O OGRO VESTE PRADA (Cap. 4)

Um conto erótico de Milk Man
Categoria: Homossexual
Contém 3291 palavras
Data: 27/12/2015 22:34:02
Última revisão: 27/12/2015 22:38:15

O OGRO VESTE PRADA (Cap. 4)

Antes de iniciar mais capítulo gostaria de pedir mil desculpas pela ausência nos últimos dias, mas é que final de ano é sempre uma época complicada. Estou voltando prometo postar com mais periodicidade. Pra compensar a falta dos últimos dias, hoje o cap será maior e com boas surpresas.

Mas vamos ao que interessa de fato...

CONTINUAÇÃO...

Eu não sei como eu ainda me surpreendia com a maldade daquele garoto. As vezes me perguntava de onde viria tanto rancor, será que ele sempre foi assim? Nunca o vi dar um simples sorriso que não fosse por pura ironia ou maldade. Tão bonito e tão maldoso, de fato um grande desperdício.

Seguimos para a apertada sala onde teríamos que organizar o acervo de toda a papelada do orfanato, essas coisas não podem ser digitalizadas, era tanto papel, tantas caixas. Aquilo iria demorar

- Iai tá satisfeito? Graças a você olha onde a gente tá, não basta ter que aturar esses pirralhos, ainda ter que ficar nessa sala imunda, cheia de poeira – Reclamou Yago

Revirei os olhos, não adiantaria ficar ali batendo boca com ele, tudo o que ele mais queria era arranjar uma confusão, não iria dar esse gostinho a ele. As horas passavam lentas, nosso trabalho era organizar as fichas de adoção em ordem alfabética de acordo com o ano em que foram realizadas.

Em algumas horas eu sentia que ele me observava, e quando eu devolvia os olhares ele rapidamente desviava o olhar, ou tentava me ofender ou provocar, tentando desviar o foco, Mas uma coisa é fato, ele estava sim me olhando, eu só não entendia o por quê.

Terminamos por volta das 18 horas, eu estava cansado, não fisicamente, até por quê passamos o dia numa sala, mas minha cabeça doía. Eu só queria chegar em casa o quanto antes, tomar um banho e dormir. Na saída me despedi das funcionárias do orfanato e seguia pro ponto de ônibus mais próximo:

- Espeera – Alguém me gritou

Olhei pra trás e vi Yago correndo em minha direção

- O que você quer dessa vez? – Já respondi armado até os dentes

- Eu tô de carro... Pensei, talvez você queira uma carona – Falou sem me olhar nos olhos

Oi?? Espera. O cara me arruma a maior confusão na faculdade, passa o dia me ofendendo e agora quer me oferecer uma carona? Não Não isso tá muito errado

- KKKKK tá brincando comigo né? – Ri alto

- Você me livrou daquele pirralho hoje, eu não sabia o que fazer, eu só quero retribuir. Isso não significa que seremos amigos ou qualquer coisa do tipo – Ele falava tão rápido quase atropelando as palavras

- COM TODA CERTEZA NÃO SEREMOS AMIGOS – Disse com muita ênfase – E como você mesmo disse eu sou um favelado, não pegaria bem para você ficar andando com alguém como eu por ai. Agora se me der licença, meu ônibus tá chegando

Dei as costas e corri pro ponto, entrei no ônibus e vi pela janela que ele ainda estava lá me olhando. Dane-se. No caminho, eu não tirava aquilo da cabeça, o que ele queria me dando uma carona? E aqueles olhares durante todo o dia?

Desci no meu ponto, já estava na rua de minha casa, e alguém me esperava no portão.

- Luan? O que você tá fazendo aqui ? – Perguntei surpreso

- Tava entediado em casa, resolvi vim te ver, trouxe alguns filmes, doces.

Eu estava tão cansado, mas tão cansado que eu só queria dormir, mas Luan sempre foi tão cuidadoso comigo, não podia simplesmente manda-lo embora.

- Ok vamos deixar essas coisas aqui em casa, você já vai preparando a pipoca que eu vou buscar o Lipe na casa da Dona Rosa. Pode ser?

- Claro, deixa comigo.

Segui até a casa da Dona Rosa, peguei o Lipe, que como sempre não parava de falar, ele me contava algo sobre algum desenho que tinha assistido, porém eu não prestava atenção, só queria minha cama.

