Romances Proibidos 25

Um conto erótico de Cah & Fer
Categoria: Homossexual
Contém 2631 palavras
Data: 30/12/2015 09:40:06
Última revisão: 30/12/2015 09:42:59

Romances Proibidos 25

(RITA)

Quando chegamos em frente ao meu prédio desci da moto, ele tirou o capacete me olhou dando um sorriso bobo desceu da moto colocou a capacete dele em cima da moto e pegando o meu de minhas mãos ele o colocou no guidão da moto, passou sua mão pelo meu pescoço me puxou pra ele e falou.

RODRIGO: Quero você só pra mim.

Me beijou puxando meus cabelos com forças me dando uma dor no meu couro cabeludo e laçando um de seus braços em volta de mim deixando assim com o corpo colado com o dele, passou sua mão pôr minha costa chegando em minha bunda e apertando com força e deixando de me beija falou.

RODRIGO: Vou querer ela pra mim.

Lacei meus braços em seu pescoço e falei no seu ouvido como se fosso um segredo.

RITA: Você terá ela e todo o meu corpo, se assim desejar.

Me beijou novamente apertando minha bunda com as duas mão. Deixamos de nos beijar nos despedimos ele saiu prometendo voltar mais tarde depois de sair do serviço e deixou bem claro que era pra mim esperar ele em casa que ele me queria antes do dia terminar.

(CAROL)

Fiz minha prova com o pensamento dando voltas entre a conversa com a Nanda e a matéria da prova e pensando em como eu sairia desta novela que eu tinha me metido, mais uma coisa eu tinha certeza era que a Duda me procuraria para conversar. Por que essa altura do campeonato ela saberia que eu não falei nada pra ninguém sobre seu segredo. Ao termino da prova sai já indo rumo a biblioteca, lá encontrei com o pessoal do meu grupo fizemos dois dos trabalhos que teríamos que entregar, o pessoal foi embora e eu fiquei lá pra dar início aos demais trabalhos. Assim que sai da biblioteca meu celular toca e era Rita, avisando que não precisaria mais da minha carona, até tentei questiona-la sobre, se ia com Rodrigo mais não deu tempo.

Sai da praça da biblioteca e fui andando até a cantina peguei algo pra beber, e sem deixar de olhar o celular para ver se a Nanda já tinha respondido minha mensagem fiquei tentada em ver se ela estava online no whatsapp já sabia que aquele número era o mesmo do whats dela, deixei-me ficar na curiosidade e minha ansiedade tomar conta de mim. Não iria ficar correndo atrás dela, eu queria me deixar se conquistada por ela. Em meios a esse pensamento fui para recepção da faculdade, e veio também os problemas que teria que resolver por estar me envolvendo com a Nanda.

Estava falando com a recepcionista da faculdade quando uma guria da minha turma veio perguntar pra mim sobre a prova que tínhamos acabado de fazer se batia as mesmas resposta quando vejo a Duda entrar na recepção com cara de quem achou o que estava procurando, não deixei por menos também a olhei como se a esperasse a muito tempo e que tinha demorado pra chegar. Pedi licença para a guria e fui ao seu encontro e logo falei.

CAROL: Demoro pra chega. Estava te esperando.

Ela consentiu com a cabeça e falou com um tom de voz superior.

DUDA: Temos muito que conversar.

CAROL: Não aqui.

DUDA: Ótimo, onde então?

CAROL: Na praça que fica atrás da biblioteca.

Fiz questão de conversar lá com ela, por que foi lá que tudo tinha ocorrido vi a cara dela de surpresa quando sugeri o local da nossa conversa.

DUDA: Mas será que não seremos interrompidas por lá?

Ela não queria conversar comigo lá, mais não teria outro lugar para conversarmos mais à-vontade eu não falaria com ela dentro do seu carro e com certeza ela também não falaria comigo dentro do meu.

CAROL: Eu não vou falar com você no seu carro, e tenho pra mim que também não vai querer falar comigo no meu carro.

DUDA: Ok já entendi, só estava preocupada em alguém nos ouvi.

