Me apaixonei por um cara, Puta merda (Parte 32)

Um conto erótico de Henrique
Categoria: Homossexual
Contém 5327 palavras
Data: 30/12/2015 01:13:17
Última revisão: 30/12/2015 01:31:44

Repostando o conto que estava no Perfil da Eriika e que foi excluido de lá!

A parte 31 continua no perfil dela que é esse:http://www.casadoscontos.com.br/texto/Sábado-12 de Janeiro de 2013

Acordei e fui me higienizar e assim que saí do banheiro dei de cara com a Sofia dizendo que estava com fome, ai lá vai eu tentar fazer algo pra ela comer. Quando ela terminou de comer foi assistir desenho e eu fui lavar a louça mais pra minha surpresa a louça já havia sido lavada, pensei “Poxa, a Beatriz lavou a louça antes de ir dormir”, então peguei a vassoura e comecei a varrer a casa, assim que terminei a Beatriz acordou e foi logo acordando os meninos dizendo que era pra eles cuidarem que o Pai deles já estava chegando pra buscar eles e o Miguel foi o primeiro a correr pra arrumar a bolsa dele, a Laura foi tomar banho junto com a Sofia e o Bernardo ficou sentado no sofá de cara fechada, sentei do lado dele e perguntei porque ele tava daquele jeito e ele só fez sair do sofá e ir pro quarto. Fui atrás dele mais quando cheguei na porta do quarto eu desisti e voltei pra sala; fiquei sentado na sofá assistindo com a Beatriz esperando os filhos dela terminarem de se arrumar e talsminutos depois eles já tinham terminado e estavam na sala todos com suas bolsas jogadas no sofá esperando o pai pra chegar pra levarem eles (pareceram até presidiários quando estão sendo soltos da cadeia), o mais feliz ali era o Miguel, o guri parecia que ia explodir de tanta alegria. Finalmente o tão esperado Fabrício chegou, o Miguel nem se despediu direito, foi logo correndo pro carro; senti uma tensão entre a Beatriz e o Fabrício, ele chamou as garotas e levou a bolsas dela até o carro, se cumprimentou e fez uma piadinha sem graça com a Beatriz.

-Fabrício:Adotou esse ai agora? Mais um pra sustentar hein... kkkkk “Tá é podendo Irmã Dulce”.

-Beatriz: rsrsrsrs... ele é filho a minha prima, vai passar um tempo aqui!

-Fabrício: Já vi que vou ter que aumentar a pensão.

-Eu: Já vi porque a Beatriz te deixou, você é insuportável e eu já fiquei enjoado só de você abrir a boca, cara, você calado é um poeta! E você não tem que se preocupar se ela vai me sustentar ou não, o problema é dela e não seu.

-Beatriz: Henrique.... –falou me olhando com os olhos arregalados.

-Eu: Desculpa Beatriz, não me contive....é acho que vou ali no quarto ligeirinho, foi mal Beatriz, fui. –Disse correndo até o quarto.

Cheguei no quarto e o Bernardo estava deitado brincando com uma bolinha parecida com aquelas de cachorro!

-Eu: Desculpa invadir seu quarto mais eu falei umas coisas a seu pai e o clima ficou estranho lá na sala.

-Bernardo: COMO ASSIM VOCÊ DISSE UMAS CISAS AO MEU PAI?

-Eu: Calma, não precisa falar tão alto, me desculpe!

-Bernardo: Não cara, é que ele é o rei da superioridade, ele zomba de tudo e não gosta de ser zombado, ninguém pode falar nada com ele que ele se estoura.

-Eu: Vish, pois ele vai explodir lá na sala!

-Bernardo: Brother, desde que ele vivia com minha mãe ele era assim, quer dizer.... ainda é! Ele é daquele tipo de homem que bate em mulher, isso eu não dou valor não. Ele é trabalhador e tudo mais, mas a forma que ele tratava minha mãe, ele até hoje humilha ela e eu fico puto com isso.

-Eu: Isso era o que ele tava fazendo, tava esnobando ela, dizendo que ela ia ter que sustentar mais um, falando com ironia!

-Bernardo: Velho obrigado por defender ela.

-Eu: não foi bem uma defesa mas.... e ai, me conta porque você fica assim quando ele chega aqui.

