vida, ela estava de vestido preto curto e com um decote enorme, não era muito alta, mas muito bonita, um corpo perfeito. Elas se abraçaram, o abraço durou tempo demais pro meu gosto, depois do longo abraço, elas conversaram algo e vieram em minha direção.

Fê: Isadora, essa é Mariana minha namorada. – Isadora era o nome da tal loira, confesso que de perto ela era ainda mais linda, o que me deixou mais apreensiva.

Fê: Mari, essa é a Isadora, uma amiga antiga minha.

Eu: Prazer! – Dei dois beijinhos.

Engraçado Fê, ela é sua amiga e nunca tinha nos visto antes.

Isadora: Prazer!

Fê: Ela não mora no Brasil, mora em Miami, só esta passando as férias aqui.

Eu: Ata, espero que goste da minha boate. – Dei um sorriso forçado.

Isadora: Com certeza vou gostar, ainda mais na companhia da Fê. – Ela abraçou minha namorada novamente.

Eu: Faz tempo que não vem ao Brasil ne? Porque estou namorando Fernanda a quase 3 anos e nunca nos conhecemos antes.

Isadora: Faz sim, nem acreditei quando me contaram que a Fê estava namorando, principalmente quando me contaram que não era aquela chata da Bianca.

Eu: Pois é, sou a primeira namorada dela.

Isadora: Pena que não tive essa sorte. Mas felicidade ao casal. – Ela deu um sorriso cínico.

Eu: Realmente nem todas tem a minha sorte.

Minha vontade era de tirar Fernanda de perto daquela loira oxigenada, mas não podia. Me mantive simpática, mesmo morrendo de vontade de dar na cara dela sempre que ela discretamente e as vezes nem tão discretamente cantava minha namorada.

Fernanda foi ao banheiro e ficamos só nós duas lá em pé.

Eu: Você vai ficar muito tempo aqui no Brasil Isadora? – Estava torcendo pela resposta ser não.

Isadora: Pretendo ficar uns meses aqui, matando a saudade dos amigos e principalmente das amigas.

Meses? Saudade das amigas? Ela só podia estar de sacanagem. –Pensei. Por mim ela poderia ir embora agora, antes mesmo da Fê voltar do banheiro.

Eu: Entendi. Você é casada? Tem namorado? Namorada?

Isadora: Sou solteiríssima e a única mulher que eu fiquei e gostei foi a Fernanda, as outras nunca me interessaram.

Fernanda voltou.

Fê: Ouvi meu nome, espero que estejam falando bem de mim.

Isadora: Eu só falo bem de você. – Falou pegando na mão de Fernanda que rapidamente soltou sua mão e ficou a minha frente.

Abracei Fernanda por trás.

Eu: Como falar mal da mulher mais linda daqui? – A virei e dei um beijão nela.

Fê: Nossa, que delicia de beijo. – Falou baixo em meu ouvido.

Um homem que estava a uns metros de nós fez sinal para Isadora e ela se despediu de nós dizendo que iria encontrar alguns amigos e depois voltaria, fiquei torcendo pra isso não acontecer.

Eu: Nossa até que fim ela saiu daqui.

Fê: Não gostou da Isa?

Eu: Isa, aff. Não, não fui com a cara dela.

Fê: Serio? Você é a primeira pessoa que eu conheço que não gosta dela.

Eu: Você já parece gostar e super intima dela, ne?

Fê: Ela é minha amiga há muito tempo.

Eu: Amiga... Você beijava todas as suas amigas?

Fê: Não, ta doida?

Eu: Então era só ela mesmo?

Fê: Mari, a Isa é hetero, não precisa ter ciúmes.

Eu: Não estou com ciúmes, só que essa mulherzinha fica te cantando na minha cara e você não faz nada.

Fê: Nem percebi. – Ela me deu um selinho.

Eu: Aram, vou fingir que acredito. – Ela me beijou.

Estávamos abraçadas e Julia apareceu.

Julia: Odeio interromper mas Mari, estou precisando de você, é rapidinho.

Eu: Serio? – Estava tão bom ali com Fernanda.

Julia: Sim.

Fê: Vai lá amor, vou ficar te esperando aqui.

Eu: Tudo bem, não vou demorar amor. – Dei um beijo em Fernanda e segui Julia.

Demorei mais que o previsto com Julia e quando voltei, Fernanda realmente estava lá no mesmo lugar só que sentada conversando com Isadora. Respirei fundo, contei até 10 e me aproximei das duas.

Eu: Desculpa amor, demorei lá. – Beijei Fernanda.

Ei Isadora, você voltou.

Fê: Sem problemas amor.

Isadora: Não precisa se preocupar Mariana, eu estava fazendo companhia pra Fê.

Eu: Obrigada. – O sorriso forçado continuava no meu rosto.

Me sentei ao lado de Fernanda e segurei sua mão, queria mostrar para aquela vadia, que Fernanda era minha.