Chegamos em casa, Luan já esperava com a pipoca, Lipe como toda criança que se preze adora pipoca e ficou com a gente um tempinho, ele adorava o Luan, mas logo coloquei ele no banho e pra ir dormir.

- Finalmente a sós, podemos ver o filme?

- Claro, qual você trouxe?

Ele me mostrou umas três opções, obviamente não estava com cabeça pra escolher, deixei que ele escolhesse qualquer um, estávamos no sofá, no meio do filme o sono começou a chegar, eu acebei recostando a cabeça no sofá, e ele delicadamente me envolveu nos seus braços me trazendo pra mais perto dele e fazendo com que minha cabeça pousasse sobre seu peito.

Achei super estranho, somos amigos, mas nunca fomos tão íntimos a ponto de estarmos assim tão próximos, até onde eu sabia Luan era Hetéro e tudo mais. Pensei em me afastar ou qualquer coisa do tipo, mas eu estava tão cansado e estava tão confortável em seus braços. Estava tão próximo do seu pescoço e seu perfume era tão bom, ok eu não queria sair dali. Então ele começa a fazer cafuné em minha cabeça: Esse é o meu ponto fraco. Eu me rendi e acabei adormecendo em seus braços.

Acordei por volta das 22h com o som da tv ligada, eu ainda estava nos seus braços, coitado o braço já devia estar gangrenando comigo ali deitado desde mais cedo. Ele também tinha pegado no sono, tentei levantar sem o acordar, mas não consegui

- Parece que o filme não era bom, nós dois dormimos – Falava enquanto se espreguiçava.

- O filme parecia ser ótimo, mas eu realmente estou muito cansado, hoje o dia foi punk

- Eu não vim numa boa hora né?

- Claro que não, eu adorei a surpresa. Ah e obrigado pelo ombro amigo kkkkk – Senti que ele ficou envergonhado

- Você pode ter ele sempre que quiser – Falou chegando, mais perto. Ok isso agora ficou bem estranho.

- É... tá tarde né? – Falei quase dando um pulo do sofá

- Ok, acho melhor eu ir então. Outro dia a gente combina de terminar de ver o filme – Senti uma certa decepção em sua fala

- Tudo bem, e mais uma vez obrigado pela companhia

- Não precisa agradecer, afinal é pra isso que servem os amigos, não é mesmo!?

Nos abraçamos, e o acompanhei até a porta.

UFA!! Que dia foi esse? Cama, cama era disso que eu precisava, minha mãe estava fazendo turno extra no restaurante, só chegaria mais tarde, apenas arrumei a sala, segui pro meu quarto e nem banho tomei, apenas me joguei na cama.

- UMA SEMANA DEPOIS -

Na faculdade tudo permanecia na mais perfeita paz, via Yago de vez em quando no refeitório, mas não trocávamos uma palavra, já bastava o tempo que éramos obrigados a passar juntos naquele orfanato. E por falar nisso, foram necessário mais alguns dias para que pudéssemos de fato terminar de organizar todo o arquivo, e finalmente iriámos começar a passar um tempo com as crianças

- Venham meninos, agora vou explicar o que vocês irão fazer – Falava empolgada a diretora do orfanato – Pela manhã o orfanato funciona com atividades escolares, então agora a tarde é o momento de lazer das crianças onde propomos atividades interativas, filmes, brincadeiras, varia muito. Hoje quero que vocês se responsabilizem pelas crianças de 3-7 anos, a função de vocês é apenas estar com elas, brincar com elas, conversar com elas, enfim acho que não preciso me alongar mais nessas instruções. Bom trabalho.

Yago escutava aquilo tudo com cara de poucos amigos. Não foi difícil pra mim lidar com aquelas crianças, eu ajudei minha mãe a criar o lipe, então era muito fácil aquele trabalho, eu amava crianças.

Já para Yago não era nada fácil, ele ficava de canto, sem saber o que fazer, completamente perdido, apenas quando a diretora estava por perto ele inventava algo para disfarçar, mas a verdade é que ele não estava nem um pouco confortável ali.

- O que te custa demonstrar o mínimo de compaixão por essas crianças? – Indaguei

- Não enche o saco. Continua a fazer seu trabalho, e me deixa que eu faço o meu

- Fazer o seu? Até agora eu não vi se quer você falar, sorrir pra nenhuma criança.