-Bernardo: Velho, minha convivência com ele era de boa sabe? Mais mês retrasado ele veio buscar a gente pra ir pra casa dele, ele chegou bêbado, super bêbado, e eu não deixei meus irmãos irem mandei todos irem pro quarto, ele tava gritando e começou a xingar minha mãe, eu não podia deixar ele fazer aquilo então fui e dei um murro nele, e ele devolveu. Minha mãe foi me defender pra ele não me bater de novo e ele deu um murro nela, rapaz eu virei o cão quando ele fez aquilo, eu fui em cima dele com tudo, é tanto que fomos parar no meio da rua; meu vizinho aqui do lado é professor de Capoeira, ele deu uma surro nele velho mais depois ele foi chamar a policia pro meu vizinho.

-Eu: Eita, seu pai mereceu essa surra, mas o cara não mereceu ir pra delegacia.

-Bernardo: Ele é de boa, ele foi liberado no mesmo dia, não adiantou em nada meu pai ter feito aquela cena toda!

Nosso conversa tava boa mais a Beatriz nos interrompeu e eu pensei “Puta merda, deve ter sobrado pra ela e agora vai sobrar pra mim” ela sentou e só me disse pra não ficar agindo daquele jeito que ele era meio brabo e que era pra mim ter cuidado, ah , também disse que ia trabalhar 12:00 hrs e voltava 17:00 hrs ( Tinha dia de sábado que ela trabalhava, nunca entendi essa carga horária de trabalho escravo dela, mas o Bernardo tentou me explicar (não adiantou nada ) mas fingi que entendi) ela trabalha dia de sábado de 6:00 da manhã até as 5:00 hrs da tarde, ela só tinha ido de 12:00 hrs porque tinha que conversar com o pai dos meninos e o celular dela não despertou as 4:30 pra ela fazer o almoço, arrumar as bolsas dos meninos e se arrumar. Disse a ela que eu ia fazer ao almoço, quando olhei já eram 11:25 hrs, não ia dar tempo pra ela almoçar e tals, como eu tinha dinheiro dentro da minha mala, eu dei 15 reais a ela pra ela poder almoçar, ela quase que não aceita. Depois que ela saiu eu fiz um arroz e fritei uma carne, almocei com o Bernardo e fui pro quarto, fiquei deitado conversando com ele por horas, quando eu dei por mim a Beatriz já tinha chegado; ela foi direto pro banho e depois ficamos todos na sala assistindo um a Globo, depois jantamos e retornamos pra casa, eu dormi no meio do Zorra Total.

Domingo-13 de Janeiro de 2013

Acordei no quarto, olhei pro lado o Bernardo estava arrumando a cama e eu estava com a maior cara de tacho sem saber como tinha ido parar lá, olhei pro Bernardo e ele ficou rindo da minha cara, eu olhei pra ele devolvi o sorriso e lembrei que não tinha me higienizado e já estava sorrindo e abrindo a boca (affs odeio quando isso acontece) eu afundei a cara no travesseiro e depois pulei da cama e sai do quarto correndo, lembrei que tinha esquecido minha escola e a pasta na mala e voltei pra pegar, o Bernardo falou algo comigo mais eu não dei importância e voltei a pro banheiro depois que tinha achado a escova, me higienizei, tomei banho e voltei pro quarto, eu fiquei com vergonha por estar só de toalha em frente a ele.

-Eu: Poderia me dar licença por dois minutinhos?

-Bernardo: Cara, que isso? Somos homens, pode trocar de roupa, eu não ligo.

-Eu: Mais eu ligo, tchau.

-Bernardo: Não vou sair, estou arrumando o quarto.

-Eu: Então tá, eu vou me trocar no banheiro, bye.

Peguei minha roupa dentro da mala e fui pro banheiro, quando eu chego de frente ao banheiro estava com a porta fechada, então bati na porta e a Beatriz gritou “Tem gente”, voltei pro quarto com a roupa no braço e o Bernardo não parava de rir, eu não tive outra opção, me virei pra parede e fui colocando a cueca por baixo da toalha, mais chegou na bunda parece que a cueca empaca, e a toalha não ajudou em nada, ela caiu -_- e eu fiquei morto, subi rápido a cueca e vesti logo o short, coloquei a camisa e quando eu virei o Bernardo começou a rir.

