Dei pra todos eles

Um conto erótico de Erotiko
Categoria: Homossexual
Contém 2475 palavras
Data: 27/12/2015 02:35:14

Meu irmão mais velho é um perfeito clichê. Ele gosta de andar de skate, surfar, ouvir rap e claro, fumar muita maconha. Eu sou totalmente o oposto disso. Nunca fui muito fã de esportes radicais e música pop é a única coisa que ouço desde que aprendi a baixar música pela internet.

Acho meu irmão um tédio, tanto quanto o seu estilo de vida. No entanto seus amigos...

Eles são muito gostosos.

Não tenho um tipo único de cara. Praticamente todos me atraem e com os amigos do meu irmão não é diferente. Por serem muito bonitos até mesmo esse jeito largado de ser, com as regatas surradas e as bermudas folgadas ainda assim conseguem ser atraentes. O Felipe, o Marcos, o Raul e o Tito. Um mais gostoso que o outro.

O Felipe é alto e podia passar despercebido com seu corpo esguio e as mãos largas. Mas o rosto bem esculpido e o sorriso lindo trazem uma essência adolescente pro seu semblante, mesmo ele já sendo maior de idade.

O Marcos me atrai de um jeito que me faz esquentar por dentro. Não era grande coisa, mas quando deixou a barba crescer e entrou na academia... Virou meu sonho de consumo. Gostoso e barbudo, uma combinação fatal.

Raul é aquele tipo de garoto que parece estar bêbado vinte e quatro horas por dia. Os olhos baixos e sempre com um sorriso estampado no rosto. Desde que espiei ele se trocando no quarto do meu irmão pela fechadura eu jamais o vi da mesma maneira. Aqueles pelinhos abaixo do umbigo descendo até... Chega a arrepiar.

Não é que o Tito seja o mais gostoso deles. Todos são. Mas ele me atrai de uma maneira especial. Não sei dizer ao certo, se é o corpo bem esculpido com as panturrilhas grossas ou o peitoral estufado. Adoro quando o Titio tira a camisa. O peitoral dele é reconchudo, daquele tipo saliente que dá vontade de arranhar com as unhas no sexo. Some isso a uma pele dourada e o resultado é o meu delírio sempre que ele aperta a campainha.

Meu irmão tem outros amigos tão deliciosos quanto. Mas esses, os seus melhores amigos, mexem com minha imaginação. Os conheço desde muito tempo, mas o tempo se encarregou de transformá-los em perfeitos Adônis maconheiros. Aquele tipo de garoto que se vê em canais de surfe e em campeonatos de skate. Aquele tipo que fuma e mesmo assim consegue conservar um sorriso matador. Aquele tipo de garoto que você tem vontade de chupar enquanto ele bebe uma cerveja.

São cinco horas e eu estou sozinho em casa. Um conveniente raro do qual eu desfruto com prazer, já que é quando eu fico em paz. Sem o insuportável do meu irmão monopolizando a TV ou perdendo minhas coisas. Ele tinha saído com meus pais pra resolver um milhão de coisas. Ele achou que quando tirasse a carteira de motorista tudo seriam flores, mas na verdade eu é quem era sortudo de poder ficar à toa em casa enquanto ele dirigia pela cidade entre banco, supermercado e afins.

A campainha toca.

Droga. Meu momento de paz é interrompido. Tenho que vestir alguma coisa pra atender a porta e opto por um short esportivo já pequeno demais em mim. Tanto faz, com certeza devia ser algum vendedor ambulante ou algo parecido. Logo eu retornaria pro sofá e ficaria confortavelmente só de cueca.

– Quem é?

– É o Tito!

– E o Felipe!

– E o Marcos!

– E o Raul!

Estremeço. É inevitável que uma onda de alegria não percorra meu íntimo. Um sorriso involuntário escapa e sinto vontade de dar pulinhos de alegria. Respiro fundo tentando conter a emoção e abro a porta. Meu coração dança num ritmo frenético.

– Oi, meninos.