Isadora: Mariana eu estava convidando vocês para irem me visitar lá em Miami, vocês iriam adorar.

Eu: Com certeza! – Me fiz de simpática.

Ficamos lá conversando por um tempo, que para mim pareceu uma eternidade. Já estava tarde e as pessoas estavam indo embora, Isadora dava indícios que faria a mesma coisa.

Isadora: Meninas, acho que já deu meu horário. Vamos marcar algo depois Fê? E Mari é claro.

Fê: Vamos sim Isa.

Isadora: Matar a saudade. – Como era cínica.

Ela se despediu de mim com um beijo no rosto e quando foi se despedir de Fernanda a abraçou novamente e deu um beijo em seu rosto. Me segurei para não voar nela. Depois de se despedir de Fernanda ela se foi.

Aproveitamos que já estava tarde e fomos pra casa. Fernanda estava deitada e eu me preparava pra deitar.

Eu: Aquela Isadora é muito folgada.

Fê: Esquece ela Mari.

Eu: Nem pense em se encontrar com ela. Ouviu?

Fê: Ouvi Mariana. Mas não tem nada haver, ela é só minha amiga.

Eu: Mas ela é apaixonada por você.

Fê: Não é. Ela é hetero.

Eu: Ela ficou te cantando a noite inteira. Na minha cara, tive que me segurar pra não partir pra agressão.

Ela se levantou e ficou sentada na beirada da cama de frente pra mim.

Fê: Que namorada brava que eu tenho. – Ela beijou minha barriga.

Segurei seu rosto.

Eu: Você ainda não viu nada. – Segurei seu cabelo e a beijei.

Eu: Deita de barriga pra baixo.

Comecei a beijar sua nuca e fui descendo com calma pelas suas costas, beijando, mordendo. Desci mais e cheguei a sua bunda, apertei sua bunda e mordi.

Eu: Fica de quatro. – Ordenei.

Comecei a chupá-la e depois coloquei 2 dedos dentro dela e comecei a penetrá-la com força. Ela gemia alto e comecei a penetrá-la mais rápido. Não demorou muito ela gozou. Ela se virou, comecei a beijá-la, ela arranhava minhas costas, ela começou a chupar meus seios e depois disse:

Fê: Senta na minha boca.

Prontamente atendi seu pedido, ela começou a me chupar, chupava com vontade.

Fê: Rebola gostosa. – Sua voz saiu rouca.

Adoro quando ela fala assim, fizemos sexo a noite toda.

Faltavam poucos dias para nosso aniversario de namoro, mas Fernanda parecia não se lembrar, ou pior, não se importar.

Tínhamos acabado de saber que a esposa do meu irmão estava grávida. Resolvi saber o que Fernanda pensava sobre a maternidade.

Eu: Fê, você pretende ter quantos filhos?

Fê: Nenhum.

Eu: Nenhum? Nunca pensou em ser mãe?

Fê: Não, nunca pensei. Meu filho é o Téo. E não pretendo ter mais nenhum.

Sempre pensei que eu e Fernanda fossemos parecidas e pensássemos a mesma coisa, mas ultimamente vi que éramos bem diferentes.

Eu: Fernanda você pensa sobre o nosso futuro?

Fê: Penso exatamente o que?

Eu: Sei lá, noivar, ter filhos. Constituir uma família. – Resolvi ser direta.

Fê: Nossa vai com calma Mariana, falta muito pra eu começar a pensar nisso. Estou muito nova pra casar. Ter filhos então nem se fala. Melhor você tirar isso da sua cabeça. Pra mim, só namorar você esta ótimo.

Eu: Você me ama?

Fê: Claro que sim meu amor. Por que ta perguntando isso?

Eu: Por nada.

Acabei mudando de assunto. As atitudes de Fernanda ultimamente estavam me fazendo desconfiar do seu sentimento por mim. Comecei a pensar que Fernanda não me amava mais.

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Comentários

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Olha, tu é uma das minhas autoras preferidas :3 Amo teus textos, nunca comentei pois nao tinha cadastro no site. Mas agora tenho, haha Parabéns!!

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nuss como a Mari e brava rsrsrs amando seu conto ain continua logo *.*

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Eu sou hetero mas adoro ler as suas historias ñ so gosto de ler os contos como tambem assisto vario filmes e series com tematica homossexual muitos deles sao maravilhosos assim como o seu conto vc é uma otima escritorapor favor ñ demora muito pra postar o proximo capitulo , estou muito ansiosa

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Aqui, super que ansiosa sobre a surpresa do pedido *-*

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Uau...que má a Fê está se saindo hein...

K...você está lacrando muito...ansiosa pela continuação

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Acha coração, coitada da Mari está pesando que a Banda não quer casamento.

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Aiii continuaaaa quero o pedido logooo

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Pensei que o pedido ja era nesse... continua to super ansiosa...maravilhoso como sempre

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Estou aciosissima pela continuaçao.Volta logo ;)

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