-Bernardo: Nossa como você é tímido! Não deu pra ver nada além da sua enorme bunda, nossa como é grande; eu tenho um amigo que é louco por bundas, ele se apaixonaria na sua.

-Eu: Ai meu Deus, vamos mudar de assunto que nestante eu vou morrer de tanta vergonha, para de falar na minha bunda, não é um assunto legal!

Ficamos rindo e fomos pra cozinha tomar café, à tarde ele foi treinar com o vizinho e eu fui também (Sou intrometido mesmo) e carreguei a Beatriz também pra ir ver, depois do treino o vizinho (que eu esqueci o nome, nome não apelido porque ele era conhecido por o apelido, um daqueles que todo capoeirista tem) fomos todos tomar sorvete, eu fiquei prestando atenção no jeito que ele olhava pra Beatriz e ela correspondia os olhares, eu puxei o Bernardo e disse a Beatriz que ele ia me mostrar um pouquinho da cidade e que antes do jornal nacional começar estaríamos em casa. Ele me mostrou um pouco da cidade e ele é linda; quando estávamos voltando eu tropeço em uma pessoa e caiu, quando eu olha pra o cara ele ficou com os olhos arregalados parecia está surpreso e eu pedi desculpa e disse que não foi porque eu quis; o Bernardo ficou olhando pra gente e disse que a gente se parecia e eu comecei a rir, pedi desculpas novamente e fomos embora, chegamos antes do jornal nacional (haha eu sou foda, disse uma coisa e cumpri) jantamos e depois fomos tomar banho, eu fui primeiro e aprendi que tinha que levar a roupa pra vestir no banheiro. Dei boa noite a Beatriz e fui pro quarto deitar, adormeci pouco depois do Bernardo entrar no quarto ainda só de toalha, mais minha vista tava embaçada, nem pude dar uma conferida (brincadeira gente, não sou assanhado).

PASSOU-SE UM MÊS NA MESMA ROTINA, DENTRO DE CASA E SEM NENHUMA NOTICIA DA MINHA AVÓ ( AINDA BEM), EU TAVA TÃO BEM, ME APROXIMEI MAIS DO BERNARDO E ESTAVA CONSEGUINDO APROXIMAR A BEATRIZ DO VIZINHO; A BEATRIZ SABIA COZINHAR VARIOS TIPOS DE COMIDAS E SOBREMESAS, E ELA ME ENSINOU A FAZER VARIAS COISAS (SOU APAIXONADO POR CULINARIA) OS OUTROS FILHOS DELA AINDA NÃO TINHAM VOLTADO PORQUE ELES IAM PASSAR DOIS MESSES NA CASA DO PAI. EU ESCREVIA NO MEU DIARIO A NOITE MAIS QUANDO EU DORMIA ASSIM DO NADA EU SÓ ESCREVIA NO OUTRO DIA DE MANHÃ.

Quinta-Feira-14 de Fevereiro de 2013

Acordei super cedo por causa da minha avó, ela ia me levar pra finalmente fazer o exame de DNA. Fomos ao “Laboratório Lapec”, chegamos lá minha avó foi logo me pedindo pra não estragar tudo e só falar quando necessário, fiquei sentado esperando aquele cretino chegar pra finalmente sai daquele lugar que estava me deixando entediado. Ele finalmente chegou e com ele estava um menino lindo que parecia um pouco comigo a pesar de ser mais velho! Ficava me olhando e cochichava com o meu doador de esperma, depois de uns 10 minutos que eles chegaram eles vieram até mim sorrindo o garoto se apresentou.

-Oi, meu nome é Alison e acho que sou seu primo, bom vai depender do exame!

-Eu: Oi Alison me chamo Henrique e estou torcendo pra que não sejamos.

-Alison: Nossa, você é direto, gostei de você.

-Eu: Agora vai com seu Tio vai, ele tá ali ô, pode ir.

-vó: Tenha modos garoto, lembre o que eu te disse.