CAROL: Esta hora você sabe muito bem que não tem ninguém por lá.

DUDA: Nem sempre né?

Mesmo em situação desvantajosa ela mantinha a pose de superior, como se aquilo me abalasse.

CAROL: Vamos de um vez, quero que isso termine o mais rápido possível.

DUDA: Pra que? Para poder correr pros braços da Nanda?

CAROL: Se vou correr para os braços de alguém ou não, tenho pra mim que não é da sua conta.

Dando a resposta que a Duda merecia fomos andando até a praça que fica atrás da biblioteca da faculdade que ambas conhecia muito bem, mal chegamos lá e ela se pós a falar antes mesmo de nos sentarmos num banco qualquer de lá.

DUDA: Sei que deve estar pensando o pior de mim.

CAROL: Por que pensa isso?

Fui o mais irônica que pude, sei que não sou deste tipo mais não custava nada tentar.

DUDA: Não precisa ser irônica comigo.

CAROL: Ok vamos nos acertar então.

DUDA: A melhor jeito disso é você sumindo da minha vida. Tem jeito?

CAROL: Se você está achando que vou desistir da Nanda por causa de seus problemas. Pode tirar o cavalinho da chuva.

DUDA: Pois seria a coisa mais sensata que você deveria fazer.

Fiquei pasma com o tamanho da cara de pau dela em me dizer isso.

CAROL: Você falando de sensatez? Uma pessoal que trai a pessoa que diz amar.

DUDA: Eu e a Isa estava passando por um momento ruim, estávamos praticamente separadas.

CAROL: Ai você resolveu que pulando a cerca seria o melhor jeito de tudo se acertar?

DUDA: Não foi isso que disse.

A conversa estava tomando um rumo não muito agradável, achei melhor recuar um pouco pra assim eu e ela nos acertar de fato.

CAROL: Não vamos chegar em lugar algum se ficarmos nos alfinetando aqui.

DUDA: Fato enfim uma coisa que concordamos.

CAROL: Então qual seria sua sugestão para resolver o problema? E não venha com essa de eu não poder sair com a Nanda.

DUDA: Tudo bem. Não pense que ela é esse doce de pessoa viu.

CAROL: O que penso ou deixo de pensar...

DUDA: Já sei, não é da minha conta.

Mais é muito abusada essa mulher. Me deu uma vontade de dar um tapa bem dado na cara dela.

CAROL: Abusada.

DUDA: Estamos voltando para as alfinetadas.

CAROL: Será que você pode evoluir de uma vez o que tem pra me dizer?

DUDA: Sim. Olha sei que nada que eu falar aqui justifica o que eu fiz, mais queria que você me intendesse. A Isa foi minha primeira mulher no começo foi tudo às mil maravilhas, com o tempo tivemos diversos problemas e fiquei em dúvida dos sentimentos que tinha por ela. Me confundi fiquei iludida...

Ela parou vi que ela estava se controlando para não chorar, o ar de superior sumiu tive pena dela. De fato ela errou muito, e durante muito tempo mais quem sou eu pra jugar lá e afinal ela parecia genuinamente arrependida com tudo que fez.

CAROL: Duda pra mim e fato que traição não tem perdão e nem justificativa mais ao meu ver você me parece arrependida do que fez...

DUDA: Mais que você pensa.

CAROL: Qual é sua preocupação?

DUDA: Sinceramente?

Balancei a cabeça confirmando a pergunta resposta dela.

DUDA: De você conta pra alguém.

CAROL: E o certo a se fazer.

DUDA: Mais você vai fazer muita gente sofrer com isso. Será que vale apena?

O que ela me disse fez com que eu pensasse se deveria mesmo me meter nisso mais que já tinha se metido.

CAROL: Não irei falar nada pelo menos por hora.

DUDA: Por que por hora?

CAROL: Por que não sei se isso poderia prejudicar um possível envolvimento meu com a Nanda.

DUDA: Intendo. Você está mesmo envolvida né?