- Eu não sei como fazer, eu não gosto de criança. Eu não tinha nem que estar aqui – Falou com raiva

- Ahhhhhhhr como você é difícil. Cala a boca e vem – Eu já tinha perdido a paciência com aquele jeito arrogante dele

Peguei ele pelo braço e arrastei para o meio daquelas crianças

- Espera o que você tá fazendo? – Yago tentava se soltar

- Você já está aqui, não adianta fugir, custa deixar essa marra, essa cara de mal, essa arrogância só um pouquinho, e dar uma chance para essas crianças?

Por um momento ele parou e me ouviu, acho que ele não esperava essa atitude:

– Lá fora você pode bradar o quanto você quiser, pode ser bad boy que não tem coração que não se importa com nada e com ninguém, mas eu sei que tudo isso é apenas uma armadura. Mas posso te pedir um favor? Quando entrar aqui deixa isso de lado pelo menos um pouquinho, olha pra você sempre teve tudo que queria, as melhores oportunidades, um lar. Agora olha pra essas crianças, elas não tem nada, o que te custa fazê-las sorrir pelo menos um pouquinho?

Ele ficou parado no tempo, não tinha o que dizer. Pela primeira vez eu consegui deixa-lo sem resposta, sem argumentos, ele não me respondeu nada, talvez sua ficha tivesse caído naquele momento. Ele apenas assentiu positivamente com a cabeça.

- Crianças, crianças, esse aqui é o tio Yago, e como vocês estão vendo ele é bem feinho, o que vocês acham de deixar ele mais bonitinho?

Yago me olhou sem entender nada

- O que você tá aprontando? – Cochichou em meu ouvido

- Relaxa, estamos apenas brincando.

- E como a gente vai fazer isso tio? – Perguntou uma das crianças

- Espera que eu já volto, por que vocês não aproveitam e se apresentam pra ele?

Deixei Yago com as ferinhas, busquei algumas tintas e canetinhas coloridas, hoje aquele ogro iria aprender a ser gente.

Voltei Yago estava sentando no chão com as crianças, pela primeira vez vi ele sorrir verdadeiramente, sem aquele tom usual de ironia ou sarcasmos, ele estava apenas sendo ele. Se soubesse como aquele sorriso o cabia perfeitamente bem...

Acordei dos meus pensamentos, segui de encontro aquelas crianças.

- Cheguei, cheguei, agora eu tenho aqui algumas tintas e canetinhas. Eu vou precisar da ajuda de vocês pra deixar o tio Yago mais bonitinho. O que acham?

- Urullll eu quero / Eu ajudo tio / Eu quero a rosa – Todas pareciam super empolgadas,e falavam, riam, ao mesmo tempo

- Calma, calma tem pra todo mundo

- Você acha que vou deixar vocês me riscarem e pintarem todo? Eu até tentei, mas não dá pra mim – Falou já se levantando

Rapidamente o “empurrei” de volta ao chão.

- Relaxa ai Shrek que a brincadeira só está começando – Mais uma vez as crianças caíram na gargalhada

- É o seguinte, eu tenho aqui algumas perguntinhas bem fáceis, quem acertar vai ter o direito de pintar o tio Yago, certo?

– Todos concordam e sentaram em círculo em volta do Yago, sua cara de assustado era hilária.

E assim iniciou-se a brincadeira, eu fazia questão de fazer perguntas extremamente fáceis, eu queria ver Yago todo borrado. As crianças estavam se divertindo tanto, Yago já tinha todo rosto tomado pelos mais diversos tipos de desenhos, seus braços estavam do mesmo jeito.

Mas tenho que confessar, mesmo estando todo sujo e pintado, ele estava lindo. Sim, isso mesmo, LINDO. Tenho que admitir, vê-lo brincar, sorrir (e que sorriso lindo), se entregar pra aquelas crianças o fez lindo aos meus olhos. Por um momento eu pude enxergar algo bom nele, por um momento eu me interessei por ele, mas logo fui despertado do meu transe

- Tio não tem mais lugar pra eu pintar – Indagou um menino

- Claro que tem, é fácil, vem cá Shrek, levanta os braços

- O quê ? O que Roberto, você tá maluco ?

Tarde de mais eu já tinha arrancado sua camisa, porém não só as crianças mas eu também fui pego de surpresa com uma enorme tatuagem tribal que tomava parte de suas costas e lateral do seu abdômen ( e que abdômen trincado, gostoso, lisinha, senhor o que é isso?).

- Uaaaaaaaau – Disseram as crianças em coro – Que maneiro Tio, o que é isso?