Ele saiu e eu fui chamado pela moça da recepção que chamou o Ogro também, fiquei o tempo todo encarando ele, entramos na sala e um moço veio com duas agulhas, fiquei um pouco nervoso mais o ogro começou a puxar assunto comigo dizendo que também tinha um pouco de medo de agulhas, o ignorei totalmente e comecei a puxar papo com o moço que era bonito e tinha uma aliança linda também e minha avó ficou me olhando com uma cara de quem não estava gostando nada, ele colocou um negocio em meu braço e depois tirou um pouquinho do meu precioso sangue, ele colocou dentro de um tubinho daqueles que passam na TV e colocou meu nome em um papel e colou no frasco e depois fez o mesmo com o Ogro. Depois que sai da sala nem esperei pra ver se iam me dá algum lanche igual da vez que doei sangue pro Pietro, só sai e minha avó disse que era pra mim ir com o Alison e pegar um taxi que ela ia almoçar com o Ogro e que precisava conversar com ele, então eu sai antes do Alison vir atrás de mim então lembrei que não sabia o nome do bairro onde a beatriz morava e nem algum ponto de referência então entrei novamente e chamei o Alison e fomos atrás de um taxi, toda hora eu parava pra sentar nas calçadas porque não via nenhum taxi e ele dizia que era um pouco longe onde ficava uma frota de taxis, ele ficava só reclamando e eu mandava ele calar a boca, e ele ficava dizendo que eu era mimado e a minha vontade era de jogar uma pedra nele. Em um desses momentos que estávamos discutindo eu vi um taxi passar do outro lado da Avenida e sai gritando e correndo parecendo um desesperado até que o cara parou, ele ficou rindo da minha cara e eu esperei tive que esperar o Alison dançar entre os carros pra poder chegar até o taxi, quando entramos ele passou o endereço e tals e fomos conversando o caminho todo, eu ia fazer a linha durão mais não consegui, eu ia ignorar ele e não ia responde-lo mais algo foi maior e ele estava sendo super legal e eu não resisti. Cheguei de frente a casa da beatriz sai do taxi e disse ao motorista que o Alison ia pagar a corrida e que muito obrigado e entrei na casa e o Bernardo estava com uns amigos dele em casa, cumprimentei os meninos e fui pro quarto, nem reparei direito neles. Dormi e nem almocei, quando acordei já era umas 3 horas e eu estava parecendo e retardado, estava só em casa, tomei banho pra ver se melhorava a situação e depois fui lanchar, a casa já estava limpa e eu fiquei olhando pras paredes, ai decidir ir pro quarto e escrever no meu diário. Peguei meu notebook e comecei a escutar “Legião Urbana” e comecei a cantar também, não vi quando o Bernardo chegou, eu estava deitado de costas com minha roupa de mendigo (amo é super confortável) uma camisa enorme que eu tinha roubado do Marcos, e um short meu curto eu estava deitado com as pernas pra cima e cantando, quando ouvi o Bernardo dizer “Que voz”, eu quase derrubo o notebook, quando olhei pra trás ele estava com um garoto (digamos que a altura dele era média, ele devia ter 1,75 por ai) fiquei morto, eu corei na hora, fiquei olhando pro garoto e ele rindo, ele era: moreno, olhos castanhos escuros, cabelo cacheado e curto.

-Garoto: Não precisa ficar com vergonha, você canta bem.

-Bernardo: Lembre daquele meu amigo que eu te falei?

-Eu: Ele é o tarado por bundas? Eita, desculpa coisinha.

-Bernardo: Não, não é ele é o irmão dele.

-Garoto: Meu nome é Junior, e nem precisa se apresentar que o Bernardo só fala em você.

-Eu: Só fala em mim? Tomara que seja coisas boas.

-Bernardo: Claro que são.