Eles respondem com sorrisos e vozes graves, típicas de garotos.

– O meu irmão saiu com os meus pais, ele não tá em casa.

Eles desapontam e dizem que o mesmo tinha um compromisso com eles. Pra minha sorte meu irmão tinha esquecido de avisá-los e agora eles estavam ali, ao meu dispor. Como eu amo os acasos da vida.

Eles preparam-se pra ir embora, mas eu os interrompo:

– Mas vocês podem esperá-lo aqui. Ele com certeza já deve estar voltando.

Ele não chegaria tão cedo. Muito menos os meus pais.

Eles hesitam na porta por um momento. É pedir demais pra que alguém como os meninos esperassem. Então eu sugiro:

– Por que vocês não fumam unzinho? Meus pais não estão mesmo.

Era perigoso oferecer aquilo. O cheiro podia impregnar pela casa e eu acabar me dando mal com os meus pais. Mas o risco valia a pena. Com aqueles deuses tudo valia a pena.

– Nunca fumamos aí – Tito observa.

– Seu irmão sempre diz que é melhor fumarmos fora – Felipe acrescenta.

Tento pensar rápido.

– Bom... Pra tudo tem uma primeira vez, não é?

Com minha hospitalidade e meu voto de confiança acabo os convencendo. Eles sorriem e etram um por um pela porta. Arrepio, mas tento disfarçar ao máximo minha excitação.

Eles ficam meio sem jeito na sala e então eu subo as escadas os chamando pra que me acompanhassem. Raramente entrava no quarto do meu irmão, mas fingia ali que aquilo era muito normal pra mim.

– Bom, vocês sabem onde o esconderijo fica melhor do que eu – sento na cama fedida e os garotos vaculham uma tomada folgada. Então era ali... De quebra ainda vou poder chantagear meu irmão. O dia não podia ser melhor.

Os rapazes começam a moldar o fumo enquanto eu permaneço na cama os observando. Com a língua Felipe sela o cigarro improvisado e logo eles começam a revezar as tragadas.

– É do bom...

– É...

Tito estende o baseado em minha direção. Sem hesitar eu seguro com o indicador e o dedo médio. Tomo cuidado pra que não caia da minha mão e tento tragar. Tusso compulsivamente e eles caem na gargalhada.

– É assim, vou te ensinar...

Marcos senta-se ao meu lado com uma empolgação tão grande que nossos corpos colam. Sinto seu braço desnudo na regata surrada tocar o meu. Ele pega o baseado da minha mão e inala a fumaça.

– Viu só? – Ele suga e segura por um instante. Depois solta tudo numa fumaça esbranquiçada que dança pelo ar do quarto abafado. – Tem que deixar entrar, mas devagar. Tenta.

Trago e sinto uma coceira na garganta. Fico tentado a tossir, mas esforço pra que não. Deixo a fumaça queimar minha garganta e pentrar minha traquéia. A sensação é incômoda, mas tiro de letra. Então expiro a fumaça pelo nariz, o que causa êxtase nos meninos.

Eles gritam e sorriem como se eu tivesse acabado de marcar um gol ou solucionar uma equação impossível. Saltam pelo quarto e gargalham como se tivessem ouvido a melhor das piadas. Acabo sorrindo também.

– Estamos corrompendo nosso irmãozinho! Raul esfrega a mão no meu cabelo de um jeito agressivo.

– Daqui a pouco vai estar pior que o irmão – Felipe brinca.

Depois de mais algumas tragadas, umas tossidas de vez em quando e tentar me encaixar nas conversas dos meninos sinto a mente pesar. Estou chapado e de repente mais solto. Eles trouxeram uma vodca numa garrafa econômica eu dou mais goles do que o necessário. Estou queimando por dentro.

Na cama estou eu, Raul e Tito.

Felipe está sentado na cadeira em frente ao laptop e Marcos encostado na porta. Raul é quem tem o segundo baseado e o traga despreocupadamente sentado no chão.

