Cap 18
Ola gente, estou amando os comentários e emails que estou recebendo sobre o conto. Vocês são demais. Continuem comentando sobre essa reviravolta do conto. Amo saber o que estão achando. Beijos ! Postarei o próximo capitulo em breve.
*Mariana*
A festa estava linda, tudo maravilhoso, meu irmão e sua esposa estavam felizes, eu só conseguia pensar em Fernanda durante o casamento e queria ficar mais perto dela durante a festa. Porem era difícil dar atenção a todos e a ela ao mesmo tempo, mas sempre que podia ia onde ela estava pra ela saber que pensava nela. Havia acabado de dançar com meu pai e já estava indo ao encontro de Fernanda quando minha mãe diz que precisava falar comigo e pediu que eu fosse no jardim para conversarmos e pediu que eu fosse na frente que ela já me encontraria.
Fiquei preocupada, será que ela havia descoberto sobre Fê? Prontamente segui até o jardim e fiquei a esperando. Quando eu menos esperava sinto uma mão me puxando seguido de um beijo, me segurando com força. Quando consegui me afastar vi que se tratava de Fabio.
Eu: Você ta louco? Quem te deu o direito de me beijar?
Ele: Sem drama Mari, sei que gostou. Não precisa desse teatrinho.
Eu: Você é um idiota Fabio, eu tenho namorada. E mesmo que fosse solteira você seria a ultima pessoa que eu beijaria.
Ele: Namorada? É aquela sua amiguinha? Não acredito. Ta faltando homem Mariana? Vem cá que eu resolvo isso rapidinho. – Ele me puxou para tentar me beijar de novo.
Dei um tapa em seu rosto.
Eu: Nunca mais tenta me beijar! Ta me ouvindo? Você é um idiota. Ela não é minha amiguinha, é minha namorada.
Ele: Duvido que sua mãe vai aceitar essa palhaçada.
Nem me dei ao trabalho de responder. Voltei para o salão de festas e fui a procura de Fernanda, quando meu pai se aproxima de mim.
Pai: Filha, ela saiu daqui faz pouco tempo. Acho que ela estava chorando, saiu correndo. E pela sua cara aconteceu alguma coisa.
Eu: Pai, o Fabio me beijou, mas foi de surpresa, eu estava no jardim e ele me agarrou.
Pai: Aquele filha da puta! Vai atrás de Fernanda, que eu resolvo com esse idiota. Pega meu carro. Vai com cuidado.
Peguei a chave e acelerei atrás de Fernanda. Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto, ela estava com as malas prontas e já pronta pra sair.
Eu: Por que foi embora da festa Fernanda? O que aconteceu? – Fiquei com medo da sua resposta.
Fê: O que aconteceu? O que aconteceu foi que eu vi minha namorada beijando um cara, o cara que eu mais odeio no mundo e supostamente você também odiava. Só isso Mariana. – Ela chorava.
Eu: Não foi o que pareceu Fernanda, me deixa explicar.
Fê: Sai de perto de mim Mariana! Dessa vez não quero suas explicações, eu vi. –Ela gritava.
Nunca vi Fernanda daquele jeito. Tentei acalma -lá em vão.
Eu: Fernanda calma! Me escuta. Eu te amo. – Comecei a chorar.
Fê: Não Mariana, não ama. Quem ama não trai. E você me traiu, traiu tudo que tínhamos. Eu confiei em você e você fez isso comigo. Não me procura nunca mais! Volta pra sua vidinha perfeita e me esquece. - Continuava a gritar.
Suas palavras doíam.
Eu: Fernanda não faz isso comigo. Eu te amo. Minha vida é perfeita ao seu lado.
Fê: Sabe o que é pior Mariana? Toda sua família já sabe, seu pai e seu irmão gostaram de mim. Irônico né? Qual a desculpa agora? Não era esse o seu medo?
Eu: Sabem? Fernanda, olha pra mim! Não tem desculpa nenhuma, não foi culpa minha eu juro.
Não sabia mais o que fazer, o amor da minha vida estava saindo da minha vida e eu não conseguia fazer nada.
Fê: Cala a boca! Não quero ouvir nada que tenha pra me falar, acabou Mariana!