Saímos do quarto e fomos pra sala, fiquei conversando com o Junior por enquanto que o Bernardo vinha da cozinha com a pipoca, ele começou a me gritar, dizendo que meu celular tava tocando, eu corri pra atender pensando que era minha mãe, nem olhei o número e já fui dizendo “Alô, mãe?” e quando eu ouvi a voz eu quase grito de alegria era o Marcos, eu perguntei a ele se ele tinha me esquecido que não tinha mais ligado e ele disse que tava sem tempo, fiquei fazendo drama depois ficamos conversando sobre vários outros assuntos e eu comecei a lembrar dos dias que passei ao lado dele e comecei a chorar, depois de um tempo eu desliguei e voltei pra sala sorridente e com as lagrimas ainda caindo, comemos a pipoca e assistimos um filme, depois o Junior foi embora e eu lavei a louça, o Bernardo veio me perguntar porque eu tava chorando ai eu falei que estava com saudade de alguém, e ele não insistiu, a Beatriz chegou as 6:30 PM como de costume e ficou com a gente ali assistindo e depois foi fazer a janta e eu lavei a louça de novo, depois fui pro quarto e fiquei conversando com ele até ele dormir, ai eu fui escrever mais um pouco no diário e fiquei pensando na ligação do Marcos .

OS OUTROS 5 DIAS PASSARAM NORMALMENTE, EU TINHA QUE IR VER O RESULTADO DO EXAME DE DNA MAIS ESTAVA COM MEDO E COM UM FRIO NA BARRIGA, ACHO QUE ERA ANSIEDADE.

19 de fevereiro de 2013

Minha avó chegou lá as 2:15 PM e eu já estava arrumado, o vizinho da Beatriz (o professor de Capoeira) deu uma carona a gente até à “Lapec” e quando eu entrei o Ogro estava lá, minha avó me empurrou em direção a ele e me mandando pedir a benção dele e eu desviei e abracei o Alison e olhei pra minha avó rindo; a moça da recepção me chamou e o moço da aliança veio até mim e me deu um envelope e depois deu o outro ao Ogro, assim que ele abriu ele sentou começou a ler e minha avó tomou de minha mão o envelope e abriu (nem sei porque aquela louca fez aquilo, nem ler ela sabe) depois me chamou pra ler pra ela, quando achei lá o nome “DNA: Positivo” e “o suposto pai tem 99,99% de ser o pai biológico do filho”, olhei pra ele e comecei a rir, fui até ele e disse “Parabéns Pai” e sai, ele me chamou por “Henri” nem meu nome sabia direito, eu virei pra ele e dei tchau, quando eu ia saindo o Alison me chamou pra conversar com o tio dele, voltei e minha avó tava com uma cara que só Deus na causa, ela parecia que ia explodir de raiva, o Ogro pediu pra que fossemos pra casa dele conversar lá, entramos no carro dele e eu fui conversando com o Alison o caminho todo e mandando algumas indiretas pro Ogro, quando chegamos na casa, pensei “caraio, o velho é rico’ a casa era grande, entrei e uma senhora veio até mim comum sorriso enorme no rosto me abraçando e dizendo que eu era igualzinho ao Ogro quando era pequeno e que eu era idêntico ao Alison, ela era tão fofa e legal , ficou me mimando e o Ogro me chamou pra ir pra cozinha, sentamos todos na cozinha e ele começou a falar.... blá blá blá. Ele disse que nunca foi atrás de mim porque não sabia que eu existia, nessa hora eu comecei a rir alto e falei “ você sabia sim, alias você ofereceu dinheiro pra minha mãe comprar remédios pra me abortar” ele regalou os olhos e eu fiquei o encarando e ele começou a gaguejar, comecei dizer que nunca precisei dele pra nada e que não ia precisar, e que pensando bem ele ia ter que me dar uma pensão e ia ter que pagar minha faculdade (quando eu fosse fazer é claro), falei tudo que estava enganchado e ainda disse “ Ah, já ia esquecendo, eu sou gay” ele começou a respirar e inspirar parecendo que ia ter um infarto e eu falei “Pronto, agora o velho morre, peguem água pra ele”, confesso que estava me divertindo com aquilo, mais quando olhei pra minha avó (materna) eu fiquei quieto e sentei na cadeira novamente, ela ficava me olhando e balançando a cabeça que não e eu não estava nem ai, ai chegou os pais do Alison e os outros irmãos do Ogro e eu sai na maior cara de pau abraçando todo mundo e me apresentando e chamando eles de tios e tias, chamei minha avó pra ir embora e o Alison disse que ia deixar a gente, e fomos todos os 3 pro carro, fiquei só no Banco de trás, comecei a rir e minha avó começou a me dar bronca dentro do carro e eu fingia que não estava escutando, cheguei na casa da Beatriz, minha avó me esculachou, só não me chamou de santo, depois ela foi embora, eu fui pro quarto deitei na cama, comecei a escrever no meu diário e a chorar, depois sai do quarto o Bernardo ficou fazendo perguntas e eu gritei com ele depois pedi desculpas e o abracei, comecei a chorar e ele ficou ali abraçado comigo e com a mão no meu cabelo, começou a mexer nele e disse no meu ouvido “Tá bom de cortar”, eu comecei a rir e disse a ele que eu deixaria crescer, e ele ficou dizendo que já dava pra fazer coque, eu fui procurar algo pra comer quando a Beatriz chego, mais tarde que o normal, mais chegou. Ela tinha conversado com minha avó e minha vó disse que tinha acontecido, ela me deu o maior apoio e eu perguntei se minha avó não tinha dito mais alguma coisa e ela disse que assim que minha mãe chegou da viagem a Recife ela tinha ligado pra Beatriz e contado tudo que tinha acontecido e que ela que tinha dado conselhos a minha mãe pra me aceitar, pra não agir com desprezo e eu a abracei e agradeci, depois de um tempo fui dormir.