As crianças estavam todas curiosas, queria tocar na tatuagem, não paravam de perguntar tudo sobre a tatuagem, Yago

respondia todos, eu ainda estava extasiado com aquela imagem, como era lindo aquela pele branca, contrastada com aquela enorme tatuagem. Ok acho que eu tô sendo muito repetitivo ao afirmar o quanto ele era lindo neste capitulo. Foco Roberto, foco.

Todos continuavam, a rabiscar todo o corpo de Yago, agora, sua barriga, peitoral, costas estavam tomadas e super coloridas.

- Pelo visto vocês estão se divertindo bastante não é mesmo? – Indagou a diretora

- Sim, essas crianças são adoráveis, é muito bom poder ajudar.

- Acho melhor você encerrar logo essa brincadeira, se não vai sobrar uma parte inteira do corpo do rapaz sem estar riscada. Além do mais, olha pro céu, já já vai cair uma tempestade.

De fato o tempo estava bem fechado, e eu iria de ônibus, então não poderia me alongar ainda mais.

- Crianças, por hoje é só. Acho que o Tio Yago agora está bem mais bonito não é?

- Ééééééé – Todos gritavam e riam

- Amanhã a gente volta e brinca muito mais com vocês certo?

As crianças já se dispersavam, Yago levantava do chão, todo riscado, mas com um sorriso amarelo no rosto

- Não te falei que não seria tão ruim brincar com as crianças?

- É até que foi divertido, mas agora graças a você e esses pestinhas olha como eu tô

- Não se preocupa, saí com água, vamos no banheiro eu te ajudo – Os pingos de chuva começaram a cair

- Vamos é melhor a gente se apressar

Ele lavou o rosto mas precisava de ajuda pra tirar toda aquela tinta das costas, peitoral. Ele meio que sentou/apoiou na pia enquanto eu o ajudava a limpar seu ombro e peito, estava meio que quase encaixado entre suas pernas, enquanto passava o papel toalha naqule corpo MARAVILHOSO, ele não parava de me encarar. Eu estava ficando super constrangido, ele não falava nada. A única coisa que eu ouvia era o barulho da chuva lá fora.

Seu corpo era tão lindo, tão forte, e aquela tatuagem o deixava ainda mais sexy, estar a sós com ele naquele banheiro, sem camisa, e ainda por cima estando tão próximos, tendo esse contato com sua pele, tive que fazer muito esforço pra não ter uma ereção.

“EREÇÃO? Como eu podia estar sentindo tesão naquele ogro que só me humilhou e me ofendeu desde nosso primeiro contato, acorda roberto” Era esse o argumento que eu usava para afastar aqueles pensamentos pecaminosos.

- Vira, só falta suas costas

Ele agora me encarava pelo espelho, eu tentava focar naqueles ombros largos, digo naquela tinta toda, precisava sair dali o quanto antes.

- Pronto, tá novinho em folha. – Falei lavando minhas mãos o quanto antes, enquanto ele vestia sua camisa, eu só queira sair logo dali e ir pra casa

Pegamos nossas mochilas e seguimos pra saída.

- Até amanhã – Disse saindo em disparada para o ponto de ônibus, a chuva estava tão intensa, que já estava bem molhado

- Robeeerto, não tem por que você ficar ai nesse ponto esperando ônibus nessa chuva, eu tô de carro eu te levo

- Não precisa Yago, eu sei me virar

- Para de ser cabeça dura, é só uma carona, eu não vou te morder não – Estávamos nos dois debaixo de chuva

- De verdade, moramos em lugares opostos, não precisa, daqui a pouco o ônibus chega

- Ahhh como você é teimoso. É hora do ogro voltar a cena. – O quê? Não entendi até que...

- YAGOO, me coloca no chão agora – Falei me debatendo

- Não você vai comigo.

Sim Brasil, aquele ogro, teve a audácia de me colocar no ombro e sair me carregando no meio da rua, como se eu fosse um saco de batatas. Ele só me colocou no chão quando chegamos em seu, carro. Ele rapidamente abriu a porta, e praticamente me jogou lá dentro. GROOOOOSO!!

- Por quê você fez isso? Eu disse que não precisava!

- Cala a boca e coloca o sinto Roberto. – Muita inocência minha achar que ele tinha mudado tão rápido, se bem que até que demorou pro ogro aflorar nele novamente

Expliquei onde eu morava, no caminho não trocamos nenhuma palavra, estávamos realmente muito molhados, eu logo comecei a espirrar, aquela chuva iria me render um bom resfriado.