Ela estava saindo, tentei puxa –lá de volta.
Fê: Nunca mais toca em mim, não quero nunca mais olhar na sua cara. Eu te amava e você estragou tudo. – Ela me olhava com ódio.
Me empurrou, eu cai e ela se foi. Continuei gritando, meu amor, mas foi em vão. Aquilo foi como uma facada direto no coração, não consegui me levantar, fiquei no chão chorando, chorando por ter perdido Fernanda, chorando por não ter tido coragem de enfrentar meus pais pelo amor da minha vida, chorando por ter deixado chegar aquele ponto. Não sei precisar quando tempo sentada ali chorando. Me levantei e deitei na cama, apaguei. Acordei a tarde, tomei um banho e decidi que lutaria por Fernanda e iria começar contando tudo pros meus pais. Os dois estavam na sala conversando quando eu cheguei.
Eu: Pai, mãe preciso conversar com vocês.
Pai: Poder falar minha filha. Mas cadê Fernanda?
Eu: Ela foi embora ontem a noite, o que eu tenho pra fala tem haver com ela também.
Pai: Fala Mariana.
Minha mãe permanecia calada, só me olhava. Preferi falar de uma vez.
Eu: Fernanda é minha namorada, estamos juntas há algum tempo. Sei que pra vocês não é fácil de aceitar mas...
Pai: Você ama ela?
Eu: Amo!
Pai: Isso que importa minha filha! Nós te apoiamos!
Ao ouvir isso minha mãe que até então estava calada se manifestou.
Mãe: Fale por você! Eu não quero uma filha sapatão. Você tem que ficar com Fabio.
Eu: Eu amo a Fernanda! Tenho e vou ficar com ela.
Mãe: Cadê ela agora? Será que ela gostou de ver você beijando o Fabio ontem?
Eu: Não acredito que foi você. Você acabou com minha vida.
Mãe: Estou salvando você. Não vou permitir essa pouca vergonha.
Eu: Eu amo ela e se você não consegue lidar com isso vou ter que me afastar de você.
Mãe: Então não precisa mais voltar aqui.
Me levantei e fui para meu quarto. Meu pai veio atrás de mim.
Pai: Mariana, não desista de Fernanda. Se a ama, lute por ela. E enquanto a sua mãe vou fazer-lá entender. Não se preocupe.
Eu: Eu te amo!
Pai: Também te amo.
Ele saiu do quarto, arrumei minhas coisas e fui atrás de Fernanda. Só pensava em ver ela de novo e me explicar. Não podia perder essa mulher.
Cheguei a noite, passei em casa, tomei um banho rápido e fui para o seu apartamento.
Quando cheguei em sua porta, respirei fundo e bati. Ela demorou um pouco pra atender. Quando abriu a porta e viu que era eu seu semblante fechou.
Ela: Já falei que não quero te ver, vai embora.
Eu: Fernanda, por favor, me deixa explicar o que aconteceu.
Ela: Eu não quero suas explicações. Eu não quero nada que venha de você Mariana.
Eu: Eu nunca te trairia Fernanda, por favor me escuta.
Ela: Vai embora Mariana!
Eu: Você não acredita no meu amor por você?
Ela: Não!
Eu: Fala isso olhando nos meus olhos.
Ela não conseguiu me encarar.
Ela: Vai embora, por favor. Não me procura mais.
Eu: Eu te amo Fernanda e não adianta negar, sei que me ama também.
Ela: Me esquece Mariana, porque é isso que eu irei fazer com você. Volta pro seu namoradinho.
Eu: Minha namorada é você.
Ela: Não sou mais. Você estragou tudo no casamento do seu irmão.
Eu: Eu ainda vou te provar que não foi culpa minha.
Ela não ia ceder, mas eu não iria desistir dela.
Eu: Eu vou embora, mas eu volto Fernanda, não vou desistir de você. Vou te provar que não te traí e vou te reconquistar. Você é o amor da minha vida.
Ela me olhava sem expressão, seu rosto estava abatido. Aquilo partia meu coração, odiava o fato de ser eu, o motivo da sua dor. Me virei e fui embora.