PASSEI O RESTO DO MÊS DE FEVEREIRO NA CASA DA BEATRIZ SEM QUERER SAIR PRA LUGAR NENHUM, EM MARÇO EU PASSEI O MÊS INTEIRO NA CASA DO OGRO E NÃO FOI MUITO BOM, AS VEZES ELLE TENTAVA ME HUMILHAR MAIS ELE QUE SAIA HUMILHADO, EU DECIDI VOLTR PRA ASA DA BEATRIZ NO DIA 4 DE ABRIL E ELE ACEITOU NUMA BOA, EU TINHA CRIADO UMA RELAÇÃO MUITO BOA COM A MÃE DO OGRO E COM O RESTO DA FAMILIA DELE, PRINCIPALMENTE COM O ALISON, ELE ERA QUEM MAIS ME ENTENDIA NAQUELA CASA, TINHA VEZES QUE ELE IA DORMIR LÁ. HÁ, ESQUECI DE CONTAR QUE O OGRO MORA SOZINHO MAIS A MÃE E COM O IRMÃO MAIS NOVO QUE TRABALHAVA A NOITE DE GUARDA E A CAMA DELE FICAVA PRA MIM, E O OGRO SAIU PRA TRABALHAR PELA MANHÃ E EU FICAVA CONVERSANDO COM A MÃE DELE. O ALISON IA PRA LÁ TODOS OS DIAS. EU SAI DA CASA DO OGRO PORQUE EU DISCUTI COM ELE E ELE DISSE QUE MALDITA HORA QUE MINHA MÃE NÇAO TINHA ME ABORTADO, SÓ PORQUE EU DISSE A MULHER DELE QUE EU ERA FILHO DELE E QUE ELE SE ENCONTRAVA COM UMA MOÇA DE VEZ ENQUANTO QUE ELE APRESENTOU COMO NAMORADA DELE E EU NÃO SABIA QUE ELE TINHA ESPOSA, AI JÁ VIRAM FOI UMA CONFUSÃO RETADA, EU MANDEI ELE TOMAR NO CÚ DELE E FUI FAZER MINHAS MALAS, A IRMÃ DELE ERA AMIGA DA BEATRIZ E FOI ME DEIXAR LÁ, A BEATRIZ ME RECEBEU DE BRAÇOS ABERTOS.

Quinta-feira dia 4 de Abril de 2013

Eu cheguei na casa da Beatriz a noite e ela me abraçou e disse que tava com saudades, os filhos dela estavam todos de volta, e as aulas já tinha começado a tempos, eu optei por não estudar, eu queria voltar pra Porto Alegre e só ia estudar lá, mas não foi o que eu consegui, eu já estava frequentando um colégio, era o mesmo que o Alison estudava mais ele fazia 3° ano e eu 2° (eu disse que ele tinha 18 quase 19? Acho que não) eu ficava parecendo um idiota naquele colégio; eu falei com todos e fui deitar porque estava morrendo de dor de cabeça e coloquei minha mala perto da cama e deitei, acordei com o Bernardo me cutucando mandando eu ir pra outra cama que aquela ali era a dele, eu levantei e comecei a escrever no meu diário, depois fui ver se conseguia dormir.

