A cerca do quintal.

Um conto erótico de Indigo17
Categoria: Homossexual
Contém 1280 palavras
Data: 30/12/2015 21:39:20
Última revisão: 04/08/2023 14:12:52

Lembro que nos anos 90 a preocupação com a forma do corpo começava a influenciar as pessoas de forma mais intensa, as primeiras academias surgiam e com elas os corpos mudavam de forma.

Nessa época acabei me dando conta do meu interesse pelos homens de forma mais intensa, existia o conflito de crer que aquilo era algo errado, mas isso acabou sendo superado com o tempo, eu tinha por volta de 15 anos, morava no subúrbio, em um antigo conjunto habitacional, morava na casa a direita uma senhora de mais idade com sua neta, e na casa a esquerda, um jovem casal com suas duas filhas ainda pequenas.

A particularidade daquele conjunto habitacional onde morei eram os quintais, não existia uma delimitação clara de onde era o começo ou fim do terreno, então, cada morador fazia o que entendia ser o certo, na minha casa o quintal era murado por um lado e todo o restante era cercado com uma tela, as casas foram construídas em cima de barrancos após alguns estudos e modificações dos técnicos e responsáveis, então no meu quintal existia uma parte plana e então uma descida tipica de barrancos.

O casal que morava ao lado sempre discutia, e pela forma como as casas eram construídas ficávamos sempre sabendo disso, o alvo do meu interesse se chamava Adalberto, acredito que ele tinha 28 anos na época, era um homem feito, atraente apesar do seu tipo ser considerado comum, um homem branco com a pele avermelhada pelo sol, de cabelos pretos, estatura mediana, com olhos irritados.

Minha família não se deu bem com a família de Adalberto desde o principio, por contas das discussões com sua esposa que iam ate tarde da noite, então mantivemos distância, exceto por mim, que cada vez mais atraído por aquele homem sempre arranjava um jeito de chamar a sua atenção, sempre prestava atento ao momento em que ele chegava em casa.

Vaidoso que era, Adalberto passou a frequentar a academia mais próxima a nossa morada, e eu sempre estava atento ao momento em que ele apareceria com roupas mais justas e curtas, o momento em que eu mais ansiava durante o dia, quando ele voltava a noite, não porque eu tenha um fetiche por homens suados, mas pela possibilidade de vê-lo nu tomando banho no quintal.

Por conta disso as coisas entre eu e ele acabaram ocorrendo, eu sabia que ele estava sem sexo com sua esposa a um tempo razoável pelas discussões recorrented, ele já reparava mais em mim nos seus momentos de ida e vinda, e certo dia quando voltou da academia percebeu que era espionado durante o banho, mas não fez nada, terminou seu banho sabendo que era observado, tomando apenas o cuidado de não se mostrar.

Aquela situação deve ter feito algo em sua mente brotar, a possibilidade estava lá, ele saber disso fez tudo mudar, pois eu sabia que não teria coragem de tomar a iniciativa para algo.

Nos dias que se seguiram ele reparava ainda mais em mim quando nos víamos na porta da casa, e quando eu ia espiona-lo nos olhávamos também, ele passava a se excitar e mostrar o pau pra mim, eu ficava tremendo sem ação, hipnotizado pela cena, e prlo calibre da ferramenta, mas ficava tudo ali.

Durante a noite de uma quinta feira foi o auge da situação para Adalberto, ele havia tido utra discussão com sua esposa e estava irritado, ainda mais pela falta de sexo, nessa noite ao voltar da academia e ir tomar seu costumeiro banho no quintal ele já havia tomado sua decisão.

Terminou seu banho e quando me olhou fez sinal para que eu chegasse perto, lerdo como eu estava demorei de conseguir me mover, mas me aproximei, ele estava de pau duro e falou para nos encontrarmos na parte mais afastada do quintal, onde a tela ficava mais escondida e não deixaria ninguém nos ver, meu coração batia forte e o medo de ser pego era muito grande, mas fomos nos encaminhando pra lá, Adalberto me olhava com seus olhos irritados e enfiou o cacete entre os buracos da tela, me chamando pra mamar ele, eu ajoelhei e coloquei aquele pedaço de carne na boca.