- Se você não fosse tão teimoso e tivesse aceitado a carona, não teria se molhado assim. Tá com frio? Vou ligar o aquecedor – Ele estava preocupado comigo? É isso mesmo?

- Não precisa, eu tô bem. Atchim! Atchim!

- É eu to vendo.

Mais alguns minutos chegamos em frente ao meu portão...

- Tá vendo, eu falei que eu não mordia

- Rsrs obrigado pela carona – Falava já tirando o sinto e abrindo a porta do carro

- Espera, eu... eu... quero te agradecer

- Agradecer?

- É pelo que que você fez hoje. Foi muito boa a tarde com as crianças hoje, e foi tudo graças a você

- Não precisa agradecer tudo que eu fiz foi pelas crianças.

Era impressionante como antes apenas trocávamos ofensas e farpas, e hoje conseguimos ter alguns diálogos sem chigamentos e ofensas. Mais uma vez o silêncio tomou conta daquele carro, notei que em seus rosto próximo a orelha ainda tinha tinta

- Espera, ainda sobrou tinta aqui – Disse levando minha mão a sua orelha tentando limpar, mais uma vez ele me olhava profundamente. Que mania ele tinha de ficar me encarando

Pude sentir ele se aproximando, eu estava começando a ficar ofegante, agora ele olhava pra minha boca, não pude evitar de olhar pra sua também, ela estava cada vez mais perto da minha. Um frio subiu pela espinha, eu sabia o que vinha a seguir.

Sim ele me beijou, no incio o toque de seus lábios me assustaram, o beijo começou intenso, como se aquele fosse o último beijo, parecia que existia uma imã que prendia nossas bocas, suas mãos ao mesmo tempo que alisam meu cabelo, me traziam para mais perto dele, eu estava ficando sem fôlego, mas aos poucos o beijo foi deixando de ser aquela coisa afoita, e tomando um tom mais carinhoso, parecia que não teria um fim. Honestamente? Naquela altura eu já não queria que tivesse um fim.

Suas mãos agora percorriam o meu corpo com delicadeza, mas estavam chegando em áreas proibidas, um minuto de sanidade veio a minha cabeça, e tive forças para afastá-lo

- O q-que foi isso? – Falei colocando a mão na cabeça, não estava entendendo nada

- Acho que o nome disso seja... Como é mesmo? Beijo. Isso foi um beijo – Como ele era irônico

- Idiota – Disse dando um tapa esse seu braço – E pq você fez isso?

- Por que eu quis. E eu consigo tudo que eu quero. – Arrogante, metido

- Como você é arrogante!

- Arrogante, mas você bem que gostou – Ele falava com um sorrisinho no canto de sua boca

- Vai sonhando, você beija mal pra caramba. E tchau. – Rapidamente sai do carro procurando minhas chaves. Ele ligou o carro e saiu cantando pneu

Alguém me explica o que foi isso? Ainda estou sem fôlego!

CONTINUAAGRADECIMENTOS

Como o conto está enorme hoje, deixarei os agradecimentos individuais para o próximo, no geral quero agradecer a quantidade imensa de comentários positivos, eu realmente não tava esperando. MUUUUUUUUUUUITO OBRIGADO. Espero que gostem desse episódio, eu sei que ficou grandinho, espero que a leitura não tenha ficado cansativa. Abraços e até o próximo. Ahhh e não deixem de comentar, preciso saber o que vocês acham, se estão gostando no que posso melhorar.

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Comentários

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Acho que o texto ficou até pequeno rsrs mas falando sério quando o texto é interessante e envolvente, dificilmente o conto fica cansativo...

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sim sim amei o Capítulo de hoje ta ótimo e n foi cansativo nada é histórias assim grande ❤❤❤

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Perfeito o capítulo de hoje! Queria que essa implicância continuasse por mais um pouquinho hehehe!

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Puts ele se acha muito foda isso mesmo. . . Gostando muito do conto.

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Seu conto está muito bom! Realmente sua historia e sua forma de escrever são ímpares!

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Muito Bom!!!!!Cada vez fica melhor,não demora pra voltar.Festas Felizes!!!! S2S2S2S2S2

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sabia que o luan era apaixonado pelo beto, o luan vai se tornar o vilao do empata foda mesmo, vai ter pov do yago?

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