Sexta dia 5 de Abril de 2013

Acordei e arrumei a casa já que eu estudava de tarde e de manhã a maioria tava fora de casa, os pequenos chegaram da creche assim que terminei de passar o pano, deixei eles sentados no sofá e o Bernardo já chegou correndo e com os sapatos sujos, eu surtei nessa hora e coloquei ele pra entrar só de meia, Laura chegou e eu já tinha terminado de arrumar a casa, ela chegou com uma amiga dela que ficou dando em cima de mim e eu insistia em dizer que tinha namorada e ela pediu pra mim mostrar uma foto da minha namorada a ela, ai pensei “fudeo!”, eu tinha algumas fotos da Eriika e mostrei a ela, foi o que fez ela parar de dar em cima de mim, fui pro quarto e depois fui tomar banho e me vestir pra ir para aquele presídio, quando eu cheguei lá eu avistei o Alison de longe com uma garota então não quis ir até ele, fui direto pra sala de aula, tava uma chatice danada, tava pensando até em filar/cabular aula pela primeira vez, mais não fiz isso. Assim que as aulas acabaram eu fui pra casa, nem falei direito com o Alison, eu cheguei na casa da Beatriz e fui me higienizar depois fui pro quarto escrever e depois fiquei cantando junto com a Laura, até que o pai deles chegou pra buscar eles pra passarem o final de semana, ele me cumprimentou e eu o cumprimentei de volta. O Bernardo tava jogando bola com os amigos e eu fiquei conversando com o vizinho (professor de capoeira), a Beatriz chegou e falou com a gente e ele ficou gaguejando e a Beatriz tava corada, ai veio a ideia de juntar os dois, eu comecei a colocar pilha quando ela entrou, fiquei falando pra ele chamar ela pra sair e tals, e ele disse que ia chamá-la e eu entrei pra jantar, eu fiquei conversando com ela e colocando pilha também dizendo que eles dois combinavam e tals... O Bernardo chegou e fomos todos os três jantar, depois fomos pro quarto e ficamos conversando, eu comecei a escrever no meu diário e depois fui dormir.

Sábado dia 6 de abril de 2013

Eu acordei e a Beatriz estava trabalhando em pleno sábado, me higienizei e fui comer, o Bernardo disse que a mãe dele só ia chegar as 4:00 PM e que uns amigos dele ia pra lá, depois do almoço eu fui na casa do vizinho, falei a ele pra chamar a Beatriz pra jantar e ele topou e disse que quando ela chegasse ele ia criar coragem pra chamá-la. Voltei pra casa da Beatriz e fiquei conversando com o Bernardo sobre juntar a mãe dele e o vizinho e ele não achou má ideia, depois de um tempo os amigos dele chegaram e eu estava sentado no sofá com um pouco de vergonha, o Junior falou comio e me apresentou o irmão dele, eu fiquei tipo (esse cara que é o tarado por bundas?) Pense num moreno lindo, alto olhos castanhos, cabelo bagunçado, jeito largado e um sorriso que derretia qualquer um, o Junior me olhou e começou a rir.

-Junior: Esse ai que é o tarado por bundas.

-Juliano: Sou eu, prazer Juliano vou fazer 18 anos e sou tarado.

Eu não me aguentei e comecei a rir, ele era engraçado, ele ficava pegando na minha bunda, o que dava um certo tesão, mais o Bernardo não estava gostando das brincadeiras do Juliano, eu ainda fui pro quarto escrever pra ver se ele parava mais ele me seguiu até o quarto, eu fiquei escrevendo e ele ficava olhando pra minha bunda e me fazendo propostas que eu estava recusando com porque eu lembrei da promessa que tinha feito ao Lucas, a Beatriz chegou e os meninos amigos do Bernardo começaram a se comportar, eu falei com a Beatriz e disse que o vizinho queria falar com ela e depois fui atender meu celular; era minha mãe dizendo que não aguentava mais eu está longe dela e que estava marcando a minha passagem de volta, e disse que estava marcada pra terça de manhã, eu fiquei super feliz, sai cotando a todos e o Bernardo não gostou da noticia e fechou a cara pro meu lado, a Beatriz que tinha saído, chegou com um sorriso no rosto dizendo que tinha o vizinho tinha a convidado para um jantar e ela aceitou. Eu depois de ajudar ela a se arrumar e tudo mais fui conversar com o Bernardo e ele começou a chorar dizendo que não era pra mim ir e eu comecei a chorar também, ficamos deitados em camas diferentes um olhando pro rosto do outro e eu fiquei sem reação quando ele disse “Não vá, preciso de você aqui pra me ensinar a ser uma pessoa melhor” eu comecei a chorar de novo e depois ficamos rindo, eu comecei a escrever no diário e a Eriika me ligou.