Ele colocou os braços cruzados atrás da cabeça e fechou os olhos, se aliviando da tensão acumulada por todo aquele tempo do tesão também, eu não tinha muita ideia do que fazer, mas era fácil me deixar guiar pelo instinto, eu literalmente mamava seu caralho, chupava fazendo pressão, desejando que algo saísse dali.

Acho que foi pelo desejo de algo mais intenso do que o sexo oral que o fez mudar de ideia bruscamente.

Puxou o pau da minha boca, com seus olhos cheios de tesão pelo pouco prazer sentido, fiquei sem entender, ele olhou para a tela procurando por algo, até que resolveu puxar ela para cima pedindo pra que eu passasse por baixo.

Com receio de ele fazer alguma maldade comigo hesitei, mas acabei me esgueirando por baixo daquela tela, me levantei e ficamos nos olhando por pouco tempo, ele me puxou e prensou contra a tela, cheirando meu pescoço, apertando minha bunda com as duas mãos, subindo pelas costas, segurando a minha nuca e puxando meu cabelo, me olhou e chamou de putinha antes de me virar e mordiscar meus lábios.

Me perdi nesse pequeno momento enquanto ele direcionava tudo que era feito, me conduzindo a ficar dd frente para a tela, senti minha blusa ser puxada para cima, e minha bermuda puxada para baixo junto com a cueca, ele estava ansioso para me ver nu, eu gostei da textura da sua pele, seu cheiro suave de sabonete, seus músculos tonificados pelos exercícios me excitavam, não me cansei de apalpá-los.

O chão de terra crua era desconfortável nas minhas costas mas rapidamente esqueci isso, Adalberto levantou minhas pernas, segurou com uma das mãos enquanto tocava meu cu pela primeira vez, me envergonhava pela situação não deixando de me alegrar pela sua expressão de excitação enquanto me começava a me dedar, sem muita paciência ele cuspiu na mão e passou em mim, abriu minhas pernas e foi metendo sem cuidado nenhum, foi bastante dolorido, arranhei minhas costas enquanto tentava aliviar a pressão fugindo um pouco daquilo que eu mais almejava.

Segurando nos meus quadris ele meteu até o fim, diminuindo o espaço entre nós, eu segurava a dor ao máximo, ele foi enfiando e tirando o pau do meu cuzinho recém inaugurado, vez ou outra enfiando dois dedos na minha boca, me xingando de algo e dando tapinhas na minha cara, isso eu não gostei tanto, sentir o seu peso sobre mim, o suor que brotava e pingava se misturando ao meu, a sua força ao nos manter naquela posição, e seu desejo por mim, aquilo sim me deixava excitado, fazia meu pau pulsar, e meu cu piscar.

Não sei como ele conseguiu me abraçar naquela posição, seu nariz fungava forte no meu pescoço, ele metia colocando todo seu peso no quadril, era rápido, forte e intenso, nós não podíamos gemer, mas a respiração forte era impossível conter, eu sei que em poucas estocadas ele gozou, devagar ele foi se sentindo mais aliviado, com um sorriso no rosto se deixou cair mais em cima de mim.

Ficamos um pouco nessa posição, eu estava feliz por telo satisfeito, seu membro ainda dentro de mim, aquela posição estranha e incomoda, o cheiro do seu suor, da terra e do sexo sempre me acompanharam.

Continuamos a transar, ele acabou me ensinado muitas coisas, e rapidamente as discussões na casa dele cessaram, na rua ou próximo a outras pessoas mantínhamos a falsa postura de desinteresse, mas por muitos anos mantivemos aquela relação.

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