O silêncio se instala de repente.

Estou bêbado.

E chapado.

– Então quem de vocês vai querer um boquete?

Eles despertam de seus transes e me olham com as pupilas dilatadas. Solto uma gargalhada frenética e logo eles começam a rir também.

– Vocês precisavam ver a cara de vocês!

Continuo gargalhando enquanto eles ficam dúbios, mas também riem.

Levanto da cama.

– Mas vamos dizer que eu não estivesse brincando...

As expressões voltam a ficar confusas.

O quarto é quente, não me atrevo a ligar o ar-condicionado e o sol vai se esvaindo no horizonte. Uma gota de suor percorre minha face e é quando resolvo me despir. Me sinto seguro, sempre me senti. Meu corpo sempre foi meio feminino, com os quadris largos e o bumbum gordo. Meu pênis é pequeno, o que não assustaria os meninos. Não sei se são as incontáveis goladas de vodca ou os baseados, mas tiro toda a minha roupa.

Me agacho e pouco a pouco vou inclinando até deitar de bruços sob o chão. Fecho os olhos. Espero saber se eles irão embora constrangidos e ultrajados. Provavelmente nunca mais pisariam na minha casa e meu irmão se perguntaria o motivo. Eu quando estivesse sóbrio me arrependeria e nunca mais pensaria em fumar maconha – e beber ao mesmo tempo – novamente.

– O veadinho tá no cio.

Não consigo discernir quem diz isso, mas abro meus olhos em surpresa.

– Olha a bundinha dele.

– Procurando né?

– Achou.

Sinto mãos me apalparem e começo a ficar excitado. Não quero sair da minha posição e que eles acabem vendo minha ereção. Mas sinto alguém me puxar pelo braço, me obrigando a ficar de joelhos.

– Olha só essa porra.

– Não dá nem pra chamar isso de pau.

– Era pra ter sido uma boceta, por isso que é tão pequeno.

Eles gargalham.

Tito puxa meu cabelo e faz minha cabeça ir em direção ao seu sexo. Ele abre o zíper com força e então esfrega seu caralho na minha cara. Ainda não está completamente duro, mas conforme ele empurra minha cabeça e eu sinto aquele pau nos meus olhos, nariz e boca... Seu pênis vai endurecendo.

Sinto alguém apertar minha bunda e mais uma mão empinar meu quadril.

– Ai!

Eles caem na gargalhada novamente.

– Quer arregar putinha? Não era o que você queria.

Dedos me penetram de novo. Dói. Mas por incrível que pareça estou completamente excitado.

Felipe cospe meu cu várias vezes enquanto enfia o máximo de dedos que consegue enfiar. Vou relaxando e a dor vai diminuindo. Mas logo retorna com os tapas que recebo na bunda e na cara. Eles são violentos e eu gosto disso.

Chupo Tito, Raul e Marcos. Felipe está concentrado demais no meu cuzinho e eu espero que ele largue de neura e acabe caindo de boca no meu ânus. Talvez é pedir demais.

Chupo um por um, eles gostam de enfiar dois caralhos de uma só vez, mas eu não consigo encará-los. O exercício me cansa e aquilo parece durar horas até que Felipe manda alguém me comer enquanto eu o chupe.

Tito me pega pelo pulso – acho esse gesto muito fofo por mais brutal que ele fosse – e me joga na cama. Ele me puxa pelos quadris e despeja vagarosamente um filete de saliva que cai no meu cu. Ele esfrega a cabeça do pau e enfia de uma vez. O ritmo das bombadas dele faz meu corpo balançar e dita a velocidade com a qual chupo Felipe. Os outros ficam se masturbando, em pé na cama esperando a sua vez.

– Essa putinha não tem tantos buracos – Marcos faz piada.

– Come daí que eu como daqui – Raul esfrega o pau na minha orelha. Marcos estimulado pela brincadeira, faz que enfia a cabeça do pau na minha outra orelha.

Eles me humilham e eu amo.

Sou a puta deles.