-Eriika: Diz que é verdade o que tia disse e que você vem embora?

-Eu: É sim, em breve estarei ai amiga.

-Eriika: Ai que bom, já estava quase morrendo sem você aqui, muitos babados pra te contar.

-Eu: Quero saber tudo.

-Eriika:Eu vou lhe contar viado.... Mateus chama ai ele.

-Eu: Que Mateus, tá onde?

-Eriika: Mateus primo do Nicolas, eu to pegando ele.

-Eu: Deixa o Nicolas pra mim viu gata.

- Pode deixar que ela vai deixar- disse ele rindo.

Nessa hora eu tava procurando um buraco pra me enterrar eu quase desligo o telefone.

-Eu: Eu falei brincando... Eu-eu-eu.

-Nicolas: Relaxa guri, Cê vem mesmo?.... Ele disse nestante que vinha tá surdo ou é moco? – Disse a Eriika gritando com ele.

Eu estava ouvindo tudo que eles falavam, ficamos conversando por um bom tempo e o Nicolas disse que queria conversar comigo quando eu chegasse lá, eu fiquei com um sorriso que nem o do Joker de tão feliz que eu estava, eu fui dormir super feliz.

NO DOMINGO PASSAMOS O DIA FORA JUNTO COM O VIZINHO E A NOITE OS MENINOS CHEGARAM E EU DEI A NOTICIA A ELES, FICARAM TRISTE MAIS DEPOIS IAM SE ACOSTUMAR,EU TAMBÉM FIQUEI TRISTE DE TER QUE DEIXAR TODOS ELES, NA SEGUNDA FUI NA CASA DO OGRO DE MANHÃ ME DESPEDIR DA FAMILIA TODA E A TARDE FUI NO COLEGIO PEDIR TRANSFERENCIA E AS OUTRAS COISAS, E DEI O ENDEREÇO PRA ELES MANDAREM VIA SEDEX QUANDO ESTIVESSE PRNTO, ME DESPEDI DO ALISON LÁ NO PRESIDIO E DEPOIS QUANDO CHEGUEI NA CASA DA BEATRIZ O OGRO TAVA LÁ E ME LEVOU PRA TOMAR UM SORVETE, DEPOIS ME DEIXOU LA DE NOVO E FICOU COM AS FALDSIDADES DELE, EU DISSE QUE SE EE PASSASSE DO DIA DE DEPOSITA O DINHEIRO NA MINHA CONTA ELE IA PRESO, MINHA AVÓ APARECEU LÁ NA CASA DA BEATRIZ COM CARA DE POUCOS AMIGOS, A LAURA E O MIGUEL M AJUDARAM A FAZER AS MALAS E EU FUI DORMIR, A VELHA DORMIU LÁ TAMBÉM! NA TERÇA ELA ME ACORDOU CEDO E EU ME DESPEDI DE TODO MUNDO E TINHA CORDADO DE MADRUGADA PRA PODER IR, FOMOS PEGAR O ONIBUS COM DESTINO A SALVADOR E EU FUI DORMINDO O PERCUSSO TODO, DEPOIS PEGAMOS UM TAXI E FOMOS AO AEROPORTO E EU QUANDO EU DEI POR MIM JÁ ESTAVAMOS DENTRO DO AVIÃO INDO PRA PORTO ALEGRE.

Eu voltei e foi pra ficar!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Hique22 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Por Favor, Cadê o Episódio 31? Sou muito fã, e estou perdido no conto

0 0
Foto de perfil genérica

a parte 31 não tá mais lá não... :P :(

0 0