CAROL: Muito, mais do que eu imaginaria ficar por alguém que mal conheço.

DUDA: Boa sorte.

Ela pareceu ser sincera ao dizer isso.

CAROL: Obrigado.

DUDA: Você poderia guardar este segredo?

CAROL: Irei fazer como disse a você.

Ela me estendeu a mão e apertamos as mão pondo assim um fim na nossa conversa. Fiquei ali na praça enquanto ela se levantava e saia, pensei um pouco na conversa e depois resolvi ir para meu estagio trabalhar um pouco.

Quando estava preste a sair para o almoço meu celular apita dando sinal que uma mensagem chegou, vejo logo ansiosa para que fosse da Nanda e de fato era a dela.

“Desculpe linda só vi a mensagem agora, prometo te acordar amanhã se assim desejar. Tenha um bom almoço.”

Respondi a mensagem.

“Tudo bem, só não quero que esqueça do meu boa noite. Cadê o beijo do fim da mensagem senti falta dele. Beijos.”

Coloquei o celular na bolsa e fui ajeitar minhas coisas por que não precisaria mais voltar para o estágio depois do almoço. Almocei num restaurante perto do estágio mesmo, quando fui pagar a conta vejo a resposta da mensagem, não seguro o sorriso.

“Não esquecerei do seu boa noite. E sobre os beijos estou guardando.”

Fiquei intrigada com a resposta dela, me deu uma vontade louca de falar com ela como se adivinhasse meus pensamentos meu celular toca. E adivinha quem era?

(NANDA)

BRUNA: Faz tempo que saímos né?

NANDA: Sim.

BRUNA: Mesmo agente ficando esse tempo todo você jamais pensou em assumir nada comigo...

Não acredito que ela está fazendo isso.

BRUNA: Sempre que você não consegui algo “melhor” recorre a mim...

Por deus está acontecendo. Eu tinha que falar alguma coisa.

NANDA: Não é bem assim.

BRUNA: Não, quando você não quer se dar ao trabalho de conquistar alguém você me liga. Como é mesmo que você diz? Ah sim eai Bruna topa hoje.

Nossa me imitando não gostei disso.

BRUNA: E sim eu sempre topava...

Falou no verbo passado. Vai acontecer o que eu menos esperava.

NANDA: Bruna não estou intendendo está conversa.

Quando ela iria da continuidade ao que ela falava o garçom chegou com nossos pedidos nos serviu e sai. Dando assim espaço pra ela concluir o que dizia.

BRUNA: Vai intender. A partir de hoje não vou sair com você mais Fernanda.

NANDA: Fernanda?!

BRUNA: Não quero ser mais seu estepe. Me recuso ficar em casa esperando por você sempre.

Agora ela pegou pesada, falou como se fosse alguma vítima.

NANDA: Nunca pedi nada pra você. E quem vê você falando assim vai pensar que não ficava com mais ninguém, coisa que não acontecia né? Você também tinha seus rolos.

BRUNA: Os rolos que tinha era pra por ciúmes em você. Mais você é imune a isso, né?

NANDA: Não sou imune a nada.

BRUNA: Antes que isso vire uma discussão vamos para.

NANDA: Sim.

Ela me olhou como se esperasse que eu dissesse mais algo pra ela, engoliu em seco seu orgulho e se levantou da mesa me olhou de cima pra baixo e falou.

BRUNA: Espero que tenha compreendido que não ficarei com você mais ao menos que fiquemos juntas de uma vez, sem saidinhas.

NANDA: Não vou perder minha liberdade por isso.

BRUNA: Você não falhe nada.

Ela levantou a mão para bem provável me bater, antes mesmo dela completa o ato me levantei e falei.

NANDA: Você não perdeu o juízo ainda.

Ela virou de costas pra mim e saiu do restaurante sem ao mesmo olhar pra trás.

Após a Bruna sair porta fora do restaurante escuto meu celular apitando mostrando assim que a resposta da minha mensagem chegou.