Quando não consigo sentir minha bunda de tantos tapas, eles revezam. Agora é Felipe quem me penetra. O pau dele parece ser mais grosso, o que causa certo desconforto. Ele é impiedoso e flexiona os joelhos com as pernas abertas, como se estivesse montando. Sinto o saco dele bater veroz atrás de mim.

– Cuida logo, Felipe.

– Tá demorando pra caralho.

– Esperem a vez de vocês, porra! O Tito ficou um tempão e vocês não falaram nada.

Adoro que eles estejam brigando pra me comer. Mordo a boca em satisfação.

– Caralho, você tá marcando, porra.

– Se não tá gostando a gente faz uma DP.

Fico surpreso. Não sei se aguentaria dois paus dentro de mim. Ao mesmo tempo.

– Não quero sentir a piroquinha dele em mim porra. Você fica por baixo? Raul pergunta pra Felipe.

– Vá se foder.

Eles acabam desistindo da DP e eu solto um suspiro de alívio.

Até que é a vez de Raul me comer.

Ele me deita na cama e abre minhas pernas. Fico admirando os músculos da barriga dele se contraírem enquanto as gotas de suor dele caem sobre mim. Estamos encharcados, não podia estar mais quente. Sinto como se estivesse misturando a essência de todos aqueles machos no meu corpo.

Raul segura meu tornozelo e obriga a minha perna a se juntar com a outra. Ele me fode com a pernas fechadas meio que de lado. Dá tapas na minha cara tão fortes que provavelmente vou ter que usar gelo pra disfarçar as marcas depois.

Marcos me tira da cama.

– O que você vai fazer? Tito pergunta curioso.

– Vou comer ele em pé. Nem dá pra sentir o pau dela.

Mais gargalhadas.

Marcos me carrega e eu cruzo as pernas ao redor do tronco dele. Tento ajudá-lo a enfiar o pau em mim, mas ele afasta minha mão.

– Quieta, caralho.

Então ele me penetra devagarinho e começa a me bombar com força. Fico pulando no caralho dele e com a força que ele me fode, acabo equilibrando os braços ao redor do pescoço dele. Nunca me senti tão dominado por um macho.

– Vou gozar.

Fico de joelhos e os garotos ficam em volta de mim como urubus quando olham carne. Eles se masturbam e preparam-se pra ejacular na minha cara. Uns enfiam os paus na minha boca pra acelerar – já estamos transando há um bom tempo – e chupo também os sacos deles.

– Vamo gozar todo mundo junto.

– Espera um pouco – Raul avisa.

Demora um pouco, então Tito impaciente despeja a gala na minha cara. Não demora muito pra que Marcos me mande abrir a boca. Engulo tudo. Felipe goza no meu mamilo. E então Raul termina despejando seu líquido por fim.

Eles se vestem enquanto eu vou ao banheiro me livrar de todo aquele esperma. O cheiro não é nada agradável.

Os meninos descem as escadas e me esperam pra que eu abra a porta.

É engraçado vê-los tão desconcertados depois que o tesão passou. Eles parecem tímidos e sem saber o que fazer.

Desço ainda nu de propósito, com alguns resquícios de porra na barriga e quadril.

– Então... A gente já vai indo – Felipe diz quase num sussurro.

– Fala pro seu irmão que a gente passou aqui – Tito parece mais sério que nunca.

Abro a porta e me encosto no portão completamente nu.

Eles vão passando um a um sem ter coragem de me encarar, como se eu fosse uma assombração. Não podiam estar mais tensos.

Quando todos eles estão indo embora eu grito:

–Ei! Meninos!

Eles voltam a atenção a mim.

Fico de costas e abro minha bunda, deixando meu ânus em evidência.

– Voltem sempre!

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Comentários

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MUITO BOM. BEM ESCRITO, SEM ERROS. COM DIÁLOGO, COM SITUAÇÕES CÔMICAS, MAS UM CONTO INTERESSANTE. PARABÉNS. CONTINUE.

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