“Tudo bem, só não quero que esqueça do meu boa noite. Cadê o beijo do fim da mensagem senti falta dele. Beijos”

Jamais imaginei obter essa resposta, mesmo com o conflito que tive com a Bruna resolvi terminar de comer e ao mesmo tempo responder à mensagem da Carol.

“Não me esquecerei do seu boa noite. E sobre os beijos estou guardando.”

Sorri para minha mensagem e terminei de comer, saindo até o caixa tendo uma surpresa desagradável descobrindo que a Bruna tinha pago a conta já. Ela sabia o quanto isso me incomodava e foi por isso que ela fez, não teria outros motivos.

Sai do restaurante já com má digestão por causa da Bruna porém, feliz já que agora nada me impedia de continuar a avançar com a Carol para assim ver até onde tudo isso iria dar. Como ainda estava cedo para voltar para meu trabalho fui até meu carro e fiquei dentro dele escutando músicas do meu pendrive, lá tinha de tudo um pouco isso me fez pensar em que toque por pra Carol, e o quando estava com vontade de falar com ela novamente. Peguei o celular e pensando se ligava ou não pra ela, afinal de contas ela poderia está ocupada não tinha respondido a outra mensagem ainda.

(DUDA)

Depois de um almoço maravilhoso com a Isa fui pra casa. Encontrando meus pais já em casa eles logo me questionou o porquê da minha chegada em casa àquela hora, enquanto respondia a eles entrei em meu quarto e peguei toda roupa que fosse necessária pra passar a semana na casa da Isa na saída avisei a eles que ficaria a semana toda na casa de uma amiga, que me ajudaria com alguns trabalhos extras. Meu pai principalmente ficou muito feliz dizendo pra si mesmo que a filha dele era puro orgulho. Na mesma hora pensei, se ele vai falar isso depois que eu assumir minha homossexualidade. Sorri pra ele e minha mãe dei um beijo em ambos, e sai rumo a casa da Isa minha namorada e futura mulher se depender de mim.

Antes de chegar à casa da Isa resolvi passar no supermercado queria preparar um jantar pra nós bem especial, comprei tudo que precisavam e fui pra casa dela. Chegando lá fui arrumar um espaço no close da Isa para minhas roupas que pretendia deixar lá de agora em diante. Deixando isso no ponto fui começar os afazeres da janta que iria preparar, nada demais, por que simplesmente pôr não ser um as na cozinha. Fiz uma salada, a Isa não come sem. Um arroz soltinho como ela gosta e um peixe assado temperado com ervas nada difícil de fazer. Arrumei a mesa para quando ela chegar tudo estivesse pronto, ficaria assim somente o trabalho pra servir. Olhei o relógio e dava tempo de tomar um banho para poder esperá-la completamente perfumada.

Tomei meu banho bem caprichado, quando estava em cima da cama da Isa passando meu hidratante corporal em minhas pernas a vejo na porta do quarto me olhando como se eu fosse um visão de outro mundo, sorri pra ela e falei.

DUDA: Vai tomar seu banho, por que a nossa janta está quase pronta.

ISA: Não antes de ganhar um beijo.

Ela veio rindo pra mim, se abaixou na minha frente olhando pra mim como esperando eu tomar a atitude. Passei a mão nos seus cabelos ela fechou os olhos como se fosse guardar este toque ou pra senti-lo melhor precisasse fechar os olhos, segurei seu rosto com as duas mãos ela permanecia ainda com os olhos fechado aproximei minha boca da dela e dei o beijo que tinha a pouco pedido, senti sua língua invadir minha boca da mesma forma que a minha invadi a sua. Quando nos desgrudamos com muito sacrifício, ela se levantou tirou as roupas na porta do banheiro antes de entrar de vez no banheiro para seu banho ela falou.

ISA: Pensei que você não viria, como sempre faz.

Ela falou já entrando e indo em direção ao box me deixando ali pensando no quanto fui cruel nessa relação com ela, e se ela ainda está aqui é por que me ama muito. Por que outras pessoas já teria me deixado com toda certeza.

Até o próximo ;-)

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